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Relatório das Atividades Desenvolvidas Durante o Estágio Supervisionado de Nutrição Clínica do Curso de Nutrição

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1 
 
 
UNIVERSIDADE MAURICIO DE NASSAU 
CCuurrssoo ddee NNuuttrriiççããoo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório das Atividades Desenvolvidas Durante o 
Estágio Supervisionado de Nutrição Clínica do Curso de Nutrição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ayrla Raquel Ferreira Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife-PE 
SETEMBRO, 2016 
 
2 
 
UNIVERSIDADE MAURICIO DE NASSAU 
CCuurrssoo ddee NNuuttrriiççããoo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME: Ayrla Raquel Ferreira Barbosa 
 
MATRÍCULA: 01192840 
 
ÁREA DO ESTÁGIO: Nutrição Clínica 
 
LOCAL: Hospital Nossa Senhora das Graças 
 
PERÍODO: 08/08/2016 a 21/09/2016 
 
CARGA HORÁRIA: 215 horas 
 
ORIENTADOR: Rafaella de Andrade 
 
SUPERVISORES, NUTRICIONISTAS: Nathália Vasconcelos, Ana Carolina 
Menezes, Camila Karoline Pimentel, Marcela Silva, Luciana Lays. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife-PE 
2016 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. AGRADECIMENTOS Página 04 
2. APRESENTAÇÃO DO ESTÁGIO Página 05 
3. INTRODUÇÃO Página 06 
4. DESENVOLVIMENTO Página 08 
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Página 09 
6. CASOS CLÍNICOS Página 10 
6.1 CASO 1 Página 10 
6.2 CASO 2 Página 20 
6.3 CASO 3 Página 31 
6.4 CASO 4 Página 42 
6.5 CASO 5 Página 52 
7. CONCLUSÃO Página 60 
8. ANEXOS Página 61 
9. REFERÊNCIAS Página 63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente à Deus. 
Agradeço de coração as Nutricionistas Nathália, Lays, Marcela, Camila e 
Carol, todo conhecimento transmitido e esforço para dar sequência a uma 
nutrição verdadeira com tanta atenção e êxito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. APRESENTAÇÃO 
 
 Estágio supervisionado em Nutrição Clínica, es te re la tó r io ap resen ta 
resu l tados do es tág io su pe rv i s ionado I I I da faculdade Mauricio de 
Nassau, realizado no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) 
localizado na Rua Visconde de Jequitinhonha, 1144, bairro de Boa 
Viagem em Recife, Pernambuco. Durante o período de 08/08/2016 a 
21/09/2016 com carga horária diária de 6 horas diárias, totalizando 215 horas. 
 O Hospital atende vários tipos de casos, com diversas especialidades 
clínicas, contém bloco cirúrgico, 2 UTI’s, porém apenas uma em funcionamento, 
com 30 leitos ativos, dez andares de clínicas particulares, seis andares de 
internamentos, apenas dois em funcionamento, desses dois andares, um é para uso 
de pacientes particulares e outro para o Sistema Único de Saúde (SUS). 
 O setor de nutrição está localizado no andar G4 do HNSG, com área de 
produção que produz todas as refeições do hospital, dietas hospitalares e dos 
refeitórios, refeitório dos funcionários e restaurante comercial aberto para todo tipo 
de clientela. 
 As atividades desenvolvidas foram supervisionadas pela nutricionista e 
coordenadora do setor de nutrição do hospital, Nathália Vasconcelos, auxiliado 
pelas nutricionistas clínicas Ana Carolina e Camila Karoline. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3. INTRODUÇÃO 
 
 A finalidade da prática de estágio supervisionado é a de desenvolver em 
cada estudante não apenas a compreensão das teorias estudadas durante a 
graduação, mas também sua aplicabilidade e a reflexão sobre a prática que se inicia 
neste momento, também proporciona ao licenciado o domínio de instrumentos 
teóricos e práticos imprescindíveis à execução de suas funções e visa beneficiar a 
experiência e promover o desenvolvimento, no campo profissional, dos 
conhecimentos teóricos e práticos adquiridos durante o curso nas instituições de 
ensino superior, além de favorecer, por meio de diversos espaços educacionais, a 
ampliação do universo cultural dos futuros profissionais (SACALABRIN; MOLINARI). 
 Processo indispensável para os futuros profissionais que desejam 
adquirir experiência e futuramente enfrentar os desafios de uma carreira (LINDEN, 
2005). 
Desde a antiguidade, a associação entre alimentação, dietética e saúde é 
descrita como recurso terapêutico. A alimentação exerce um papel fundamental na 
vida do ser humano cuja subsistência e propagação da espécie dependem da oferta 
adequada de alimentos na qual sua deficiência, em qualquer etapa do processo 
vital, interfere no crescimento, no desenvolvimento e na manutenção da saúde 
(ARRUDA,1991. p.60). 
Há vinte e cinco séculos atrás, a importância da alimentação para a saúde já 
era reconhecida por Hipócrates, que afirmava ―faça do teu alimento, teu remédio‖. 
(ELLU, 2008). 
Segundo o Conselho Federal de Nutrição (CFN), descreve funções do 
nutricionista clínico, na Resolução número 380 de 2005: Atividades de alimentação 
e nutrição realizadas nos hospitais e clínicas, nas instituições de longa permanência 
para idosos, nos ambulatórios e consultórios, nos bancos de leite humano, nos 
lactários, nas centrais de terapia nutricional, nos Spa e quando em atendimento 
domiciliar. Para realizar as atribuições o nutricionista deverá desenvolver as 
seguintes atividades obrigatórias: 
-Definir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de assistência 
nutricional aos clientes/pacientes, segundo níveis de atendimento em Nutrição; 
-Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, 
antropométricos e dietéticos; 
-Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional; 
-Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução 
nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos pelo Serviço e aprovado 
pela Instituição; 
-Determinar e dar a alta nutricional; 
-Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou 
responsáveis; 
-Orientar e supervisionar a distribuição e administração de dietas; 
-Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com esta, sempre que pertinente, 
os procedimentos complementares à prescrição dietética; 
 
7 
 
-Integrar a EMTN (Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional), conforme 
legislação em vigor. 
De acordo com Boog (1996), lidar com a nutrição é lidar com as vidas alheias 
e o nutricionista é o profissional legalmente habilitado. 
Os estágios de Nutrição Clínica visam capacitar o aluno a realizar 
atendimento alimentar e nutricional a pacientes internados, ambulatoriais e no 
domicílio, em diferentes especialidades clínicas, tendo compreensão dos 
determinantes sociais da doença e da sua inter-relação biológica, psicológico e 
sócio cultural nas manifestações patológicas, bem como nas expressões individuais 
da doença. A área de Nutrição Clínica deve habilitar o estudante a ser apto para 
garantir cobertura alimentar e nutricional aos pacientes, através de diagnóstico e 
monitoramento do estado nutricional, utilizando a dieta como coadjuvante 
terapêutico, com o objetivo de diminuir os riscos de morbimortalidade dos pacientes 
e melhorar sua condição clínica, sobretudo nas doenças crônicas cuja dietoterapia é 
requisito para manter-se compensado (FACULDADE SÃO LUCAS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4. DESENVOLVIMENTO 
 
 O Hospital conta com três nutricionistas por plantão e cinco ao total, 
diariamente sendo: uma nutricionista coordenadora do setor, uma nutricionista 
clínica e outra nutricionista para produção. Regime de 12hx36h, 06h às 18h. A 
nutricionista clínica é responsável por dietas orais e enterais, das enfermarias e UTI. 
 Visitas diárias são realizadas, seguindo um cronograma, começando pelo 
5º andar, posteriormente 4º andar e por ultimo a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 
o Observando a aceitação da dieta, se há problemas na deglutição, se 
ocorreu vomito, regurgitação da dieta 
o Observa as fezes seestá fora do aspecto normal como diarreico, 
constipado, com melena, entre outros problemas relacionados. Do sistema 
urinário observa se coloração se está concentrada ou clara, hematúria, 
anúria, Sonda Vesical de Demora (SVD), Dispositivo Urinário (DU) ou fralda. 
o Presença de edemas nos membros superiores e inferiores. 
o Tipo de respiração: Espontânea, com auxilio de o², Ar Ventilação 
Mecânica (AVM), Traqueostomia (TQT) ou Tubo Oro-Traqueal (TOT). 
o Se o paciente está sendo medicado com antibióticos ou drogas 
vasoativas, como: Adrenalina, Noradrenalina ou Sedação. 
 Durante as visitas há alteração dos mapas do hospital, com todas as 
informações necessárias, como tipo de dieta e consistência, após é repassado para 
as copeiras as informações para que a dieta vá da forma correta. Avaliação 
nutricional dos pacientes com dieta enteral sempre sendo realizadas, com medidas 
antropométricas para posteriores intervenções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
o AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL: Avaliação antropométrica, 
IMC, Gasto Energético Total (GET), cálculos realizados com peso e altura 
estimada. 
o VISITAS NA UTI E ENFERMARIA: Observação e questionamentos 
relacionado a nutrição. 
o EFETUAR REGISTRO DA EVOLUÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE 
EM PRONTUÁRIO: Informando ao sistema (MedView Software) do hospital 
as informações obtidas durante a visita. 
o PRESCRIÇÃO DA DIETA E COBRANÇA DA MESMA PARA O DIA 
POSTERIOR: Prescrever a dieta e solicitar para o próximo dia. 
o ATUALIZAÇÃO DOS MAPAS: Atualização dos mapas de dieta oral e 
enteral, com informações da consistência, restrições alimentares entre outras 
especificações, após atualizados entregues as copeiras. 
o ORIENTAÇÃO DE ALTA HOSPITALAR: Baseada na patologia e 
condição nutricional do paciente respeitando a individualidade biológica do 
mesmo efetuava se a orientação com informações para se basear em casa. 
o CONTROLE DE QUALIDADE DA DIETA: Observando a montagem dos 
pratos se estava de acordo com as especificações prescritas para o paciente 
e se o alimento estava de acordo. 
o VERIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO NO LACTARIO: Conferindo a 
preparação e distribuição das formulas enterais. 
o APRESENTAÇÃO DE CASOS CLINÍCOS: Um caso por semana, 
escolhendo um paciente do próprio hospital. Com informações do paciente, 
como sexo, idade, estado civil, cor, plano, admissão, hipótese diagnóstica, 
fisiopatologia, história clínica, evolução clínica e nutricional, exames 
bioquímicos, se as drogas utilizadas pelo pacientes tem alguma interação 
com nutriente, avaliação do estado nutricional, efetuando se uma intervenção 
como necessidade calórica e proteica, conduta nutricional, sugestão de 
cardápio ou de uma nova dieta enteral e orientação de alta. Apresentando em 
forma de seminário para nutricionistas do próprio hospital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
6. CASOS CLÍNICOS 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
NÚCLEO DE SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
Caso Clínico I 
Estágio supervisionado em nutrição clínica 
 
