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SISTEMA DE ENSINO
CONTABILIDADE 
DE CUSTOS
Conceitos Básicos, Nomenclaturas e 
Definições
Livro Eletrônico
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Eugenio Montoto
Sumário
Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições ..........................................................................................4
1. A Origem da Contabilidade de Custos .............................................................................................................4
1.1. Contexto da Contabilidade de Custos ..........................................................................................................5
1.2. Principais Etapas da Contabilidade de Custos.......................................................................................6
2. Princípios e Conceitos Relevantes da Contabilidade de Custos .....................................................7
2.1. Princípio da Realização da Receita ...............................................................................................................7
2.2. Princípio da Confrontação entre Despesas e Receitas .....................................................................7
2.3. Princípio da Competência ...................................................................................................................................7
2.4. Princípio do Custo Histórico .............................................................................................................................7
2.5. Materialidade ou Relevância ...........................................................................................................................8
2.6. Encargos Financeiros ...........................................................................................................................................8
2.7. Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento ...............................................................................................8
2.8. Gastos nos Departamentos Produtivos que não São Custos .......................................................9
2.9. Custos Controlados e Não Controlados ....................................................................................................9
3. Classificação dos Gastos .......................................................................................................................................9
3.1. Gasto ............................................................................................................................................................................ 10
3.2. Desembolso ............................................................................................................................................................ 10
3.3. Investimento ........................................................................................................................................................... 10
3.4. Custo .............................................................................................................................................................................11
3.5. Perdas na Produção .............................................................................................................................................11
3.6. Despesa ......................................................................................................................................................................12
3.7. Desperdício ...............................................................................................................................................................12
4. Classificações dos Custos ...................................................................................................................................12
4.1. Classificação em Relação aos Níveis de Produção: Fixos ou Variáveis. ................................16
5. Principais Contas e Terminologias .................................................................................................................21
5.1. Material Direto ou Matéria-Prima Direta (MPD) ................................................................................21
5.2. Mão de Obra Direta (MOD) ..............................................................................................................................21
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5.3. Custos Indiretos de Fabricação (CIF) ....................................................................................................... 22
5.4. Custo Primário ....................................................................................................................................................... 22
5.5. Custo de Conversão ou Transformação .................................................................................................. 22
5.6. Custo de Produção do Período ..................................................................................................................... 22
5.7. Custo da Produção Acabada (CPA) ............................................................................................................23
5.8. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) ........................................................................................................23
5.9. Resultado Industrial ..........................................................................................................................................23
Mapa Mental .................................................................................................................................................................... 24
Questões de Concurso ...............................................................................................................................................25
Gabarito ..............................................................................................................................................................................43
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................44
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
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CONCEITOS BÁSICOS, NOMENCLATURAS E DEFINIÇÕES
1. A Origem dA COntAbilidAde de CustOs
A Contabilidade de Custos nasceu a partir da Revolução Industrial (no século XVIII). Até 
esta época, só existia o que conhecemos hoje como Contabilidade Geral ou Financeira, e as 
empresas eram predominantemente comerciais.
Para a apuração do resultado, o contador verificava o quanto do estoque foi baixado para 
atender às vendas e confrontava-o com a receita, calculando o resultado do período:
Cálculo Básico do Resultado – DRE
Receita de vendas (líquida)
(-) Custo das mercadorias 
vendidas (CMV)
Resultado bruto (lucro ou prejuízo)
(-) Despesas
Resultado líquido (lucro ou prejuízo)
Para a apuração do “Valor (Custo) das Mercadorias Vendidas - CMV”, o contador tem que 
ter o controle do estoque inicial (Ei) do período e das compras (C) do período e levantar o esto-
que ao final (Ef) do período,realizando uma contagem física.
É claro que, mesmo antes da revolução industrial, existia a atividade industrial, mas aconte-
cia de forma artesanal, sem grandes escalas. Nas empresas comerciais, é muito mais simples 
valorar seus estoques, porque a mercadoria é adquirida pronta!
Com o advento da Revolução Industrial, as empresas industriais tiveram que aprender a 
segregar e controlar o montante aplicado nos chamados “fatores de produção” e diferenciá-los 
dos valores aplicados na administração e nas vendas dos produtos fabricados.
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Os valores aplicados na administração e nas vendas devem receber o mesmo tratamento 
em comparação com uma empresa comercial, e os valores aplicados nos fatores de produção 
passaram a ser chamados de CUSTOS dos produtos fabricados ou produzidos.
A Contabilidade de Custos é uma parte da Contabilidade Geral ou Financeira que nasceu 
resolvendo o problema da valoração dos estoques de produtos em processo ou fabricação e 
de produtos produzidos.
Obs.: � O objetivo da contabilidade de custos: valorizar os estoques e apurar a Custo dos Pro-
dutos Vendidos (CPV).
Um aspecto importante a ser observado é que os princípios da contabilidade de custos 
para empresas fabricantes de produtos são os mesmos a serem adotados pelas empresas 
prestadoras de serviços, dada a similaridade, do ponto de vista contábil, entre fabricar um pro-
duto e prestar um serviço.
Na prestação de um serviço, também são agregados mão de obra (mão de obra direta-
-MOD), alguns materiais (matéria-prima direta – MPD) e diversos outros custos (custos indire-
tos de prestação de serviços – CIF).
1.1. COntextO dA COntAbilidAde de CustOs
A Contabilidade Financeira, ou Geral, assim como a Contabilidade de Custos, precisa aten-
der a toda a normatização pertinente ao universo contábil, entretanto, existem muitas outras 
preocupações no universo corporativo para subsidiar os gestores do negócio em suas toma-
das de decisões. Muitas destas informações exigem, em função do tipo de negócio, da cultura 
corporativa e dos interesses societários, que o tratamento das informações assuma outras 
formas não previstas pelas normas e até mesmo não autorizadas. Neste contexto, surge a 
Contabilidade Gerencial, que engloba a Contabilidade Geral.
No contexto da Contabilidade Gerencial, foram desenvolvidos, por exemplo, critérios de 
avaliação de empresas, valoração de estoques pelo custo de reposição, índices e indicadores 
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para avaliação e comparação das empresas (análise de balanços) com seu próprio desempe-
nho passado e com outras empresas do mesmo segmento.
1.2. PrinCiPAis etAPAs dA COntAbilidAde de CustOs
As etapas do processo de custeio dos produtos ou serviços se iniciam pela identificação 
e segregação do gasto que é despesa e do gasto que é custo. Uma vez superada essa dificul-
dade, os custos da Matéria-Prima (MPD), da mão de obra (MOD) e dos Custos Indiretos de 
Fabricação (CIF) serão primeiramente acumulados em função de uma ORDEM ou PRODUÇÃO 
CONTÍNUA, utilizando um valor real ou valor estimado (padrão). Depois disso, serão apropria-
dos aos produtos ou serviços, utilizando os métodos de custeio. Os mais conhecidos são o 
custeio por ABSORÇÃO, DIRETO, ABC ou RKW. O fruto da produção tanto pode ser um produto 
único ou uma PRODUÇÃO CONJUNTA.
Confira o diagrama das etapas da contabilização dos custos a seguir:
A produção por ordem é característica de uma fábrica de itens especializados, como um 
avião ou uma máquina pesada, enquanto a produção contínua é a produção em série, como 
ocorre na maioria dos produtos.
A produção conjunta é um tipo de produção que tem relação direta com o tipo da matéria-
-prima. Por exemplo, em um frigorífico, a matéria-prima é o boi, mas não é possível programar a 
linha de produção de um frigorífico para, a partir de um boi, seja produzida apenas picanha. Obri-
gatoriamente, o abate de um boi vai gerar uma produção conjunta de diversos tipos de carnes.
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2. PrinCíPiOs e COnCeitOs relevAntes dA COntAbilidAde de CustOs
2.1. PrinCíPiO dA reAlizAçãO dA reCeitA
Na Contabilidade, de forma geral, só consideramos receita quando ela é realizada. A re-
alização ocorre somente quando acontece a transferência do bem ou serviço para terceiros. 
