Buscar

Teorias da Globalização

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DEFINIÇÃO
A lógica da aldeia global e seus desafios, a inclusão digital e as relações sociais no
mundo pós-moderno, a ação comunicativa na construção de uma nova coletividade, a
globalização x o globalismo e a pós-verdade.
PROPÓSITO
Compreender o conceito de globalização e seus efeitos no mundo contemporâneo.
OBJETIVOS
 
MÓDULO 1
Definir o conceito de globalização na construção da Nova Ordem Mundial
 
MÓDULO 2
Descrever efeitos da globalização da vida social na pós-modernidade
 
MÓDULO 3
Reconhecer os efeitos da globalização no tempo presente
INTRODUÇÃO
O assunto do qual trataremos aqui é muito presente em nosso cotidiano e, com
certeza, nossa vida seria bem diferente se não estivéssemos em mundo globalizado.
 
Fonte: ShutterStock
Ela pode ser entendida como um processo de integração de pessoas, de mercados e
de culturas, por meio da tecnologia e da comunicação.
Considerando o mundo em que vivemos, os efeitos dessa integração são sentidos na
maior agilidade dos processos de tomadas de decisão de empresas e dos Estados,
também no trato pessoal entre os indivíduos e nas questões da vida privada.
 
Fonte: Shutterstock
Nesse sentido, a globalização fundamentou grandes transformações, criou
concepções sobre as relações de trabalho e sobre as formas de produção de
mercadorias, diversificou as possibilidades de serviços e promoveu o encontro e o
diálogo entre pessoas em situações e em lugares muito diferentes.
O QUE É A GLOBALIZAÇÃO?
VAMOS COMEÇAR PELA PRÁTICA? AFINAL, TODOS JÁ
OUVIRAM FALAR EM GLOBALIZAÇÃO.
Podemos perceber os efeitos da globalização na nossa vida pessoal pelas
possibilidades de criarmos laços afetivos com pessoas ao redor do mundo usando as
redes sociais. Ao mesmo tempo que estamos fisicamente muito distantes, o acesso à
informação e a possibilidade de comunicação nos aproxima.
 
Fonte: Shutterstock
 
Fonte: Shutterstock
Conversas com familiares em outros estados e países, com amigos que viajaram a
trabalho, ou mesmo o compartilhamento das fotos turísticas em tempo real nas redes
sociais são corriqueiros e mostram nossa capacidade de estabelecer diálogo a
distância. Porém, vamos considerar um caso mais complexo: Imaginem que por conta
de interesses comuns, como um jogo, trabalho ou mesmo estudo, tenhamos tido
contato por redes sociais com alguém que viva em Tóquio. Considerem que, certa
vez, vendo televisão, descobrimos que houve um grande terremoto na cidade onde
nosso colega mora.
Imediatamente tentaremos estabelecer contato através de uma série de aplicativos
pelos quais poderemos mandar uma mensagem, fazer uma ligação ou mesmo uma
chamada de vídeo. Instantaneamente, ficaremos a par de tudo o que se passou e
saberemos como está nosso colega. Esse contato poderá não custar nada, ou muito
pouco, caso optemos por usar aplicativos pagos. De qualquer forma, conseguiremos
estabelecer diálogo imediato com qualidade, independentemente da distância.
 
Fonte: Shutterstock
Da mesma forma que isso ocorre em nossa vida pessoal, as tecnologias da
comunicação também são aplicadas às questões econômicas, financeiras e de
produção, gerando muitos impactos no mundo dos negócios.
 
Fonte: ShutterStock
Informações privilegiadas nas bolsas de valores, assinaturas digitais, transações
bancárias com um click, contratos firmados por e-mail, a força da robótica na
produção industrial gerando desemprego estrutural, as possibilidades de
armazenamento e disponibilidade de dados na nuvem, dentre tantas outras
facilidades remodelaram o sistema de produção na era digital (ou era da informação)
e modificaram profundamente a forma de organização da vida em sociedade.
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 
Fonte: ShutterStock
A conexão à internet e o uso do ciberespaço estão muito presentes na nossa vida
cotidiana: o álbum de família que tinha as fotos cuidadosamente arrumadas em um
livro disposto na sala de estar foi substituído por inúmeras pastas de fotos na nuvem;
o diário antes secreto está agora publicado em blogues ou fotos com pequenos textos
nas redes sociais; as cartas foram substituídas por e-mails; os ingressos de shows e
tíquetes de viagens que eram guardados como lembrança viraram códigos QR.
DESEMPREGO ESTRUTURAL
Chamamos de desemprego estrutural aquele causado por reestruturações da
economia. O trabalhador perde sua função seja devido a uma nova tecnologia
que tornou seu trabalho obsoleto ou por um redirecionamento econômico que
acabe com a sua função.
ERA DIGITAL
O uso de uma linha do tempo em eras ou períodos é típico da tentativa de o
homem organizar o tempo. A era digital teria se iniciado na década de 1970 com
as transformações das telecomunicações e se consolida nos anos de 1990.
NO TRABALHO, ISSO TAMBÉM PODE SER
OBSERVADO.
 
Os pontos eletrônicos substituem a assinatura em cadernos de presença, a
digitalização de documentos torna mais acessível e dinâmico o acesso às
informações, as cobranças por e-mail e grupos de WhatsApp aumentam a carga de
trabalho, ao mesmo tempo que possibilitam a resolução instantânea de problemas.
 
Fonte: Shutterstock
Por outro lado, as câmeras de segurança, o reconhecimento facial, os detectores de
metais, a possibilidade de rastreio de celulares e cartões de crédito, sob o signo da
segurança, colocam-nos em uma situação bastante controversa entre a privacidade e
as facilidades do universo digital.
A maneira como organizamos a nossa vida, nosso tempo, nossa rede de afetos e
moldamos nossas expectativas para o futuro são intermediadas tanto pelas
possibilidades de comunicação quanto pela estrutura econômica e produtiva do
mundo no qual estamos imersos.
 
Fonte: Shutterstock
Tal como nós podemos nos comunicar imediatamente com qualquer lugar do mundo
através da internet, um executivo na Europa consegue em poucos minutos
encomendar peças e insumos na Argentina e na Índia, que serão levados à China
para montagem de um produto, cuja venda será feita nos Estados Unidos, por
exemplo. Ou um historiador no Brasil pode solicitar licenças para acessar arquivos em
bibliotecas ao redor do mundo com a finalidade de escrever seu trabalho de final de
curso. Um motorista de aplicativo pelo GPS consegue escolher entre seguir pelo
caminho com menos trânsito ou pelo mais seguro. Tudo isso é possível por estarmos
conectados às redes de informações.
OS APARATOS TECNOLÓGICOS E
VIRTUAIS GANHARAM TAMANHA
IMPORTÂNCIA NA SOCIEDADE
CONTEMPORÂNEA QUE SE CONSTITUÍRAM
COMO INSTRUMENTOS FUNDAMENTAIS
PARA OS INDIVÍDUOS SE ENTENDEREM NA
COLETIVIDADE.
 SAIBA MAIS
Para saber mais sobre essa forma horizontalizada e flexível de produzir no contexto
informacional, leia o livro A sociedade de rede, de Manuel Castells.
QUANDO A GLOBALIZAÇÃO
COMEÇOU?
O termo Globalização é muito utilizado por todos, mas poucos sabem explicar quando
e onde tal expressão surgiu. 
Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo a seguir.
QUAIS AS PREMISSAS DA
GLOBALIZAÇÃO NO CONTEXTO DA
CRISE DA MODERNIDADE?
Vimos no tópico anterior que o novo equilíbrio da balança de poder imposto pelo fim
da Guerra Fria apresentava o nascimento de uma Nova Ordem Mundial, com ampla
permeabilidade ao outro.
NÃO EXISTIA MAIS UM INIMIGO EXTERNO A COMBATER
E, DO PONTO DE VISTA DOS VENCEDORES
AS BASES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO MUNDO
ESTAVAM LANÇADAS, TENDO POR PRESSUPOSTO A
IDEIA DA LIBERDADE.
Nesse contexto, a sustentabilidade se tornou a palavra de ordem dos novos tempos.
Conceitualmente, é responsável por redefinir a moral e a ética baseadas no diálogo e
na diversidade. Ela significa o compromisso de produzir com a preocupação de não
comprometer as gerações futuras garantindo recursos e pluralidades.
Após os desastres nucleares, o uso de armas químicas e biológicas, que foram
dramaticamente acompanhadas através de programas de rádio, fotos e até vídeos,
era tempo de pensar novas formas de cuidar do habitat humano. Aprofundava-se
amplo debate público mediado por oligopólios (grandesgrupos empresariais),
representantes de comunidades, ativistas, poderes públicos, minorias, entre outros
agentes sociais.
 