 
Aluna: Ayrla Raquel Ferreira Barbosa 
Preceptoras: Nathalia Vasconcelos 
Camila Karoline 
Ana Carolina Menezes 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE-PE 
AGOSTO, 2016 
 
11 
 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 NOME: JFL 
 SEXO: Masculino 
 IDADE: 85 anos 
 NACIONALIDADE: Brasileiro 
 RESIDE em Candeias 
 COR: Branco 
 ESTADO CIVIL: Casado 
 PROFISSÃO: Auxiliar de topografia 
 LEITO: 419ª/ Saúde Recife 
ADMSSÃO: 
 Admitido no dia 08 de Agosto, proveniente do CEMUB (Centro médico de 
urgência de Boa Viagem) 
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: 
 Hipertensão arterial sistêmica (HAS) 
 Gastroenterite (GECA) 
 ESQUIZOFRENIA 
FISIOPATOLOGIA 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é multifatorial e caracterizada por níveis 
elevados e sustentados de pressão arterial. Valor igual ou superior a 140/90 mmHg 
para um adulto. Associa-se a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo 
(coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e alterações metabólicas, com 
aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes 
Brasileiras de Hipertensão, 2010) 
 
 
12 
 
GECA é uma inflamação aguda que compromete os órgãos do sistema 
gastrointestinal. Pode ser provocada por vírus, bactérias e parasitas. Ocorre 
diminuição de consistência das fezes e/ou aumento na frequência das dejecções 
para mais de 3 nas 24 horas, com ou sem febre ou vómitos. A diarreia 
habitualmente dura menos de 7 dias e se prolongar por mais de 14 dias designa–se 
por diarreia persistente (DIRETRIZES GASTROENTERITE; WALDMAN, Eliseu 
Alves et al, 1997). 
Esquizofrenia indica uma psicose crônica idiopática aparentando ser um conjunto 
de diferentes doenças. É de origem multifatorial. Sintomas mais característicos são 
alucinações e delírios, transtornos de pensamento e fala, perturbação das emoções 
e do afeto, déficits cognitivos e avolição. (BARBOSA, 2006) 
HISTÓRIA CLÍNICA 
 Paciente proveniente do CEMUB, o motivo pela sua entrada foi hipoglicemia, 
desidratado, intoxicação benzodiazepínica e suspeita de um novo acidente 
vascular cerebral isquêmico (AVCI) 
 Doença psiquiátrica – Esquizofrenia. 
 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
 Gastroenterite (GECA) 
 Queda da própria altura em maio de 2016 
EVOLUÇÃO CLÍNICA 
08/08/2016 
 Proveniente do CEMUB, sem encaminhamento médico e sem história clínica 
relatada. Admitido no 5 andar, com comodidade HAS e nega alergias. 
Apresenta EGR, consciente, orientado, acordado, deambula com ajuda e 
dificuldade. Hidratado, normocorado, acianótico, afebril (35, 4 graus C), pele 
integra. Normotensa (110/60mmhg), normocardiaco (81bpm), eupnéico 
(19rpm), respiração ar ambiente. Dieta via oral, liquidificada com boa 
aceitação. ABD depressível e indolor. Evacuação (sic) ausente há 02 dias e 
diurese presente, com uso de fraldas. Família alega que é portador de 
 
13 
 
esquizofrenia, passado de queda da própria altura há 3 meses. Membros 
perfundidos. 
09/08/2016 
 Estado geral inalterado. Contactuando pouco, hidratado, normocorado, 
acanótico, antictério, afebril. TA: 120x80mmHg. RCR: 2t, BNF, FC: 70 BPM. 
Evacuação ausente há 3 dias. 
 18:34 Encaminhado para UTI. Desidratado ++/+4, normocardiaco, 
normocorado, afebril, eupnéico. Suspende diazepan, glicose 50%, passou 
sonda naso gástrica, soro glicosado 10% 500ml de 12/12h. Abdome plano 
flácido e indolor. 
10/08/2016 
 Retornou para o 5 andar, hidratado, afebrl, normocardiaco, eupnéico, 
respiração espontânea, dieta com boa aceitação. MMSS e MMII sem 
alteração. 
11/08/2016 
 Afebrl (36 graus C), diurese normal, evacuação ausente há 2 dias. 
12/08/2016 
 Sem alterações significativas. 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
Exames Laboratoriais não foram citados detalhadamente no sistema 
INTERAÇÃO DROGA NUTRIENTE 
 Azitromicina: 500mg 
• INDICADO: Em infecções causadas por organismos suscetíveis, em 
infecções do trato respiratório inferior incluindo bronquite e pneumonia, 
infecções da pele e tecidos moles, em otite média e infecções do trato 
respiratório superior incluindo sinusite e faringite/tonsilite. 
 
14 
 
• Reações gastrointestinais: náusea, vômito/diarreia (raramente resultando em 
desidratação), dispepsia, desconforto abdominal (dor/cólica), constipação, 
flatulência.] 
• Interação droga-nutriente: Não tomar suplementos de Al e Mg. 
 Dipirona 500mg/ml 
• INDICADO: Analgésico e antipirético 
• Interação droga-nutriente: Ausente. . 
 Clonidina 100mg 
• INDICADO: Tratamento da hipertensão. Tratamento da síndrome de 
abstinência de opiáceos (narcóticos). 
• Interação droga-nutriente: Ausente. 
• Reações gastrointestinais: Prisão de ventre, enjoo e vômito 
 Diazepam10mg 
• INDICADO: Sedação basal antes de procedimentos terapêuticos ou 
intervenções tais como: cardioversão, cateterismo cardíaco, endoscopia, 
exames radiológicos, pequenas cirurgias, redução de fraturas, biópsias, 
curativos em queimados, etc., com o objetivo de aliviar a tensão, ansiedade 
ou estresse agudo e para diminuir a lembrança de tais procedimentos. 
• Interação droga-nutriente: A ingestão concomitante com álcool não é 
recomendada devido ao aumento do seu efeito sedativo. A cafeína 
antagoniza os efeitos no sistema nervoso central, reduzindo os efeitos 
sedativos e ansiolíticos do diazepam. A administração concomitante de 
diazepam com suco de grapefruit (pomelo ou toranja) pode resultar no 
aumento das concentrações plasmáticas do diazepam pela inibição do 
citocromo P4503A4, enzima responsável pelo metabolismo do diazepam. 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
 Altura do joelho: 47,5 cm 
 Circunferência da panturrilha: 26,0 cm (Com depleção muscular) 
 
15 
 
 Circunferência do Braço: 20 cm 
 Estimativa da Altura: 1,56 cm 
 Adequação da CB: 67,7 Desnutrição grave 
 Estimativa do Peso: 56,26 Kg 
 Peso ideal : 60,5 kg 
 Peso ajustado: 59 kg 
 IMC: 23.0 kg/m2 
DISTRIBUIÇÃO DE MACRONUTRIENTES 
 Dieta por via oral, liquidificada, hipossódica, hipercalórica, hiperprotéica, 
hiperglicídica e normolipídica. 30(Kcal/Kg) e 1680 (kcal/dia). 
 CHO 50%: 252 g/CHO/dia 
 PTN 20% : 84 g/PTN/dia. 1,5g por kg ao dia 
 LIP 20%: 37.3g/LIP/dia. 
CONDUTA NUTRICIONAL 
 Diagnóstico nutricional: Paciente encontra-se desnutrido, com depleção de 
massa muscular, boa aceitação da dieta por via oral. 
 Objetivo Dietoterápico: Melhorar o estado nutricional do paciente, através do 
ganho de peso de forma saudável para atingir seu peso ideal, e visando 
diminuir as co-morbidades (GECA/HAS). 
 
SUGESTÃO DE CARDÁPIO 
CAFÉ DA MANHÃ - VITAMINA 
Alimento Quantidade CHO LIP PTN 
Mamão 70g-1 colher 
de arroz 
7g 0g 0g 
 
16 
 
Leite sem 
desnatado 
310 ml 15g 10g 3g 
Linhaça 5g- 1 colher 
de café 
1g 2g 1g 
Biscoito de 
maizena 
2 unidades – 
10g 
8g 1g 1g 
 
LANCHE DA MANHÃ – SUCO OU MOUSSE DE MANGA 
Alimento Quantidade CHO PTN LIP 
suco manga 170 ml – 1 
xícara 
15g 1g 0g 
Farinha de 
aveia 
8g - 1 colher 
de 
sobremesa 
5g 1g 1g 
Albumina 7g – 1 colher 
de 
sobremesa 
rasa 
0g 6g 0g 
Castanha de 
caju 
3 unidades 2g 1g 3g 
 
ALMOÇO LIQUIDIFICADO 
Alimento Quantidade CHO PTN LIP 
Peito de 
galinha 
cozido 
Choler de 
arroz cheia – 
50g 
0g 15g 2g 
Mix de 
legumes 
cozidos 
1 
escumadeira 
– 90g 
24g 1g 0g 
Arroz branco 
cozido 
1 
escumadeira 
– 85g 
24g 2g 1g 
 
17 
 
Fejão (preto 
ou mulatinho) 
com caldo 
5 colheres de 
sopa – 85g 
13g 5g 2g 
Batata 
inglesa 
cozida 
Meia unidade 
– 70g 
14g 1g 0g 
Azeite de 
oliva 
1 colher de 
sopa – 8g 
0g 0g 8g 
 
LANCHE DA TARDE – VITAMINA 
Alimento Quantidade CHO PTN LIP 
Banana 1 unidade 
pequena – 
50g 
11g 1g 0g 
Leite semi 
desnatado 
240 ml – 
copo de 
requeijão 
12g 7g 2g 
 
JANTAR – SOPA 
Alimento Quantidade CHO PTN LIP 
Abóbora 
cozida 
4 colheres de 
sopa - 144g 
7g 1g 0g 
Carne moída 2 colheres de 
sopa cheia – 
56g 
0g 15g 6g 
Batata 
inglesa 
cozida 
240 g – 2 
unidades 
56g 5g 0g 
Azeite de 
oliva 
Colher de 
chá - 2g 
0g 0g 2g 
 
CEIA – SUCO 
 
18 
 
Alimento Quantidade CHO PTN LIP 
Polpa do 
maracujá 
1 unidade – 
50g 
11g 1g 0g 
Leite semi 
desnatado 
240 ml – 
copo de 
requeijão 
12g 7g 2g 
 
ORIENTAÇÃO DE ALTA 
 Evitar sal, preferir temperos naturais; 
 Beber bastante água: 2 litros por dia; 
 Evitar produtos industrializados, bebidas alcoólicas, refrigerantes; 
 Criar o hábito de usar azeite de oliva, ervas, especiarias e limão para 
temperar os alimentos; 
 Ter 6 refeições ao dia sem passar nenhuma(Desjejum, lanche da manhã, 
almoço, lanche da tarde, jantar, ceia); 
 Incluir vegetais e legumes nas refeições; 
 Maior ingestão de alimentos ricos em potássio (feijões, ervilha, vegetais de 
cor verde-escuros, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, 
batata inglesa e laranja); 
 Evitar açúcar e doces; 
 Utilizar alimentos ricos em fibras (grãos, frutas, cereais integrais, hortaliças e 
legumes preferencialmente crus); 
 Evitar: alimentos industrializados; 
 Não consumir enlatados. 
 