Existem exceções, como o de uma grande construção civil, onde o contrato prevê que a obra 
será entregue em etapas, ou mesmo na área de serviços de engenharia ou consultoria, em que 
os serviços também são considerados realizados em etapas.
2.2. PrinCíPiO dA COnfrOntAçãO entre desPesAs e reCeitAs
Este princípio diz basicamente que, depois do reconhecimento da receita, podemos dedu-
zir todos os gastos ou valores atribuídos aos esforços para a obtenção desta receita, isto é, 
as DESPESAS.
Existem dois grupos de despesas:
a) Despesas que têm vinculação direta com o produto, isto é, o próprio custo do produto e 
as despesas, como a comissão relativa à venda;
b) Despesas que não têm vinculação direta com a receita realizada, como a de propaganda 
e administração, que são gastos para manutenção da capacidade de vender. Estas despesas 
contribuem para a obtenção de RECEITAS de forma genérica.
2.3. PrinCíPiO dA COmPetênCiA
As receitas e despesas devem ser reconhecidas nos períodos que ocorrerem o fato gera-
dor que lhes deram origem.
No regime de competência, dizemos que a receita só terá um fato gerador se tiver sido efe-
tivamente ganha, independente de ter sido recebida ou não. Para o reconhecimento da receita, 
é fundamental que a entidade tenha cumprido a obrigação para com o seu cliente, portanto, 
ganhar a receita e poder registrá-la tem relação direta com cumprir a obrigação com o cliente.
No regime de competência as despesas, só terão fato gerador se tiverem sido incorridas. 
Independentemente de terem sido pagas ou não, estar incorrida é ter gasto ou comprometido 
um valor em um tipo de esforço para vender.
2.4. PrinCíPiO dO CustO HistóriCO
Este princípio reza que os ativos devem ser registrados inicialmente pelo valor histórico. 
Em avaliações após o reconhecimento inicial, manter o custo histórico sem considerar atua-
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lizações pode trazer graves distorções quando vivemos em períodos de grande inflação, uma 
vez quesua adoção eleva ficticiamente o resultado da empresa. A Lei n. 11.638/07 vedou a 
reavaliação de ativos, embora as normas IFRS recomendem a adoção de reavaliação.
2.5. mAteriAlidAde Ou relevânCiA
Esta regra contábil é de muita importância na contabilidade de custos, porque flexibiliza o 
tratamento de itens de baixo valor, como de materiais de baixo valor consumidos na produção.
Perdas inerentes ao processo podem ser considerados custo do período e não precisam 
ser controladas no momento exato do consumo, o que acarretaria um trabalho desproporcio-
nal ao seu valor.
2.6. enCArgOs finAnCeirOs
Este tipo de gasto, na Contabilidade Financeira (Geral), sempre foi considerado uma des-
pesa, isto é, não deve ser tido como custo do produto fabricado ou serviço prestado. Não teria 
sentido um mesmo produto fabricado por uma empresa capitalizada ter um custo e por uma 
empresa endividada ter outro custo.
O custo financeiro tem a ver somente com a falta de capital e não pode ser associado ao 
custo de produção de nenhum item, mesmo que este encargo esteja vinculado com a aquisi-
ção de uma matéria-prima.
Como regra geral, devemos calcular o valor das compras a prazo, sem os juros incorpora-
dos no financiamento para fins de apuração do registro dos estoques.
As normas internacionais (NBC TG 20) aceitam a inclusão de juros (encargos financeiros) 
no custo os produtos que possuem ciclo de produção muito grande, isto é, ativos de grande 
porte, designados nesta norma como ativos qualificáveis. Essa norma define ativo qualificável 
como um ativo que demanda tempo substancial para ficar pronto. São exemplos de ativos 
qualificáveis edificações, pontes, hidrelétricas, turbinas, aviões e outros ativos de porte similar.
Em provas de concursos públicos, mesmo que a construção seja inferior a um ano, se o 
ativo for de grande porte, os juros podem fazer parte do valor de registro do ativo.
2.7. gAstOs COm PesquisA e desenvOlvimentO
As aplicações de recursos no desenvolvimento de novos produtos podem ter dois 
tratamentos:
a) Despesas do período (fase de pesquisa);
b) Investimentos para amortização futura.
O correto, do ponto de vista contábil e de acordo com a norma contábil (NBC TG 04 – ativos 
intangíveis), é que gastos na fase de pesquisa devem ser considerados despesas e gastos apli-
cados na fase do desenvolvimento devem ser considerados ativos não circulantes intangíveis.
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A fase de pesquisa se caracteriza por ser a fase de investigação original ou fase da dúvida, 
em que os valores aplicados serão registrados como despesa.
A transição para a fase de desenvolvimento depende de a empresa ter convicção de que 
concluirá o projeto com sucesso, o que depende da convicção técnica, financeira e mercado-
lógica de que o produto fruto de pesquisa e desenvolvimento será concluído para ser usado 
ou vendido.
2.8. gAstOs nOs dePArtAmentOs PrOdutivOs que nãO sãO CustOs
Quando outros departamentos da empresa se utilizam de recursos da fábrica para, por 
exemplo, consertar máquinas de áreas da administração ou vendas, construção de qualquer 
instalação e elaboração de uma ferramenta que será utilizada para a produção de produtos 
(molde plástico), esses valores precisam ser segregados para serem considerados despesas 
ou um valor que será ativado como imobilizado (por exemplo: molde).
2.9. CustOs COntrOlAdOs e nãO COntrOlAdOs
Os custos controlados ou não controlados podem ser considerados sob a ótica da entida-
de, de departamentos da entidade ou de gestores da entidade.
Um custo não controlado por um gestor pode ser controlado pelo gestor hierarquicamen-
te superior.
De forma geral, os tributos, são considerados custos que não são controlados pelas 
entidades.
Gastos com pessoal e materiais são via de regra controláveis, uma vez que a entidade pode 
adotar matérias diferentes ou mesmo mudar processos utilizando menos pessoal.
O professor Eliseu Martins, em seu livro de Contabilidade de Custos (nona edição), na pá-
gina 309, aborda esse tema da seguinte forma:
Os custos controláveis estão diretamente sob responsabilidade e controle de uma determinada pes-
soa cujo desempenho se quer analisar e controlar, e os Não Controláveis estão fora dessa responsa-
bilidade e controle. Não significa que Custos Não Controláveis estejam fora da responsabilidade da 
empresa, mas sim fora da pessoa que chefia o setor em análise. O que não é controlável pelo chefe 
da Fundição, talvez o seja pela Administração da Produção, pela Diretoria da empresa ou pelos seus 
proprietários. Não existem de fato custos Não Controláveis. O que existe é Custo só controlável em 
nível hierárquico superior ao daquele que está sendo considerado.
3. ClAssifiCAçãO dOs gAstOs
É importante saber identificar todos os tipos de gastos. O diagrama a seguir apresenta 
todas as possíveis classificações.
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3.1. gAstO
É o comprometimento da entidade com a entrega de um ativo, normalmente em dinheiro, 
para a aquisição de um bem ou serviço. Este bem pode ser matéria-prima, um equipamento, 
um imóvel, um terreno, ações de outra companhia. Este valor comprometido também pode ser 
em troca de mão de obra ou de um serviço de terceiro ou mesmo pelo consumo de algo ou 
pagamento de uma despesa.
3.2. desembOlsO
Um gasto pode ou não estar associado a um desembolso. Quando compramos matéria-
-prima a prazo, gastamos, mas não desembolsamos, quando pagamos à vista, gastamos e 
desembolsamos ao mesmo tempo. Quando uma empresa adquire um ativo realizando um pa-
gamento à vista como entrada e financiando o restante, neste caso, desembolsamos a entrada 
e não desembolsamos a parte financiada.
