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Piap 3 - Semente de Girassol

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE FARMÁCIA
MATHEUS RAMON BLANCO CAMARÃO
PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS - PANC: SEMENTES DE GIRASSOL (Helianthus annuus L.).
BELÉM – PA
2021
MATHEUS RAMON BLANCO CAMARÃO
PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS – PANC: SEMENTES DE GIRASSOL (Helianthus annuus L.)
Trabalho desenvolvido como critério avaliativo à disciplina de Programa de Integração Acadêmico-Profissional III – PIAP III na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Pará.
Docente: Marcieni Ataide de Andrade 
 
 
BELÉM – PA
2021
Introdução 
Originário do continente norte americano, o girassol (Helianthus annuus L.) é cultivado em todos os demais continentes, devido sua grande capacidade de adaptação a diferentes condições edafoclimáticas, refletindo em características agronômicas, tais como resistência a seca, ao frio, ao calor e de pouca influência da latitude, altitude e fotoperíodo. Assim, apresenta-se como opção para os sistemas de rotação e sucessão de culturas em várias regiões produtoras de grãos (CASTRO et al., 1996). 
O girassol (Helianthus annus L.) é uma espécie dicotiledônea (plantas com flor) anual da família Compositae (ou Asteraceae) é originária do continente norte-americano. Na sua flor desenvolvem-se os grãos, denominados de aquênios, constituídos pelo pericarpo (casca) e pela semente propriamente dita (amêndoa). Das sementes oleosas são produzidos farelo de girassol e seus derivados. Após a extração do óleo, principal produto do girassol, é possível obter o farelo e a torta, derivados com valor comercial que podem ser utilizados na alimentação humana ou animal (PORFIRIO et al; 2014).
 No Brasil, o girassol (Helianthus annus L.) é cultivado em mais de 50 mil hectares, sendo no Estado do Mato Grosso, a região com maior área estabelecida da cultura (CONAB, 2017). É considerada uma cultura promissora para o setor agroenergético na medida em que possui uma multiplicidade de usos como, por exemplo, seus aquênios podem ser utilizados para a fabricação de ração animal, bem como para a extração de óleo de alta qualidade para consumo humano ou matéria-prima para a produção de biodiesel (LEITE et al., 2005). Sendo assim, esses inúmeros benefícios e usos citados resultaram na popularidade histórica e crescente do girassol e de suas partes constituintes em todo mundo. 
 Nome científico / Sinonímia científica
Helianthus annuus L. / Helianthus annuus subsp. jaegeri (Heiser) Heiser; Helianthus annus subsp. lenticulares (Douglas ex Lindl.) Cockerell; Helianthus annuus subsp. texanus Heiser; Helianthus annus var. lenticularis (Douglas ex Lindl.) Steyerm.; Helianthus annuus var. macrocarpus (DC.) Cockerell; Helianthus aridus Rydb.; Helianthus jaegeri Heiser, Helianthus lindheimerianus Scheele; Helianthus multiflorus L.; Helianthus ovatus Lehm (TROPICOS, 2021).
Nome vulgar/ Sinonímia vulgar
Girassol, helianto, verrucária (PLANTAMED, 2021).
 Aspectos botânicos
O girassol que se tem cultivado hoje, pertence ao gênero Helianthus annuus (L.), família das Compostas, compreendendo 49 espécies, 19 subespécies, sendo 12 anuais e 37 perenes (CAVASIN JUNIOR, 2001).
Leite et. al (2005), descreve a classificação botânica do girassol da seguinte forma: Reino: Plantae; divisão: Magnoliophyta; classe: Magnoliopsida; ordem: Asterales; familia: Asteraceae; gênero: Helianthus L e espécie: Helianthus annuus.
