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Segurança Alimentar e Nutricional PROCESSO HISTÓRICO DA SAÚDE NO BRASIL E O SUS ➲ Consequência do processo de democratização do brasil ➲ Movimento sanitário brasileiro ➲ VIII conferência nacional de saúde (1986) – aprovou a criação do SUS ➲ I conferência Nacional de Alimentação e Nutrição: Comitês de alimentação e nutrição + propostas de conceito de SAN ➲ Constituição de 1988- Seção II- Da saúde • “a saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas públicas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (Brasil, 1988) ➲ Lei 8080 – Lei Orgânica da Saúde • Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências ➲ Lei 8142- Lei do Controle Social • Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do sistema única de saúde (sus) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e da outras providencias EMENDA CONSTITUCIONAL N 64 ➲ Demorou mais de 20 anos para ser alterado o artigo 6 da Constituição para introdução da alimentação como direito social ➲ Aprovada nem 2010 ➲ “ART. 6O SÃO DIREITOS SOCIAIS A EDUCAÇÃO, A SAÚDE, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” (Brasil, 2010) PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ORGANIZATIVAS DO SUS ➲ UNIVERSALIDADE: Saúde como direito de todos; ➲ INTEGRALIDADE: Visa a promoção, proteção, cura, reabilitação de indivíduos e coletividades (ações ➲ continuadas); ➲ EQUIDADE : prioridade aos mais necessitados e vulneráveis – discriminação positiva; ➲ DIREITO À INFORMAÇÃO: sobre a sua saúde e os determinantes da saúde coletiva; ➲ DESCENTRALIZAÇÃO : Governo Federal – Estado – MUNICÍPIO (municipalização) ➲ REGIONALIZAÇÃO: distribuir de forma racional e equânime os recursos assistenciais; ➲ HIERARQUIZAÇÃO : Níveis de atenção – Fluxos assistenciais ➲ PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA : Democracia participativa ➲ INTEGRAÇÃO: entre ações e sistemas – Garante a integralidade TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E NUTRICIONAL ➲ Dados dos inquéritos nacionais • ENDEF 74-75 • PNSN 89 • PNDS 96 e 06 • POF 08-09 • VIGITEL 06 a 09 ➲ Redução significativa da Desnutrição e Déficit Estatural: • Quilombolas / Indígenas • Regiões específicas ➲ Carências específicas ➲ Aumento drástico do sobrepeso e Obesidade para ambos os sexos e todas as faixas etárias e de renda. ➲ Vigitel (2009) • 50% SP • 15% OB ➲ POF • Deixa claro o COMEÇO DA TRANSIÇÃO NUTRICIONAL • Aumento no CONSUMO DE ULTRAPROCESSADOS HISTÓRICO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL ➲ O conceito evolui na medida em que avança a história e alteram-se a organização social e as relações de poder em uma sociedade. ➲ O conceito começa a ser utilizado na I Guerra Mundial (1914-18) ➝ Era preciso garantir acesso aos alimentos de soldados ➲ 1945 Constituição da ONU ➝a discussão ganha força mundial após 1945 ➝ insuficiência de alimentos foi mitigada pela revolução verde • FAO – Direito Humano x FMI – Mecanismos de mercado • Insuficiência de Alimentos – Revolução Verde ➲ 1974 Conferência Mundial de Alimentação ➝ não basta produzir mais alimentos ➝ tem que pensar também no armazenamento ➝regularizar abastecimento ➲ Anos 80 ➝ aumento da produção mundial de alimentos • Disponibilidade X acesso físico e econômico ➲ Anos 90 ➝incorpora segurança de alimentos • 1996-1998: Termo SAN é mais divulgado no Brasil: o Cúpula Mundial de Alimentação o Fórum Brasileiro de SAN LOSAN- LEI ORGANICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – LEI N 11346 DE 2006 ➲ “por Segurança Alimentar e Nutricional – SAN entende-se a realização do direito de todos ao ACESSO REGULAR E PERMANENTE a alimentos de QUALIDADE, EM QUANTIDADE SUFICIENTE, SEM COMPROMETER O ACESSO A OUTRAS NECESSIDADES ESSENCIAIS, tendo como base PRÁTICAS ALIMENTARES PROMOTORAS DE SAÚDE que RESPEITEM A DIVERSIDADE cultural e que sejam AMBIENTAL, CULTURAL, ECONÔMICA E SOCIALMENTE SUSTENTÁVEIS .” ➲ Dimensão Alimentar e Nutricional ELEMENTOS CONCEITUAIS DE SAN ➲ 2 elementos distintos e complementares: 1. DIMENSÃO ALIMENTAR: refere-se à produção e disponibilidade de alimentos. 