3.3. investimentO
Os gastos que são ativados podem ser classificados em investimentos de curto prazo 
(ativo circulante) ou em função da vida útil ou benefícios ao longo do tempo, investimentos 
permanentes.
Exemplos de investimento permanentes (ativo não circulante):
• Máquina que utilizaremos na fábrica;
• Veículos que serão utilizados pelos vendedores;
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• Ações adquiridas com intenção de permanência significam que o objetivo é estratégico 
ou de longo prazo e, neste caso, deve ser apresentado no ativo não circulante, subgrupo 
investimento.
Exemplos de investimento especulativos (ativo circulante):
• Investimento em ações de uma empresa para venda no curto ou curtíssimo prazo é um 
investimento ativo circulante;
• Investimento em matérias-primas;
• Investimentos em mercadorias para revenda;
• Investimentos em despesas antecipadas;
• Investimentos em adiantamentos a fornecedores de matéria-prima.
Obs.: � As questões de concurso público erroneamente consideram, via de regra, aquisições 
de material de consumo,como despesas. Quando uma empresa adquire material de 
consumo, deve registrar no estoque (ativo circulante) e, na medida do consumo, deve 
registrar a despesa de consumo de material de escritório.
3.4. CustO
A palavra CUSTO, que usamos cotidianamente como valor pago por qualquer coisa, como 
o custo da mensalidade escolar e o custo da manutenção de nosso carro, é imprópria, porque 
esses gastos são despesas pessoais.
Na Contabilidade de Custos, a palavra “CUSTOS” só se aplica aos valores aplicados em 
bens e serviços que serão utilizados para a produção de outros bens e ou serviços.
O reconhecimento do custo se dá a partir do momento que agregamos os fatores de pro-
dução no processo produtivo de um bem ou serviço.
A matéria-prima é um investimento quando da sua aquisição e, enquanto permanecer es-
tocada, se torna um custo de um produto em fabricação quando requisitada e agregada à mão 
de obra e a outros gastos (Custos Indiretos de Fabricação – CIF) e produzimos um bem.
Ao fim da produção, este produto que terá o custo fruto da agregação de matéria-prima, 
mão de obra e outros gastos (CIF) e será ativado como um investimento em estoques de pro-
dutos acabados até que a venda ocorra.
3.5. PerdAs nA PrOduçãO
Existem as perdas normais e as perdas anormais ou involuntárias.
As perdas normais são as perdas inerentes ao processo produtivo, como as rebarbas de 
um tecido na produção de uma cadeira estofada, os recortes de madeira de uma mesa e outros 
similares, mesmo que tenham valor significativo.
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As perdas involuntárias são aquelas que acontecem por erro ou imperícia e não poderiam 
alterar o efetivo custo de um produto, por isso são consideradas despesas do período, reduzin-
do o resultado.
3.6. desPesA
Despesa é todo gasto ou esforço para realizar uma venda, é um valor que não poderá mais 
ser arrolado no patrimônio e nunca mais poderá ser contado. Foi consumido direta ou indireta-
mente para obtenção de receitas.
Por exemplo, o valor pago de comissão a um vendedor tem relação direta com a venda. É 
um gasto reconhecido como despesa na ocorrência na venda efetivamente concretizada.
Outro exemplo de despesa é o valor gasto em uma campanha publicitária. É uma despesa 
que não tem relação direta com um produto, mas sim com a venda. Torna-se despesa a partir 
do momento em que a campanha vai ao ar.
O valor gasto na aquisição de um equipamento da fábrica é um gasto do tipo investimento. 
A parte depreciada no período se torna custo de produção.
O valor gasto em um equipamento copiador da área administrativa é um gasto do tipo 
investimento. A parcela depreciada no período é uma despesa e não transita pelo custo dos 
produtos. 
Todas as despesas afetam negativamente o patrimônio líquido e são sacrifícios para ob-
ter receita.
Os custos que foram gastos na produção de um bem ou serviço. Quando vendidos, trans-
formar-se-ão em despesas, como custos das mercadorias vendidas ou custos dos produ-
tos vendidos.
3.7. desPerdíCiO
É o consumo desnecessário ou maior de materiais, pessoal ou qualquer outro gasto indus-
trial. Também pode ser definido como o valor dos insumos utilizados de forma não eficiente.
Exemplos são a produção de produtos defeituosos, ociosidade de pessoal e ou equipa-
mentos, estoque excessivo e processos inadequados que aumentam o tempo de produção ou 
não concluem as etapas com a qualidade necessária.
Desperdício aumenta o valor dos custos industriais e/ou podem causar perdas anormais, 
portanto, um desperdício eleva um custo ou deve ser registrado como despesa no resultado.
4. ClAssifiCAções dOs CustOs
Vamos estudar a seguir a classificação dos custos em relação com os produtos ou volume 
de produção.
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Relação dos Custos Classificação
Apropriação aos produtos Direto ou Indireto
Ao volume da produção Fixo ou Variável
Quanto à apropriação ao produto, os custos podem ser DIRETOS e INDIRETOS.
Os custos DIRETOS são os gastos que têm associação clara com o produto e podem ser fa-
cilmente identificados, como matéria-prima, embalagens e mão de obra da linha de produção.
Na produção de uma cadeira estofada, a madeira do assento, a ferragem e o tecido são 
matérias-primas diretas e classificados como custos diretos.
A mão de obra da linha de produção dessa fábrica de cadeiras pode ser facilmente levanta-
da e será um custo direto. Podemos saber exatamente quantos minutos um operário da linha 
de montagem gastou em minutos para montar uma cadeira.
Em uma fábrica que produza mais de um produto, os salários dos gerentes da fábrica e do 
pessoal do departamento de compras, da limpeza e da segurança, o material de consumo de 
todos os departamentos, o aluguel da fábrica, matérias de valor irrelevante – como cola e tinta 
– e a energia elétrica não podem ser associados diretamente aos diversos produtos, por isso 
são considerados indiretos.
A seguir, há um exemplo de gastos em uma fábrica, e os custos diretos são classicamente 
a matéria-prima e a mão de obra. Todos os custos diversos da fábrica são custos indiretos, e 
os gastos com a área administrativa e comercial são despesas.
Contas Valor Custos diretos
Custos 
indiretos Despesas
Matéria-prima 
(claramente 
identificada)
R$500.000 R$500.000
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Contas Valor Custos diretos
Custos 
indiretos Despesas
Mão de obra 
da linha de 
produção
(MOD)
R$290.000 R$290.000
Salários da 
Gerência 
Administração 
e Vendas
R$300.000 R$300.000
Material de 
consumo da 
fábrica
R$15.000 R$15.000
Depreciação 
das máquinas 
da fábrica
R$25.000 R$25.000
Depreciação 
das máquinas 
do escritório
R$40.000 R$40.000
Aluguel do 
prédio da 
fábrica
R$20.000 R$0
Embalagens R$10.000 R$10.000
R$800.000 $60.000 $340.000
Supondo que a empresa não tivesse estoques iniciais nem finais e que tenha vendido toda 
a sua produção de 1.000 produtos por R$ 2.000,00 cada um, como determinar o custo unitário 
de cada produto produzido e qual foi o lucro bruto e lucro líquido da empresa?
Neste exemplo o valor total da matéria-prima direta (MPD) é o valor da matéria somado 
com a embalagem. Total da MPD = R$ 500.000 + R$ 10.000 = R$ 510.000.
O total da mão de obra direta (MOD) = R$ 290.000,00.
Os custos indiretos de fabricação totalizam R$60.000.
Item de Custo Valor (R$)/Quantidade
MPD 510.000
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Conceitos Básicos,Nomenclaturas e Definições
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Eugenio Montoto
Item de Custo Valor (R$)/Quantidade
MOD 290.000
CIF 60.000
Total dos Custos 860.000
Unidades Produzidas 1.000 unidades
Custo Unitário R$ 
860.000 ÷ 1.000 R$ 860
Para determinar o valor do lucro bruto e do lucro líquido, vamos construir a demonstração 
do resultado (DRE).