A raiz principal do girassol pode atingir até 4 metros de profundidade e as secundárias, podem chegar a 50 cm de diâmetro em relação a planta, o que ajuda na absorção de nutrientes, com caule não-ramificado, ereto e simples. Por conta dessas características, é bastante resistente a seca e possui alta resistência ao tombamento quando seus capítulos atingem o peso elevado (CAVASIN JUNIOR, 2001). Esse sistema radicular cresce mais rapidamente que a parte aérea da planta, e a profundidade desse sistema vai depender dos atributos físicos e químicos do solo.
De acordo com Rossi (1998), “o girassol é uma planta de haste única, não ramificada, ereta, pubescente e áspera, vigorosa, cilíndrica, e com interior maciço”. A cor predominante é verde, mas quando maduro, torna-se amarelado escuro e quebradiço. É este, normalmente, o ponto para a colheita de grãos.
De modo geral, as plantas de girassol possuem cerca de 25 a 40 folhas. Estas, apresentam variações quanto a tamanho, forma, intensidade de cor, pilosidade e ângulo do pecíolo. Os três primeiros pares de folha são opostos, sendo o primeiro com maior desenvolvimento da lâmina foliar; o segundo par é lanceolado (forma de lança), com maior desenvolvimento do pecíolo e bordos serriados; o terceiro, normalmente são triangulares, raramente codiformes e com bordos dentados (VRÂNCEANU, 1977). A partir desse momento, as folhas crescem alternadamente: a distância entre o primeiro e segundo nó de folhas mais curtos; entre o segundo e o terceiro nó, maior; voltando a diminuir entre o terceiro e quarto nós e assim sucessivamente.
A inflorescência é composta por flores sésseis, condensadas em receptáculo comum discoide e rodeada por um invólucro de brácteas, formando a parte superior do caule, chamado de capítulo. A orientação deste se dá na direção do sol devido ao crescimento diferenciado do caule, ocorrendo este movimento pela desigualdade da iluminação de um lado para com outro da planta, pois o lado sombreado acumula o hormônio regulador de crescimento (auxina), fazendo com que este lado cresça mais rápido do que a parte que está no sol, o que faz o capítulo inclinar-se para o sol. Quando o sol se põe, o capítulo retorna à posição inicial (leste) e a auxina é redistribuída na planta, esse é o chamado fenômeno do heliotropismo (CASTRO; FARIAS, 2005).
 As flores inseridas no receptáculo são de dois tipos: tubulosas (flores férteis) e liguladas (inférteis). As tubulosas são hermafroditas, composta de cálice, colora, androceu e gineceu. Uma vez fecundadas, originam as sementes e os frutos. Elas ocupam toda a superfície do receptáculo, e dependendo da variedade, podem existir 1000 a 1800 flores férteis em cada um deles (ROSSI, 1998).
 As flores liguladas são as primeiras a aparecer. Contornando o capitulo, há uma série de folhas, denominadas de brácteas, que impedem a queda natural dos frutos. Nascem do receptáculo floral antes da floração, separam-se e aí aparecem as flores liguladas e depois as tubulosas.
O girassol também produz um fruto seco, do tipo aquênio, oblongo, normalmente achatado, composto pelo pericarpo (casca), e pela semente (amêndoa). O pericarpo é uma casca fibrosa, o qual afeta no teor de óleo de acordo com sua proporção em relação ao aquênio, ou seja, aquênios que possuem a casca mais grossa e desgrudada das amêndoas, produzem menor teor de óleo (PEIXOTO, 2004).
Existem dois tipos de sementes: as oleosas e as não oleosas. As sementes não oleosas são as maiores e a casca (pericarpo) pode ser removida facilmente. Estas são utilizadas para o consumo humano, como amêndoa e ração para pássaros; já as oleosas, são as que, como o próprio nome diz, possuem óleo e são utilizadas para a extração deste e produção de farelo, possuindo a casca mais aderida (LEITE et al.,2005). A cor da semente também influencia no teor do óleo: semente clara estriada possui menos teor de óleo enquanto semente negra ou negra estriada, vão conter mais óleo (CASTRO et al., 2005).