REFERÊNCIAS 
 Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, KRAUSE- 13ª EDIÇÃO 
 www.nutricaoativa.com.br/conteudo.php?id=107 
 www.hgv.pi.gov.br/download/201204/HGV25_9251000eac.pdf 
 Manual de Orientação Clínica. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
(HAS) Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2011. 
 www.medicinanet.com.br/bulas 
 
19 
 
 Gastroenterite agua. Rosa Maria Lima e Jorge Amil Dias. NASCER E 
CRESCER revista do hospital de crianças Maria pia. Ano 2010, vol XIX, n.º 2 
 WALDMAN, Eliseu Alves et al. Gastroenterites e infecções respiratórias 
agudas em crianças menores de 5 anos, em área da região Sudeste do 
Brasil, 1986-1987: II - Diarreias. Rev. Saúde Pública [online]. 1997, vol.31, 
n.1, pp.62-70. 
 Esquizofrenia: uma revisão. Regina Barbosa, 2006. 
 http://medsv1.einstein.br/diretrizes/primeiro_atendimento/Protocolo_para_Ga
stroenterocolite_Aguda.pdf 
 
 http://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastroenterite 
 
 http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diarreia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
NÚCLEO DE SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
Caso Clínico II 
Estágio supervisionado em nutrição clínica 
 
 
Aluna: Ayrla Raquel Ferreira Barbosa 
 Preceptoras: Nathalia Vasconcelos 
 Camila Karoline 
Ana Carolina Menezes 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE-PE 
AGOSTO, 2016 
 
21 
 
CASO CLÍNICO II 
Identificação do Paciente: 
 O.F.B 
 Homem, 51 anos, branco. 
 Leito 410ª/ SUS 
 Estado civil: Casado 
 Reside em Recife, PE 
 
Admissão: 
 Paciente admitido no dia 11/08/2016, proveio do Hospital Restauração (HR). 
Hipótese Diagnóstica: 
 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) 
 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
 EX-TABAGISTA 
 Insuficiência Respiratória Crônica (IRC) 
Fisiopatologia: 
Acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI): Também conhecido por derrame 
ou isquemia cerebral, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por 
conta da obstrução de uma artéria. Quando não leva a óbito, o AVCI deixa sequelas 
que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes 
são paralisias em partes do corpo e problemas de visão, memória e fala. A falta do 
sangue, que carrega oxigênio e nutrientes, pode levar à morte neuronal em poucas 
horas. As principais causas são: Tabagismo, altas taxas de colesterol e triglicérides, 
sedentarismo e doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e arritmias 
cardíacas são os principais fatores de risco. Pessoas com pressão alta têm quatro a 
seis vezes mais chances de terem um episódio de AVC (Hospital Albert Einstein). 
 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS): A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é 
multifatorial e caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. 
Valor igual ou superior a 140/90 mmHg para um adulto. Associa-se a alterações 
funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos 
sanguíneos) e alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos 
cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010). 
Níveiselevados de pressão arterial são facilitados por: elevada ingestão de sal, 
baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo consumo de álcool 
(ABC med, 2008). 
 
22 
 
Insuficiência respiratória (IR) compreende a dificuldade encontrada pelo Sistema 
Respiratório em desempenhar adequadamente sua principal função, ou seja, a 
promoção das trocas gasosas. Por ser decorrente de várias condições, pode 
apresentar-se, clinicamente, de forma muito variada. Seu diagnóstico depende da 
análise dos níveis de oxigênio e gás carbônico através da gasometria arterial 
(Insuficiência respiratória, 2003). Insuficiência respiratória crônica surge ao longo do 
tempo devido a outras doenças crônicas como insuficiência cardíaca ou doença 
pulmonar obstrutiva crônica (Tua Saúde, 2015). 
 
História Clínica: 
 Paciente proveio do Hospital Restauração (HR), no dia 11/08/2016, com quadro de 
disartria, desorientação e paresia direta. 
 Não foi possível obter mais informações como alergias alimentares e 
medicamentos, histórico alimentar, 
 
Evolução Clínica e nutricional: 
11/08/2016 
Paciente hipertenso provem do HR com quadro de disartria, desorientação e paresia 
direita. Exame: Estado geral regular (EGR), eupneico, afebril, consciente, orientado. 
Pressão arterial: 130 x 90 mmhg. Sem isquemia.Paciente admitido neste setor de 
neurologia proveniente do hospital da restauração, segue consciente, orientado, 
contatando verbalmente, acamado, nega alergia medicamentosa , respiração 
espontânea em ar ambiente, tórax simétrico, dieta por via oral, eupneico , 
normotenso, diurese presente, evacuação ausente ate o momento, abdome 
semigloboso , indolor a palpação 
 
12/08/2016 
Estado geral regular, afebril (36ºC). Evacuação ausente há 01 dia, sem edemas nos 
membros inferiores e superiores. 
13/08/2016 
Quadro clinico inalterado. 
14/08/2016 
Quadro clinico inalterado. 
15/08/2016 
Quadro clinico do paciente inalterado. 
16/082016 
 
23 
 
Paciente EGR, consciente, orientado, contactuando, acamado, apresenta lesão em 
dorso de pé esquerdo, com boas condições de higiene, concilia bem o sono, aceita 
bem a dieta por via oral, hidratado, anicterico, normocorado, normocardico, 
normotenso, eupneico em ar ambienete, afebril, sem AVP, abdômen globoso e 
indolor a palpação, eliminações fisiológicas: diurese presente por fralda, 
evacuações há 4 dias, sem edemas. 
 
17/08/2016 
 
Evacuação ausente há 5 dias. EGR. 
 
18/08/2016 
 
Evacuação presente. 
 
19/08/2016 
 
Quadro clinico inalterado. Estado geral regular, sem piora. 
Exames Bioquímicos: 
Ureia: 79. Valor de Referência: 15 a 45 mg/dL 
Creatinina: 2.0, valores de normalidade para homens e mulheres, é de 0,7 a 
1,3mg/dl. 
Interações Droga-Nutriente: 
Desequilíbrio nutricional por ação de um medicamento, ou quando um efeito 
farmacológico é alterado pela ingestão de nutrientes ou estado nutricional do 
paciente. 
 
o SINVASTATINA 40MG 
o CIPROFLOXACINO 500MG 
o AC. ACETIL SALICILICO 100MG 
o CLONIDINA 100MCG 
o HIDRALAZINA 50MG 
Sinvastatina: está indicada para a redução do colesterol, quando a dieta apenas for 
insuficiente. (BULAS MED, 2016). 
Reações gastrointestinais adversas: Podem ocorrer 
flatulência, diarreia, constipação e náuseas, durante o uso. 
Sem interação droga nutriente. 
 
24 
 
Ciprofloxacino: é indicado para infecções complicadas e não complicadas 
causadas por microrganismos sensíveis ao Ciprofloxacino. 
Interação droga nutriente: A administração oral com medicamentos contendo 
cátions polivalentes, suplementos minerais, antiácidos e medicamentos tamponados 
(por ex., antirretrovirais) contendo magnésio, alumínio, ferro ou cálcio, reduz a 
absorção do Ciprofloxacino. Quando ingerido com leite pode diminuir a absorção 
do próprio medicamento (NUTRINDO, 2012). 
 
Reações gastrointestinais adversas: Náusea e diarréia, dor abdominal, vômito, 
dispepsia, aumento da fosfatase alcalina, anorexia, flatulência e bilirrubinemia. 
(BULAS MED, 2016). 
Ácido acetil salicílico: tem a capacidade de evitar o agrupamento das plaquetas. 
Reações gastrointestinais adversas: Pode causar náuseas e vômitos. Raramente 
podem e úlceras do estômago, anemia após uso prolongado, queda do nível de 
açúcar no sangue. 
Interação droga nutriente: Reduzir a absorção de Vitamina C, B1 e B9 e Potássio 
(BULAS MED, 2016). 
Clonidina: Para tratamento da hipertensão. Tratamento da síndrome de abstinência 
de opiáceos (narcóticos). 
Interação droga-nutriente: Ausente. 
Reações gastrointestinais adversas: Constipação, enjoo e vômito. 
Hidralazina ou Apresolina: Para hipertensão como adjunto para outros agentes 
anti-hipertensivos no tratamento da hipertensão moderada a grave. 
Interação droga-nutriente: Antagonistas de cálcio e álcool potencializam o efeito. 
Reações gastrointestinais adversas: Distúrbio gastrintestinal, diarreia, náusea, 
vômitos. 
Avaliação do Estado Nutricional: 
 Altura do joelho: 56 cm 
 Circunferência da panturrilha: 32 cm (SEM DEPLEÇÃO DE MASSA 
MUSCULAR) 
 Circunferência do Braço: 31 cm 
 
 
25 
 
 Estimativa da Altura: 175,27 cm 
 Estimativa da CB: 95,97% Eutrofia 
 Estimativa do Peso: 83,83 kg (UTILIZANDO PESO AJUSTADO) 
 IMC: 27,1 kg/m2 (Sobrepeso) 
 Peso ideal (Máximo): 76,69 kg 
 Peso ajustado: 77,75 kg 
 
Necessidades Calóricas e Proteicas: 
 26 kcal/ kg /dia = 2,158 kcal/ dia 
 1,2 g de proteína por kg = 100 g de proteína. (Normoproteica) 
 CHO: 50% = 270g - 1078 kcal 
 LIP: 31% = 74g - 668 kcal 
 PTN: 19% = 102 g - 410 kcal 
Recomendação, PROJETO DIERETRIZES: 
 
Paciente adulto com sobrepeso e com enfermidade:25-27 Kcal/Kg/dia. 
Conduta Nutricional: 
Diagnóstico Nutricional: Paciente encontra-se com sobrepeso, sem depleção, boa 
aceitação da dieta pro via oral. 
Objetivo Dietoterápico: Diminuir o excesso de peso através de uma dieta 
hipocalórica e hiperlipídica. Com objetivo de minimizar a hipertensão. Dieta 
hipoglicídica, pois o excesso de glicose aumenta a produção de CO2 e o trabalho 
respiratório. 
Sugestão de cardápio: 
Café da manhã 
Alimento Quantidade CHO LIP PTN 
Café com 
leite integral 
200ml – 1 
xícara de chá 
5g 3g 3g 
Ovo mexido 1 unidade 0g 6g 8g 
Cuscuz 6 colheres de 
sopa – 72g 
19g 3g 0g 
 
26 
 
Banana 1 unidade 17g 3g 0g 
 
Lanche da manhã 
Pão 1 unidade – 
50g 
25g 4g 2g 
Queijo 
branco 
1 fatia 
pequena – 
20g 
0g 5g 6g 
Chá À vontade 1g 0g 0g 
 