Resultado – DRE Valor (R$)
Receita de venda 1.000 x R$ 2.000 R$ 2.000.000
(-) Custo do 
produto vendido (1.000 x R$ 860) (R$ 860.000)
Resultado bruto R$ 1.140.000
(-) despesas (R$ 340.000)
Resultado líquido R$ 800.000
O custo unitário de produção é de R$ 860,00. O lucro bruto é R$ 1.140.000, e o lucro líquido 
R$ 800.000.
Obs.: � Normalmente, em provas de concursos públicos, o valor dos custos diretos unitários é 
fornecido no enunciado. Para determinar o valor do custo indireto unitário, basta divi-
dir o valor total do custo indireto pelas quantidades produzidas. No exemplo anterior, 
seria assim:
 � Custo unitário indireto (CIF Unitário) = 
R$ 60.000
1.000 unidades = R$ 60,00
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Eugenio Montoto
4.1. ClAssifiCAçãO em relAçãO AOs níveis de PrOduçãO: fixOs Ou 
vAriáveis.
4.1.1. Custos Fixos ou Indiretos
Os custos fixos, ou custos indiretos de fabricação (CIF), são aqueles que independem do 
nível de produção e existem independentemente de existir ou não produção. Como exem-
plo, citamos:
• Salários da gerência da fábrica (*MOI);
• Salários do pessoal do controle de qualidade (*MOI);
• Salários do pessoal de compras (*MOI);
• Salários do pessoal de segurança da fábrica (*MOI);
• O aluguel da fábrica;
• A depreciação dos equipamentos da fábrica;
• Energia elétrica;
• Custos de telefonia da fábrica;
• Materiais indiretos (Matéria-prima indireta – MPI);
• Seguros dos equipamentos e edificações da fábrica;
• Manutenção dos equipamentos da fábrica;
• Comida do cachorro que faz a segurança da fábrica;
• Qualquer custo associado ao ambiente fabril.
Obs.: � *Todos os salários citados fazem parte da mão de obra indireta (MOI).
Todos os exemplos citados são predominantemente fixos, mas alguns indiretos possuem 
comportamento variável. É o caso dos materiais indiretos, como a cola utilizada em uma fá-
brica de móveis. Sabemos que está nos produtos, mas não sabemos quantificar exatamente 
quanto em cada produto, por isso somamos o consumo variável e os indiretos fixos e rateamos 
proporcionalmente aos produtos.
A energia e a manutenção também possuem componentes variáveis, mas são indiretos. A 
energia possui um componente fixo menor e uma variável maior, por isso é designada como 
semivariável. A manutenção possui uma parte fixa do valor maior e uma parte variável menor, 
por isso é designada como semifixa.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
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Em uma fábrica que produza um único produto, todos esses custos fixos exemplificados 
são diretos.
Manutenção de Máquinas
 
Energia Elétrica
Contrato de Manutenção
10.000
Eventos (Variável)
1.000
Parte Fixa
1.000
Variável
10.000
4.1.2. Custos Variáveis
Os custos variáveis são aqueles que dependem da existência de produção, então, se não 
há produção, eles não existem. Os custos variáveis são normalmente designados como custos 
diretos, porque são de fácil correlação com os produtos fabricados.
Os custos variáveis são a matéria-prima direta (MPD) e a mão de obra direta (MOD). A 
matéria-prima direta é de fácil identificação. Por exemplo, na fabricação de um veículo, são 
custos diretos:
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• O motor;
• O chassi;
• Os amortecedores;
• As rodas;
• Os pneus;
• Os bancos;
• Demais componentes de identificação visual.
A mão de obra direta (MOD) é a dos operários que montam os veículos nas linhas de mon-
tagem. Uma dúvida muito comum dos alunos diz respeito a achar que os salários desses 
funcionários também estão na folha de pagamento fixa da fábrica e, na verdade, estão. Desta 
forma, seria um erro considerar esse item como variável.
Vamos entender então por que o valor dos salários dos funcionários das linhas de produ-
ção é considerado variável. Na contabilidade de custos, é feita uma aproximação. Conside-
ramos que essa mão de obra estará sempre ocupada, durante todos os dias úteis e horas de 
trabalho, portanto, é determinado o valor da hora de trabalho e apenas é medido o tempo que 
cada funcionário é utilizado em cada veículo produzido. É como se a mão de obra estivesse no 
estoque e a fábrica vai “consumindo” as horas de trabalho do operário, como estivesse sendo 
requisitado do “estoque” esse trabalho.
Mesmo que o aluguel da fábrica tenha seu valor alterado todos os meses, ele será considerado 
um custo fixo, porque seu valor não depende da produção.
Perceba então que o custo variável unitário é constante, mas o custo total variável tem 
relação direta com a produção, isto é, se a produção cresce, ele cresce, se a produção diminui, 
ele diminui.
Já o custo fixo total é constante, mas custo fixo unitário decresce à medida que a produ-
ção aumenta. Para calcular o custo unitário indireto, basta dividir o total do custo indireto pelo 
número de unidades produzidas. Isso é chamado de rateio.
4.1.3. Exemplo de uma Pizzaria
A seguir, os dados referentes a uma pizzaria delivery:
Contas – Pizzaria Delivery Valor (R$)
Aluguel da pizzaria (produção) 5.000,00
Salário do pessoal de cozinha 3.000,00
Gastos com energia e outros 7.000,00
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Contas – Pizzaria Delivery Valor (R$)
Custo unitário variável de 1 pizza 5,00
Valor de venda da pizza 20,00
Despesas 5.000,00
Os custos indiretos e fixos de produção são determinados pela seguinte agregação de custos.
Resultado - DRE Valor (R$)
Aluguel da pizzaria (produção) 5.000,00
Salário do pessoal de cozinha 3.000,00
Gastos com energia e outros 7.000,00
Custos fixos de produção 15.000,00
Os custos variáveis que compõem os custos de uma pizza são massa, queijos, cebolas, lingui-
ça, azeitonas e, até mesmo, o rateio do salário do pizzaiolo, que neste caso é o operário da produ-
ção, e a embalagem. Neste exemplo, estamos considerando o custo variável de R$ 5,00 por pizza.
4.1.3.1. Custo Variável
Custo unitário variável de 1 pizza R$ 5,00
4.1.3.2. Custo Variável x Custo Fixo
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O custo fixo é representado pela reta horizontal partindo de 15.000,00. Na medida que a pi-
zzaria produz, para cada pizza, deve ser agregado mais R$ 5,00 de custo variável. No momento 
que a pizzaria produz 1.000 pizzas, terá incorrido nos R$ 15.000 de custos fixos mais R$ 5,00 
para cada uma das 1.000 pizzas, então o custo total (fixo + variável) será:
Produção de 1.000 
pizzas/mês Valor (R$)
Custo fixo R$ 15.000,00
Custo variável (1.000 
x R$ 5,00) R$ 5.000,00
Custos Totais R$ 20.000,00
Na apuração do resultado, teremos:
Resultado no ponto de 
equilíbrio Valor (R$)
Receita (1.000 x R$ 20,00) R$ 20.000,00
(-) Custos totais R$ 20.000,00
Resultado (Ponto de 
equilíbrio) R$ 0,00
Esta pizzaria, ao vender 1.000 pizzas em um mês, estará no ponto de equilíbrio, isto é, não 
ganha nem perde nada. Abaixo de vendas de 1.000 pizzas/mês, estará no prejuízo, mas, acima 
de 1.000 pizzas/mês, obterá lucro.
4.1.3.3. Custo Fixo Unitário x Custo Médio
Em muitas oportunidades na determinação da resposta de uma questão de contabilidade 
de custos, teremos que determinar o custo fixo unitário e o custo médio.
O custo fixo total é um valor conhecido e de alto valor e se refere a tudo que foi produzido. 