Figura 1. Flores tubulosas e liguladas Figura 2. Semente de girassol com casca 
 Fonte: jardim.com Fonte: ZANIN, 2021.
 
Imagem 
Figura 3. Comprimento da semente Figura 4. Largura da semente
Fonte: Do autor, 2021. 	Fonte: Do autor, 2021.
Medidas
Largura (cm): 0,3
Comprimento (cm): 0,9
 Dados químicos
O girassol é composto por 25% de proteínas e alguns aminoácidos, tais como, isoleucina, triptofano, metionina e cisteína (presentes também no milhoe soja) e ainda na semente encontramos ferro, cálcio, fósforo, sódio, potássio, zinco, magnésio, vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina e niacina), β-caroteno (vitamina A e E, os tocoferóis) e gorduras poliinsaturadas (MARTIN, 2007). Não são todas as espécies de girassol que contém estes nutrientes, pois a sua composição varia de acordo com o local de produção, clima e fertilizantes usados (THOMAZ, 2008). Além disso, as sementes de girassol são excelentes fontes de selênio e zinco (JAFARI et al., 2001). 
As sementes de girassol, além de seu alto rendimento em óleo, são também uma fonte potencial de proteínas. A farinha desengordurada destas sementes descascadas contém cerca de 60% de proteínas e é isenta de quaisquer componentes tóxicos conhecidos (KABIRULLAH; WILLS, 1982).
 A casca da semente contribui para a elevada concentração de fibras no grão e no farelo das sementes, pelo fato de ser constituída predominantemente de celulose. O índice de energia nas sementes de girassol está condicionado ao teor de fibras presentes nas mesmas (SANTOS, 2009).
No Brasil existe um elevado consumo de óleo de soja devido a sua produtividade, porém o consumo de óleos de diferentes oleaginosas, como canola, girassol, oliva e linhaça, vem aumento gradativamente. 0 óleo de girassol merece destaque por sua qualidade como alimento funcional, em virtude da quantidade de compostos especiais, como ácidos graxos insaturados, tocoferóis (vitamina E) e compostos especiais como fitosteróis, B-carotenos ou pró- vitamina A, fosfolipídios, dentre outros (BRIGANTE, 2013).
 
Dados biológicos e farmacológicos
As proteínas de sementes de girassol possuem propriedades organolépticas e funcionais que as tornam úteis em alimentos processados como substitutos da carne, em enriquecimento de pães, massas e biscoitos, formulações lácteas e na suplementação de farinha de soja para alimentos infantis (ROSSI; BARBIERI, 1983; CLAUGHTON; PEARCE, 1986; SRIPAD; NARASINGA RAO, 1987; SOSULSKI, 1989; SOTILLO; HETTIARACHCHY, 1994). 
As fibras podem ser classificadas de acordo com a sua solubilidade. As fibras solúveis têm a função estrutural na célula e proporcionam ao estômago uma melhor digestão de açúcares e gorduras, melhorando o metabolismo energético do organismo, tais fibras estão presentes na goma arábica, pectina e goma xantana. As fibras lipossolúveis têm ação intestinal e função não estrutural da célula, devido a sua capacidade de retenção de água e ao absorver a água, estas fibras também absorvem agentes cancerígenos, prevenindo o câncer de cólon, podemos encontrá-las em farelo de cereais, lignina, celulose, entre outros (CHIMOFF, 2008).
Além de prevenir constipação intestinal e câncer de cólon, as fibras têm a capacidade de reduzir o colesterol em pessoas hipercolesterolêmicas e diminuir o teor de glicemia em diabéticos (CHIMOFF, 2008).
As sementes de girassol são excelentes fontes de selênio e zinco (JAFARI et al., 2001). Esses minerais são essenciais, pois possuem forte potencial antioxidante, visto que são fundamentais para a atividade de algumas enzimas antioxidantes (MUHAMMAD et al., 2012).
