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Antropologia Jurídica- Maria Tatiane_76bc8a143a5bbc4e9e3f6c7d919e2878

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ANTROPOLIGIA JURÍDICA
Maria Tatiane da Silva Cristo 
42204607
A antropologia ensina o jurista a
importância e a existência do dado
não verbalizado no sistema. (SACCO,
2013).
Ensina o jurista o que está nas
entrelinhas (dados não verbais).
Isto é, insere o jurista no âmbito
do contexto histórico, social,
cultural e no viés do homem.
O antropólogo possui papel
fundamental de ensinar ao jurista a
compreender o homem. Contudo, é 
 necessário que o jurista se disponha a
ouvi-lo. 
.
A civilização da leveza foi abrindo mão do
dever, visando somente a maximização da
felicidade, resultando asssim, num
esgotamento e movimentos
conservadores ⇢ dinâmica das
civilizações. Tende haver um equíbrio.
Antropologia
JurídicaImportância e Existência Dever x Fecilidade
 
Direito
e
Antropologia 
 
 
 
 
Desconstrução do saber 
Papel Fundamental
Nas entrelinhas
Aula I
Promove a desconstrução do
saber jurídico especializado que
impede que se veja o homem em
si mesmo.
As vezes não se pode obter/ realizar
o dever e a felicidade e quando isso
acontece resulta em um DILEMA.
Os falsos dilemas te dão um número
limitado de opções (geralmente
duas) quando, na verdade, mais
opções estão disponíveis. 
Falsos dilemas 
Dever x Fecilidade
Dever ⇢ Denontológica (i. kant)
Felicidade ⇢ Utilitarista (j.s.mill)
Segundo Platão o ser humano sempre
irá escolher o pazer em vez do dever.
 Leveza x Peso
Defende as pluralidades e combate o
totalitarismo. Ou seja, é a validade de
todas as perspectivas. 
Estuda os fatos e documentos
levantados pela Etnografia (estudo
das nações/ povos), no âmbito da
antropologia cultural e social. 
Na antropologia não existe um ser
puro, ou seja, que é acultural ou
fica fora da cultura. 
Estudo relacionado a Biologia. Isto é,
estudo do comportamento do ser
humano. Comparando o ser humano a
partir de outros seres.
 Vivemos em um aparato cultural, ou
seja, inseridos dentro de uma cultura com
costumes, língua e tradições. Só é possível
perceber esse aparato quando estamos
inseridos em uma outra cultura. Os
animais não possuem esse aparato.
Antropologia
JurídicaPluralismo Etologia 
Etnologia
Aula II
Para os antropólogos não conseguimos
analisar de forma neutra uma outra
cultura, mas sim utilizando a nossa
própria cultura como objeto de análise e
parâmetro. NÂO estamos neutros.
Sem neutralidade
Influência da Cultura
Dentro da própria cultura é difícil de
perceber a INFLUÊNCIA da mesma. A
nossa percepção de mundo vai
determinar o nosso observar, ou seja,
as nossas "lentes" culturais. 
Pluralismo é a polia, 
 discussão da atualidade e
contra o exercício de um
único pensamento.
Cláusula de Restrição- Ad. Hoc
Na antropologia
Aparato Cultural
Antropologia 
Etnologia
Etologia
 
 
O direito é pura variação, vive em
constante variação. Todo direito
ocidental é mimético do direito
romano.
Poiesis- Tudo é produzido (produto
criado) e não possui modelo. 
Mimesis- Imitação da realidade e possui
modelo. Os modelos mudam, sejam
estes culturais, sociais ou jurídicos.
Antropologia
JurídicaHeráclito e Parmênides Discussão Heráclito Vs Parmênides
Aula III
Poiesis e Mimesis
Os Três Princípios
Identidade- Afirma que o que é, é
(mesmidade). Não Contradição-
Nenhuma idéia pode ser falsa e
verdadeira ao mesmo tempo.
Terceiro Excluído- Uma idéia ou é
verdadeira ou é falsa.
Pensamento Heráclito
Variação no Direito
A
pluralidade
dos
direitos
Heráclito- "Não se pode entrar
duas vezes no mesmo rio".
Parmênides- " O que é, é, o que
não é".
Para Heráclito vivemos em uma
constante mudança. A realidade
não é uma mesmidade, mas sim
uma variação. Heráclito afirma que
a mesmidade é um ENGANO.
Surgimento das Pluralidades
Há tanta variação que as
pluralidades surgem. As pluralidades
surgem de um mundo incontante e
de variação. 
A discussão ocasionada pelo
pensamento de Heráclito e
Parmênides resulta no surgimento
do Conhecimento Ocidental que
consiste numa lógica de três
princípios. 
Uniformidade
Não é possível viver em um mundo em
constante variação. É necessário uma
imposição de uniformização e
mesmidade, senão a realidade foge.
Impomos a invariabilidade. Ex: A rotina
cotidiana.
A pluralidade resulta em uma
imagem comparativa. O fenômeno
da imitação possui duas causas:
1- Imitação
2- Inveja 
Tudo que é da ordem da vida natural
não é desejo. O desejo está ligado ao
que não necessitamos e surge da
imaginação através do mundo que
vivemos e estamos inseridos.
Antropologia
JurídicaPluralismo Jurídico 
René Girard 
Aula IV
O surgimento do Desejo
Triângulo do Desejo
René Girard 
 1- Você (O indivíduo)
 2- Objeto (O que é desejado)
3- Mediador (O desejo é
modelado pelos mediadores).
 
Fenomenologia 
A pluralidade
O pluralismo
 jurídico
Descreve o fenômeno e
como ele aparece para nós.
Pensamento de Sacco
Para Sacco entre as culturas haveria
um fenômeno que explicaria a
escalada da viôlencia. Sendo a
INVEJA esse fenômeno. 
Notou que há uma interpretação
equívocada do desejo. Para ele o ser
humano é movido pelo desejo e
através da nutrição desses desejos
que se resulta numa escalada da
viôlencia.
A Inveja
O que caracteriza a inveja é o VIR-A-SER.
È o querer incessantemente o que
pertence ao outro. Na inveja não há
admiração. E a partir dessa situação que
a fenomenologia da viôlencia surge.
Composto pela diversidade de
normas que vigem em uma
determinada sociedade, leva em
questão a coexistência de vários
sistemas- Ex: O Estado.

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