Fonte: Shutterstock
O eurocentrismo e as noções unidirecionais de progresso e desenvolvimento, tão
marcantes na modernidade, deram espaço ao pensamento decolonial, no qual
saberes e técnicas de grupos até então entendidos como inferiores foram valorizados.
javascript:void(0)
javascript:void(0)
EUROCENTRISMO
Conceito sociológico que fundamenta a Europa como o centro de todo
conhecimento, cultura e tradições. Ex.: a tradição de expor o mapa-múndi com a
Europa representada no centro e na parte de cima.
PENSAMENTO DECOLONIAL
Exercício de desconstrução dos valores europeus, cristãos e ocidentais,
substituindo pela reconstrução de tradições, outras formas de poder e
organização social.
 
Fonte: Shutterstock
Boaventura de Sousa Santos (2010), à luz dos trabalhos de muitos pesquisadores
africanos, asiáticos e latino-americanos, denunciou a violência epistêmica que os
espaços periféricos sofreram pela imposição de uma modernidade aos moldes
europeus.
Ele propõe a valorização e o reconhecimento dos saberes e das práticas tradicionais
desses espaços com valor em si, ou seja, uma forma completa de entendimento da
realidade.
Como um desdobramento no campo intelectual das demandas dos países não
alinhados, na segunda metade do século XX as universidades dos EUA e da Europa
começaram a trazer pensadores de espaços considerados periféricos. Foi nessa
conjuntura que Edward Said publicou seu livro Orientalismo, que é uma referência
para os estudos subalternos.
Paulatinamente, pensadores da África, como Frantz Fanon e Achille Mbembe, e da
América Latina, como Fernando Henrique Cardoso, Néstor Canclini e Angel Rama
também ganharam fama internacional e levaram para o cenário intelectual mundial os
questionamentos e os conceitos construídos a partir de seus olhares na periferia do
globo.
Do ponto de vista organizativo, o mundo pós-Guerra Fria estava conectado, não
apenas entre os países centrais, mas também em relação aos periféricos ‒ de acordo
com Amin (2003), O IBAS e o BRICS são dois exemplos da articulação entre países
periféricos pelo desenvolvimento econômico mútuo.
Na década de 1990, muitos blocos econômicos criavam regras especiais para os
países membros no que dizia respeito à circulação de pessoas e de mercadorias,
criando múltiplos centros de poder. 
Podemos alguns exemplos, como:
javascript:void(0)
BLOCOS ECONÔMICOS
Grupos de países que, através de pactos, passam a compartilhar fronteiras,
acordos econômicos e até cidadania. Ex.: União Europeia e Mercosul.
 
Fonte: Shutterstock
MERCOSUL
Mercado Comum do Sul é uma organização intergovernamental fundada a partir do
Tratado de Assunção de 1991. Os países vão e vem, tem até núcleos duros, como o
Mercosul tem Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
 
Fonte: Shutterstock
NAFTA
Acordo de Livre Comércio da América do Norte é um acordo econômico e comercial
formado por Estados Unidos, Canadá e México. Criado em 1994, tem como objetivo o
fortalecimento das relações comerciais entre esses países.
 
Fonte: Shutterstock
UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia é o maior bloco econômico do mundo, conhecido pela livre
circulação de bens, pessoas e mercadorias e pela adoção de uma moeda única: o
euro. Reúne 27 países, tem França, Alemanha e Itália como seu núcleo mais
histórico.
JUNTO A ELES NOVAS CONCEPÇÕES DE
CIDADANIA, REPRESENTATIVIDADE E
ESTADO NACIONAL ESTAVAM SENDO
LANÇADAS. ESSA REALIDADE ERA
BASTANTE DIFERENTE DA ORDEM
BIPOLAR QUE ENTRE 1945 ATÉ 1991 OPÔS
EUA E URSS COMO CENTROS DO PODER
MUNDIAL.
 As preocupações de cunho ambiental surgiram como pauta internacional
tendo como marco o encontro da ECO-92 no Rio de Janeiro.
 No âmbito das relações internacionais consolidava-se a multipolaridade
como estratégia de investimento e cooperação entre os Estados, visto que
existiam vários polos de poder.
 A crença em organizações intergovernamentais como a Organização das
Nações Unidas (ONU), Banco Mundial (BIRD) e Organização Mundial do
Comércio (OMC) como agentes de resolução dos conflitos e promotores do
desenvolvimento era uma marca dos novos tempos.
ECO-92
Foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento que se realizou entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de
Janeiro. Debateu-se sobre o aquecimento global e foi afirmada a importância da
sustentabilidade. Como resultado, foi aprovada a Agenda 21, que consistia em
um plano de ação internacional para os países membros da ONU, que orientava
o desenvolvimento para o século XXI.
javascript:void(0)
javascript:void(0)
ORGANIZACOES
INTERGOVERNAMENTAIS
Organizações criadas por países mediante a tratados internacionais.
O terceiro setor, através de organizações não governamentais (ONGs), deveria atuar
em setores específicos, como no combate à fome, no acesso democratizado à
educação, na preservação ambiental, dentre outras causas promovendo, através da
sociedade civil, uma agenda de transformações positivas.
 
Fonte: ShutterStock
ENQUANTO ISSO, ÀS EMPRESAS SERIA DADA A
RESPONSABILIDADE DE PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO ATRELANDO O LUCRO ÀS
RESPONSABILIDADES NO SEU ENTORNO.
javascript:void(0)
ASSIM, O ESTADO PASSARIA A TER A FUNÇÃO DE
GESTOR, ENQUANTO OS CIDADÃOS E AS CIDADÃS
ERAM CONVIDADOS A PARTICIPAR COMO AGENTES
ATRAVÉS DO CONSUMO CONSCIENTE.
TERCEIRO SETOR
Organização de atividades sem fins lucrativos.
CONSUMO CONSCIENTE
Consumo consciente é um contraponto ao consumismo entendido como base no
modelo do capital. Ao invés de estimular o consumo como forma de crescimento
econômico, ter como foco o sujeito, o meio ambiente e a mediação de excessos
para garantir que mais gente tenha acesso aos bens de consumo.
javascript:void(0)
Por exemplo, na música, não é raro ouvirmos em festas das classes médias e altas os
ritmos da periferia como o Funk, o Rap ou o Samba. Esses ritmos romperam os
limites das zonas pobres da cidade e passaram a ser ouvidos por variados setores
sociais, inclusive no exterior. Com a atuação de membros dessas comunidades,
chamados de influencers e através da intermediação da produção técnica de
empresas radiofônicas e gravadoras, a produção cultural de setores subalternos
tiveram visibilidade e retorno econômico.
 