Almoço 
 
Alimento Quantidade CHO PTN LIP 
Arroz 
branco 
2 colheres de 
arroz – 90g 
25g 2g 1g 
Fejão 
mulatinho 
1 concha 
grande -140g 
21g 8g 3g 
Legumes 
cozidos 
2 colheres de 
arroz – 110g 
16g 8g 0g 
Frango 
cozido 
2 
escumadeiras 
– 80g 
0g 22g 11g 
Azeite de 
oliva 
1 colher de 
sobremesa – 
5g 
0g 0g 5g 
Laranja 1 unidade – 
180g 
21g 2g 0g 
 
 
27 
 
Lanche da tarde 
 
Alimento Quantidade CHO LIP PTN 
Vitamina 
de 
abacate 
200 ml – 1 
copo 
26g 5g 9g 
 
Jantar 
 
Sopa de 
legumes 
2 conchas – 
260g 
10g 4g 2g 
Mandioca 
cozida 
1 pedaço 
grande – 
100g 
30g 1g 0g 
Carne 
cozida 
1 
escumadeira- 
70g 
0g 17g 2g 
Suco de 
abacaxi 
200 ml – 1 
copo 
36g 1g 0g 
Azeite de 
oliva 
1 colher de 
sobremesa – 
5g 
0g 0g 5g 
 
Ceia 
Alimentos Quantidade CHO LIP PTN 
Biscoito 
salgado 
integral 
5 unidades 10g 6g 6g 
 
28 
 
Leite integral 
com canela 
200ml – 1 
xícara de 
chá 
15g 3g 4g 
 
Orientação de alta: 
 
 Evite ao máximo sal 
 O sódio é o grande inimigo da hipertensão. Esse elemento provoca a retenção de 
água, aumentando o volume sanguíneo e assim a pressão arterial. Por isso, o sal 
— o famoso cloreto de sódio — é um ingrediente que deve praticamente ser 
eliminado da cozinha ou limitado a apenas 5g por dia, o que equivaleria a 2g de 
sódio. 
 Use mais ervas e que outros temperos artificiais 
 Se o sal está proibido,para garantir que a comida não ficará sem gosto, o 
paciente hipertenso deve inovar e temperar os alimentos com alternativas: alho, 
cebola, salsa, coentro, cheiro-verde, louro, manjericão, hortelã, pimenta, limão, 
alecrim, noz-moscada, páprica, açafrão, gengibre, etc. Está tudo liberado! 
 Cuidado com os alimentos industrializados 
 Muitos alimentos têm sal e sódio em grande quantidade escondidos em sua 
composição. Comece a conferir a tabela nutricional dos produtos e prefira os 
alimentos que possuam menos de 150mg de sódio. Isso significa eliminar 
enlatados e conservas, embutidos, frios, biscoitos salgados, molhos prontos, 
sopas em pó e sucos de caixinha e saquinho etc. 
 Confira a composição dos adoçantes 
 Alguns adoçantes possuem ciclamato e sacarina de sódio em sua composição. 
Isso significa que contribuirão para a hipertensão e, portanto, devem ser evitados. 
 Aumente o consumo de cálcio, magnésio e potássio 
 Se o sódio é o inimigo dos hipertensos, o cálcio, o magnésio e o potássio são os 
grandes aliados. Esses minerais, presentes em diversos alimentos como o leite e 
a banana, protegem o organismo, minimizando a ação do sódio e reduzindo a 
pressão arterial. 
 Manter peso ideal 
 A obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para a hipertensão e, quando 
controlados, podem gerar uma redução de até 20mm de Hg na pressão sistólica 
para cada 10kg perdidos. Se for o caso do paciente, a dieta também deve 
controlar a ingestão calórica, reduzindo o consumo de doces, de carboidratos 
refinados e de gordura. 
 Seja criativo na cozinha 
 Inicialmente, a dieta do hipertenso pode parecer muito restritiva, mas, na 
verdade, as possibilidades são infinitas. Frutas, verduras, legumes, laticínios com 
baixa gordura e carnes magras estão completamente liberados. Os molhos e os 
 
29 
 
temperos devem ser preparados em casa, para se ter controle da quantidade de 
sódio. 
 Mantenha hábitos saudáveis 
 O cigarro, o consumo de álcool e o sedentarismo contribuem para a hipertensão 
e são fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infartos e derrames, 
então devem ser eliminados da vida do paciente. O exercício físico deve ser leve 
ou moderado inicialmente, como caminhadas, e ir se tornando mais intenso à 
medida que o condicionamento físico for melhorando. 
 
 PREFERIR: 
 Verduras e frutas frescas; 
 Use mais variedades de temperos (cheiro verde, alho, vinagre, ervas, limão, 
orégano); 
 Cereais e derivados, todos exceto os que em sua fabricação incluam adição de 
sal; 
 Gorduras: óleo, azeite de oliva, margarina ou creme vegetal sem sal tipo Becel; 
 
 EVITAR: 
 Sal e temperos prontos com sal; 
 Pão com sal; 
 Feijão preto, feijoada, paio, bacon, toucinho; 
 Carnes e pescados defumados e salgados (tipo bacalhau, carne de sol, charque, 
sardinha, atum); 
 Embutidos (salsicha, lingüiça, salame, mortadela, presunto, etc), queijos salgados 
e patês; 
 Molhos (Ajinomoto, molho inglês, molho shoyo e derivados), maionese, ketchup, 
extrato de tomate industrializado e caldo de carne industrializado (tipo Knor); 
 Enlatados e conservas (ervilha, milho, azeitona, picles, palmito etc); 
 Gorduras e excesso (frituras, empanados, folheados, carnes gordurosas). 
 Sopas prontas; 
 Salgadinhos, amendoim salgado, pipoca com sal e outros; 
 Bebidas alcoólicas; 
 
Referências: 
http://www.medicinanet.com.br/bula/630/apresolina.htm 
http://antonioboeingnutricionista.blogspot.com.br/2012/02/interacao-entre-
medicamentos-e.html 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA RESPIRATORY FAILURE Adriana Inacio de 
Pádua1 ; Flávia Alvares1 & José Antônio Baddini Martinez 
http://www.tuasaude.com/insuficiencia-respiratoria/ 
 
30 
 
http://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/2070/aas+protect.htm 
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010 
http://www.abc.med.br/p/hipertensao-arterial/22140/hipertensao+arterial.htm 
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/56632/medicamentos-x-
nutrientes-quais-as-possiveis-interacoes 
https://www.einstein.br/doencas-sintomas/avc/avc-i 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
NÚCLEO DE SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
Caso Clínico III 
Estágio supervisionado em nutrição clínica 
 
 
Aluna: Ayrla Raquel Ferreira Barbosa 
 Preceptoras: Nathalia Vasconcelos 
Camila Karoline 
Ana Carolina Menezes 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE-PE 
SETEMBRO, 2016 
 
32 
 
 
CASO CLÍNICO 3 
Identificação do Paciente: 
 
 JJSF 
 HOMEM, 78 ANOS 
 CASADO 
 APOSENTADO/ PROFISSÃO: COZINHEIRO 
 LEITO 505/ SAÚDE RECIFE 
 RESIDE EM RECIFE, PERNAMBUCO 
 
Admissão: 
 
 Paciente proveniente do Centro Médico de Urgências de Boa Viagem (CEMUB), no 
dia 28 de agosto de 2016 para o 5° andar. 
Hipótese Diagnóstica: 
 Erisipela Extensa 
 Doença Hepatopatia Crônica (DHC) 
 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
 Diabetes Melittus (DM) 
Fisiopatologia: 
Erisipela é uma infecção cutânea causada geralmente pela bactéria Streptcoccus 
pyogenes do grupo A, penetram através de um pequeno ferimento, na pele ou na 
mucosa, disseminam-se pelos vasos linfáticos e podem atingir o tecido subcutâneo 
e o gorduroso. Na maioria dos casos, a lesão tem limites bem definidos e aparece 
mais nos membros inferiores. Embora menos frequente, ela pode localizar-se 
também na face e está associada à dermatite seborreica. Constituem grupo de 
risco para a infecção pessoas com excesso de peso, portadoras de diabetes não 
compensado, de insuficiência venosa nos membros inferiores, as cardiopatas e 
nefropatas com inchaço nas pernas, as imunossuprimidas ou com doenças 
crônicas debilitantes.. Sintomas: febre alta, tremores, mal-estar, náuseas, 
vômitos. A lesão na pele vem acompanhada de dor, rubor (vermelhidão) e edema 
(inchaço). Tratamento: Na fase inicial da doença, antibióticos orais, repouso. (DR. 
DRAUZIO VARELLA, 2014) 
 
A doença hepática crônica (DHC) é uma reação inflamatória do fígado, de 
etiologia e severidade variável, com evolução progressiva caracterizada pela 
 
33 
 
presença de fibrose e alteração da estrutura hepática normal. Sintomas: Fadiga, 
falta de apetite, febre, mal-estar, etc. Conforme a doença evolui, a insuficiência 
hepática e hipertensão portal podem ocorrer, incluindo ascite, hemorragia das veias 
gástricas e esofágicas, e encefalopatia hepática. Nas hepatopatias crônicas, os 
metabolismos de vários sistemas ficam defasados como glicogenólise, sintetização 
de lipídeos, produção de carnitina, albumina, protombina, a ceruloplasmina, a 
transferrina e a proteína ligadora de retinol. Muitas vitaminas também tem o seu 
metabolismo comprometido como Vitamina A, D e K. As deficiências de 
micronutrientes ocorrem, com frequência, em pacientes com doença hepática 
alcoólica ou em alcoolistas sem evidências de doença hepática, estando, neste 
caso, relacionadas ao consumo do álcool. Como consequência destas deficiências, 
esses pacientes apresentam, usualmente, anemia, esteatose hepática, estresse 
oxidativo e imunossupressão (NUTRI MEDICAL, 2015) 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS): A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é 
multifatorial e caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. 
Valor igual ou superior a 140/90 mmHg para um adulto. Associa-se a alterações 
funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos 
sanguíneos) e alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos 
cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010). 
Níveis elevados de pressão arterial são facilitados por: elevada ingestão de sal, 
baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo consumo de álcool 
(ABC med, 2008). 
Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla,decorrente da falta de 
insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, 
causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque 
o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente 
para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz 
de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução 
da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar 
dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Os valores normais da 
glicemia do jejum ficam entre 75 e 110 mg/dL (miligramas de glicose por decilitro de 
sangue). O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável e o 
controle da glicemia, a fim de evitar possíveis complicações da doença. (MINHA 
VIDA, 2016) 
História Clínica: 
Proveniente do Centro Médico de Urgências de Boa Viagem (CEMUB), no dia 28 de 
agosto de 2016 para o 5° andar. Paciente transferido do CEMUB para tratamento 
antibiótico por erisipela bolhosa. 
 