Em relação a sua atividade, o selênio é um mineral que apresenta capacidade antioxidante, devido a sua capacidade em aumentar a atividade da enzima GPx. Atua no organismo por meio de sua incorporação de proteínas (selenoproteinas). Existem cerca de 25 selenoproteinas conhecidos no organismo humano, elas dentre elas, destacam-se a glutationa peroxidase, selenoproteinas PW e R. A GPx representa 10-30% do selênio no plasma, e a selenoproteina P representa mais de 50% (FRITZ et al., 2011).
Por meio de ensaio biológico com o óleo de girassol, Sechi e colaboradores (2001) detectaram atividade antimicrobiana deste óleo pela inibição no crescimento de algumas espécies de Mycobacterium tuberculosis, Enterococcus spp, Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. 
Em estudado realizado por Mendieta, Giudici e Canal (2004), detectaram a presença de uma tripsina inibidora em sementes de girassol com atividade antifúngica. A proteína isolada foi responsável pela inibição da germinação de esporos do fungo patogênico Sclerotinia sclerotiorum.
Os lipídios de sementes também apresentam uma ampla história de uso como cosméticos e produtos farmacêuticos, devido a diversas propriedades benéficas promovidas por alguns ácidos graxos. O ácido linoleico tem efeito hidratante, auxilia no processo de cicatrização em dermatoses e atua como anti-inflamatório no tratamento da acne (VERMAAK et al., 2011). Além disso, os lipídios de sementes são conhecidos como fontes de carotenoides, a exemplo dos óleos de soja, canola, girassol e linhaça, com teores de β-caroteno em torno de 2 µg/g de óleo (TUBEROSO et al., 2007). Os carotenoides são pigmentos naturais responsáveis pelas cores de amarelo a laranja ou vermelho em muitas frutas, hortaliças, gema de ovo, crustáceos e alguns peixes (LANDRUM, 2010). Dentre as propriedades bioativas dos carotenoides, diversos efeitos benéficos à saúde são relatados, tais como melhoria da resposta imunológica contra infecções, proteção da mucosa gástrica contra úlceras e redução do risco de desenvolver doenças crônicas degenerativas, como câncer, problemas cardiovasculares, degeneração muscular relacionada à idade e catarata. Além disso, os carotenoides também foram identificados como potenciais inibidores do Mal de Alzheimer (KRINSKY; JOHNSON, 2005; MAIANI et al., 2009; FERNANDEZ-GARCIA et al., 2012). Essas atividades fisiológicas têm sido atribuídas ao seu poder antioxidante, especificamente à capacidade de sequestrar oxigênio e interagir com os radicais livres. Na indústria de alimentos, sobretudo em óleos vegetais, a presença de pequenas quantidades de carotenoides ajuda na prevenção da rápida oxidação de seus constituintes (FIGUEIRA et al., 2013).
O óleo de girassol (Helianthus annuus L.) que inibe triglicerídeos de cadeia média e ácidos graxos essenciais, tem sido usado para estimular a nutrição celular de idosos que sofrem as consequências da Diabetes mellitus e no retardo do processo de regeneração do tecido injuriado (ROSA et al., 2014). Os Ácidos Graxos Essenciais (AGE) presentes em sua composição, tais como o Ácido Linoléico (AL) e o Ácido Linolênico (CLA), têm efeito sobre a resposta imune e seus metabólitos interferem no processo inflamatório. Mais adiante, o AL apresenta papel fundamental no sistema fibrinolítico por seu processo quimiotáxico que contribui na produção de metaloproteínas, assim acelerando o processo cicatrizante e concedendo uma terapia promissora para o conforto ao idoso e sua melhor qualidade de vida (FERREIRA et al., 2012).
O óleo de girassol é rico em ácidos graxos essenciais (AGE). Um dos mais importantes e que está presente em grandes concentrações no girassol é o ácido linoleico. Estudos indicam que o consumo de óleo de girassol reduz os níveis de colesterol plasmático total e do LDL, deste modo, contribuindo para a prevenção de aterosclerose e doenças vasculares, como infarto, AVC e tromboses (GAZZOLA, 2012). 
