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Trabalho de Teologia

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Prévia do material em texto

Universidade Católica de Moçambique 
Instituto de Educação a Distância 
 
 
 
 
 A Revelação Divina 
 
Silvano Miguel – Código: 708213387 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nampula, Outubro de 2022 
 
Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia 
Disciplina: Fundamentos de Teologia Católica 
Ano de Frequência: 2º Ano 
Tutor: Teresa Navalha 
 
2 
 
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Classificação 
Pontua
ção 
máxim
a 
Nota 
do 
tutor 
Subt
otal 
Estrutura 
Aspectos 
organizacio
nais 
 Capa 0.5 
 Índice 0.5 
 
 Introdução 0.5 
 Discussão 0.5 
 Conclusão 0.5 
 Bibliografia 0.5 
Conteúdo 
Introdução 
 Contextualização (Indicação 
clara do problema) 
1.0 
 Descrição dos objectivos 1.0 
 Metodologia adequada ao 
objecto do trabalho 
2.0 
Análise e 
discussão 
 Articulação e domínio do 
discurso académico (expressão 
escrita cuidada, coerência / 
coesão textual) 
2.0 
 Revisão bibliográfica nacional e 
internacional relevante na área 
de estudo 
2.0 
 Exploração dos dados 2.0 
Conclusão  Contributos teóricos práticos 2.0 
Aspectos 
gerais 
Formatação 
 Paginação, tipo e tamanho de 
letra, paragrafo, espaçamento 
entre linhas 
1.0 
Referência
s 
Bibliográfi
cas 
Normas 
APA 6ª 
edição em 
citações e 
bibliografia 
 Rigor e coerência das 
citações/referências 
bibliográficas 
 
 
4.0 
 
 
 
3 
 
 
 
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchida pelo tutor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Índice 
Introdução ......................................................................................................................... 5 
1.Conceito da Revelação Divina ...................................................................................... 6 
1.1.Conteúdos da Revelação Divina ................................................................................. 6 
1.2.As Etapas da Revelação Divina .................................................................................. 7 
1.3.Tipos de Revelações ................................................................................................... 9 
2.Revelação no Novo Testamento .................................................................................. 11 
3.As correntes da revelação ............................................................................................ 11 
Conclusão ....................................................................................................................... 13 
Referências bibliográficas .............................................................................................. 14 
 
 
 
5 
 
Introdução 
A revelação é uma actividade pessoal de Deus. Não é uma acção necessária ou um 
processo involuntário de Deus, como uma emanação. Como acção pessoal, Deus 
empenha seu próprio ser e inclui a si mesmo na revelação. Além disso, a revelação é um 
gesto de amor no qual o Deus transcendente condescende para se fazer próximo do 
homem e para o chamar à comunhão consigo. O presente trabalho intitulado: A 
Revelação divina. Foca na contextualização do tema em alusão considerando alguns 
objectivos: 
Objectivo geral: Compreender a Revelação divina. 
Objectivos específicos: 
 Conceituar a Revelação divina; 
 Apresentar o conteúdo da Revelação divina; 
 Mencionar as etapas da Revelação divina 
 Fundamentar a Revelação no Novo testamento; 
 Identificar as correntes da Revelação divina. 
Metodologia 
A metodologia utilizada neste trabalho foi a revisão bibliográfica, realizando-se uma 
busca nos websites, artigos científicos, e outros matérias documentos para enriquecer o 
trabalho. 
 
