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Pincel Atômico - 21/10/2022 15:07:49 1/4
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 8 (18161)
Atividade finalizada em 20/09/2022 14:49:21 (491396 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA [493979] - Avaliação com 8
questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos - 4]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A010822 [71014]
Aluno(a):
91343643 - MATHEUS USSAM JESUS - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 2,08 pontos como nota
[355760_557
05]
Questão
001
Sobre as relações entre as fontes históricas e o conhecimento histórico, julgue os
itens.
I. As fontes históricas são retratos fiéis da realidade, bastando saber lê-las para
entender o passado.
II. As fontes históricas são construções humanas que podem ter intencionalidades,
devendo-se inquiri-las.
III. As fontes históricas só “falam” a partir do momento que são direcionadas a ela
perguntas pelo historiador.
Os itens corretos são:
somente I.
I e II.
X II e III.
somente III.
I e III.
[355760_557
09]
Questão
002
A renovação historiográfica ocorrida no século XX, com os “Annales”, promoveu uma
transformação na concepção de documento e na relação do historiador com ele. A
concepção renovada de documento e de seu uso em sala de aula parte do
pressuposto de que o trabalho com diferentes fontes e linguagens pode ser o ponto
de partida para a prática do ensino de História. Nesta perspectiva, os documentos
são utilizados como instrumentos didáticos, uma forma do professor motivar o aluno
para o conhecimento histórico, esperando-se que, por meio da utilização do
documento em sala de aula, o aluno possa ter contato pessoal e próximo com as
realidades passadas.
são entendidos como ilustrações da narrativa histórica, sendo utilizados para decorar
o material didático e torná-lo mais atrativo para os alunos, possibilitando que estes
prestem mais atenção às aulas.
são tratados como prova irrefutável da realidade passada e comprovação da narrativa
histórica transmitida pelo professor ao aluno. Este então considerado um receptor
passivo e preocupado em decorar o conteúdo ensinado.
são considerados a base do conhecimento histórico, visto que eles falam por si
mesmos, cabendo ao professor e aos alunos resignarem-se diante da verdade
imanente às fontes históricas.
X
são compreendidos como vestígios do passado, que devem servir para responder a
indagações e problematizações de alunos e professores, com o objetivo de
estabelecer um diálogo com o passado e o presente, tendo como referência o
conteúdo histórico ensinado.
Pincel Atômico - 21/10/2022 15:07:49 2/4
[355761_569
86]
Questão
003
“Haverá, sim, documentos relevantes no mundo medieval, que serão usados em
hagiografias — as biografias dos santos. Não significa, também, que o mundo
medieval europeu não produziu documentos que hoje são utilizados por historiadores;
o mundo medieval produziu
uma quantidade extremamente volumosa de documentos dos mais variados gêneros,
cobrindo os mais diferentes campos especulativos, desde aspectos triviais da vida
cotidiana até tratados políticos, elementos que, no século XX, redundaram em
histórias interessantíssimas das vidas pública e privada, e dos mundos urbano e não
urbano medievais que seriam difíceis de serem estruturados levando-se apenas
poucos fragmentos, como é o caso de algumas regiões do mundo antigo.”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni
França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos
Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.47-48.
O objetivo do texto acima é o de
o desconhecimento os arquivos como local social de arquivamento de documentos
a construção de narrativas focando povos oprimidos e sem cultura escrita
X desconstruir a ideia de uma desvalorização das fontes no período medieval.
a valorização das pessoas comuns como agentes da história
valorizar os relatos orais em detrimento dos escritos no mundo medieval
[355760_569
81]
Questão
004
Leia o texto. (ENADE)
Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o
tempo em que se conservaram levantados (c.1789)
“Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também
quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós
quisermos saber. [...] Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas do alto,
e quando quiser comer mariscos mande os seus pretos Minas. [...] Os atuais feitores
não os queremos, faça eleição de outros com nossa aprovação. [...] A estar por todos
artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos
para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos
mais Engenhos. Poderemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que
quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença.”
REIS, J.J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil
escravista. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1989, p. 123.
A importância da utilização da fonte documental acima apresentada relaciona-se,
sobretudo, ao seu potencial de problematização histórica. Nesse sentido, assinale a
alternativa que qualifica o referido documento e o relaciona diretamente ao seu valor
historiográfico.
X
A narrativa evidencia o grau de instrução dos escravos, que emitiam documentos para
registrar a luta pelos seus direitos
O documento nega as relações conflituosas entre senhores e escravos, ao
demonstrar que os cativos tinham condições plenas de argumentarem em favor de
suas próprias causas
O texto é indicativo de um levante isolado, com características chantagistas, em um
contexto de escravidão.