Quanto mais uma empresa produzir, menor será o valor de custo indireto atribuído a um pro-
duto. Para determinar o custo fixo unitário, basta realizar a divisão do total dos indiretos pelo 
valor total das unidades produzidas.
Uma conclusão fácil de ter observando o gráfico a seguir é que o custo fixo unitário é sem-
pre menor à medida que a quantidade aumenta.
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Como o custo fixo é de R$ 15.000,00, quando a produção de pizzas em um mês for de 1.000 
unidades, o custo fixo será de R$ 15,00 por pizza produzida. Quando a produção for de 2.000 uni-
dades de pizzas por mês, o custo fixo unitário será de R$ 7.50 por unidade. Já quando a produção 
de pizzas for de 3.000 unidades, o custo fixo a ser distribuído para cada pizza será de R$ 5,00:
Custo fixo unitário = 
Custo Fixo Total
Quantidade produzida
Custo fixo mensal Produção mensal Valor (R$)
R$ 15.000,00 1.000 unidades R$ 15,00
R$ 15.000,00 2.000 unidades R$ 7,50
R$ 15.000,00 3.000 unidades R$ 5,00
5. PrinCiPAis COntAs e terminOlOgiAs
5.1. mAteriAl diretO Ou mAtériA-PrimA diretA (mPd)
Matéria-prima, materiais secundários de valor significativo, material de embalagem.
5.2. mãO de ObrA diretA (mOd)
Gastos com mão de obra da linha de produção, incluindo todos os encargos.
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5.3. CustOs indiretOs de fAbriCAçãO (Cif)
Demais gastos gerais de fabricação ou produção, ou “despesas” indiretas de produção.
Também pode ser designado nas provas como GGF (Gastos gerais de fabricação).
5.4. CustO PrimáriO
É a soma dos gastos com matéria-prima direta e mão de obra direta.
5.5. CustO de COnversãO Ou trAnsfOrmAçãO
É a soma dos gastos com MOD e CIF.
5.6. CustO de PrOduçãO dO PeríOdO
É a soma dos custos incorridos pela produção no período. É determinado pela soma de 
MPD + MOD + CIF do período.
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5.7. CustO dA PrOduçãO ACAbAdA (CPA)
É a soma de MPD + MOD + CIF somente dos produtos entregues pela área produtiva para 
o almoxarifado de produtos acabados.
5.8. CustO dOs PrOdutOs vendidOs (CPv)
Trata-se do custo dos produtos retirados do estoque de produtos acabados e entregues 
ao cliente.
5.9. resultAdO industriAl
• Receita Líquida;
• (-) CPV;
• Lucro bruto industrial ou resultado industrial ou de serviços.
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MAPA MENTAL
MPD
MOD
CIF ou GGF
Custo primário
Custo de transformação
Custo de produção
Resultado industrial
Matéria-prima direta
Mão de obra direta
Custos indiretos de fabricação ou 
gastos gerais de fabricação
MPD + MOD
MOD e CIF
MPD + MOD + CIF
Receita - CPV
Direto
Indireto
Associação clara e objetiva com 
o produto
Por ex., um pneu em um veículo
Variáveis
Fixos
São os custos da matéria-prima 
e mão de obra do operário
Só ocorrem quando existe 
produção
São os salários da equipe de 
gerencia e retaguarda da fábrica
Aluguel, depreciação, seguros, 
energia, manutenção
São custos que não possuem 
conexão direta com o produto
Por ex., os salários de gerente 
da fábrica, aluguel, depreciação
Valorar os estoques e apurar o custo dos produtos vendidos (CPV)
Engloba a contabilidade financeira e custos
Relatórios e análises adicionais às legais
Gasto é um comprometimento de recursos
Desembolso é pgato em dinheiro
Investimento é aplicação em ativo
Custos são aplicações na produção de produtos ou serviços
Perdas normais fazem parte dos custos
Perdas anormais são despesas
Desperdício é um gasto desnecessário
Objetivo
Contabilidade gerencial
Tipos de gastos
Princípios
Etapas
Nomenclaturas
Custos fixos e 
variáveis
Custo direto e 
indireto
Conceitos básicos e 
nomenclaturas
Realização da receita
Confrontação despesas e receitas
Competência
Custo histórico
Materialidade e relevância
Encargos financeiros
P&D
Áreas de produção para terceiros
Controlados e Não controlados
Apenas quando obrigação cumprida
Despesas deve, ser relacionadas com receitas
Perdas de baixo valor são custos
Pesquisa despesa, desenvolvimento custo
Utilização das áreas de produção não são custos
O controle depende do ente analisado
Não são custos
Receitas ganhas e despesas incorridas
Valor de registro inicial
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FUNDATEC/CM ITAGUAÍ/CONTADOR/2017) A Contabilidade Financeira difere da Con-
tabilidade Gerencial sob diversos aspectos, como em relação ao público-alvo, o objetivo, a tem-
poralidade, a naturezada informação e o escopo. Analise cada uma das assertivas a seguir, 
assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) O público-alvo da Contabilidade Financeira é Interno: funcionários, gerentes e executivos. O 
público-alvo da Contabilidade Gerencial é Externo: acionistas, credores e fisco.
( ) O objetivo da Contabilidade Gerencial é informar para tomada de decisões internas feitas 
por empregados, gestores e executivos: feedback e controle de desempenho das operações.
( ) Quanto à temporalidade, a Contabilidade Financeira é histórica, passada; enquanto que a 
Gerencial é corrente, orientada para o futuro.
( ) A natureza da informação da Contabilidade Financeira é objetiva, auditável, confiável, con-
sistente, precisa. Já a da Gerencial é mais subjetiva e de juízos, válidas, relevantes e acuradas.
( ) O escopo da Contabilidade Financeira é desagregado, é de informação voltada a ações e 
decisões locais; ao passo que o da Gerencial é altamente agregado, com relatórios sobre a 
organização interna.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – V – F – V.
b) F – V – F – V – F.
c) V – F – V – V – F.
d) F – V – V – V – F.
e) V – F – F – F – V.
002. (CESPE/FUNPRESP/ASSESSOR/2016) No que se refere à contabilidade gerencial e à 
atividade administrativa, julgue o item que se segue.
A contabilidade gerencial fornece informação relevante que apoia a tomada de decisão nas 
organizações.
003. (FGV/IMBEL/ANALISTA/2021) Assinale a opção que apresenta exemplos de custos de 
uma entidade.
a) Compra de estoque para revenda e propaganda do estoque em uma loja.
b) Salário dos vigilantes da fábrica e seguro do transporte do estoque para os clientes.
c) Frete e seguro sobre o estoque adquirido e depreciação do caminhão que faz entregas de 
uma fábrica.
d) Mão de obra do médico no atendimento ao paciente de um hospital e mão de obra do cozi-
nheiro de um restaurante.
e) Juros incorridos sobre empréstimo contraído para aquisição de máquina para produção e 
depreciação do galpão da fábrica.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
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004. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR FISCAL/2021) No item que se segue, é apresentada uma 
situação hipotética envolvendo a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os concei-
tos e as classificações de custos, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Os produtos fabricados por determinada empresa industrial são vendidos no mercado por in-
termédio de terceiros, que, em troca, recebem da empresa industrial uma comissão por cada 
unidade vendida. Nessa situação, considerando-se a terminologia aplicada à contabilidade de 
custos, tal comissão representa, para a empresa industrial, um gasto que se enquadra também 
no conceito de despesa.
005. (CESPE/SEFAZ-AL/AFC/2020) Uma secretaria municipal funciona em um imóvel aluga-
do. Além desse gasto, a secretaria paga o salário de seis servidores, contas de água e energia 
elétrica, além das despesas com material de consumo e limpeza. Ao fazer o gerenciamento 
dos custos da secretaria, o gestor tem à sua disposição diferentes métodos de custeio.
Considerando a situação hipotética precedente, julgue o item a seguir.
Caso a secretaria adquira um novo mobiliário para melhoria do serviço prestado, o valor pago 
deverá ser contabilizado pelo gestor como investimento, e não como custo do período.