 
34 
 
 
Evolução Clínica e nutricional: 
24/08/2016 
 
Nega alergias medicamentosas e refere possuir diabetes melittus. Paciente 
apresenta estado geral regular, consciente, orientado, acordado, tranquilo, 
contactuando, deambulando. Levemente desidratado, anictérico, acianótico, afebril 
(36°c), pele com erisipela bolhosa com bolhas rotas. Normocárdico (81 bpm), 
Normotenso (130 x 80 mmhg) , eupneico ( 19 ipm), respirando ar ambiente. Abdome 
semigloboso, depressível, doloroso a palpação. 
Membros superiores com equimoses e inferiores edemaciados, presença de 
erisipela bolhosa. Eliminações fisiológicas: diurese espontânea, 
Evacuação ausente no momento (sic). Apresenta déficit visual em olho esquerdo 
(perca total da visão). Pressão arterial sistêmica 120 X 80 MMHG 
 
25/08/2016 
Tratado com Clindamicina sem melhora, com edemas nos MMIISS e abdome. 
Diurese presente, espontânea, evacuação presente. 
26/08/2016 
Sem alterações clínicas significantes. Diurese espontânea, evacuações presentes. 
 
27/08/2016 
Hiperemia, Estado geral regular (EGR) 
28/08/2016 
PESO 27/8: 65,6kg 
PESO 28/8: 67,1kg 
Aumento de peso gerado por alta ingestão de líquidos. Sem alterações clínicas 
significantes. 
 
 
29/08/2016 a 31/08/2016 
 
Sem alterações clínicas significantes. Diurese espontânea, evacuações presentes. 
PESO 30/8: 67,3 
PESO 31/8: 67,7 
TEMPERATURA: 36,3ºC/ Pressão Arterial: 120/80 mmhg. 
 
 
35 
 
 
Exames Bioquímicos: 
Não descritos no sistema. 
Interações Droga-Nutriente: 
Desequilíbrio nutricional por ação de um medicamento, ou quando um efeito 
farmacológico é alterado pela ingestão de nutrientes ou estado nutricional do 
paciente. 
 SINVASTANTINA 40MG 
Anti hiperlipidêmico, recomenda se utilizar com dieta hipolipidica, baixos níveis de 
NIACINA, pode gerar miopatia. Alterações gastrointestinais: Dispepsia e obstipação. 
 LACTULONA 667MG 
Laxante para prevenir ou tratar encefalopatia portal sistêmica. 
Monitorar eletrólitos em idoso com o uso prolongado (>acima de 6 meses). 
 CEFEPIMA 1G 
Antibiótico. Alterações gastrointestinais: Diarreia, candidíase oral, boca seca, 
inflamação da bucosa mucal, flatulência. 
Sem interações droga nutriente 
 OMEPRAZOL 
Inibidor de bomba protônica e antiulcera. Efeitos gastrointestinal adverso: diarreia, 
constipação, dor abdominal, náusea, flatulência, vômito, regurgitação. Interação 
droga nutriente: diminui a absorção de Ferro e Vitamina b12. 
 FUROSEMIDA 
Diurético. classe dos diuréticos da alça, atuante na ança de Henle e intensificador 
da excreção de urina e sódio pelo organismo. Dieta com alto potássio e e magnésio. 
Diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis séricos de 
lítio. 
Efeitos gastro intestnas adversos: Pode levar a um aumento da excreção de sódio e 
cloreto e consequentemente de água. Adicionalmente, fica aumentada a excreção 
de outros eletrólitos, em particular potássio, cálcio e magnésio. Distúrbios 
eletrolíticos sintomáticos e alcalose metabólica podem se desenvolver. 
 
Avaliação do Estado Nutricional: 
 Altura do joelho: 48 cm 
 Circunferência da panturrilha: 36 cm (SEM DEPLEÇÃO DE MASSA MUSCULAR) 
 Circunferência do Braço: 25 cm 
 
 
36 
 
 Estimativa de Altura: 158,03 cm 
 Estimativa da CB: 79,9% DESNUTRIÇÃO MODERADA 
 Estimativa do Peso: 53,26 kg 
 IMC: 21,8 kg/m2 (Eutrofia) 
 Peso ideal (Máximo): 67,23 kg 
 Peso ajustado: 63,5 kg 
Necessidades Calóricas e Protéicas: 
 Usando peso ajustado 
 30 kcal/ kg/dia = 1890/ 1900 kcal/ dia 
 1,5 g/kg/dia = 95 g/dia (Sem referência de hepatopatia(1,2 a 1,75 g/Kg*)) 
(HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS) 
 CHO: 50% = 237,5g - 950 kcal 
 LIP: 30% = 63g - 570 kcal 
 PTN: 20% = 95 g - 380 kcal 
Conduta Nutricional: 
 Diagnóstico Nutricional: Paciente encontra-se com desnutrição, sem depleção, 
boa aceitação da dieta por via oral. 
 Objetivo Dietoterápico: Manter peso através de uma dieta hipercalórica, 
normoglicídica, hiperlipídica e hiperproteica. Com objetivo de minimizar patologias 
como hipertensão e diabetes. 
Sugestão de cardápio: 
Café da manhã 
Alimento Quantidade Carboidrato Proteina Lipidios 
Inhame 
cozido 
2 fatias 
80g 
19g 1g 0g 
Ovo mexido 2 unidades 1g 11g 10g 
Café com 
leite semi 
desnatado 
200 ml 
1 copo 
2g 2g 1g 
Banana da 
terra cozida 
1 unidade 
peq 
56g 
13g 1g 0g 
 
 
37 
 
Lanche da manhã 
Alimento Quantidade Carboidrato Proteína Lipídios 
Iogurte 
natural 
1 unidade 
200g 
9g 7g 7g 
Maça 1 unidade 
90g 
12g 0g 0g 
Almoço 
Alimento Quantidade Carboidrato Proteína Lipídios 
Arroz integral 2 
escumadeiras 
118g 
30g 3 2g 
Feijão 
macassar 
1 concha 
140g 
21g 8g 3g 
Peito de 
frango 
grelhado 
1 bife 
pequeno 
50g 
0g 15g 2g 
Salada crua, 
sem fruta 
1 colher de 
arroz 
60g 
2g 1g 0g 
Laranja 1 unidade 
180g 
21g 2g 0g 
 
Lanche da tarde 
Alimento Quantidade Carboidrato Proteína Lipídios 
Chá 1 xícara 1g 0g 0g 
Pão integral 1 fatia, 25g 14g 2g 0g 
Melão 1 fatia 8g 0g 0g 
 
38 
 
90g 
Queijo coalho 1 fatia peq 
20g 
0g 5g 6g 
 
Jantar 
Alimento Quantidade Carboidrato Proteína Lipídios 
Sopa de 
carne com 
legumes 
2 conchas 
cheias 
300g 
11g 5g 2g 
Arroz integral 1 
escumadeira 
60g 
15g 2g 1g 
Purê de 
mandioca 
1 colher de 
arroz 80g 
14g 1g 3g 
Peixe de 
água doce 
grelhado 
1 filé peq 
70g 
0g 17g 1g 
Suco de 
abacaxi 
1 copo 
americano 
150ml 
19g 1g 0g 
Azeite 1 colher de 
sopa, 8g 
0g 0g 8g 
 
 
Ceia 
 
Alimento Quantidade Carboidrato Proteína Lipídios 
Mingau de 
aveia 
1 prato raso 
195g 
20g 5g 5g 
Farinha de 
chia 
1 colher de 
sobremesa 
3g 1g 2g 
 
39 
 
8g 
 
Adequação calórica da dieta:99,6% 
Adequação proteica: 95% 
Recomendação de alta: 
Orientação de alta: 
 
 Evite ao máximo sal 
 O sódio é o grande inimigo da hipertensão. Esse elemento provoca a retenção de 
água, aumentando o volume sanguíneo e assim a pressão arterial. Por isso, o sal — 
o famoso cloreto de sódio — é um ingrediente que deve praticamente ser eliminado 
da cozinha ou limitado a apenas 5g por dia, o que equivaleria a 2g de sódio. 
 Use mais ervas e que outros temperos artificiais 
 Se o sal está proibido, para garantir que a comida não ficará sem gosto, o paciente 
hipertenso deve inovar e temperar os alimentos com alternativas: alho, cebola, 
salsa, coentro, cheiro-verde, louro, manjericão, hortelã, pimenta, limão, alecrim, noz-
moscada, páprica, açafrão, gengibre, etc. Está tudo liberado! 
 Cuidado com os alimentos industrializados 
 Muitos alimentos têm sal e sódio em grande quantidade escondidos em sua 
composição. Comece a conferir a tabela nutricional dos produtos e prefira os 
alimentos que possuam menos de 150mg de sódio. Isso significa eliminar enlatados 
e conservas,embutidos, frios, biscoitos salgados, molhos prontos, sopas em pó e 
sucos de caixinha e saquinho etc. 
 Confira a composição dos adoçantes 
 Alguns adoçantes possuem ciclamato e sacarina de sódio em sua composição. Isso 
significa que contribuirão para a hipertensão e, portanto, devem ser evitados. 
 Aumente o consumo de cálcio, magnésio e potássio 
 Se o sódio é o inimigo dos hipertensos, o cálcio, o magnésio e o potássio são os 
grandes aliados. Esses minerais, presentes em diversos alimentos como o leite e a 
banana, protegem o organismo, minimizando a ação do sódio e reduzindo a pressão 
arterial. 
 Manter peso ideal 
 A obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para a hipertensão e, quando 
controlados, podem gerar uma redução de até 20mm de Hg na pressão sistólica 
para cada 10kg perdidos. Se for o caso do paciente, a dieta também deve controlar 
a ingestão calórica, reduzindo o consumo de doces, de carboidratos refinados e de 
gordura. 
 Seja criativo na cozinha 
 Inicialmente, a dieta do hipertenso pode parecer muito restritiva, mas, na verdade, 
as possibilidades são infinitas. Frutas, verduras, legumes, laticínios com baixa 
 
40 
 
gordura e carnes magras estão completamente liberados. Os molhos e os temperos 
devem ser preparados em casa, para se ter controle da quantidade de sódio. 
 Mantenha hábitos saudáveis 
 O cigarro, o consumo de álcool e o sedentarismo contribuem para a hipertensão e 
são fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infartos e derrames, 
então devem ser eliminados da vida do paciente. O exercício físico deve ser leve ou 
moderado inicialmente, como caminhadas, e ir se tornando mais intenso à medida 
que o condicionamento físico for melhorando. 
 