Fonte: Shutterstock
O Funk, o Rap ou mesmo o Samba gravado e transformado em cultura de massa não
é o mesmo produzido em seu berço, mas um produto mesclado entre o gosto do
consumidor final e do produtor.
javascript:void(0)
 
Fonte: Shutterstock
INFLUENCERS
É a pessoa capaz de influenciar o comportamento e opinião de milhares de
pessoas por meio do conteúdo que publica em seus canais de comunicação,
como Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.
O mesmo efeito poderia ser visto no artesanato de populações tradicionais. O seu
valor, apesar de culturalmente inestimável, não tem relevância comercial se
permanece isolado nas comunidades ou é vendido em feiras ao ar livre.
Quando uma joalheria compra e revende essas peças evidenciando aos
consumidores a história da comunidade e seus desafios, é agregado àquele produto
um novo valor, que não o faz perder todas as suas características, mas o atribui
novas, e assim, o transforma.
 
Fonte: Shutterstock
Em ambos os casos, percebemos que sujeitos subalternos, através da cultura de
massa, fizeram-se visíveis, exportaram seus produtos culturais além das fronteiras
nacionais e, assim, tornaram públicas questões e problemas que dificilmente seriam
de conhecimento geral sem a intermediação das redes.
O conceito de hibridização leva a debates muito atuais anunciados por grupos
subalternos como o da aculturação e da apropriação cultural, embora o conceito de
hibridização nos incline a pensar que a aculturação não existe, visto que não há ser
humano sem cultura, e que a apropriação cultural, posto que mediada por membros
dos grupos tradicionais ou subalternos, não serianecessariamente uma tomada
epistemologicamente violenta, mas um processo de negociação.
ACULTURAÇÃO
Conceito que nega ao outro a sua cultura. Quando é entendido que indígenas
estão em território nacional (comum a todos os nativos e habitantes) e será dado
javascript:void(0)
javascript:void(0)
a eles aquilo que é previsto pela cidadania no território, com o argumento de que
todos são iguais e de que eles precisam se integrar, está-se retirando deles o
direito de comungar uma cultura diferente. Isto é aculturação.
APROPRIAÇÃO CULTURAL
Apropriação cultural é tomar a cultura do outro de forma descontextualizada
para autopromoção ou modismo. Quando eu me visto de indígena, sem
perceber o que aquelas representações significam para aqueles grupos, estou
fazendo uma apropriação cultural.
Contudo, um dos pontos frágeis desse conceito está na necessidade de não
negligenciar a existência de grupos hegemônicos que provocam certa desigualdade
nesse processo de troca. Ou seja, entendendo a hibridização como uma criação em
mão dupla entre diversos grupos sociais com poderes econômicos diferentes, o fluxo
resultante dessas trocas é desigual.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
 ATENÇÃO!
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a
uma das seguintes questões.
1. A GLOBALIZAÇÃO É UM FENÔMENO QUE INCIDE EM
ELEMENTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS, POLÍTICOS ENTRE
OUTROS. ESSA INSERÇÃO TENDE A SER SUBESTIMADA.
ASSINALE DENTRE AS OPÇÕES ABAIXO AQUELA QUE CONTÉM
UMA AFIRMAÇÃO FALSA SOBRE O TEMA DA GLOBALIZAÇÃO.
A) Globalização é intimamente ligada com a tecnologia da informação promovendo
maior integração entre pessoas e mercados, ainda que marcados por polêmicas,
acabaram por modificar as dinâmicas mundiais de consumo.
B) A era digital é marcada pelo uso da internet e do ciberespaço como forma de
conectar pessoas e empresas e se integraram a movimentos mais antigos, mas que
tinham o mesmo sentido, como jornais, rádios, televisão, sendo considerados uma
continuidade da revolução da informação.
C) Meios de entretenimento como Facebook, WhatsApp, Instagram e outras mídias
sociais não participam economicamente da integração de mercado global, uma vez
que visam o sujeito e não a economia.
D) O processo de globalização tem sido estudado por muitos pesquisadores das
ciências humanas na tentativa de entender as transformações do mundo
contemporâneo, apesar de serem entendidos como um novo meio, na prática a
dinâmica social permanece viva sobre as interações humanas.
2. A NOVA ORDEM MUNDIAL É UMA TERMINOLOGIA ASSUMIDA
EM ESPECIAL APÓS A QUEDA DO MURO DE BERLIM. SUAS
MUDANÇAS DIALOGAM FORTEMENTE COM A GLOBALIZAÇÃO.
ASSINALE O CONCEITO ABAIXO QUE NÃO É CARACTERÍSTICO
DA TEORIA DA GLOBALIZAÇÃO NOS ANOS 1990.
A) Aldeia Global
B) Hibridização
C) Sustentabilidade
D) Modernidade
GABARITO
1. A Globalização é um fenômeno que incide em elementos sociais,
econômicos, políticos entre outros. Essa inserção tende a ser subestimada.
Assinale dentre as opções abaixo aquela que contém uma afirmação falsa sobre
o tema da globalização.
A alternativa "C " está correta.
 
As mídias sociais citadas têm grande importância econômica, seja do ponto de vista
da propaganda de produtos e serviços, como também para forjar modelos de
consumo e identidades. Apesar de muitas vezes ter sido negada a ideia de que o
entretenimento tenha participado dessa inserção, na prática ele acaba sendo um dos
mais polêmicos aspectos por fornecer informações e dados de consumo atuais.
2. A Nova Ordem Mundial é uma terminologia assumida em especial após a
Queda do Muro de Berlim. Suas mudanças dialogam fortemente com a
globalização. Assinale o conceito abaixo que não é característico da teoria da
globalização nos anos 1990.
A alternativa "D " está correta.
 
Apesar da existência de conflitos, as premissas teóricas apontavam para uma
progressiva abertura à liberdade e à convivência pacífica com as diferenças. A
modernidade e os preceitos históricos vinculados a modernidade passam a ser
entendidos como velhos e precisam ser abandonados. De fato, ela dialoga com o
processo, mas é sua antagonista, o conjunto de práticas e ideias a ser superada.
O CONTEÚDO AINDA NÃO ACABOU.
Clique aqui e retorne para saber como desbloquear.
VOCÊ CONSEGUIU DESBLOQUEAR O
MÓDULO 2!
E, com isso, você:
 Definiu o conceito de globalização na construção da Nova Ordem Mundial.
 Retornar para o início do módulo 1
AS FRONTEIRAS DO MUNDO DIGITAL
Entramos neste segundo módulo sabendo que, de maneira mais intensa do que
outros meios tecnológicos de circular a informação — como o rádio ou a televisão —,
o uso da internet se configurou na década de 1990 como um instrumento radical de
mudança.
 