2. DIMENSÃO NUTRICIONAL: incorpora as relações entre o ser humano e o alimento. DIMENSÃO ALIMENTAR ➲ Os alimentos devem ser: 1. Suficientes e adequados QUANTI E QUALITATIVAMENTE 2. Fornecidos de forma ESTÁVEL E CONTINUADA 3. Fornecidos de forma AUTÔNOMA – Autossuficiência Nacional 4. Fornecidos EQUITATIVAMENTE – ACESSO UNIVERSAL 5. Sustentáveis do ponto de vista AGROECOLÓGICO, SOCIAL, ECONÔMICO E CULTURAL. DIMENSÃO NUTRICIONAL ➲ Deve implicar em: 1. Disponibilidade de ALIMENTOS SAUDÁVEIS 2. Preparo que PRESERVE VALOR NUTRICIONAL E SANITÁRIO 3. Consumo ADEQUADO E SAUDÁVEL em cada fase da vida 4. Fornecer condições de PROMOÇÃO DA SAÚDE, DA HIGIENE E DA VIDA SAUDÁVEL 5. Fornecer condições de PROMOÇÃO DE CUIDADOS COM A PRÓPRIA SAÚDE E COM A SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 6. DIREITO À SAÚDE, com acesso aos SERVIÇOS DE SAÚDE 7. Prevenção e controle de DETERMINANTES DE SAÚDE E NUTRIÇÃO 8. Boas oportunidades para DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL. SAN E DHAA ➲ SAN é um meio de garantir o objetivo final que é o DHAA ➲ Ações de SAN dão consequência prática ao Direito Humano à Alimentação Adequada. ➲ “A evolução do conceito de SAN, no Brasil e no mundo, aproxima-se, cada vez mais, da abordagem do Direito Humano à Alimentação Adequada.” ➲ “A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA É DIREITO FUNDAMENTAL do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população.” ➲ O Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), envolve diversos fatores, que vão desde o ACESSO A ALIMENTOS, QUANTIDADE E QUALIDADE ATÉ AS CONDIÇÕES DE VIDA DA POPULAÇÃO. O DHAA foi incluído na CONSTITUIÇÃO FEDERAL EM 2010, e deve ser GARANTIDO NA PERSPECTIVA DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SAN), envolvendo vários aspectos que se relacionam aos demais direitos como: saúde, educação, trabalho, moradia, lazer, também previstos às famílias brasileiras. ORGANIZAÇÃO ➲ Formula e implementa políticas e planos de SAN, ➲ Estimula integração de esforços entre estado e população, Monitora, acompanha e avalia a SAN no Brasil. • Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS • Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SESAN • Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN INTEGRAM O SISAN: • Conferência Nacional de SAN – Indica ao CONSEA as diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de SAN; • CONSEA: Articula governo e sociedade civil organizada; • Câmara Interministerial de SAN – CAISAN: mobiliza e articula órgãos governamentais federais para convergência e transversalidade das políticas de SAN; • Órgãos e entidades de SAN nos estados e municípios; Entidades civis e Instituições privadas sem fins lucrativos. INTERSETORIALIDADE ➲ O ATO DE SE ALIMENTAR É MULTIDETERMINADO e, portanto, as ações e políticas para promover uma alimentação adequada e saudável a todos devem incluir as DIMENSÕES E PRINCÍPIOS DA SAN, incidindo sobre as DIVERSAS ÁREAS E SETORES da sociedade. O QUE DETERMINA O PREÇO DOS ALIMENTOS? ➲ Clima ➲ Economia local ➲ Mercado internacional ➲ Políticade compras públicas de alimentos ➲ Incentivos fiscais ➲ Custo de produção ➲ Custo de transporte ➲ Custo de comercialização ➲ Publicidade x marketing COMO MEDIR A SAN OU IA? ➲ Métodos objetivos/Quantitativos • Disponibilidade média calórica per capita • Renda necessária para o acesso a 2200 kcal/dia • Inquéritos alimentares (QFA, IR24H) ➲ Métodos subjetivos/Qualitativos • EBIA: ESCALA BRASILEIRA DE INSEGURANÇA ALIMENTAR O Vantagem: PERCEPÇÃO INDIVIDUAL DE INSEGURANÇA o Desvantagem: perguntas cansativas e repetitivas, precisa de técnica