6 
 
1.Conceito da Revelação Divina 
„‟Etimologicamente “revelação” deriva do grego apokalypsis, epiphaneia, delosis; do 
latim, revelatio, manifestatio: “descobrir, tirar o véu‟‟ (Nobre,2017,p.19). 
Revelar é remover um véu, isto é, fazer conhecer algo obscuro, oculto ou desconhecido. 
O homem pode revelar o que sabe. A palavra "revelar" significa "tirar o véu", ou seja, 
mostrar aquilo que está oculto. 
De a cordo com Grudem (2006) „‟a Revelação Divina é a manifestação de Deus feita 
para nós de uma verdade que ilumine as nossas mentes de uma forma sobrenatural‟‟. 
Com esta iluminação da mente, Deus comunica a verdade. Ele fala não apenas 
colocando conceitos na mente humana ou atingindo exteriormente os sentidos, mas 
também julgando com a luz divina conceitos que são apreendidos naturalmente. 
1.1.Conteúdos da Revelação Divina 
Distingue – se assim o “criar” (barã) e “fazer” (asâh). O verbo barã designa a 
totalidade da criação e é empregado exclusivamente quando se fala de Deus, na sua 
acção criadora, ou seja, na criação. «No princípio, Deus criou o céu e a terra» (Gn 1,1). 
Diferentemente, o verbo asâh, inicia no versículo 2 e é concluído com o dia de 
descanso, indica a realização consequente de uma obra, a função determinada de uma 
obra. Somente o fazer, na medida em que é uma configuração e produção, é modelo do 
trabalho manual. Mas a actividade criadora divina e a actividade humana não têm nada 
em comum. 
O homem deseja encontrar Deus, e Deus quer estabelecer com o homem uma relação de 
intimidade e de comunhão de vida. Mas esse encontro entre Deus e o homem não se dá 
como uma imposição ou uma acção que invade e destrói a dignidade humana. Deus 
tampouco quer que a relação com Ele seja uma absorção ou assimilação da nossa 
humanidade. A comunhão com Deus não consiste na diminuição da nossa humanidade. 
Pelo contrário, é a plena realização de suas aspirações mais autênticas e verdadeiras. 
 
7 
 
Há muito tempo Deus falou muitas vezes de várias maneiras aos nossos antepassados 
por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem 
constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo 
(Bíblia, Hebreus 1.1). 
1.2.As Etapas da Revelação Divina 
Para os cristãos, a história se divide em dois momentos: antes de Cristo e depois de 
Cristo. Antes de Cristo, encontramos uma progressiva aproximação de Deus ao 
homem, que o Catecismo chama “etapas da revelação‟‟ 
1ª Etapa: 
A criação do mundo e do ser humano. Desde o primeiro momento, o homem tem uma 
relação com Deus. Ele foi quem “insuflou em seus narizes um alento de vida, e o 
homem veio a ser um ser vivente”. No princípio, o homem foi capaz de ver em todas as 
coisas criadas sinais que lhe falavam do Criador. Chamamos a esse momento 
“revelação primitiva”. 
Depois da queda, Deus promete o Messias, o Redentor ou Reconstrutor dessa 
humanidade. Deus decide salvar a Humanidade , através de uma série de Etapas. 
2ª Etapa: 
A aliança com Noé. Deus renova e firmando assim a sua relação com o homem depois 
do dilúvio. Essa aliança com Noé indica que Deus se faz presente, de vários modos, não 
só nos indivíduos (no coração das pessoas, no recesso de sua consciência), mas também 
nos povos: nas suas culturas, nas suas tradições, nas suas instituições, nas suas riquezas 
espirituais, nas suas religiões. Deus está presente e age pessoalmente não apenas nos 
indivíduos, mas também na sociedade e na sua história, nos seus ideais mais nobres e 
nas iniciativas de bem da humanidade agrupada em línguas, povos e nações. 
3ª Etapa: 
 A história especial de Deus com os homens começa com a vida dos Patriarcas 
Abrão, Isaac e Jacob. Deus manifestou-se, através de uma eleição imerecida por parte 
do homem e promete-lhes uma terra. E o início da constituição do povo de Deus. 
8 
 
4ª Etapa: 
Verifica-se uma aliança de Deus para com Moisés constituindo assim Israel como 
seu povo, libertando-o da escravidão, dá-lhes umas indicações éticas e sociais, os 10 
mandamentos. É um Deus compassivo, que vê a miséria do seu povo e o liberta: é um 
Deus de Esperança.5ª Etapa: 
Deus preparou a este povo através dos profetas a acolher a salvação destinada a toda 
humanidade. Frequentemente Israel `` esquecia-se`` de adorar o seu Deus e voltava-se 
para os ídolos. Para os ajudar a voltar ao verdadeiro caminho, Deus envia os profetas 
que anunciam a sua palavra e denunciam as injustiças e que fala em nome de Deus. Até 
que todo Israel cai sob o poder dos vizinhos (O Reino do Norte, em 722 a.c e do Sul em 
587 a.c), os profetas vêm nisto o resultado de desobedecer a Deus. 
6ª Etapa: 
Aborda a vinda do Filho do Homem. A nova eterna aliança em que através das 
diversas etapas da história sagrada, Deus preparou o seu povo para a revelação 
definitiva em Jesus Cristo. Ele é o cumprimento das promessas do antigo Testamento. É 
a nova e eterna aliança em e por Jesus Cristo com a sua vida, morte e ressurreição 
realizou e inaugurou a nova e eterna aliança entre Deus e os homens. Assim como a 
antiga aliança tinha sido confirmada e ratificada pelo sangue de um sacrifício, assim 
também, a Nova aliança, o foi pelo sangue de Cristo. Não será o sangue de animais o 
testemunho dessa aliança, mas o sacrifício de Cristo, renovado e reactualizado na 
Eucaristia. Em Cristo surge o novo povo de deus, formado por aqueles que `` nasceram 
de novo pela água e pelo espírito``. 
7ª Etapa: 
 A Igreja é conduzida pelo espírito que nos foi deixado por Cristo ao longo da 
história: ``E Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre 
convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o 
conhece, vós é que o conheceis, porque permanece junto de vós, e esta em vós 
``(BIBLIA, Jo 14, 16-17). 
9 
 