 PREFERIR: 
 Verduras e frutas frescas; 
 Use mais variedades de temperos (cheiro verde, alho, vinagre, ervas, limão, 
orégano); 
 Cereais e derivados, todos exceto os que em sua fabricação incluam adição de sal; 
 Gorduras: óleo, azeite de oliva, margarina ou creme vegetal sem sal tipo Becel; 
 Prefira alimentos com fibras, frutas com casca e bagaço, aveia em flocos e 
leguminosas, pão integral, bolacha integral, sucos naturais, cará lambú ou São 
Tomé 
 EVITAR: 
 Sal e temperos prontos com sal; 
 Pão com sal; 
 Feijão preto, feijoada, paio, bacon, toucinho; 
 Carnes e pescados defumados e salgados (tipo bacalhau, carne de sol, charque, 
sardinha, atum); 
 Embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela, presunto, etc), queijos salgados e 
patês; 
 Molhos (Ajinomoto, molho inglês, molho shoyo e derivados), maionese, ketchup, 
extrato de tomate industrializado e caldo de carne industrializado (tipo Knor); 
 Enlatados e conservas (ervilha, milho, azeitona, picles, palmito etc); 
 Gorduras e excesso (frituras, empanados, folheados, carnes gordurosas). 
 Sopas prontas; 
 Salgadinhos, amendoim salgado, pipoca com sal e outros; 
 Bebidas alcoólicas; 
 Uva, pinha, graviola, jaca, jabuticaba, sapoti, banana prata, caqui, fruta-pão, ameixa, 
açaí, uva passa, abacate, coco, água de coco, batata inglesa, milho, milho e ervilha 
em conserva, sorvetes, refrigerantes, leite condensado, farinha de mandioca, farinha 
de milho, cremogema, pão francês (mesmo o dormido). 
 Açúcar comum e mascavo, mel, rapadura, doces, bolos, bombons, carnes gordas, 
frituras, empanados, preparações à milanesa, pastéis, coxinhas, manteiga, toucinho, 
paio, leite de coco e comidas a base de leite de coco, comidas enlatadas como 
carnes enlatadas, linguiças, salsichas, mortadela, refrigerante, lasanha, pizza, 
 
 
41 
 
Referências: 
http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/diabetes/o-que-e-diabetes 
http://nutrimedical.com.br/como-adequar-a-terapia-nutricional-nas-hepatopatias/ 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes 
http://drauziovarella.com.br/ 
https://hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-avancado-
figado/Paginas/recomendacoes-nutrientes-doencas-hepaticas.aspx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
NÚCLEO DE SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
Caso Clínico 4 
Estágio supervisionado em nutrição clínica 
 
 
Aluna: Ayrla Raquel Ferreira Barbosa 
 Preceptoras: Nathalia Vasconcelos 
Camila Karoline 
Ana Carolina Menezes 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE-PE 
 
43 
 
SETEMBRO, 2016 
 
CASO CLÍNICO 4 
Identificação do Paciente: 
 
 Paciente: CML 
 Sexo: FEMININO 
 Idade: 70 ANOS 
 CASADA 
 APOSENTADO 
 Leito UTA 27, Convênio SUS 
 RESIDE EM RECIFE, PERNAMBUCO 
 
Admissão: 
 
 Paciente proveniente do Hospital da Restauração (HR), no dia 28 de agosto de 
2016 para Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora das Graças 
(UTI). 
Hipótese Diagnóstica: 
 Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico Talâmico (AVCH) 
 Sepse por Acidente Isquêmico Transitório (AIT) 
 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
Fisiopatologia: 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS): Multifatorial e caracterizada por níveis 
elevados e sustentados de pressão arterial. Valor igual ou superior a 140/90 mmHg 
para um adulto. Associa-se a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo 
(coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e alterações metabólicas, com 
aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes 
Brasileiras de Hipertensão, 2010). Níveis elevados de pressão arterial são 
facilitados por: elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão 
calórico e excessivo consumo de álcool (ABC med, 2008). 
Sepse: É uma síndrome caracterizada por um conjunto de alterações graves em 
todo o organismo e que tem, como causa uma infecção. A sepse era conhecida 
antigamente como septicemia ou ―infecção no sangue‖. Hoje é mais conhecida 
como infecção generalizada. Em geral, o diagnóstico infeccioso se resume a um 
órgão ou sistema, como, por exemplo, pneumonia, peritonite, meningite, erisipela 
 
44 
 
etc., mas é suficiente para causar um processo inflamatório em todo o organismo, o 
que chama Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS). Tal síndrome 
pode ter causas não infecciosas, como é o caso da pancreatite aguda grave, de 
pós-operatórios de cirurgias grandes, circulação extra-corpórea, algumas 
intoxicações, etc. Quando a SRIS tem causa infecciosa , chama se de SEPSE 
(HOSPITAL SIRIO LIBANÊS, 2014). 
AVCH: Se caracteriza pelo sangramento em uma parte do cérebro, em 
consequência do rompimento de um vaso sanguíneo. Pode ocorrer para dentro do 
cérebro ou tronco cerebral (acidente vascular cerebral hemorrágico 
intraparenquimatoso) ou para dentro das meninges (hemorragia subaracnóidea).A 
hemorragia intraparenquimatosa (HIP), é o subtipo mais comum de hemorragia 
cerebral, acometendo cerca de 15% de todos os casos de AVC.Causas: 
Principalmente em decorrência da hipertensão arterial ou de uma doença chamada 
angiopatia amilóide. Sintomas: Sempre súbitos e podem ser: fraqueza de um lado 
do corpo, perda da sensibilidade ou do campo visual, tontura, dificuldade para falar 
ou para compreender e até mesmo a perda da consciência ou crises convulsivas. 
Diagnóstico: Por exames de neuro imagem, logo diante da suspeita clínica. Estes 
exames demonstram a localização e o tamanho da hemorragia. Tratamento: Pode 
ser cirúrgico ou clínico, dependendo do volume da lesão, da localização e da 
condição clínica do paciente. Prevenção: A prevenção deve ser feita pelo controle 
rigoroso da pressão arterial (ALBERT EINSTEN). 
 
História Clínica: 
 Paciente proveniente do Hospital da Restauração (HR), no dia 28 de agosto de 
2016 para Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora das Graças 
(UTI). Com AVCH Talâmico, evoluindo com ITR e Hipertensão. 
Evolução Clínica e nutricional: 
28/08/2016 
Paciente admitida em UTI procedente do HR com AVCHTalâmico, evoluindo com 
ITR e queda do estado geral. Chega em mascara de venturi, taquipnéia leve 
consciente e sonolenta. Acianòtica, afebril, hidratada, ar mascara de venturi. AVCH 
TALAMICO (não cirúrgico). Segue com liberação da dieta enteral EXCLUSIVA às 
17h, com fórmula polimérica, hipercalórica, normoproteica, nutricionalmente 
completa, 
Isenta de fibras, sacarose, lactose e glúten, acrescida de EPA e DHA. FRESUBIN 
ENERGY- 390 ml/DIA, 30 ml/H. DAS 17H ÀS 06H. ADM GRAVITACIONAL. 
 
29/08/2016 
 
Paciente em estado geral grave (EGG), acamada, acianótica, anictérica, 
hipocorada, respirando em venturi a 50% com o2 continuo, taquicardica 107bpm, 
 
45 
 
154/81mmhg, com tridil 10ml/h, sonda naso enteral (SNE) com dieta, diurese 
presente em sonda vesical de demora (SVD) concentrada, evacuação ausente. 
Com ulcera por pressão UPP grau II, com sedação, com um antibiótico, sem 
edemas. Contactua pouco verbalmente. 
 
30/08/2016 
 
Nenhuma alteração significativa. 
Segue com dieta enteral exclusiva, com fórmula polimérica, hipercalórica, 
normoproteica, nutricionalmente completa, isenta de fibras, sacarose, lactose e 
glúten, acrescida de EPA e DHA. FRESUBIN ENERGY- 960 ml/DIA, 40ML/H. DAS 
06H ÀS 06H. Administração gravitacional. 
 
31/08/2016 
 
Nenhuma alteração significativa. 
Aumento do volume da dieta: FRESUBIN ENERGY- 1200 ml/DIA, 50 ml/H. DAS 
06H ÀS 06H. Administração gravitacional. Pressão arterial sistêmica: 
126/67=80MMHG 
 
01/09/2016 
 
Evolui em ar ventilação mecânica por Tubo Oro traqueal. Função renal normal. 
 
02/09/2016 
 
Sem alteração significativa. 
 
03/09/2016 
 
Sem alteração significativa. Aumento da dieta, FRESUBIN ENERGY- 1320 ml/DIA, 
55ML/H. DAS 06H ÀS 06H. 
 
Exames Bioquímicos: 
Não descritos detalhadamente no sistema. 
Interações Droga-Nutriente: 
OMEPRAZOL: Inibidor de bomba protônica e antiulcera. Efeitos gastrointestinais 
adverso: diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência, vômito, 
regurgitação. Interação droga nutriente: diminui a absorção de Ferro e Vitamina b12. 
NORADRELINA: Também conhecida como Noroepinefrina. Efeito vasopressor é 
contra balançado pelo aumento do débito cardíaco e aumento do fluxo sanguíneo 
esplâncnico pela Dopamina, gerando regurgitamento gástrico. 
 
 
46 
 
DOBUTAMINA: Aumenta o fluxo da mucosa, aumenta pH da intra mucosa gástrica. 
(BULAS.MED, 2016) 
 
Avaliação do Estado Nutricional: 
 Altura do joelho: 43 cm 
 Circunferência da panturrilha: 37 cm (SEM DEPLEÇÃO DE MASSA 
MUSCULAR) 
 Circunferência do Braço: 33 cm 
 Estimativa da Altura: 146 cm 
 Estimativa da CB: 108,9% Eutrófica 
 Estimativa do Peso: 68,9 kg 
 IMC: 32 kg/m2 (Classificado em Obesidade Grau 1, porém está com sobrepeso 
pois há edemas.) 
 Peso ideal: 50 kg 
 Peso ajustado: 54, 75 kg 
Necessidades Calóricas e Proteicas: 
 Usando peso atual 
 Valor energético basal 1884 kcal/ dia. 27 kcal/ kg/ dia (DITEN, 2011) 
 Valor energético total 2450 kcal/ dia. 
 Fator de Estresse SEPSE 1.3 (UNICAMP) 
 103 g/ dia (1,5g de Proteína por kg) 
Conduta Nutricional: 
Diagnóstico Nutricional: Paciente encontra-se com sobrepeso, sem depleção, com 
dieta exclusiva por sonda naso enteral. 
Objetivo Dietoterápico: Recuperar o estado nutricional do paciente. Auxiliar na 
recuperação da SEPSE. 
Dieta enteral Atual 
 Fresubin Energy- 1320ML/DIA, 55ML/H. DAS 06H ÀS 06H. Administração 
gravitacional 
 150ml de Água Mineral das 3H/3H 
 
 Oferecendo; 1980 kcal/dia (28 kcal/kg/dia), 73,9g/dia (1,1g de PTN) 
 
 Adequação: 95,8% calórica, 96% proteica. 
 
Dieta enteral líquida, polimérica, nutricionalmente completa, hipercalórica (1,5 
Kcal/ml). Com distribuição calórica de 15% de proteína (caseinato e proteína do 
 
47 
 
soro do leite), 50% de carboidrato (maltodextrina) e 35% de lipídio (óleo de canola, 
óleo de girassol de alto teor oléico e óleo de peixe com alto teor de ômega 3 EPA e 
DHA). Isenta de fibras, sacarose, lactose e glúten. Osmolaridade de 330mOsm/l. 
Acondicionado em exclusivo 
 
 
 
 
 
 
48 
 
DIETA SUGERIDA 
Isosource 1.5 é um alimento nutricionalmente completo para nutrição enteral ou 
oral, hipercalórico. Cada 1ml de Isosource 1.5 fornece 1,5 kcal. 
 