006. (FUNDATEC/PREF. GRAMADO/CONTADOR/2020) Determinada indústria produz diver-
sos produtos, sendo que os custos indiretos de fabricação precisam ser distribuídos entre os 
produtos. Tal distribuição é chamada de:
a) Compensação.
b) Rateio.
c) Apropriação.
d) Estorno.
e) Absorção.
007. (FEPESE/ABEPRO/ENGENHEIRO/2019) Considere as seguintes afirmativas a respeito 
de custos fixos e variáveis:
1. Os custos fixos não são afetados por variações no volume de produção, no curto prazo.
2. Os custos variáveis sempre acompanham a variação no volume de produção de forma linear.
3. Os custos fixos unitários alteram-se em função de variações no volume de produção.
4. Um custo fixo é o que apresenta o mesmo valor durante vários meses.
5. A classificação entre custos fixos e variáveis é utilizada principalmente para auxílio 
ao controle.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
e) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 5.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
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008. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA/CONTADOR/2019) Toda a deprecia-
ção de máquinas de produção é considerada
a) despesa.
b) custo de oportunidade.
c) investimento.
d) encargo.
e) custo.
009. (FCC/SANASA/ANALISTA/2019) No tocante à Terminologia Contábil Básica, especifi-
camente, tratando-se da Terminologia dos Custos Industriais a definição de
a) custo é um gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
b) desembolso é a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro 
para a entidade, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.
c) despesa é o gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) 
período(s).
d) gasto é o bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
e) investimento é o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
010. (FUNDATEC/PREF. MISSÕES/CONTADOR/2019) São os gastos relativos ao bem até o 
momento em que este está pronto para ser vendido, sendo intimamente identificados com o 
produto. Esse é o conceito de:
a) Despesas.
b) Desembolso.
c) Desperdício.
d) Custos.
e) Serviços.
011. (FCC/METRÔ-SP/ADVOGADO/2019) São itens que podem ser considerados como cus-
tos em uma fábrica que produz móveis:
a) Salário dos empregados da linha de produção, depreciação das máquinas de corte, salário 
do gerente de produção, materiais de escritório da contabilidade geral e depreciação dos com-
putadores administrativos.
b) Madeira, salário dos empregados da linha de produção, depreciação das máquinas de corte, 
aluguel do prédio da fábrica e energia elétrica da área produtiva.
c) Madeira, pregos, salário do gerente de produção, gastos com propaganda e impostos sobre 
as vendas.
d) Perda por impairment dos computadores da gerência administrativa, aluguel do prédio da 
fábrica, frete pago na compra de madeira, cola e verniz.
e) Comissão dos vendedores, impostos não recuperáveis sobre a compra de madeira importa-
da, salário dos empregados responsáveis pela limpeza da fábrica, lixa e frete de entrega para 
os clientes.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
CONTABILIDADE DE CUSTOS
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012. (FGV/SEFIN-RO/TÉCNICO/2018) A contabilidade apresenta subdivisões para fornecerdiferentes tipos de informações.
Entre as funções da contabilidade de custos está a de
a) oferecer ao gestor a capacidade de gerar informações que permitam o planejamento das 
ações no ambiente operacional.
b) transmitir aos fornecedores segurança em relação ao cumprimento das obrigações 
da entidade.
c) orientar investidores e credores ao decidirem onde alocar seus recursos.
d) avaliar o desempenho dos setores administrativos da empresa e de seus empregados.
e) garantir aos emprestadores de recursos que os prazos serão cumpridos.
013. (FGV/SEFIN/TÉCNICO/2018) Uma fábrica de roupas comprou, em 01/01/2017, tecido 
para utilizar na produção de 40 vestidos, no valor de R$ 2.000.
No processo produtivo, 80% do tecido são utilizados, enquanto 20% são descartados como 
retalho. Além disso, os custos indiretos de fabricação foram de R$ 1.000.
Em 31/01/2017, no transporte dos vestidos para o comprador, houve um imprevisto e 10 ves-
tidos foram danificados, não podendo mais ser vendidos. O restante foi vendido pelo preço 
unitário de R$ 120.
Assinale a opção que indica, em 31/01/2017, o valor contabilizado, respectivamente, como 
custo dos produtos vendidos e como perda pela fábrica.
a) R$ 1.950 e R$ 650.
b) R$ 1.950 e R$ 1.050.
c) R$ 2.250 e R$ 750.
d) R$ 2.250 e R$ 1.150.
e) R$ 3.000 e zero.
014. (VUNESP/PREF. SBC/CONTADOR/2018) Assinale a alternativa que preenche o texto 
corretamente.
Na geração de informação de custo, é obrigatória a adoção dos princípios de contabilidade em 
especial o _____________, devendo ser realizados os ajustes necessários quando algum registro 
for efetuado de forma diferente.
a) da entidade.
b) do custo histórico como base de valor.
c) de caixa.
d) da competência.
e) da uniformidade.
015. (FEPESE/ABEPRO/ENGENHEIRO/2018) Qual é a melhor definição de desperdícios?
a) Valor dos insumos utilizados de forma não eficiente.
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b) Valor dos insumos utilizados de forma anormal e involuntária.
c) Valor dos insumos descartados no processo produtivo.
d) Valor dos insumos adquiridos, mas não utilizados.
e) Valor dos insumos descartados no processo produtivo e nos demais processos da empresa.
016. (CONSULPLAN/TRF-2/ANALISTA/2017) Uma empresa industrial apresentou os seguin-
tes valores de contas:
Compra de máquina da produção R$ 200.000,00
Salários do pessoal do escritório R$ 20.000,00
Gasto com inundação R$ 50.000,00
Compra do prédio da fábrica R$ 1.000.000,00
Compra de sacolas plásticas para entrega ao 
consumidor final R$ 2.000,00
Material de embalagem da produção R$ 5.000,00
Mão de obra da produção R$ 20.000,00
Compra de material de escritório R$ 1.000,00
Aluguel de máquinas para produção R$ 2.000,00
Depreciação da maquinada produção R$ 1.000,00
Gasto com manutenção da maquinada produção R$ 1.500,00
A sequência correta de valores de custos e despesas são, respectivamente:
a) R$ 29.500,00 e R$ 23.000,00.
b) R$ 29.500,00 e R$ 73.000,00.
c) R$ 1.229.500,00 e R$ 23.000,00.
d) R$ 1.229.500,00 e R$ 73.000,00.
017. (FEPESE/PREF. CRICIUMA/AFTM/2017) Relacione corretamente as colunas 1 e 2 abaixo.
Coluna 1 Ternos
1 Custo
2 Custo Direto
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3 Custo Variável
4 Despesa
5 Ganho
6 Gasto
7 Perda
Coluna 2 (Definições)
( ) Bem ou direito consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas.
( ) Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
( ) Venda de imobilizado que gerou benefício econômico.
( ) Máquina utilizada na produção que sofreu avaria, de forma inesperada, e não traz mais be-
nefício econômico.
( ) Sacrifício com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, sa-
crifício representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
( ) Quanto maior a quantidade produzida, maior seu consumo.
( ) Possui relação direta com o produto, é apropriado através de uma medida de consumo.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 • 4 • 5 • 3 • 7 • 6 • 2
b) 2 • 4 • 6 • 5 • 7 • 1 • 3
c) 3 • 4 • 1 • 5 • 7 • 2 • 6
d) 4 • 1 • 5 • 7 • 6 • 3 • 2
e) 5 • 1 • 4 • 7 • 6 • 2 • 3
018. (CONSULPLAN/CFC/BACHAREL/2021) A confecção de roupas J Macedo produz três 
modelos diferentes de calças jeans e utiliza três linhas de produção. A empresa levantou as 
seguintes informações:
Energia elétrica (não há medidor separado por linha de produção R$ 10.000,00
Mão de obra das costureiras R$ 26.000,00
Mão de obra do supervisor da fábrica R$ 12.000,00
Tecidos R$ 43.000,00
Aluguel da fábrica R$ 18.000,00
Material secundário – aviamentos (linha, zíperes etc.) R$ 17.000,00
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Considerando as informações apresentadas, qual é o valor total de custos diretos e indiretos?
a) Custos diretos = R$ 96.000,00 e custos indiretos = R$ 30.000,00.
b) Custos diretos = R$ 86.000,00 e custos indiretos = R$ 40.000,00.
c) Custos diretos = R$ 69.000,00 e custos indiretos = R$ 57.000,00.
d) Custos diretos = R$ 98.000,00 e custos indiretos = R$ 28.000,00.