A dieta rica em ácidos graxos polinsaturados favorece o aumento das lipoproteínas de alta densidade (HDL), a redução do colesterol plasmático e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL e VLDL), contribuindo para a prevenção da aterosclerose e dos acidentes cardiovasculares. O óleo bruto de girassol, extraído a frio, vem sendo usado no tratamento da esclerose múltipla (PRESS, 1975).
As maiores fontes de vitamina E são os óleos vegetais e seus subprodutos (BRAMLEY et al., 2000; ESKIN; PRZYBYLAKI, 2001). Em óleos refinados sua quantidade varia de 60 a 100 mg/100g de óleo. Nos óleos de canola, girassol e linhaça o teor de vitamina E é de aproximadamente 60 mg/100g de óleo, enquanto os óleos de soja (179,7 mg/100g) e milho (161,6 mg/100g) possuem quantidades 3 vezes maiores. Dentre os isômeros, o α-tocoferol é o mais abundante, embora algumas espécies apresentem grandes quantidades do γ-tocoferol. O óleo de girassol contém quase que exclusivamente o α-tocoferol, enquanto quenos de milho e soja predominam o γ-tocoferol. (ESKIN; PRZYBYLAKI, 2001; TUBEROSO et al., 2007). Sabe-se também que existe uma forte correlação entre o teor de tocoferóis e a quantidade de ácidos graxos insaturados, sugerindo que a vitamina E apresente um efeito protetor nesses ácidos (AZZI; STOCKER, 2000).
A atividade antioxidante é uma das principais funções biológicas dos tocóis. Ela consiste na habilidade dessas substâncias em reagir ou destruir os radicais livres em membranas celulares e em outros lipídios, protegendo especialmente os ácidos graxos poliinsaturados dos danos causados pela oxidação lipídica (BRAMLEY et al., 2000). Desta forma, os tocóis são tidos como os principais antioxidantes naturais presentes em óleos e gorduras, agindo como antioxidantes primários ou de quebra de cadeia, convertendo radicais lipídicos em produtos mais estáveis, sendo o α-tocoferol o homólogo com maior atividade biológica, seguido do β, γ e δ-tocoferol 
Os animais não são capazes de sintetizar a vitamina E, tendo que ingeri-la a partir de alimentos ricos nesses compostos, como cereais e frutos secos. Além disso, devido às suas propriedades antioxidantes, a vitamina E é reconhecida por apresentar vários benefícios à saúde, tais como prevenção de doenças cardiovasculares, neurológicas (e.g. Mal de Alzheimer e Parkinson), câncer e na manutenção do sistema imunológico (BRAMLEY et al., 2000, ESKIN; PRZYBYLAKI, 2001).
Os compostos fitoesteróis são responsáveis ​​por produzir diversos efeitos, como hipocolesterolêmico, anticarcinogênico, dentre outros. Esses compostos são utilizados como matéria-prima ou intermediários para a fabricação de drogas farmacêuticas e esteróides para fins medicinais (RAMAMURTHI; BHIRUD; MCCURDY, 1991). 
 Dados nutricionais
Tabela 1 – Composição química e nutricional em g(100g) -1 de semente de girassol com casca germinada (Helianthus annus L., Asteraceae).
	
	%
	VD%*
	Umidade
	14,21 (±0,56)
	-
	Proteínas
	9,01 (±0,33)
	12,01
	Lipídios
	48,88 (±0,39)
	88,87
	Fibra alimentar
	13,23 (±0,21)
	52,92
	Minerais
	1,24 (±0,60)
	40
	Cálcio
	0,30 mg
	0,03
	Carboidratos
	13,43
	4,47
	Valor calórico
	529,68 kcal
	26,48
Fonte: Adaptado do estudo de BLUM, J. E. S.; RAMONI, E. O.; BALBI, M. E, 2016.