Fonte: Shutterstock
Na visão de alguns intelectuais, é forte a ponto de fundar uma nova fase, a pós-
modernidade.
As redes de comunicação que passaram a conectar as pessoas, criando uma ideia de
aldeia global, afetaram de forma avassaladora os negócios, os mundos do trabalho e
os relacionamentos interpessoais e afetivos.
Considerando o tempo das transformações globais, o mundo digital entrou muito
rapidamente nas nossas casas e suas transformações foram sendo incorporadas de
maneira igualmente veloz.
 
Fonte: Shutterstock
 
Fonte: Shutterstock
No entanto, a falta de acesso às tecnologias da informação de uma grande massa da
população acaba por aumentar o abismo social, dificultando o acesso à empregos,
benefícios sociais e uma série de outras oportunidades.
A exclusão digital de grande parcela da população mundial levou à diferenciação
entre indivíduos locais, ou seja, aqueles que não estão participando ativamente da
sociedade em rede e os globais, que conseguem se conectar acessando as
possibilidades de trabalho, informação e novas formas de interação que transcendem
seu espaço físico.
 
Fonte: Shutterstock
NOTA-SE QUE, DA MESMA MANEIRA QUE
NA ERA DIGITAL AS DISTÂNCIAS FORAM
ESTREITADAS, HOUVE SEGREGAÇÃO
DAQUELES QUE NÃO CONSEGUIRAM TER
ACESSO ÀS TRANSFORMAÇÕES
INFORMACIONAIS E TECNOLÓGICAS QUE
AGILIZAVAM O TEMPO E MUDAVAM AS
LÓGICAS DE COESÃO SOCIAL.
É sobre o funcionamento desta dinâmica atual da globalização que trataremos daqui
por diante.
 
Fonte: ShutterStock
Com a popularização dos smartphones, evidentemente, em dez anos esse quadro
mudou e muitos estudos têm surgido para repensarmos as ações em prol da inclusão
digital e como os novos usuários têm se comportado na rede.
Dados de 2017 mostram um grande avanço no número de usuários, sobretudo por
causa dos telefones móveis. A maior função da internet para eles seria a troca de
mensagens.
APESAR DO INCREMENTO, NAS ÁREAS
RURAIS E NAS REGIÕES MAIS CARENTES
DO NORTE E NORDESTE, AINDA HÁ UM
GRANDE TRABALHO A SER FEITO, E É
NECESSÁRIO NÃO APENAS
DEMOCRATIZAR O ACESSO, MAS TAMBÉM
PROMOVER EDUCAÇÃO DIGITAL COM A
FINALIDADE DE ENSINAR OS NOVOS
USUÁRIOS COMO ATUAR DE FORMA
SEGURA E DIVERSIFICADA NA REDE.
ESPAÇOS FÍSICOS E OS ESPAÇOS
VIRTUAIS – A LIQUIDEZ
Os espaços que ocupamos, na internet e fora dela, são constantemente
transformados e causam impactos em nossas vidas.
Vamos refletir sobre nosso comportamento individual e coletivo nas redes sociais e
nos lugares por onde passamos com frequência.
Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo a seguir.
 
Fonte: Shutterstock
Vimos que as relações na rede virtual e no mundo físico transbordam mutuamente e,
de uma forma geral, tendemos a buscar formas comuns de resolver os conflitos.
Assim, sem o contraditório, anulado por nossas próprias ações, acabamos vendo nos
que estão à nossa volta um espelho de nós mesmos, fazendo as relações pessoais
efêmeras e descartáveis.
O SISTEMA E O MUNDO DA VIDA –
AÇÃO COMUNICATIVA
Quando problematizamos a sociedade em que vivemos, percebemos que as horas
gastas no celular produzem certo isolamento, que não lembramos do rosto da
atendente da padaria onde vamos todos os dias ou mesmo que, tal como muitas
outras pessoas,pegamos o transporte público no mesmo horário para ir para o
trabalho e não nos conhecemos.
 
Fonte: ShutterStock
Seria possível citar diversos outros exemplos que sugerem que a tecnologia nos
afasta mais do que aproxima. Ao mesmo tempo, é impossível negar que ela tenha
trazido benefícios inestimáveis. Apesar de todas as promessas de integração e
democratização no mundo globalmente integrado, de uma forma geral, será que
podemos dizer que estamos felizes?
Através dos estudos do sociólogo alemão Jürgen Habermas, é possível indicar que a
anomia entre os indivíduos, tal como as reflexões sobre como as redes sociais
operam para o isolamento social — ao contrário de contribuir contundentemente para
a integração dos indivíduos —, é resultado de uma interferência sistemática dos
javascript:void(0)
javascript:void(0)
negócios e do dinheiro nas relações que deveriam ser intermediadas por valores
morais, pela cultura e pela tradição.
Nas palavras do pesquisador, diríamos que:
JÜRGEN HABERMAS
É um filósofo alemão e um dos mais influentes sociólogos do pós-guerra. É
conhecido por suas teorias sobre a razão comunicativa e considerado um dos
mais importantes intelectuais contemporâneos.
Fonte:(FRAZÃO, 2016)
ANOMIA
Termo cunhado pelo sociólogo Émile Durkheim (1858-1917). Ausência de lei ou
de regra, desvio das leis naturais; anarquia, desorganização.
O SISTEMA COLONIZOU O MUNDO DA
VIDA.
 
Fonte: ShutterStock
O sistema tem a ver com a produção material de riqueza, como uma força que
impulsiona ao sucesso e à competição, sendo estes corporificados no dinheiro e nos
negócios.
 
Fonte: ShutterStock
Por outro lado, o mundo da vida é o espaço da interação humana, mediada pela
cultura, pela vida comunitária e pela capacidade dos indivíduos de argumentarem
racionalmente.
Quando é colocado que “o sistema colonizou o mundo da vida”, significa dizer que o
dinheiro, os negócios e a visão para o sucesso deixaram de ser pressupostos do
espaço público e adentraram as relações e as esferas privadas, fazendo com que o
mundo da vida, ou seja, nossas questões enquanto seres humanos em coletividade,
passassem a responder como demandas de cunho econômico e produtivo.
Podemos perceber a tomada do sistema pelo mundo da vida em muitas
oportunidades. Um exemplo aparentemente simples, mas muito corriqueiro, está nas
agências de turismo.
Quando planejamos uma viagem e temos todo o roteiro traçado pela empresa,
perdemos a possibilidade de planejar de acordo com nossas próprias intenções e
desejos.
O que deveria ser um passeio a lazer, que nos possibilitaria conhecer lugares e
pessoas diferentes a partir do nosso próprio olhar estaria, dado a mediação da
agência, subordinado aos negócios da empresa.
Nossa experiência, que poderia ser transcendental do ponto de vista humano, torna-
se uma mera transição financeira.
 
Fonte: Shutterstock
A solução proposta por Habermas (1989) para solucionar esse problema, que também
aparece no trato com o Estado — uma vez que as tomadas de decisões não se
baseariam em um acordo mútuo, mas na imposição — está no estabelecimento de
diretrizes no diálogo racional, simétrico e honesto entre os indivíduos.
O entendimento entre os sujeitos na comunidade seria o pressuposto fundamental
para a democracia. Essa conversa intermediada pela razão e pelo abandono das
paixões não inviabiliza as redes sociais, mas reivindica que o ser humano — seja
como indivíduo ou como representante de Estados Nacionais nas relações entre
países — mantenha uma postura ética. Essa conversa em busca do entendimento
mútuo, que pode se dar por quaisquer meios, é o que se chama de agir
comunicativo.
javascript:void(0)
AÇÃO COMUNICATIVA (CONCEITO DE
HABERMAS)
Análise teórica e epistêmica da racionalidade como sistema operante da
sociedade.
 