e paciência. MEDIDAS 1. De Disponibilidade 2. De Acesso 3. De utilização biológica dos alimentos A DISPONIBILIDADE INTERNA DE ALIMENTOS ➲ A disponibilidade ou oferta interna de ALIMENTOS É SATISFATÓRIA, do ponto de vista da Segurança Alimentar, QUANDO OS ALIMENTOS OFERTADOS SÃO SUFICIENTES PARA ATENDER O CONSUMO INTERNO socialmente desejável. ➲ Ao lado deste atributo de suficiência aparecem ainda outros atributos de IMPORTÂNCIA EQUIVALENTE. São eles a ESTABILIDADE DA OFERTA AO LONGO DO TEMPO; o GRAU DE AUTONOMIA OU AUTOSUFICIÊNCIA, garantido pela capacidade de produção de alimentos do país e a SUSTENTABILIDADE, ECONÔMICA E ECOLÓGICA, desta produção. INCAPACIDADE DE ACESSO ➲ Existe uma razão maior e mais grave para a insegurança alimentar, entre as tantas causas que se manifestam no país: a INCAPACIDADE DE ACESSO AOS ALIMENTOS, no nível nutricional minimamente necessário, pelas CAMADAS MAIS POBRES DA POPULAÇÃO. ➲ As populações em situação de VULNERABILIDADE NUTRICIONAL, geralmente, não têm acesso aos alimentos, por NÃO DISPOREM DE PODER AQUISITIVO SUFICIENTE para comprá-los. INDICADORES NUTRICIONAIS ➲ A AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA (medidas de peso e altura em relação à idade) constitui- se na MAIS FREQUENTE FORMA DE CONFERIR O DESENVOLVIMENTO FÍSICO NA INFÂNCIA E SEU ESTADO NUTRICIONAL. ➲ Os indicadores derivados da avaliação antropométrica, no Brasil, sempre demonstraram existir um ESTADO NUTRICIONAL GRAVE PARA UMA PARCELA NÃO DESPREZÍVEL DE CRIANÇAS. INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO BRASIL ➲ Pesquisas realizadas pelo IBGE como módulo suplementar das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios nos anos de 2004 e 2009. ➲ Utiliza a ESCALA BRASILEIRA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – EBIA INSEGURANÇA ALIMENTAR ➲ Insegurança LEVE ➲ Insegurança MODERADA- Norte e Nordesntes ➲ Insegurança GRAVE – Norte e Nordesntes POLÍTICA NACIONAL DE SAN ➲ Determinação legal da LOSAN (2006) ➲ Decreto n° 7.272, de 25 de agosto de 2010: ➲ Art. 2o Fica INSTITUÍDA A POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - PNSAN, com o objetivo geral de PROMOVER A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, na forma do art. 3o da Lei no 11.346, de 15 de setembro de 2006, bem como ASSEGURAR O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL. DIRETRIZES DA PNSAN: I - Promoção do ACESSO UNIVERSAL à alimentação adequada e saudável, com PRIORIDADE PARA AS FAMÍLIAS E PESSOAS EM SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR e nutricional; II - Promoção do ABASTECIMENTO E ESTRUTURAÇÃO de sistemas SUSTENTÁVEIS E DESCENTRALIZADOS, de base agroecológica, de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos; III - instituição de PROCESSOS PERMANENTES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL, PESQUISA E FORMAÇÃO nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada; IV - PROMOÇÃO, UNIVERSALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DAS AÇÕES DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL voltadas para QUILOMBOLAS e demais povos e comunidades tradicionais de que trata o art. 3º , inciso I, do Decreto no 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, POVOS INDÍGENAS e assentados da reforma agrária; V - FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS DA ATENÇÃO À SAÚDE, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar e nutricional; VI - PROMOÇÃO DO ACESSO UNIVERSAL À ÁGUA DE QUALIDADE E EM QUANTIDADE SUFICIENTE, com PRIORIDADE PARA AS FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA HÍDRICA e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aqüicultura; VII - APOIO A INICIATIVAS DE PROMOÇÃO DA SOBERANIA ALIMENTAR, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA em âmbito INTERNACIONAL e a negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes da Lei no 11.346, de 2006; VIII - MONITORAMENTO DA REALIZAÇÃO do direito humano à alimentação adequada. OBJETIVOS DA PNSAN I - IDENTIFICAR, ANALISAR, DIVULGAR E ATUAR sobre os FATORES CONDICIONANTES DA INSEGURANÇA ALIMENTAR e nutricional no Brasil; II - ARTICULAR PROGRAMAS E AÇÕES DE DIVERSOS SETORES que respeitem, protejam, promovam e provejam o direito humano à alimentação adequada, observando as diversidades social, cultural, ambiental, étnico-racial, a equidade de gênero e a orientação sexual, bem como disponibilizar instrumentos para sua exigibilidade; III - PROMOVER SISTEMAS SUSTENTÁVEIS DE BASE AGROECOLÓGICA, de PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS que RESPEITEM A BIODIVERSIDADE e FORTALEÇAM A AGRICULTURA FAMILIAR, OS POVOS INDÍGENAS E AS COMUNIDADES TRADICIONAIS e que assegurem o consumo e o acesso à alimentação adequada e saudável, respeitada a diversidade da cultura alimentar nacional; IV - incorporar à política de Estado o RESPEITO À SOBERANIA ALIMENTAR E A GARANTIA DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA, inclusive o acesso à água, e promovê- los no âmbito das negociações e cooperações internacionais. II PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 2016-2019 ➲ O II Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2016-2019 é constituído pelo CONJUNTO DE AÇÕES DO GOVERNO federal que BUSCAM GARANTIR A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA À POPULAÇÃO BRASILEIRA. ➲ Foi ELABORADO PELA CÂMARA INTERMINISTERIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (CAISAN), em conjunto com o CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (CONSEA), a partir das deliberações da V Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. ➲ O PLANSAN 2016-2019 optou por uma metodologia diferenciada. O Plano está dividido em DESAFIOS, METAS E AÇÕES RELACIONADAS. ➲ 09 Desafios / 121 Metas / 99 Ações Relacionadas DESAFIOS II PLANSAN Desafio 1 - PROMOVER O ACESSO UNIVERSAL À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL, com PRIORIDADE PARA AS FAMÍLIAS E PESSOAS EM SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL -Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN; Desafio 2 - COMBATER A INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL e promover A INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL em grupos populacionais específicos, com ênfase em POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN; Desafio 3 - Promover a PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS, a estruturação da AGRICULTURA FAMILIAR e o fortalecimento de sistemas de PRODUÇÃO DE BASE AGROECOLÓGICA –Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN; Desafio 4 - Promover o ABASTECIMENTO E O ACESSO REGULAR E PERMANENTE da população brasileira à ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN; Desafio 5 – PROMOVER E PROTEGER A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEl da População Brasileira, com estratégias de EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL e MEDIDAS REGULATÓRIAS – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN; Desafio 6 - CONTROLAR E PREVENIR OS AGRAVOS DECORRENTES DA MÁ ALIMENTAÇÃO – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN; Desafio 7 - AMPLIAR A DISPONIBILIDADE HÍDRICA E O ACESSO À ÁGUA PARA A POPULAÇÃo, em especial a população pobre no MEIO RURAL – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN; Desafio 8 - Consolidar a IMPLEMENTAÇÃO DOSISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN; Desafio 9 - Apoio a INICIATIVAS DE PROMOÇÃO DA SOBERANIA, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E DE SISTEMAS ALIMENTARES DEMOCRÁTICOS, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN. SOBERANIA ALIMENTAR ➲ Implica que a nação possua o DIREITO DE DEFINIR POLÍTICAS QUE GARANTAM A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE SEUS POVOS, incluindo aí o direito à PRESERVAÇÃO DE PRÁTICAS ALIMENTARES e de PRODUÇÃO TRADICIONAIS de cada cultura. ➲ Resultado da CÚPULA MUNDIAL DE ALIMENTAÇÃO DE 1996 → Conceito de Soberania Alimentar. ➲ “O direito dos povos de DEFINIR SUAS PRÓPRIAS POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DE ALIMENTOs que garantam o direito humano à alimentação para toda a população com base na pequena e média produção, RESPEITANDO SUAS PRÓPRIAS CULTURAS E A DIVERSIDADE DE TODOS os camponeses, pesqueiros e indígenas de produção agropecuária, de comercialização e de gestão de espaços rurais, nos quais a mulher desempenha um papel fundamental. A soberania alimentar FAVORECE A SOBERANIA ECONÔMICA, POLÍTICA E CULTURAL DOS POVOS. Defender a soberania alimentar é RECONHECER UMA AGRICULTURA DE CAMPONESES, INDÍGENAS E COMUNIDADES PESQUEIRAS, vinculadas ao território; prioritariamente orientada a SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS MERCADOS LOCAIS E NACIONAIS. (...) (Declaração final do Fórum Mundial de Soberania Alimentar, assinada pela Via Campesina, HAVANA, Cuba, 2001 APUD BRASIL, 2013 ➲ Embate entre o modelo agroexportador e o modelo de agricultura familiar. ➲ GLOBALIZAÇÃO: supera-se as fronteiras culturais, sociais e econômicas • Produção , comércio e hábitos alimentares globais • Desaparecimento de características locais ➲ Pressões da Agroindústria; ➲ Agroecologia – GMO, Pesticidas, Esgotamento do solo ➲ Homogeneização das práticas alimentares; PRINCIPAIS POLÍTICAS E PROGRAMAS EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL • Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) o “Compra Direta” o programa de COMPRA DIRETA DE ALIMENTOS PRODUZIDOS POR AGRICULTORES FAMILIARES e distribuídos a entidades civis SEM FINS LUCRATIVOS que os redistribuem às pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar. • Programa Restaurantes Populares (PRP) o conjugam ações que visam a EDUCAÇÃO ALIMENTAR, contribuindo na SUPERAÇÃO DA FOME E NA CONSCIENTIZAÇÃO PARA EVITAR O DESPERDÍCIO. o São UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO que contribuem na promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada ao PRODUZIR E DISTRIBUIR REFEIÇÕES SAUDÁVEIS AOS TRABALHADORES URBANOS EM SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR ou que possuem renda insuficiente para se alimentar de outras formas. • Programa de Cozinhas Comunitárias (PCC) o Visa AMPLIAR A OFERTA DE REFEIÇÕES ADEQUADAS nutricionalmente, contribuindo para a REDUÇÃO DO NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR e nutricional. As cozinhas são uma espécie de MINI- RESTAURANTES POPULARES que contribuem para a INCLUSÃO SOCIAL, bem como para o fortalecimento da ação coletiva e da identidade comum. • Programa Bancos de Alimentos (PBA) o Os Bancos de Alimentos visam ESTIMULAR E PROMOVER A EDUCAÇÃO ALIMENTAR CONSCIENTE, valorizando o APROVEITAMENTO DOS ALIMENTOS E O SEU VALOR NUTRITIVO. Este programa ARRECADA OS ALIMENTOS que estejam em condições adequadas para o consumo humano, através da articulação com a rede convencional de comercialização, armazenagem e processamento de alimentos. • Programa de Agricultura Urbana o O programa de agricultura urbana conta com ações que promovem a PRODUÇÃO FAMILIAR DE ALIMENTOS DE FORMA COMUNITÁRIA, com uso de tecnologias de bases agroecológicas em espaços urbanos e periurbanos. o Destina-se a MORADORES URBANOS E PERIURBANOS contemplados com os programas sociais do MDS. • Programa Cisternas o A cisterna é uma tecnologia popular para a CAPTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA e é vista como um componente fundamental para garantir a Segurança Alimentar e Nutricional para as famílias de baixa. Representa uma SOLUÇÃO DE ACESSO A RECURSOS HÍDRICOS PARA A POPULAÇÃO RURAL DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO que sofre com os efeitos das secas prolongadas. • Programa do Leite o Integrante do Programa de Aquisição de Alimentos, este programa VISA PROPICIAR O CONSUMO DE LEITE ÀS FAMÍLIAS QUE SE ENCONTRAM EM ESTADO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR E QUE POSSUEM CRIANÇAS DE ATÉ 06 ANOS DE IDADE OU IDOSOS ACIMA DOS 60 ANOS. Incentiva a produção a agricultura familiar ao garantir a compra do produto a um preço fixo e atende nove estados do Nordeste e parte de Minas Gerais onde se localizam grandes contingentes populacionais com carências alimentares. • Feiras e Mercados Populares o As Feiras e Mercados Populares são estruturas públicas que visam FACILITAR COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS, ARTESANATOS E DAS AGROINDÚSTRIAS e dos agricultores familiares, assentados e acampados da reforma agrária. • Consórcio de Segurança Alimentar e desenvolvimento Local (CONSAD) o tem o objetivo de PROMOVER A COOPERAÇÃO ENTRE MUNICÍPIOS (com baixo índice de desenvolvimento) E INTERFEDERATIVA, em vista de GARANTIR A SEGURANÇA ALIMENTAR E O DESENVOLVIMENTO LOCAL. Após as discussões e a elaboração do Plano de Desenvolvimento Territorial, articula-se às ações permanentes das entidades participantes e apoiadoras do Consórcio. • Unidades de Beneficiamento e Processamento Familiar Agroalimentar o São ATIVIDADES EMPREENDEDORAS QUE AGREGAM VALOR AOS PRODUTOS AGRÍCOLAS, PECUÁRIOS, PESQUEIROS, AQÜÍCOLAS, EXTRATIVISTAS, FLORESTAIS E ARTESANAIS incluindo operações físicas, químicas ou biológicas. A produção destina-se à melhoria da alimentação e nutrição familiar, bem como ao abastecimento alimentar local com maior qualidade. • Educação Alimentar e Nutricional o Busca PROMOVER A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL ATRAVÉS DE AÇÕES EDUCATIVAS que conduzem a práticas alimentares mais adequadas, estimulando a AUTONOMIA DAS PESSOAS E COMBATENDO O DESPERDÍCIO. • Distribuição de Cestas de Alimentos a Grupos Específicos o é uma ação emergencial para assistir grupos específicos EM SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL com CESTAS DE ALIMENTOS. Podem receber este beneficio as pessoas acampadas em processo de reforma agrária, povos indígenas, quilombolas, comunidades de terreiro, atingidos por barragens, marisqueiras, caranguejeiras e outros. • Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) o Tem o objetivo de proporcionar um CARDÁPIO ESCOLAR QUE ATENDA ÀS NECESSIDADES NUTRICIONAIS DOS ESTUDANTES enquanto permanecem na escola, contribuindo para a prática de hábitos alimentares saudáveis e o melhor desempenho de seu aprendizado. • Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) o visa dar APOIO FINANCEIRO através de diversas MODALIDADES DE CRÉDITO às ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS dos agricultores familiares. • Territórios de Cidadania o este programa ABRANGE TRANSVERSALMENTE VÁRIOS PROGRAMAS SOCIAIS JÁ EXISTENTES, num esforço para concentrar e coordenar sinergias a fim de ERRADICAR A FOME E A POBREZA, mediante a PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E DA QUALIDADE DE VIDA. Seu espaço é delimitado geograficamente, de modo que suas ações abrangem as REGIÕES COM MAIOR GRAU DE VULNERABILIDADE SOCIAL E ALIMENTAR. Visa promover o desenvolvimentoeconômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de estratégias desenvolvimento territorial sustentáveis. • Programa Bolsa Família o é um PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA condicionada e direta de renda pelo Governo Federal. É apontado como “carro-chefe” das políticas sociais do Governo e unificador de diversas políticas sociais de superação da pobreza. Esta transferência de renda visa GARANTIR A DIGNIDADE HUMANA E A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE ALIMENTAR, NUTRICIONAL E SOCIAL.
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