8ª Etapa: 
 A aliança e a revelação iniciadas no tempo, serão vividas em plenitude só na 
eternidade, quando virmos a Deus face a face e Deus for tudo e em todos. Vi, então, um 
novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e 
o mar já não existia. E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova 
Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo. E ouvi uma voz potente 
que vinha do trono e dizia: esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com 
eles, eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele 
enxugará todas as lágrimas dos seus olhos, e não haverá mais morte, nem luto, nem 
pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram (Bíblia, Apocalípse 21, 1- 4) 
1.3.Tipos de Revelações 
Segundo a Doutrina da Igreja Católica, existem dois tipos de revelação divina: a 
revelação pública (também chamada muitas vezes simplesmente de "Revelação 
divina") e revelações privadas. Entre as duas realidades existe uma diferença essencial, 
e não apenas de grau. 
A revelação pública designa a acção reveladora de Deus que se destina à humanidade 
inteira e está expressa por escrito nas duas partes da Bíblia: o Antigo Testamento e 
o Novo Testamento. Segundo a doutrina católica, esta acção de Deus chama-se 
revelação, porque nela Deus se foi dando a conhecer progressivamente aos homens, até 
ao ponto de Ele mesmo se tornar homem, para atrair e reunir em si próprio o mundo 
inteiro por meio do Filho encarnado, Jesus Cristo. 
Enquanto que a revelação privada aplica-se a todas as visões e revelações verificadas 
depois da conclusão do mistério de Cristo e do Novo Testamento. Nesta categoria, 
portanto, se deve colocar a mensagem de Fátima. O Catecismo da Igreja Católica afirma 
que no decurso dos séculos tem havido revelações ditas privadas, algumas das quais 
foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. (...) O seu papel não é (...) completar a 
Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente numa 
determinada época da história. Isto deixa claro uma distinção simples entre a revelação 
pública e as revelações privadas: 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_da_Igreja_Cat%C3%B3lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Encarna%C3%A7%C3%A3o_(religi%C3%A3o)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segredo_de_F%C3%A1tima
10 
 
 A revelação pública exige a fé dos católicos; 
 Não é devida nem exigida uma adesão de fé católica às revelações privadas; nem 
isso é possível. 
Embora a Bíblia fale das "várias maneiras" em que Deus se revela, classifica-se aqui 
também mais duas formas de revelação: a Revelação Geral e a Revelação Especial. 
 Revelação Geral é aquela que nos mostra a existência de um Deus, e que este 
Deus é Grandioso. Essa revelação é visível a todos os homens por meio das 
coisas criadas por Deus, a Natureza (Bíblia, Romanos 1.20 e Salmo 19. 1 a 4). 
Os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria 
divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos 
por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis. 
(Bíblia, Romanos 1:20). 
``Porquanto, o que Deus se pode conhecer esta a vista deles, já que Deus lho 
manifestou. Com efeito, o que e invisível nele- o seu eterno poder e divindade- tornou-
se visível a inteligência, desde a criação do mundo, nas suas obras.`` (Bíblia, Romanos 
1, 19-20). 
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. 
Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. 
Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por 
toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do 
mundo. (BIBLIA, Salmos 19:1- 4) 
 
 Revelação Especial é aquela que mostra a Graça Salvadora do Deus Redentor. A 
Revelação Especial dá a certeza da existência do Senhor Jesus Cristo, que veio ao 
mundo trazer salvação a seus escolhidos. A Revelação Especial é visível pela Lei 
de Moisés, pelos actos dos Profetas e apóstolos e, principalmente, pela vida de 
Cristo. É visível nas páginas da Escrituras Sagradas, a Bíblia. 
 Deus Bíblia Homem 
 