Fonte: Shutterstock
A exclusão do sistema marca anulação do mundo da vida, então subjugado às
relações econômicas. Por isso, a sobreposição do sistema ao mundo da vida
inviabiliza o agir comunicativo, tal como a democracia.
Ou seja, na ideia de Habermas, é preciso pensar ações no sentido de separar essas
duas esferas, devolvendo aos indivíduos a coesão social e a capacidade de se
comunicar mediante a razão.
Poderia, então, cada Estado Nacional decidir sozinho sobre essas questões?
E o quanto racional seria impor um discurso soberano sobre tais questões que
transbordam as fronteiras nacionais, posto que a fumaça de uma floresta queimando
na Austrália pode chegar na América Latina?
Da mesma forma, como poderíamos nos conectar e buscar consensos entre pessoas
ao redor do mundo, com tão diferentes culturas e credos, se não buscássemos vias
seculares e argumentos em uma base comum de valores?
 
Fonte: Shutterstock
 
Fonte: Shutterstock
Por exemplo, no início de 2020, após uma barista criticar a qualidade do café
brasileiro apontando que ele seria tão ruim quanto o vinho da marca Sangue de Boi,
por meio de áudio e fotos no aplicativo de WhatsApp foi veiculada a notícia de que o
café em pó brasileiro seria feito com sangue de boi coagulado para aumentar o peso
do produto.
 
Fonte: Shutterstock
Embora a ANVISA, agência reguladora que faz o controle sanitário dos produtos
nacionais e importados comercializados no Brasil, proíba o uso de qualquer produto
animal na fabricação do café e as marcas tenham certificação, muitos compartilharam
essa notícia e certamente algumas pessoas realmente desconfiaram do inocente café.
ANVISA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária é uma agência reguladora, sob a forma
de autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde.
 
Fonte: Shutterstock
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) teve que vir a público desmentir a
acusação. Esse caso, embora quase bobo, mostra-nos que muitas pessoas não
entendem o Estado, nem as suas agências ou a iniciativa privada como instituições
confiáveis. O selo da ANVISA, tal como o da ABIC, não garante para esses
consumidores que eles não estão tomando café com sangue de boi.
javascript:void(0)
MUITAS PESSOAS PODEM CHEGAR A RIR
DESSE PRIMEIRO EXEMPLO, MAS AS FAKE
NEWS PODEM TOMAR PROPORÇÕES
GRAVES E AMEAÇAR A DEMOCRACIA, A
SAÚDE PÚBLICA E TANTAS OUTRAS
INSTITUIÇÕES EXTREMAMENTE
NECESSÁRIAS PARA A REPRODUÇÃO DA
VIDA.
Lembremos da atuação de grupos antivacina que produzem enunciados
compartilhados na rede, seja pelas mídias sociais, mas também por canais no
YouTube, blogues e outros meios. A grande oferta de enunciados faz com que se
torne difícil discernir entre o verdadeiro e o falso, fazendo com que, de uma forma
geral, os indivíduos abracem como verdadeiros os enunciados que eles desejam que
sejam verídicos, causem medo ou que sirvam para manter a fidelidade a um grupo.
Recentemente, foi divulgada a informação falsa, também chamada de fake news, que
a vacina da tríplice viral causaria autismo em crianças. A base dessa afirmação é de
um artigo de Andrew Wakefield publicado em 1998, cujo estudo foi refutado diversas
vezes e o próprio pesquisador se retratou por erros metodológicos e perdeu a licença
de trabalho.
 
Fonte: Shutterstock
A viralização dessa notícia teve impactos negativos em todo o mundo. No Brasil, fez
com que o sarampo, que estava erradicado desde 2016, tornasse a fazer vítimas.
Nesse contexto, a descrença na ciência, tal como a vontade de crer em certos
materiais apresentados e o medo, aliado à incapacidade de duvidar, confunde e
alarma os indivíduos.
Esse fenômeno da proliferação de enunciados distorcidos com o objetivo de moldar a
opinião e a percepção dos indivíduos, ao serem compartilhados sistematicamente,
mobilizam a opinião pública causando impactos na economia, na política, na saúde e
na vida social. Esse processo é tão alarmante, que o termo pós-verdade, que
caracteriza esse fenômeno, foi escolhido pela Universidade de Oxford como a palavra
do ano de 2016.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
 ATENÇÃO!
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que vocêresponda corretamente a
uma das seguintes questões.
1. MARQUE A ALTERNATIVA QUE NÃO CONTÉM UMA
CARACTERÍSTICA DE PÓS-VERDADE
A) É consequência da legislação em prol da liberdade de expressão
B) Pode ser fruto da manipulação de uma informação
C) Tem impactos nas instituições públicas e privadas
D) Mobiliza a opinião pública com base na insegurança e na incerteza
2. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM UM CONCEITO QUE
NÃO AJUDA A EXPLICAR A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO
CONTEXTO DA PÓS-MODERNIDADE:
A) Mundo da vida
B) Estabilidade
C) Redes Sociais
D) Não lugares
GABARITO
1. Marque a alternativa que não contém uma característica de pós-verdade
A alternativa "A " está correta.
 
A liberdade de expressão não corrobora com a disseminação de informações falsas
que possa levar a danos a terceiros, difamação ou outros crimes previstos nos meios
cabíveis, como a constituição ou o código penal.
2. Assinale a alternativa que contém um conceito que não ajuda a explicar a
organização social no contexto da pós-modernidade:
A alternativa "B " está correta.
 
A estabilidade seja do ponto de vista emocional ou de planos profissionais para o
futuro é algo extremamente difícil no contexto de muitos fluxos de informação e
mobilidade gerando corriqueiramente diferentes expectativas pessoais. O modelo de
trabalhar a opção excludente vem da ideia de fortalecer os elementos que norteiam o
estudo sobre o assunto descrito.
O CONTEÚDO AINDA NÃO ACABOU.
Clique aqui e retorne para saber como desbloquear.
VOCÊ CONSEGUIU DESBLOQUEAR O
MÓDULO 3!
E, com isso, você:
 Descreveu efeitos da globalização da vida social na pós-modernidade.
 Retornar para o início do módulo 2
MUNDOS DO TRABALHO E A
ECONOMIA NO CONTEXTO DIGITAL
Para começar a aprofundar nossa reflexão, devemos pensar os mundos do trabalho
como uma questão transversal para analisar as guinadas e as redefinições de rota
que aparecem no século XXI.
 