019. (CESPE/SEFAZ-CE/AFR/2021) No item que se segue, é apresentada uma situação hi-
potética envolvendo a terminologia aplicada à contabilidade de custos e os conceitos e as 
classificações de custos, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Uma empresa industrial, responsável pela fabricação de produtos de natureza distinta, remu-
nera os seus operários com base na quantidade de peças produzidas, o que lhe permite iden-
tificar a parcela do valor da remuneração de mão de obra que pode ser apropriada a cada um 
dos produtos fabricados. Nessa situação, a remuneração dos operários da fábrica representa 
um custo direto e variável para essa empresa industrial.
020. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020) Uma das formas correntes de classificação de custos 
consiste na divisão entre custos fixos e variáveis,
a) sendo custos fixos aqueles necessários à manutenção da atividade operacional, os quais, 
como regra, não sofrem variação em função de aumento ou redução no volume de produ-
ção ou venda.
b) relacionada ao objeto de produção ou venda, sendo custos variáveis aqueles que não estão 
fisicamente ligados ao bem ou serviço em si, mas sim a outras atividades desempenhadas 
pela entidade.
c) ambos ligados ao bem em si, não sujeitos a variação em função de volume de produção, 
sendo os variáveis, contudo, impactados por oscilações de preços de mercado.
d) considerados fixos aqueles que configuram despesas obrigatoriamente incorridas, ainda 
que não componham a formação de preço do produto, e variáveis aqueles que influenciam a 
formação do preço de venda.
e) ambos ligados à estrutura de produção, sendo os custos fixos aqueles presentes no setor 
industrial e os variáveis no setor de serviços.
021. (VUNESP/EBSERH/ANALISTA/2020)Uma indústria de motores fabricou no mês 01, 25 
unidades de determinado modelo de motor, sendo que, para essa fabricação, a empresa apu-
rou que foram utilizados de custos variáveis:
R$ 4.750,00 de material;
R$ 3.050,00 de mão de obra direta; e
R$ 1.450,00 de outros custos variáveis de fabricação.
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No mês 02, foram fabricadas 30 unidades desse mesmo motor, todavia, sabe-se que o material 
aplicado teve um aumento de 15% e a mão de obra de 5% e o custo fixo da produção relaciona-
do ao modelo fabricado se manteve em R$ 92.500,00.
Baseado nessas informações, assinale a alternativa que demonstre, para o mês 02, o custo 
unitário desse motor, em Reais, dispensando os centavos.
a) 10.234.
b) 12.218.
c) 13.106.
d) 13.197.
e) 13.250.
022. (VUNESP/EBSERH/ANALISTA/2020) A gestão de custos em qualquer tipo de organiza-
ção é útil e proporciona ao administrador uma visão ampliada da realidade financeira, já que 
permite olhar por outro ângulo como são gastos os recursos disponíveis, permitindo identificar 
os exageros e destinar os recursos na quantidade certa para serem aplicados nas atividades 
necessárias. Portanto, é correto afirmar que a gestão de custos visa não somente gastar me-
nos, mas principalmente gastar melhor.
Considerando o texto mencionado, assinale a alternativa correta.
a) Para a prestação da assistência considera-se o valor gasto com energia elétrica, água e alu-
guel do prédio como custos diretos.
b) O custo intangível compreende aquele que não pode ser facilmente associado a um deter-
minado objeto de custo.
c) Custo direto é aquele que está diretamente ligado ao produto ou a prestação de serviços.
d) Custos variáveis são aqueles que independem do nível de atividade ou produção de um pro-
duto ou serviço.
e) Custos fixos são aqueles que dependem diretamente do volume produzido ou atendimentos 
realizados num determinado período.
023. (CONSULPLAN/CFC/BACHAREL/2020) A Indústria Beta adquiriu matéria-prima no va-
lor de $ 50.000,00 e sabe-se que o produto final não é considerado ativo qualificável. Entretan-
to, para realizar essa aquisição, foi necessário um financiamento, cujos encargos somaram 
$ 2.500,00. Com base nas informações anteriores, como a empresa deverá registrar a opera-
ção citada?
a) Custo fixo total R$ 52.500,00.
b) Custo da matéria-prima R$ 52.500,00.
c) Custo da matéria-prima R$ 50.000,00 e custo fixo R$ 2.500,00.
d) Custo da matéria-prima R$ 50.000,00 e despesa financeira R$ 2.500,00.
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024. (CESPE/SEFAZ-RS/AFR/2019) Com relação a conceitos e características dos custos fi-
xos e variáveis, julgue os itens seguintes.
I – Determinado item de custo cujo consumo por unidade produzida seja o mesmo em cada 
período é um custo variável, uma vez que seu valor global depende do volume produzido.
II – Determinado item de custo cujo valor unitário se altere a cada período em função do volu-
me produzido é um custo variável.
III – Para que determinado item de custo seja caracterizado como fixo, é necessário considerar 
um período, o valor total de custos incorridos nesse período, seu comportamento em função 
do volume de atividades no período e sua relação com o produto produzido.
IV – Determinado item de custo fixo cujo valor global se altere mês a mês por força de altera-
ção na política de preços dos fornecedores não se torna variável em razão da sua característi-
ca de não recorrente.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
025. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE TATUÍ/CONTADOR/2019) Quando se trata de cus-
to de mão de obra direta, é correto afirmar que
a) há necessidade de critérios de rateio para alocação do seu custo.
b) sempre varia proporcionalmente ao volume de produção.
c) por ser um custo fixo, não varia proporcionalmente.
d) sua variação depende do valor total da folha de salários.
e) sempre varia menos que proporcionalmente ao volume do estoque.
026. (CONSULPLAN/CFC/BACHAREL/2019) Uma indústria apresentou a seguinte relação 
contendo seus custos e despesas em um determinado período. Observe.
Descrição R$
Materiais Diretos 350.000,00
Materiais Indiretos 70.000,00
Mão de Obra Direta 280.000,00
Mão de Obra Indireta 45.000,00
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Descrição R$
Aluguel da Fábrica 60.000,00
Manutenção das Máquinas 9.000,00
Comissão sobre Vendas 15.000,00
Seguro da Fábrica 29.000,00
Marketing 12.000,00
Depreciação das Máquinas 62.000,00
Gastos com Limpeza da Fábrica 27.000,00
Energia Elétrica Consumida na Fábrica 34.000,00
O custo de fabricação, o custo primário e o custo de transformação têm, respectivamente, os 
valores de:
a) R$ 930.000,00; R$ 642.000,00; R$ 580.000,00.
b) R$ 930.000,00; R$ 642.000,00; R$ 616.000,00.
c) R$ 966.000,00; R$ 630.000,00; R$ 580.000,00.
d) R$ 966.000,00; R$ 630.000,00; R$ 616.000,00.
027. (VUNESP/PREF. VALINHOS/CONTADOR/2019) Em relação à contabilidade de custos, 
assinale a alternativa que apresenta exemplo de custo variável.
a) Matéria-prima.
b) Aluguel da fábrica.
c) Segurança e vigilância.
d) Salário do gerente de custos.
e) Aluguel de máquinas.
028. (FCC/SANASA/ANALISTA/2019) Considere a tabela abaixo.