*valor diário de referência com base em uma dieta de 2000Kcal
As pequenas divergências encontradas entre os valores aqui apresentados e os encontrados em outros trabalhos, são consideradas normais, uma vez que, a composição química de sementes de girassol pode apresentar variações devido às diferenças de local de produção, clima e forma de cultivo e do genótipo da planta (EMBRAPA, 1994).
Tabela 2 – Composição centesimal de aquênios (semente) de girassol em base seca.
	Componentes
	Teor porcentual médio (%)
	Água
	4,8
	Proteína
	24,0
	Óleo
	47,3
	Carboidratos totais
	19,9
	Residuo mineral (cinzas)
	4,0
Fonte: LEITE; BRIGHENTI; e CASTRO (2005).
As sementes de girassol possuem composição nutricional (tabela 2), que as tornam particularmente interessantes, uma vez que apresentam altos valores de óleo e proteínas. Com tudo, estes valores podem variar de um genótipo a outro, bem como pode variar com as condições de cultivo, como as condições agronômicas, ambientais, época do ano que foram cultivadas e densidade da semente, que podem apresentar 38 a 50% de óleo e 20 a 25% de proteínas (SANTOS, 2009).
Aspectos toxicológicos 
Conforme estudos realizados por Lopes Junior (2014), inicialmente observou que o girassol apresentou uma alta tolerância e resistência a contaminação por cádmio, isto é, um hiperacumulador do mesmo, além de um concentração maior nas raízes, norteando uma possivel estratégia defensiva do vegetal. Ainda assim, observou-se uma quantidade considerada de cádmio translocado para as sementes, sendo os valores encontrados nesta região para as plantas C-tratadas foram superior ao valor estabelecido pela FAO e OMS (0,1 mg kg-1), sendo considerado impróprio ao consumo humano. Ainda no estudo de Lopes Junior, observou que os excessos a exposição levou a alterações significativas nas concentrações de micro e macronutrientes nas diferentes regiões das sementes (amêndoas e cascas). Assim é essencial mais estudos da influência do cádmio no metabolismo da planta e consequentemente no ser humano, visto o aumento no consumo de suas sementes.
·  
 Uso popular e culinário
As sementes de girassol são utilizadas de inúmeras maneiras, como consumo humano, ração de animais, dentre outros. Um estudo realizado por Blum, Ramoni e Balbi (2016), observou que os extratos das sementes (girassol) germinadas podem ser usadas por indivíduos que apresentam intolerância a lactose, ou alergia a proteínas do leite, além de indivíduos vegetarianos, sem mostrar prejuízo na quantidade de minerais.
Figura 5. Leite de semente de girassol
 Fonte: LEITE, 2019
Num estudo feito por Souza (2018), com o objetivo de substituir a farinha de trigo, visto que esta é rica em carboidratos de elevado teor glicêmico, assim prejudicial à saúde, pela farinha da semente de girassol, notou-se que esta pode substituir a farinha trigo, pois se mostrou versátil no seu emprego na massa do bolo e de biscoitos, e agregar um sabor e texturas diferenciados.
Figura 6. Farinha de semente de girassol
Fonte: Tudo low carb
 Receita ilustrada
Salada com semente de girassol temperada
Primeira etapa
Ingredientes – Semente temperada 
 ⅓ xícara de semente de girassol (cerca de 50 g).
 ½ colher Curry.
 Uma colher de água 
Uma pitada de sal.
½ colher de azeite
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes numa tigela e depois leve numa frigideira com azeite ao fogo médio por cerca de 3 minutos. Depois deixe esfriar para colocar na salada.
Figura 7. Semente misturada com 
os outros itens. Figura 8. Recém tirada da frigideira.
 Fonte: Do autor, 2021.		Fonte: Do autor, 2021.
Segunda etapa
· Ingredientes – salada.
· Uma porção de alface.
· Uma porção de pepino.
· Um tomate.
· 2 ovos (cozidos em até 12 minutos para não perder os nutrientes) 
· Um punhado de acelga.