Sabor: Artificial de Baunilha. 
 
Osmolaridade: 320 mOsm/kg de água. 
 
Ingredientes: Água, maltodextrina, caseinato de sódio obtido do leite de vaca, óleo 
de canola, triglicerídeos de cadeia média, caseinato de cálcio obtido do leite de 
vaca, óleo de soja, citrato de potássio, fibra de soja, goma guar parcialmente 
hidrolisada, fosfato tricálcico, citrato de sódio, bitartarato de colina, vitamina C, 
cloreto de magnésio, óxido de magnésio, taurina, L-carnitina, cloreto de sódio, 
sulfato ferroso, vitamina E, sulfato de zinco, D-pantotenato de cálcio, niacinamida, 
gluconato de cobre, vitamina B6, sulfato de manganês, vitamina B1, vitamina B2, 
betacaroteno, vitamina A, cloreto de cromo, ácido fólico, iodeto de potássio, 
molibdato de sódio, selenito de sódio, biotina, vitamina K, vitamina D, vitamina B12, 
emulsificantes lecitina de soja e mono e diglicerídeos de ácidos graxos, 
aromatizante, estabilizante carragena, antiespumante polidimetilsiloxano e corante 
natural urucum. 
NÃO CONTÉM GLÚTEN. ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE LEITE E SOJA. 
 
Ofertar: 1358 ml/ dia, 90,5 ml/ h, das 07 às 22h. 
452, 6 ml 3x ao dia. Das 07 às 12h; das 12 às 17h; das 17h às 22h. 
 
49 
 
Oferecendo: 2450 kcal/ dia e 85, 6 h de proteína/ dia (1,2g PTN /kg) 
Adequação calórica: 100% 
Adequação proteica: 83% 
Resource Protein é um módulo de proteína para nutrição enteral ou oral. 
 
Dispersível em água. Ingredientes: Caseinato de cálcio obtido do leite de vaca. 
Contém traços de soja. NÃO CONTÉM GLÚTEN. ALÉRGICOS: CONTÉM 
DERIVADOS DE LEITE. 
 
 
Ofertar: 6,5 g/ 3x ao dia/ 12h/ 17h/ 22h 
 
Adequação proteica: 100.8% 
 
ORIENTAÇÃO DE ALTA 
- Verifique sempre o prazo de validade da dieta, após aberta deve ser conservado 
em geladeira. 
- Separe todo o material que será utilizado. Siga sempre as orientações que lhes 
foram dadas no hospital. 
- O frasco de dieta e o abridor de garrafas devem ser limpos com um pano limpo 
umedecido em álcool 70%, antes de sua abertura. 
- Retirar da geladeira 30 minutos antes, apenas o volume a ser administrado; 
 
- Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo. 
-Nunca administrar gelado ou quente para não causar desconfortos gástricos como 
diarreia, vômitos ou regurgitações; 
 
50 
 
-Observe se a sonda está bem fixada. 
- A dieta que será administrada deve estar em temperatura ambiente. 
- A dieta deve ser sempre administrada lentamente para evitar qualquer problema 
(diarreia, gases, náuseas e vômito), se a sonda estiver no estômago, o volume de 
um horário deve correr em 1h, se a sonda estiver no intestino, a velocidade deve ser 
mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve correr em 1h30min. 
- O nutricionista/ médico responsável pelo tratamento e alta deve determinar qual o 
volume de dieta enteral que será usado e os horários para administração. 
- Para receber a dieta o paciente deve estar sentado no leito, formando um ângulo 
de 45° (no mínimo) em relação à cama. Ele deve ficar nesta posição durante o 
recebimento da dieta e por mais 30 minutos após o término dela. Esta posição é 
extremamente importante, pois impede que o paciente se engasgue com a dieta e 
que ela se dirija ao pulmão. 
- Se o paciente apresentar náusea, tosse excessiva, dificuldade respiratória ou 
qualquer alteração, suspenda imediatamente a dieta e entre em contato com o 
médico para orientação. 
- Limpe diariamente a parte externa da sonda com gaze, água e álcool a 70% ou 
sabonete suave. Seque bem. 
- Cuidado para não puxar a sonda acidentalmente. Caso haja saída ou entupimento, 
ela deverá ser trocada pelo médico. 
Administração gravitacional 
Um frasco (ou bolsa) apropriado para a dieta, com a quantidade a ser 
administrada no horário, em temperaturaambiente; 
Um copo com água filtrada e fervida, em temperatura ambiente; 
Um equipo para nutrição enteral ou um equipo de soro sem filtro; 
Um suporte de soro ou um gancho, para pendurar o frasco (aproximadamente 60 
cm acima da cabeça); 
Uma seringa de 20 ml ou mais. 
Conectar o equipo ao frasco, pendurar o frasco no gancho, abrir a pinça ou 
roleta para encher o equipo de dieta e, em seguida, fechar a roleta ; 
Conectar o equipo a sonda, abrir a pinça ou roleta, regulando o gotejamento; 
A dieta deverá pingar gota a gota, aproximadamente 40 a 60 gotas por minuto; 
Ao término da dieta, injetar na sonda, com a seringa, 20 ou 40ml de água; 
Tampar a sonda; 
Lavar o frasco e o equipo com água e detergente, secar e guardar num 
recipiente fechado, na geladeira; 
 
51 
 
A troca do equipo, frasco e seringa devem ser feita a cada após 72 horas. 
FRASCO E EQUIPO 
Recomenda-se a troca diária do equipo e do frasco, porém se estes precisarem 
ser reutilizados faça da seguinte maneira: 
Lave o frasco e o equipo com detergente e enxágue abundantemente em água 
corrente; 
Coloque o frasco e o equipo em solução de cloro e deixe por 7 horas; 
Enxágue e deixe secar ao ar livre por 1 hora; 
Guardar o frasco na geladeira até ser reutilizado. 
PREPARO DA SOLUÇÃO CLORADA 
Diluir 1 colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água. 
Referências 
• https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/institucional/gestao-da-
qualidade/Documents/protocolo-sepse-0314.pdf 
• http://drauziovarella.com.br/ 
• http://www.einstein.br/doencas-sintomas/avc/avc-hemorragico 
• MANUAL DE ORIENTAÇÃO A PACIENTES COM DIETA ENTERAL. 
Disponível em: < http://www.danonenutricao.com.br/alta-
hospitalar/noticias/dieta-enteral-cuidados-ao-administrar> acesso em: 
23/09/16. 
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: 
<http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad15.pdf> 
acesso em: 18/09/2016. 
• NUTRIÇÃO ENTERAL DOMICILAR. Disponível em: 
• < http://www.hc.unicamp.br/servicos/emtn/Manual_paciente.pdf> acesso em: 
22/09/16 
• REDE BRASIL AVC. Disponível em: http://www.redebrasilavc.org.br/para-
pacientes-e-falimiares/o-que-e-avc/ acesso em: 18/09/2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
NÚCLEO DE SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
Caso Clínico 5 
Estágio supervisionado em nutrição clínica 
 
 
Aluna: Ayrla Raquel Ferreira Barbosa 
 Preceptoras: Nathalia Vasconcelos, 
Camila Karoline, 
Ana Carolina Menezes, 
Luciana Lays, 
Marcela Silva. 
 
 
 
 
 
RECIFE-PE 
SETEMBRO, 2016 
 
53 
 
 
CASO CLÍNICO 5 
Identificação do Paciente 
 Paciente: A.B.S 
 Sexo: Masculino 
 Idade: 76 anos 
 Casado 
 SUS, Leito: 420ª 
 Branco 
 Aposentado 
 Reside em RECIFE, PERNAMBUCO 
Admissão 
Paciente proveniente do Hospital da Restauração (HR), no dia 15 de Setembro de 
2016 para internamento no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG). 
Hipótese Diagnóstica 
 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) 
 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
Fisiopatologia 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) 
É multifatorial e caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. 
Valor igual ou superior a 140/90 mmHg para um adulto. 
Associa-se a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, 
encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e alterações metabólicas, com aumento do risco 
de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes Brasileiras de 
Hipertensão, 2010). Níveis elevados de pressão arterial são facilitados por: elevada 
ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo 
consumo de álcool (ABC med, 2008). 
Acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) 
Também conhecido por derrame ou isquemia cerebral, é causado pela falta de 
sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria. 
Quando não leva a óbito, o AVCI deixa seqüelas que podem ser leves e 
passageiras ou graves e incapacitantes. As mais freqüentes são paralisias em 
partes do corpo e problemas de visão, memória e fala. A falta do sangue, que 
carrega oxigênio e nutrientes, pode levar à morte neuronal em poucas horas. 
 
54 
 
As principais causas são: Tabagismo, altas taxas de colesterol e triglicérides, 
sedentarismo e doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e arritmias 
cardíacas são os principais fatores de risco. Pessoas com pressão alta têm quatro a 
seis vezes mais chances de terem um episódio de AVC (Hospital Albert Einstein). 
 
História Clínica 
Paciente proveniente do Hospital da Restauração (HR), no dia 15 de Setembro de 
2016 para o Hospital Nossa Senhora das Graças. Com AVCI, Hipertensão e ex 
Tabagista. 
Evolução Clínica e nutricional 
15 de Setembro:Segue em Estado Geral Regular(EGR), consciente, orientado 
deambula, concilia o sono, em ar ambiente, afebril, contactua pouco, dieta por via 
oral, abdômen plano e indolor a palpação, diurese presente e evacuação presente, 
pele integra, sem edemas, nega alergia. Pressão Arterial: 130 X 90 MMHG. 
16 de Setembro:Estado geral Regular(EGR), sem alterações significantes. 
 
17 de Setembro:Diurese normal, evacuação ausente. Abdome semigloboso. 
Aceitação boa da dieta por via oral. 
 
18 de Setembro:Sem alterações significantes. Evacuação ausente há 3 dias. 
Pressão arterial: 12x80 mmhg. 
 
 
Exames Bioquímicos 
Não descritos detalhadamente no sistema. 
Interações Droga-Nutriente 
OMEPRAZOL: Inibidor de bomba protônica e antiulcera. Efeitos gastrointestinais 
adverso: diarréia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência, vômito, 
regurgitação. Interação droga nutriente: diminui a absorção de Ferro e Vitamina B12 
(BULAS MED, 2016). 
ENALAPRIL: É uma droga que é hidrolisada antes da absorção formando um 
metabólito ativo, enalaprite, um inibidor competitivo da ECA (SYED et al,2006) A 
absorção do maleato de enalapril oral não é influenciada pela presença de 
alimentos no trato gastrintestinal No nível sanguíneo há aumento de potássio, uréia 
nitrogenada, creatinina; diminuição do sódio e, na urina, há proteinúria (REIS, 2004). 
SINVASTATINA: Está indicada para a redução do colesterol, quando a dieta 
apenas for insuficiente. (BULAS MED, 2016). Reações gastrointestinais adversas: 
Podem ocorrer flatulência, diarréia, constipação e náuseas, durante o uso. Sem 
interação droga nutriente. 
 