Tipos de Custos Definições
1. Marginais
I – São custos uniformes por unidade, mas que variam 
no total na proporção direta das variações da atividade 
total ou do volume de produção relacionado.
2. Primários II – Compreendem a soma da matéria-prima e da mão de obra direta e não incluem os demais custos diretos.
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Conceitos Básicos, Nomenclaturas e Definições
CONTABILIDADE DE CUSTOS
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Tipos de Custos Definições
3. De oportunidade III – Acréscimo de custo em que a empresa incorre para produzir uma unidade adicional do produto.
4. Controláveis
IV – Representam o quanto a empresa sacrificou 
de recursos em termos de remuneração por tê-los 
aplicado numa alternativa em vez de outra.
A relação correta entre cada um dos tipos de custos com sua definição é:
a) 1-IV; 2-I; 3-III; 4-II.
b) 1-III; 2-II; 3-IV; 4-I.
c) 1-IV; 2-II; 3-III; 4-I.
d) 1-I; 2-III; 3-II; 4-IV.
e) 1-III; 2-I; 3-IV; 4-II.
029. (CONSULPLAN/CFC/BACHAREL/2019) O presidente da empresa Produz Capas de Chu-
va Ltda. deseja conhecer o comportamento dos custos de sua empresa. Para tanto, ele obteve 
os valores dos gastos fabris totais de produção da empresa em dois níveis mensais diferentesde produção: (i) no mês em que nenhuma unidade do seu produto foi fabricada, o gasto total 
incorrido na fábrica da empresa foi de R$ 116 mil; (ii) no mês em que 35.000 unidades do seu 
produto foram fabricadas, o gasto total incorrido na fábrica da empresa foi de R$ 212 mil. Con-
sidera-se que os custos variáveis da empresa apresentam uma correlação perfeitamente posi-
tiva e linear com o nível de produção mensal. Para calcular o custo total da empresa, pode-se 
empregar a seguinte fórmula:
CT = CVu × q + CF
CT = Custo Total;
CVu = Custo Variável unitário;
q = quantidade produzida; e,
CF = Custo Fixo.
É necessário desconsiderar aspectos referentes a intervalo relevante. Com base apenas nes-
sas informações, é INCORRETO afirmar que:
a) O custo fixo da empresa é de R$ 116.000,00.
b) O custo variável unitário da empresa é superior a R$ 6,00.
c) Caso a empresa produzisse 30.000 unidades do seu produto, seu custo total seria inferior a 
R$ 200.000,00.
d) Caso a empresa produzisse 32.000 unidades do seu produto, seu custo total seria superior 
a R$ 200.000,00.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
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030. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ/CONTADOR/2019) Um custo que não se 
altera em termos totais, mas se altera com o aumento das unidades produzidas, é um custo
a) conjunto.
b) fixo.
c) perdido.
d) temporário.
e) variável.
031. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ/CONTADOR/2019) Uma entidade fabril 
apresentou os seguintes gastos no seu último mês:
Gastos Valor (em R$)
Depreciação de ativos fabris 45.000,00
Despesa de comissão de vendas 345.000,00
Despesa com salários de vendedores 120.000,00
Mão de obra direta 300.000,00
Mão de obra indireta 120.000,00
Material direto 600.000,00
Outros custos indiretos de fabricação 280.000,00
Os custos primários dessa entidade totalizaram, em R$:
a) 300.000,00.
b) 720.000,00.
c) 900.000,00.
d) 1.345.000,00.
e) 1.810.000,00.
032. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/CONTADOR/2018) A contabilidade de custos, atualmente, 
visa a atender a duas funções básicas relevantes: auxiliar no controle e ajudar na tomada de 
decisões. Isso torna extremamente importante a adequada classificação dos custos, em rela-
ção a cada finalidade específica.
Assim, no que concerne ao objetivo de custeio e da forma como são apropriados aos produtos, 
os custos podem ser classificados como
a) Fixos.
b) Totais.
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c) Variáveis.
d) Unitários.
e) Indiretos.
033. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE INDAIATUBA/TÉCNICO/2018) Um gasto relativo a 
um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços é considerado, na termi-
nologia da matéria, como:
a) Custo.
b) Investimento.
c) Desembolso.
d) Despesa.
e) Compra.
034. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ANALISTA/2018) Uma indústria fabrica componentes 
eletrônicos e, em um dado período, incorreu nos seguintes custos:
Item de Custo Valor Incorrido
Materiais diretos 91.200,00
Mão de obra direta 10.800,00
Mão de obra indireta 8.400,00
Depreciação de 
equipamentos 2.400,00
Materiais indiretos 2.880,00
Energia elétrica da fábrica 6.000,00
Os custos primários dessa companhia, em reais, no período, totalizam
a) 30.480,00.
b) 91.200,00.
c) 94.080,00.
d) 102.000,00.
e) 113.280,00.
035. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/CONTADOR/2018) A teoria técnico-conceitual da con-
tabilidade de custos, no que se refere ao controle e responsabilidade sobre eles, consagra o 
entendimento de custos controláveis e custos não controláveis.
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Sob o enfoque dos custos controláveis e não controláveis, considere as informações parciais 
a seguir, apresentadas pela indústria R, referentes a um dos itens de sua linha de produção:
Item de Custo Valor Incorrido
Depreciação das máquinas fabris 30.000,00
Encargos sociais sobra a MOD 36.000,00
Matéria-prima consumida 250.000,00
MOD – Mão de obra direta aplicada 100.000,00
A partir das informações apresentadas, o montante dos custos controláveis da indústria R, 
em reais, é
a) 136.000,00.
b) 250.000,00.
c) 350.000,00.
d) 386.000,00.
e) 416.000,00.
036. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) São exemplos de custos fixos e de custos variáveis de 
um restaurante, respectivamente,
a) folha de pagamento e aluguel.
b) folha de pagamento e juros.
c) aluguel e embalagens.
d) embalagens e juros.
e) energia elétrica e aluguel.
037. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/TÉCNICO/2018) Existem diversos tipos de custos envolvi-
dos no processo de determinação de preço.
Custos variáveis são aqueles que
a) incluem o prazo para pagamento, se houver.
b) oscilam em função do nível da produção.
c) refletem em lucro líquido positivo nas transações.
d) representam o somatório dos custos totais da empresa.
e) variam em função da matéria-prima disponível.
038. (CONSULPLAN/CFC/BACHAREL/2018) A companhia Gama Industrial apresentou a se-
guinte relação em determinado período:
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Descrição Valor (em R$)
Energia elétrica consumida na fábrica 2.490.000,00
Gastos com limpeza da fábrica 830.000,00
Publicidade e propaganda 2.720.000,00
Salário dos supervisores da fábrica 4.700.000,00
Encargos de depreciação das 
máquinas e equipamentos 1.900.000,00
Mão de obra direta 8.200.000,00
Seguro da fábrica 830.000,00
Comissões sobre vendas 2.100.000,00
Matéria-prima consumida 15.000.000,00
Aluguel da fábrica 3.500.000,00
Com base nos dados disponibilizados, assinale a alternativa que corresponde, respectivamen-
te, aos custos primários e de transformação no período.
a) R$ 23.200.000,00 e R$ 23.530.000,00.
b) R$ 24.030.000,00 e R$ 23.530.000,00.
c) R$ 23.200.000,00 e R$ 22.450.000,00.
d) R$ 24.030.000,00 e R$ 22.450.000,00.
039. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSESSOR/2018) Ao se elaborar o orçamento de produção 
de uma empresa, as estimativas devem considerar o comportamento dos custos em relação 
ao volume de produção.
Com base nesse critério, os custos podem ser
a) diretos e indiretos.
b) fixos e variáveis.
c) individuais e conjuntos.
d) permanentes e periódicos.
e) primários e de transformação.
040. (VUNESP/IPRESB/ANALISTA/2017) Podem-se afirmar como exemplos de elementos 
fabris de custos de uma empresa industrial:
a) salários de vendas, salários da contabilidade, sobras e sucatas.
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