Fonte: Shutterstock
Tanto os trabalhadores qualificados quanto aqueles que exercem funções que não
demandam muita instrução têm lidado com questões como insegurança, falta de
perspectivas para planejar o futuro e por um processo de se transformar em
empresa. Ou seja, o indivíduo passa a administrar por sua conta e risco o
oferecimento de suas habilidades, serviços e saberes no mercado.
TRANSFORMAR-SE EM EMPRESA
Xabier Arrizabalo (2004) defende que esse é um processo relacionado à
globalização e à expansão do sistema financeiro global, que através de suas
crises diminuiu progressivamente o valor do trabalho e aumentou a exploração
sobre o trabalhador, produzindo, assim, concentração de renda que apresenta
ritmos crescentes mesmo em contextos de expansão econômica junto às
classes subalternas.
Baseado na ideia de que esses sujeitos não participam do processo de produção
como subordinados, como também considerando que o mundo ocidental vem
passando por um processo de desindustrialização que abriu espaço para o setor de
serviços, enquanto o produtivo sofre decréscimo significativo, alguns sociólogos
defendem a ideia do fim do trabalho.
FIM DO TRABALHO
A ideia de fim do trabalho é uma ruptura com a relação de trabalhadores
construída a partir dos modelos da Revolução Industrial. Se, a partir de Ford,
dos movimentos de organização trabalhista, configurou-se uma rede de
proteção ao trabalhador formal, a dinâmica é permitir uma maior liberdade de
javascript:void(0)
javascript:void(0)
gestão do seu capital pessoal e seu trabalho será mediado pelo próprio
mercado.
Os trabalhadores fordistas teriam sido substituídos pelos novos proletariados de
serviços.
Essa categoria envolve também pessoas cujo trabalho é qualificado, pois remete ao
sujeito que necessita da máquina digital conectada à rede para cumprir suas
atividades.
 
Fonte: Shutterstock
 A flexibilidade e o empreendedorismo, tal como o risco constante e a
instabilidade como sucesso, tornaram-se premissas da nova forma de pensar o
trabalho no contexto da pós-modernidade.
 A outra face disso seria a informalidade e a precarização em uma cultura
individualista e constantemente em definição.
javascript:void(0)
 O crescimento da informatização como parte da vida social e a grande
ampliação do acesso à rede por smartphones fez com que o mercado ampliasse
suas ações nas redes através de sites de vendas pela internet.
EMPREENDEDORISMO
Capacidade de projetar novos negócios ou de idealizar transformações
inovadoras ou arriscadas em companhias ou empresas.
Fonte: (DICIO, 2020)
 
Fonte: Shutterstock
A EDUCAÇÃO E O FOCO NO ALUNO
A forma de ensinar e aprender mudou muito. Veja, no vídeo a seguir, como essa
mudança pode impactar na educação.
DA PRECARIZAÇÃO À
NECROPOLÍTICA – AS MOBILIZAÇÕES
E A LUTA PELA VISIBILIDADE
Chegamos até aqui com muitas informações e, também, tomando parte de um debate
importante sobre o ser humano no contexto da organização informacional — como
as demandas de coesão social são reproduzidas no contexto da era digital.
Vimos que existem transformações da ordem econômica e da organização
empresarial.
ORGANIZAÇÃO INFORMACIONAL
Gestão de informação partilhada em prol da coesão (confluência em um mesmo
sentido) das informações.
COESÃO SOCIAL
Sentido da troca das informações partilhadas em prol do bloco. Exemplo: diante
de quadros de pandemia, a OMS se encarrega de fazer a gestão da
organização informacional e direciona seus olhares, ações e políticas em prol de
uma coesão social.
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Observamos que tais mudanças alteraram a forma como os sujeitos se relacionam,
vivem seu espaço físico e expressam seus sentimentos.
Do ponto de vista das organizações políticas e instituições, como os sindicatos e
partidos políticos, que possibilitam uma experiência coletiva e engajamento na luta por
transformação, houve fragmentação e desconfiança.
 
Fonte: Shutterstock
A mídia, no contexto da pós-verdade, das invenções técnicas — que possibilitam
alterar ou falsear imagens — e da proliferação de enunciados por redes sociais e
outros veículos, perdeu seu monopólio de divulgar a informação.
Nesse contexto, no qual as pessoas se tornaram indivíduos solitários, bombardeados
por informações e publicidade, como também sem a força das instituições que
historicamente protagonizaram a organização social, seria possível agir
coletivamente? Quais os impactos para a organização social de se estar conectado na
aldeia global?
Essas perguntas nos levam a 2011, quando, a partir do Facebook, milhares de
pessoas saíram às ruas para protestar contra regimes autoritários que há muito tempo
estavam no poder. O Egito e a Síria são casos emblemáticos, assim como a Tunísia e
a Líbia.
Embora atualmente haja muitas interpretações sobre esse movimento, que ficou
conhecido como a Primavera Árabe, para seus contemporâneos ele foi inspirador e
indicava uma nova possibilidade de agir e organizar-se coletivamente usando as
redes sociais. Os compartilhamentos em tempo real de fotos, vídeos e comentários
direto das rebeliões arregimentaram apoiadores e críticos ao redor do mundo.
Os jovens que não acreditavam mais nas promessas feitas nos Fóruns Sociais
Mundiais sobre a possibilidade de caminhos conciliatórios entre o capital e o
desenvolvimento humano partiram para uma nova estratégia, a ação direta, que
marcou os movimentos occupy.
 
Fonte: Shutterstock
Este tipo de movimento consistia em ocupar, ou seja, fazer-se presente e visível nos
espaços públicos, sobretudo no coração do sistema financeiro. A Ocupação de Wall
Street foi um movimento que denunciava a desigualdade econômica e social,
atribuindo suas mazelas à ganância do sistema financeiro. Ele foi composto por
pessoas muito diferentes entre si, negros, mulheres, homossexuais, que compunham
uma multidão diversa que materializou suas insatisfações através do ato de colocar os
seus corpos no espaço público.
A crise econômica de 2008 e a opção do governo Bush por socorrer os bancosdeixando os estadunidenses desabrigados, desassistidos e com dívidas impagáveis
são a raiz econômica desse movimento, enquanto a inspiração para a ação veio dos
movimentos da Primavera Árabe. Como um rastilho de pólvora, essa forma de ação
se multiplicou por todo o mundo a ponto de se falar de um novo 1968. No Brasil,
sobretudo nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, houve ocupações nas ruas e
parques, além de reitorias e outros prédios públicos.
Essas formas repentinas de reunião no espaço público, fomentadas como uma ação
orgânica de insatisfação coletiva e extremamente multifacetada, têm início nas redes
sociais e transbordam para os espaços visíveis ou extremamente significativos das
cidades e das instituições. Tais assembleias públicas causaram para uns esperança e
para outros medo da ação descoordenada e inesperada da multidão.
Sem os partidos, sindicatos ou organizações formais que liderassem o movimento
global era impossível pensar em uma pauta restrita e específica. Manifestava-se
contra o sistema, contra a precarização da vida, contra a proeminência da economia
frente às necessidades básicas dos seres humanos e pela defesa dos povos
subalternos. A ausência de uma pauta restrita pelo que lutar expressava a polifonia do
movimento, como também dificultava as possibilidades de negociação e, em muitos
lugares, acabou tendo forte repressão policial.
O conceito de precarização é fundamentalmente importante, pois ele vai se tornar
transversal para pensar a existência humana e a possibilidade de reprodução da vida
cotidiana no contexto em que o emprego, a assistência médica, a moradia e a
alimentação básica se tornam objetivos diários a serem perseguidos com dificuldades
e muitas vezes não alcançados.
 
Fonte: Shutterstock
A crise de 2008 deixou claro para os habitantes do país até então mais poderoso do
mundo — os Estados Unidos — que muitas pessoas ficavam pelo caminho e isso
poderia acontecer também com a classe média. A cor de sua pele, a sua identidade
de gênero, o acento em sua fala, sua religião eram marcadores que poderiam deixar a
vida mais ou menos precária, mais ou menos difícil, ou até mais ou menos relevante.
O que faz com que mortes em consequência de guerras civis que perduram há
décadas no continente africano tenham menos visibilidade do que a roupa da Rainha
da Inglaterra? O que faz com que imigrantes de zonas de guerra sejam impedidos de
desembarcar em um porto qualquer, enquanto o fluxo aéreo de aviões em viagens
internacionais é intenso? O que faz pessoas morrerem sem atendimento médico?
Se a vida é um direito de todos, por que a indústria farmacêutica torna remédios tão
caros?
 