· 
· Modo de preparo:
· Em um prato grande, você mistura todos os ingredientes. Depois acrescente as sementes temperadas na salada e tenha uma alimentação um pouco diferente do habitual.
· 
· 
· 
· 
· Figura 9. Salada com semente de girassol temperada
· 
· Fonte: Do autor, 2021.
Dados Adicionais
O girassol (Helianthus annuus L.) é uma dicotiledônea anual, pertencente a ordem Asterales e família Asteraceae. O gênero deriva do grego helios, que significa sol, e de anthus, que significa flor, ou "flor do sol", que gira seguindo o movimento do sol. É um gênero complexo, compreendendo 49 espécies e 19 subespécies, sendo 12 espécies anuais e 37 perenes (CAVASIN JUNIOR, 2001).
 
Curiosidades
O capitulo (caule superior formado) ele segue o movimento do sol, sendo que a parte na qual recebe menos luz acumula o hormônio regulador de crescimento (auxina) fazendo crescer mais este lado em relação ao que está no sol, isso faz o capitulo inclinar-se para o sol. No momento, em que o sol se põe, o capitulo volta a sua posição inicial (leste) e a auxina é redistribuída na planta, esse é o chamado fenômeno heliotropismo (CASTRO; FARIAS, 2005).
 Referências 
 AZZI, A.; STOCKER, A. Vitamin E: non-antioxidant roles. Progress in lipid Research, v. 39, n. 3, p. 231-255, 2000.
BARDIVIESO, M. G. Cultura do Girassol. Disponível em: http://docente.ifsc.edu.br/roberto.komatsu/MaterialDidatico/Agroecologia_4%C2%B0M%C3%B3duloGr%C3%A3os/Girassol/Cultura%20do%20Girassol.pdf. Acesso em: 20 maio 2021.
BLUM, Jady Emanuelly Slompo; RAMONI, Erivone Orso; BALBI, María Eugenia. Extract of Preparing Soluble (Milk) From Sunflower Seeds Germinated (Helianthus Annus L., Asteraceae) and Evaluation of Their Nutritional Composition. Visão Acadêmica, v. 17, n. 1, 2016.
BRAMLEY, P. M. et al. vitamin E. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 80, n. 7, p.913-938, 2000.
BRIGANTE, G.P. Deterioração de sementes de girassol durante o armazenamento. 2013. 206 p. Tese (Doutorado em Agronomia/Fitotecnia - Produção Vegetal) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2014.
CARRÃO-PANIZZI, M. C.; MANDARINO, J. M. G. Girassol: derivados protéicos. Embrapa Soja-Documentos (INFOTECA-E), 1994.
CASTRO, C.; FARIAS, J. R. B. Ecofisiolgia do girassol. In: LEITE, R. M. V. B. C. et al. Girassol no Brasil. Londrina: EMBRAPA, 2005. p. 163-218.
CASTRO, C. et al. A cultura do girassol. Londrina: EMBRAPA-CNPSo, 1996. 38 p. (EMBRAPA_CNPSo. Circular Técnica, 13).
CAVASIN JUNIOR, C. P. A cultura do girassol. Guaiba, Agropecuária, 2001. 69 p.
CHIMOFF, H. Dossiê: Fibras alimentares. Food Ingredients Brasil, n. 3, p. 42-65, 2008.
CLAUGHTON, Susan M.; PEARCE, Robert John. Protein enrichment of sugar‐snap cookies with sunflower protein isolate. Journal of Food Science, v. 54, n. 2, p. 354-356, 1986.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB. Acompanhamento da safra brasileira de grãos. 8 ed. Brasília: Conab, 2017. 162 p.
DE CASSIA SOUZA, Rosana. FARINHA DE SEMENTE DE GIRASSOL: OPÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DO TRIGO EM ELABORAÇÕES CULINÁRIAS PARA PRODUTOS DE CAFETERIA. REVISTA DE GASTRONOMIA, v. 1, n. 1, 2018.
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