Os detalhes da narrativa revelam o exotismo e as peculiaridades da vida do negro
escravo no ambiente citadino e rural
O conteúdo da fonte abre caminhos analíticos para a revisão de conceitos como o de
resistência negra escrava
Pincel Atômico - 21/10/2022 15:07:49 3/4
[355760_570
02]
Questão
005
Em um trabalho sobre a escravidão no mundo greco-romano, Lauffer escreveu que a
palavra Sklave, esclave, schiavo, originada na Idade Média, e que a princípio
designava os cativos da guerra eslava na Europa oriental, só pode ser transferida
para a Antiguidade de um modo anacrônico, o que suscita equívocos. Além do mais,
essa palavra lembra a escravidão negra da América do Norte e das regiões coloniais
dos séculos mais recentes, o que dificulta ainda mais a sua aplicação nas relações da
antiguidade. Poucos ou nenhum dos historiadores da antiguidade que participaram da
discussão do trabalho de Lauffer viram com bons olhos essa sugestão radical de
abandonar a palavra ‘escravo’.
FINLEY, M. Uso e abuso da história. São Paulo: Martins Fontes, 1989 (adaptado).
Considerando a reflexão suscitada pelo texto e o estudo da escravidão na
Antiguidade, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. No campo da história, a conexão que se estabelece entre o presente e o passado
pode suscitar anacronismo, o que torna possível a ocorrência de equívocos
interpretativos.
PORQUE
II. Escolhas teórico-metodológicas realizadas sem reflexão crítica podem repercutir
em completa desfiguração do passado ou da sua relação com o presente.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são falsas.
A asserção I é verdadeira, mas a II é falsa.
A asserção I é falsa, mas a II é verdadeira.
X As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
[355762_569
92]
Questão
006
Leia o texto para responder a questão.
“Entre o final do século XIX e as primeiras três décadas do século XX, a noção de
História foi sacudida, construída e reconstruída a partir de preocupações teórico-
metodológicas e temáticas. Frente aoobjetivismo e à defesa exacerbada da história
política, voltada à exaltação de indivíduos e laudatória, alguns pensadores como
François Simiand, Marc Bloch, Lucien Febvre pejoravam a história que era baseada
em três ídolos (expressão de Simiand): o indivíduo, a data e o fato.
Foram eles que, lançando uma revista nova de história, intitulada Annales d’Histoire
Économique et Social, acabaram por articular uma nova forma de se fazer história, a
ser difundida pelo grupo designado, posteriormente, de Escola dos Annales.
As críticas sobre o documento, dentro desse grupo, seriam feitas por Fernand
Braudel, que propunha a expansão ou dilatação do conceito,
afirmando que o historiador não deveria apenas se pautar por documentos oficiais
para construir seus enredos, mas por documentos diversos que emergiam do todo
social. Civilização material, economia e capitalismo, uma coleção de três livros
produzia por Braudel representa, certamente, um bom exemplo do que é o historiador,
a partir da visão historiográfica dos Annales. Nela, Braudel faz uso de receitas,
anotações, mapas, croquis.”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni
França, Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos
Santos. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.47-48.
A tese central do texto é a de que a escola dos Annales
promoveu uma renovação teórico-metodológica nos estudos históricos
advogou uma história social dos grandes homens e pensadores
Pincel Atômico - 21/10/2022 15:07:49 4/4
defendeu uma história política
renovou as concepções de documento histórico para compreender melhor a esfera
política.
X ampliou o conceito de documento, ao incluir tanto os escritos oficiais como não-oficiais
[355760_557
11]
Questão
007
Leia o texto. (ENADE)
Vivemos em um mundo dominados por imagens e sons obtidos diretamente da
realidade, seja pela encenação ficcional, seja pelo registro documental, por meio de
aparatos técnicos cada vez mais sofisticados. E tudo pode ser visto pelos meios de
comunicações e representado pelo cinema, com um grau de realismo impressionante.
Cada vez mais, tudo é dado a ver e a ouvir, fatos importantes e banais, pessoas
públicas influentes ou anônimas e comuns. Esse fenômeno, já secular, não pode
passar despercebido pelos historiadores, principalmente para aqueles especializados
em História do século XX. As fontes audiovisuais e musicais ganham crescentemente
espaço na pesquisa histórica. Do ponto de vista metodológico, são vistas pelos
historiadores como fontes primárias novas, desafiadores, mas seu estatuto é
paradoxal.
NAPOLITANO, M. A História depois do papel. In: PINSKY. C.B. (Org.). Fontes
Históricas. São Paulo: Contexto, 2005, p. 235 (adaptado).
O paradoxo a que se refere o autor fica evidente
no videogame, cujas características tecnológicas, lúdicas e mercadológicas são
elementos importantes para a sua classificação como fonte primária.
X
no cinema, cujo realismo e o cuidado dispensado às produções históricas o convertem
em fonte primária do passado e retratados nos filmes.
no jornalismo televisivo, cujo controle exercido pela emissora sobre os conteúdos
veiculados impedem de considerá-lo uma fonte primária
no documentário, que ao se basear em pesquisa sobre a realidade configura uma
fonte confiável
na fotografia, cujas características técnicas a transformam em fonte primária neutra
[355760_557
04]
Questão
008
Sobre as fontes históricas, marque a alternativa correta.
Até o século XX, as escritas e oficiais eram as únicas utilizadas.
X
Até mesmo charges, memes e lista de compras podem ser consideradas fontes
válidas.
A moderna historiografia consegue produzir conhecimento histórico sem fontes.
Possuem graus variados de importância e as escritas tem mais credibilidade.
São consideradas válidas apenas as escritas e oficiais.

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