11 
 
2.Revelação no Novo Testamento 
Jesus é a automanifestação de Deus, e, relatando a sua vida, morte e ressurreição, eles 
propõem o termo definitivo da revelação. Isto é visto na história simbólica do baptismo 
de Jesus (Mt 3,13-17; Mc 1,9-11; Lc 3,21-22) 276. 
O aparecimento de Jesus, enquanto figura histórica e concreta tornou-se um 
acontecimento de tamanha magnitude que a sua presença viva possibilitou a experiência 
cristã original e a oportunidade pessoal e real da revelação de Deus. Faz jus registrar 
que Jesus de Nazaré, enquanto Palavra Encarnada, proporciona-nos o acesso a Deus 
mesmo. “A palavra apareceu sustentada e transcendida pela encarnação”. 
Depois de ter falado muitas vezes e de diversos modos por meio dos profetas, 
ultimamente Deus falou-nos pelo seu Filho. 
 Sabemos que não somente com a doutrina, mas principalmente com a sua vida, Jesus 
foi mestre e revelador. Deus envia o seu Filho para revelar aos homens os seus 
segredos. A esse respeito podemos conferir que: 
Ele enviou Seu Filho, o Verbo eterna que ilumina todos os homens, para que habitasse 
entre os homens e lhes expusesse os segredos de Deus (cf. Jo 1, 1-18). Jesus Cristo, 
portanto, Verbo feito carne, enviado como “homem aos homens”, profere as palavras de 
Deus (Jo 3,34) e consuma a obra salvífica que o Pai lhe confiou (Jo 5,36; 17,4). Eis por 
que Ele, ao qual quem vê também o Pai (Cf. Jo 14,9), pela plena presença e 
manifestação de Si mesmo por palavras e obras, sinais e milagres, e especialmente por 
Sua morte e gloriosa ressurreição dentre os mortos, enviado finalmente o Espírito de 
verdade, aperfeiçoa e completa a revelação. 
3.As correntes da revelação 
1ª Corrente: A lei, cuja função é ditar modelos de conduta para Israel, entre “as três,essa corrente, ou fonte, é o melhor exemplo de revelação preservado na tradição e 
codificado na escrita. Moisés não teve sucessores, mas os sacerdotes como os 
intérpretes da lei foram porta-vozes da vontade revelada de Iahweh”. 
2ª Corrente: O profetismo constitui a segunda corrente que marca a revelação como 
recepção da palavra. O profeta experimenta e interpreta, pela palavra, as acções de 
12 
 
Iahweh na natureza e na história. Essa interpretação se dá graças à sua intuição mística. 
Ele descobre a vontade e os planos de Iahweh e orienta Israel para esse fim. 
3ª Corrente: A sabedoria constitui a terceira, e, talvez, a mais elementar dessas 
correntes. No entanto ela não deixa de ser um carisma importante adquirido como 
presente divino que trata da vontade de Iahweh para Israel. Os textos sapienciais 
apresentam a sua contribuição a uma teologia da revelação ao enfatizar a gratuidade de 
uma Sabedoria que, “sem ser „revelada‟ no sentido técnico, vem ao homem do além de 
Si mesmo. Se Deus se manifesta por sua criação, a sabedoria é o vector privilegiado 
desta manifestação”. 
Essas três correntes constituem o conjunto da automanifestação de Iahweh como Senhor 
da história. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Conclusão 
 Na abordagem do presente trabalho pode-se perceber que, o homem não é espírito puro, 
a familiaridade com Deus, não é algo que se realiza de modo instantâneo. Sendo ele um 
ser histórico e social, a pedagogia divina salvadora inclui um desenvolvimento 
histórico, feito de etapas (as alianças com Noé, Abraão, Moisés e em Cristo), e a 
constituição de uma humanidade unida e reconciliada (a unidade de todo o género 
humano). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Referências bibliográficas 
Bíblia, N.T. Romanos. (2015).Bíblia Sagrada. Versão de Igreja de Jesus Cristo dos 
Santos dos Últimos Dias. Salt Lake City: Ed. Intellectual Reserve, Inc. 
Grudem, W. (2006).Teologia Sistemática. São Paulo: Vida nova. 
Líbanio, J. & Meirad, A. (1998). Introdução à teologia. São Paulo: Edições Loyola. 
Nobre, J.A. (2017). A Revelação divina hoje. Rio de Janeiro.

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