Fonte: Shutterstock
Por que pessoas estão em condição de subnutrição, se tanta comida é produzida?
Essas e outras perguntas apontam para a desumanização das relações econômicas e
nos levam a pensar em outro conceito fundamental que, coligado ao da precarização,
tem fornecido uma base de reflexão crítica do mundo atual, a necropolítica.
Nessa articulação, a produção da morte se tornou uma política, ou seja, uma ação do
Estado capturado pelos agentes econômicos no sentido de desaparecer com os
indesejáveis.
 
Fonte: Shutterstock
A morte deixa de ser uma tragédia e passa a ser parte da reprodução do sistema.
Aqueles que não teriam como pagar por serviços de saúde, por comida, pela água
potável, entre outros serviços fundamentais, não teriam serventia, logo, poderiam (ou
até deveriam) morrer. Assim, as prisões, as favelas, os campos de refugiados seriam
lugares de excelência, porém não exclusivos, para observarmos a necropolítica.
Da denuncia das ações que levam à precarização e à necropolítica surgem tentativas
de refinar as pautas de lutas dos amplos movimentos de ocupação por todo mundo. A
descrença com a política institucional, a alta taxa de abstenções e a crise econômica
levaram ao crescimento da extrema direita.
 
Fonte: Shutterstock
Nesse cenário, começamos a assistir a uma nova forma de ação coletiva baseada na
construção de movimentos identitários, como grupos feministas, LGBTQ+, indígenas,
negros, entre outros. Os grupos citados anunciam, respectivamente, propostas de
lutas centralizadas, como o combate ao feminicídio, a criminalização da homofobia,
contra a expansão de madeireiros e seringueiros e de combate ao racismo.
Claro que o universo de pautas é muito maior e mais diversificado do que citamos
aqui, mas a intenção é perceber que não se trata mais simplesmente de lutar contra o
capitalismo.
As pautas identitárias colocaram objetivos reais de luta para pessoas extremamente
diversas que se encontram e conectam pelas redes, usando hashtags que geram
manifestações de massas como:
 
Fonte: Shutterstock
VERIFICANDO O APRENDIZADO
 ATENÇÃO!
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a
uma das seguintes questões.
1. SELECIONE A EXPRESSÃO QUE PREENCHE CORRETAMENTE
A LACUNA DO TEXTO: 
 
“ _______________________ É UM CONCEITO DESENVOLVIDO
PELO FILÓSOFO NEGRO, HISTORIADOR, TEÓRICO POLÍTICO E
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO CAMARONENSE ACHILLE MBEMBE
QUE, EM 2003, ESCREVEU UM ENSAIO QUESTIONANDO OS
LIMITES DA SOBERANIA QUANDO O ESTADO ESCOLHE QUEM
DEVE VIVER E QUEM DEVE MORRER. SEGUNDO MBEMBE,
QUANDO SE NEGA A HUMANIDADE DO OUTRO, QUALQUER
VIOLÊNCIA SE TORNA POSSÍVEL, DE AGRESSÕES ATÉ MORTE.”
(FERRARI, 2019)
A) Agir Comunicativo
B) Revolução Colorida
C) Necropolítica
D) Empreendedorismo
2. “A ESCRAVIDÃO FOI ABOLIDA HÁ DOIS SÉCULOS, MAS DE
FATO NUNCA TIVEMOS TANTA ESCRAVIDÃO COMO HOJE, E
NUNCA OS ESCRAVOS CUSTARAM TÃO POUCO; A VIDA
HUMANA VALE MENOS.” (BOTTANI, 2017) 
 
QUAL CONCEITO É MAIS BEM ADEQUADO PARA EXPLICAR A
FRASE ACIMA?
A) Metodologias ativas
B) Precarização
C) Inclusão digital
D) Terrorismo
GABARITO
1. Selecione a expressão que preenche corretamente a lacuna do texto: 
 
“ _______________________ é um conceito desenvolvido pelo filósofo negro,
historiador, teórico político e professor universitário camaronense Achille
Mbembe que, em 2003, escreveu um ensaio questionando os limites da
soberania quando o Estado escolhe quem deve viver e quem deve morrer.
Segundo Mbembe, quando se nega a humanidade do outro, qualquer violência
se torna possível, de agressões até morte.” (FERRARI, 2019)
A alternativa "C " está correta.
 
Necropolítica é a categoria elaborada por Achille Mbembe para designar ações do
Estado que descuidam da assistência básica para pessoas em condição subalterna,
levando-as à impossibilidade de viver.
2. “A escravidão foi abolida há dois séculos, mas de fato nunca tivemos tanta
escravidão como hoje, e nunca os escravos custaram tão pouco; a vida humana
vale menos.” (BOTTANI, 2017) 
 
Qual conceito é mais bem adequado para explicar a frase acima?
A alternativa "B " está correta.
 
A precarização problematiza diretamente as condições de vida e trabalho no contexto
contemporâneo. Metodologias ativas e inclusão digital são fenômenos que podemos
reconhecer, mas caracterizam-se como tentativa de solução diante dos processos.
Terrorismo é entendido como consequência, já precarização é componente analítico
para analisar fenômenos que estamos debatendo na sociedade contemporânea.
O CONTEÚDO AINDA NÃO ACABOU.
Clique aqui e retorne para saber como desbloquear.
VOCÊ CHEGOU AO FINAL DESTA
EXPERIÊNCIA!
E, com isso, você:
 ✓ Reconheceu os efeitos da globalização no tempo presente.
 Retornar para o início do módulo 3
 