55 
 
CLONIDINA:Para tratamento da hipertensão. Tratamento da síndrome de 
abstinência de opiáceos (narcóticos). Interação droga-nutriente: Ausente. Reações 
gastrointestinais adversas: Prisão de ventre, enjôo e vômito (BULAS MED, 2016) 
Avaliação do Estado Nutricional 
 Altura do joelho: 44 cm 
 Circunferência da panturrilha: 27 cm COM DEPLEÇÃO DE MASSA 
MUSCULAR. (NHANHES III, 1991) 
 Circunferência do Braço: 20 cm 
 Estimativa da Altura: 150,3 cm 
 Estimativa da CB: 63,89% DESNUTRIÇÃO GRAVE (BLACKBURN E 
THORNTON, 1979) 
 Estimativa do Peso: 35kg 
 IMC: 15,5kg/m2 Classificado em magreza grau 3 (OMS, 1997) 
 Peso ideal: 56kg 
 Peso ajustado: 50, 75 kg 
Necessidade Calórica e Protéica 
 Usando peso ajustado 
 1200 kcal/ dia (Fórmula DITEN idoso, 2011/ fórmula: 13,5 x 50,75 + 478) 
 90 g/ dia (1,8g de Proteína por kg) 
 CHO: 50% = 150g - 600 kcal 
 LIP: 20% = 26g - 240 kcal 
 PTN: 30% = 90 g - 360 kcal 
 
Conduta Nutricional 
Diagnóstico Nutricional: Paciente encontra-se com desnutrição grave, com 
depleção de massa muscular. 
Objetivo Dietoterápico: Auxiliar no ganho de peso. Minimizar a depleção muscular 
e auxiliar a recuperação da homeostase. 
 
 
 
Sugestão de cardápio 
Café da manhã 
Vitamina de banana 1 banana- 75g, 
 
56 
 
200 ml de leite – 1 copo 
Lanche da manhã 
Iogurte natural 1 pote – 200g 
Aveia 1 colher de sobremesa 7g 
Almoço 
Legumes refogados: 
Abobora, abobrinha e chuchu. 
1 colher de arroz – 70g 
Arroz branco 4 colheresde sopa – 100g 
Fejão preto 4 colheres de sopa 70g 
Frango cozido 2 escumadeiras – 80g 
Salada crua 
Tomate, alface e pepino 
Á vontade 
Suco de limão 1 copo – 200 ml 
Lanche da tarde 
Whey protein 12 gramas – 1 colher de sopa rasa 
Suco de manga 1 copo – 200g 
Glutamina 3 gramas – 1 colher de café rasa 
Jantar 
Sopa de legumes com 
Macarrão e 
Carne 
200g – 2 conchas 
50g 
20g 
 
Ceia 
Nutren Senior fórmula preparada 
Tetrapack 
200g, 1 unidade. 
 
57 
 
 
Adequação calórica: 110,16% 
Adequação protéica:100% 
Orientação de alta 
 
 Evite ao máximo sal 
 É indicado o consumo de 5g de sal por dia, correspondente a 4 colheres de café 
(4g) rasas de sal adicionadas aos alimentos, que contém 2g de sal. Para tanto, 
recomenda-se reduzir o sal adicionados aos alimentos, evitar o saleiro à mesa e 
reduzir ou abolir a ingestão de alimentos industrializados. Por outro lado, a redução 
excessiva de sal na dieta também deve ser evitada, principalmente em pacientes 
usuários de diuréticos. 
 Exercício físico 
 A prática de atividade física regular está indicada para todos os indivíduos, e, para 
os hipertensos usuários e não usuários de medicamentos anti-hipertensivos. Antes 
de iniciar programas regulares de atividade física, os hipertensos devem ser 
submetidos à avaliação clínica especializada. 
 Use mais ervas e que outros temperos artificiais 
 Se o sal está proibido, para garantir que a comida não ficará sem gosto, o paciente 
hipertenso deve inovar e temperar os alimentos com alternativas: alho, cebola, 
salsa, coentro, cheiro-verde, louro, manjericão, hortelã, pimenta, limão, alecrim, noz-
moscada, páprica, açafrão, gengibre, etc. Está tudo liberado! 
 Cuidado com os alimentos industrializados 
 Muitos alimentos têm sal e sódio em grande quantidade escondidos em sua 
composição. Comece a conferir a tabela nutricional dos produtos e prefira os 
alimentos que possuam menos de 150mg de sódio. Isso significa eliminar enlatados 
e conservas, embutidos, frios, biscoitos salgados, molhos prontos, sopas em pó e 
sucos de caixinha e saquinho etc. 
 Confira a composição dos adoçantes 
 Alguns adoçantes possuem ciclamato e sacarina de sódio em sua composição. Isso 
significa que contribuirão para a hipertensão e, portanto, devem ser evitados. 
 Aumente o consumo de cálcio, magnésio e potássio 
 Se o sódio é o inimigo dos hipertensos, o cálcio, o magnésio e o potássio são os 
grandes aliados. Esses minerais, presentes em diversos alimentos como o leite e a 
banana, protegem o organismo, minimizando a ação do sódio e reduzindo a pressão 
arterial. 
 Manter peso ideal 
 A obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para a hipertensão e, quando 
controlados, podem gerar uma redução de até 20mm de Hg na pressão sistólica 
para cada 10kg perdidos. Se for o caso do paciente, a dieta também deve controlar 
 
58 
 
a ingestão calórica, reduzindo o consumo de doces, de carboidratos refinados e de 
gordura. 
 Seja criativo na cozinha 
 Inicialmente, a dieta do hipertenso pode parecer muito restritiva, mas, na verdade, 
as possibilidades são infinitas. Frutas, verduras, legumes, laticínios com baixa 
gordura e carnes magras estão completamente liberados. Os molhos e os temperos 
devem ser preparados em casa, para se ter controle da quantidade de sódio. 
 Mantenha hábitos saudáveis 
 O cigarro, o consumo de álcool e o sedentarismo contribuem para a hipertensão e 
são fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infartos e derrames, 
então devem ser eliminados da vida do paciente. O exercício físico deve ser leve ou 
moderado inicialmente, como caminhadas, e ir se tornando mais intenso à medida 
que o condicionamento físico for melhorando. 
 
 PREFERIR: 
 Todo tipo de verduras e frutas frescas . 
 Use mais variedades de temperos (cheiro verde, alho, vinagre, ervas, limão, 
orégano); 
 Gorduras: azeite de oliva, margarina ou creme vegetal sem sal tipo Becel; 
 
 EVITAR: 
 Sal e temperos prontos com sal; 
 Pão com sal; 
 Feijoada, paio, bacon, toucinho; 
 Carnes e pescados defumados e salgados (tipo bacalhau, carne de sol, charque, 
sardinha, atum); 
 Embutidos (salsicha, lingüiça, salame, mortadela, presunto, etc), queijos salgados e 
patês; 
 Molhos (Ajinomoto, molho inglês, molho shoyo e derivados), maionese, ketchup, 
extrato de tomate industrializado e caldo de carne industrializado (tipo Knor); 
 Enlatados e conservas (ervilha, milho, azeitona, picles, palmito etc); 
 Gorduras e excesso (frituras, empanados, folheados, carnes gordurosas). 
 Sopas prontas; 
 Salgadinhos, amendoim salgado, pipoca com sal e outros; 
Bebidas alcoólicas 
Referências 
• http://drauziovarella.com.br/ 
• VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010 
• http://www.abc.med.br/p/hipertensao-arterial/22140/hipertensao+arterial.htm 
 
59 
 
• http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/56632/medicamentos-x-
nutrientes-quais-as-possiveis-interacoes 
• https://www.einstein.br/doencas-sintomas/avc/avc-i 
 
• REIS, N. T. Nutrição Clínica – Interações. Ed. Rubio: Rio de Janeiro, 2004. 
• SYED M.A; ARTI M.; FAHMEENA A.; MAMORU K. 
o Complexation of enalapril maleate with b-cyclodextrin: NMR spectroscopic study 
in solution. Quím. Nova v.29 n.4 São Paulo jul./ago. 2006. 
• Whey protein: composition, nutritional properties, appications in sports and 
benefits for human health. Fabiano Kenji HaraguchiI,1; Wilson César de AbreuII, III; 
Heberth de PaulaIV 
• Manual de orientação clínica para hipertensão. Secretária de Saúde de São 
Paulo, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.einstein.br/doencas-sintomas/avc/avc-i
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000400007#nt
 
60 
 
 
7. CONCLUSÃO 
 
 Estágio supervisionado em nutrição clínica efetuado no Hospital Nossa 
Senhora das Graças, promoveu a interação e assimilação da teoria aprendida de 
forma pedagógica durante a graduação com a prática, evidenciando a realidade da 
profissão em sua área clinica e confirmando que andam paralelas. 
 A experiência contribui para obtenção de maior conhecimento 
profissional, postura ética, habilidades entre outros benefícios relacionados e grande 
humanização. O estágio pode realizar as minhas expectativas, com ótimo 
relacionamento com os profissionais do hospital que estavam sempre receptivos e 
aptos a auxiliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
 
8. ANEXOS 
 
Triagem Nutricional - Paciente Idoso II 
 
 
Peso usual:____Kg Altura referida : _______ cm 
Mini Avaliação Nutricional (MAN) – Parte II 
(Para pacientes ≥ 60 
 anos) 
Triagem 
Vive Independente (não em casa de 
repouso)? 
 
0 = Sim 
1 = Não 
 
0 
Total =____0___ 
Qual a quantidade de líquido (água, suco, 
chá, leite...) consumido por dia? 
 
0.0 = menos de 3 xícaras 
0.5 = 3 a 5 xícaras 
1.0 = mais de 5 xícaras 
 
Total =____0___ 
 
Toma mais de 3 medicamentos receitados 
por dia? 
 
0 = Sim 
1 = Não 
 
 
Total =_____1__ 
Modo de alimentação? 
 
0 = não se alimentam sem auxilio 
1 = se alimentam só mas com dificuldade 
2 = alimentam-se sozinhos, sem problemas 
 
 
Total =______2_ 
Apresenta escaras ou úlceras cutâneas? 
 
0 = Sim 
1 = Não 
 
Total =_____1__ 
Ponto de vista pessoal da condição 
nutricional. 
0 = vê se desnutrido 
1 = não sabe opinar 
2 = vê-se com problemas nutricionais 
 
Total =_______2 
Quantas refeições completas faz por dia? 
 
0 = uma refeição 
1 = duas refeições 
2 = três refeições 
 
 
Total =___2____ 
Como avalia sua saúde em comparação com 
outras pessoas da mesma idade? 
0.0 = não muito boa 
0.5 = não sabe 
1.0 = tão boa quanto 
2.0 = melhor 
 
Total =______0_ 
 
62 
 
Selecionar os marcadores de consumo para 
ingesta proteica 
* Ao menos 1 porção

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