Conclusão
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Globalização é um tema vasto, complexo e polêmico, gerador de muitas paixões. E,
por falar em paixões, crise da modernidade, pós-modernidade, pós-verdade, Nova
Ordem Mundial, quer gostemos ou não, são fatos. Precisamos aprender, apreender,
saber e questionar, desafiar, independentemente de ias e ismos, crenças, classes,
povos, nações, etnias e lugares de fala.
Aqui, conseguimos arranhar a superfície da questão. Demos um breve passeio pelo
panorama, mas osuficiente para conseguirmos observar muitos fatos e, a partir dessa
observação, formularmos novas questões, necessárias: afinal de contas, somos todos
atores desse fantástico drama, que continua sendo encenado, ininterruptamente,
infinito, ao contrário do que imaginaram os fukuyamas do mundo — que bom para
nós, por mais complicado que seja.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
CONTEUDISTA
Flavia Ribeiro Veras
 CURRÍCULO LATTES
REFERÊNCIAS
AMIN, Samir. Refundar a solidariedade dos povos do Sul. In: SANTOS, Theotônio
dos (coord.) Os impasses da globalização-hegemonia e contra-hegemonia. v.1. Rio de
Janeiro: PUC-Rio, 2003.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade no mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2011. pp. 2013.
ARRIZABALO, Xabier. Capitalismo y economia mundial. Madrid: IME-ARCIS-UdeC,
2004.
javascript:void(0);
AUGÉ, Marc. Não Lugares — Introdução a uma Antropologia da Sobremodernidade.
Lisboa: Letra Livre, 2012.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: A aventura da
modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria
performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CANCLINI, Néstor García. Ciudadanos reemplazados por algoritmos. Alemania:
Universidade de Guadalajara — CALAS, 2019.
CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas — Estratégias para entrar e sair da
modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997.
CASTELLS, Manuel. A sociedade de rede. v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
CIBERESPAÇO. In: DICIO — Dicionário Online de Português. Consultado em meio
eletrônico em: 11 mai. 2020.
CÔRTES, Marcelo. Mapa da exclusão digital. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS,
2003.
EMPREENDEDORISMO. In: DICIO — Dicionário Online de Português. Consultado
em meio eletrônico em: 11 mai. 2020.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FERRARI, Mariana. O que é necropolítica. E como se aplica à segurança pública
no Brasil. In: PONTE. Publicado em: 25 set. 2019.
FORTES, Alexandre. Miríades por toda eternidade. A atualidade de E. P. Thompson.
In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 18, n. 1, 2006, pp.197- 215.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. São Paulo: Graal, 2009.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1989.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,
2006.
HARVEY, David; TELES, Edson; SADER, Emir et al. OCCUPY: os provimentos de
protestos que tomaram as ruas. São Paulo: Boitempo, 2012.
HIBRIDIZAÇÃO. In: DICIO — Dicionário Online de Português. Consultado em meio
eletrônico em: 11 mai. 2020.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2009.
KORYBKO, ANDREW. Guerras híbridas, das revoluções coloridas aos golpes. São
Paulo: Expressão Popular, 2018.
MARCUSE, H. O Homem Unidimensional. 1. ed. São Paulo: Edipro, 2015.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. In: Artes e Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, dez.
2016, p. 123‑ 151.
McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São
Paulo: Cultrix, 1969.
MELLO E SOUZA, André de; NASSER, Reginaldo Mattar; MORAES, Rodrigo
Fracalossi de (orgs.). Do 11 de setembro de 2001 à guerra ao terror: reflexões
sobre o terrorismo no século XXI. Brasília: Ipea, 2014.
MORÁN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA,
Carlos Alberto de; MORALES, Ofelia Elisa Torres (orgs.). Coleção Mídias
Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações
jovens. v. 2. Ponta Grossa: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015.
SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. (orgs.) Epistemologias do
Sul. São Paulo: Cortez. 2010.
SANTOS, Theotônio dos (coord.) Os impasses da globalização-hegemonia e
contra-hegemonia. v. 1. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2003.
THOMPSON, E. P. Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial. In:
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
UNÍVOCO. In: DICIO — Dicionário Online de Português. Consultado em meio
eletrônico em: 11 mai. 2020.
VAÏSSE, Maurice. As relações internacionais a partir de 1945. São Paulo: Martins
Fontes, 2013.
ZUBER, Valentine. A laicidade republicana em França ou os paradoxos de um
processo histórico de laicização (séculos XVIII-XXI). In : Ler História, n. 59, 2010, 161-
180.
EXPLORE+
PARA SABER MAIS SOBRE OS ASSUNTOS TRATADOS
NESTE TEMA, LEIA:
Ação comunicativa, José Marcelino de Rezende Pinto, A teoria da ação
comunicativa de Jürgen Habermas: conceitos básicos e possibilidades de
aplicação à administração escolar, José Marcelino de Rezende Pinto. In:
Paidéia, Ribeirão Preto, n. 8-9, p. 77-96, ago. 1995. Scielo. Consultado em
meio eletrônico em: 08 mai. 2020.
Café com sangue de boi é fake news, nota de esclarecimento publicada no
portal da ABIC. In: Jornal do Café. Consultado em meio eletrônico em: 08 mai.
2020.
Ciberespaço e terrorismo, CEPIK, Marco A. C. A securitização do ciberespaço e
o terrorismo: uma abordagem crítica. In: MELLO E SOUZA, André de NASSER,
Reginaldo Mattar, MORAES, Rodrigo Fracalossi de (orgs). Do 11 de setembro
de 2001 à guerra ao terror: reflexões sobre o terrorismo no século XXI. Brasília:
Ipea, 2014.
Edward Snowden, Pedro Henrique Oliveira Frazão, Um Big Brother Global? Os
programas de vigilância da NSA à luz da securitização dos espaços
sociotecnológicos. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em
Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (PPGRI- UEPB).
Entrevista com Achille Mbembe: ‘A era do humanismo está a terminando’. In:
Revista IHU On-line, Instituto Humanitas Unisinos. Publicado em: 24 jan. 2017.
Entrevista com Matthew Connelly, Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.
33, n. 69, jan. - abr. 2020.
Entrevista com Néstor Canclini, por Alberto Dines, Observatório da imprensa.
Publicado em: 20 nov. 2015.
Era digital, como as mídias sociais têm transformado o mundo contemporâneo,
Henry Jenkins, Cultura da convergência, São Paulo: Aleph, 2009.
(A) esperança que nutria muitos grupos antes dos movimentos Occupy,
Alexandre Fortes, Miríades por toda eternidade— A atualidade de E. P.
Thompson. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v.1 8, n. 1, 2006,
pp.197- 215.
Exclusão digital, Marcelo Côrtes, Mapa da exclusão digital. Rio de Janeiro:
FGV/IBRE, CPS, 2003.
Fake news nas eleições peruanas, FOWKS, J. Mecanismos de la posverdad.
Peru: Fondo de Cultura Economica, 2017
Fim da História, Francis Fukuyama, O fim da história e o último homem. Rio de
Janeiro: Rocco, 1992.
Globalismo e influência na política externa brasileira, Quem tem medo do
globalismo, David Magalhães. In: Carta Maior. Publicado em: 19 nov. 2018
Jürgen Habermas, Dilva Frazão. EBiografias. Publicado em: 26 abr. 2016.
Mapa da exclusão digital, CÔRTES, Marcelo. Mapa da exclusão digital. Rio de
Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2003
Necropolítica, Achille Mbembe. In: Artes e Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, p. 123
151, dez. 2016
Vacinas não causam autismo: o mais amplo estudo do tema sai na Dinamarca,
Carolina Garcia. In: El país. Publicado em: 6 mar. 2020.
ASSISTA AOS FILMES E VÍDEOS:
Adeus, Lênin!, direção Wolfgang Becker, 2004. Fonte: Filmow. 
Alberto Manguel — Multiculturalismo: benção ou maldição? Canal Fronteiras do
Pensamento, Youtube. Publicado em: 27 fev. 201
Amor sem escalas, direção Jason Reitman, 2009. Fonte: Filmow.
Diálogos com Zygmunt Bauman. In: Instituto CPFL. Publicado em: 16 ago. 2011
Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá. Youtube.
Publicado em: 21 mar. 2015.
Globalismo vs. Globalização, Episódio com David Magalhães, Canal Em Dupla,
com Consulta, Youtube. Publicado em 11 fev. 2019.
Marshall McLuhan, Maria Isabel Moura Nascimento. In: Revista Educação, n. 46,
out. 2001, Unicamp.
Metodologias Ativas para Educar, Canal Futura, Youtube. Publicado em 11jan.
2018.
Quem tem medo do globalismo, David Magalhães. In: Carta Maior. Publicado
em: 19 nov. 2018.
Vidas Entregues (curta), direção Renata Prata Biar, 2019. Fonte: ABET.

Outros materiais