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Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 A interrupç ã o da clonidina apó s uso prolongado, particularmente em caso de uso de doses altas (mais de 1 mg/dia), pode resultar em crise hipertensiva potencialmente fatal, mediada pelo aumento da atividade nervosa simpá tica. Em geral, os pacientes apresentam nervosismo, taquicardia, cefaleia e sudorese apó s a omissão de uma ou duas doses do fá rmaco. Devido ao risco de grave crise hipertensiva quando a clonidina é subitamente suspensa, essa possibilidade deve ser comunicada a todos os pacientes que utilizam esse fá rmaco. Se houver necessidade de interromper o uso, a suspensã o deve ocorrer de modo gradual, enquanto sã o introduzidos outros agentes anti-hipertensivos em seu lugar. O tratamento da crise hipertensiva consiste em reinstituição da terapia com clonidina ou administraç ã o de agentes bloqueadores dos receptores α ou β-adrené rgicos (KATZUNG; TREVOR, 2017). Agentes bloqueadores ganglionares Fármacos bloqueadores ganglionares, que inibem os receptores nicotínicos nos gânglios (como o hexametônio e o trimetafano) são muito efi cientes, mas são considerados obsoletos para serem usados no tratamento da hipertensão, devido a seus efeitos adversos graves. Mecanismo de ação: Os bloqueadores ganglionares bloqueiam competitiva- mente os receptores coliné rgicos nicotí nicos dos neurô nios pó s-ganglionares nos gâ nglios tanto simpá ticos como parassimpá ticos. Alé m disso, esses fá rmacos podem bloquear de forma direta o canal nicotí nico de acetilcolina, da mesma maneira que os bloqueadores nicotí nicos neuromusculares. Efeitos adversos: Os efeitos colaterais dos bloqueadores ganglionares consis- tem em extensões diretas de seus efeitos farmacoló gicos. Esses efeitos incluem hip otensã o ortostá tica exces siva , disfunç ã o sex ual, constipaç ã o intestinal, retenç ã o uriná ria, precipitação de glaucoma, visã o turva, ressecamento da boca, etc. Esses efeitos tó xicos graves constituem o principal motivo para o abandono dos bloqueadores ganglionares na terapia da hipertensã o (BRUN- TON; CHABNER; KNOLLMANN, 2016; KATZUNG; TREVOR, 2017; WHALEN; FINKEL; PANAVELLI, 2016). Anti-hipertensivos e diuréticos10 Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 Agentes bloqueadores dos neurô nios Mecanismo de ação: Tais fármacos depletam o estoque de norepinefrina da terminação nervosa adrenérgica (reserpina) ou bloqueiam a liberação desses estoques (guanetidina) e, dessa forma, reduzem a pressão arterial. Ações farmacológicas. Esses fá rmacos reduzem a pressã o arterial ao im- pedir a liberaç ã o fi sioló gica da norepinefrina nos neurô nios simpá ticos pó s-ganglionares. Efeitos adversos: O uso terapê utico da guanetidina está́, com frequê ncia, associado à hipotensã o postural sintomá tica e hipotensã o apó s o exercício, particularmente quando o fá rmaco é administrado em doses altas. Nos ho- mens, a guanetidina pode estar associada à ejaculaç ã o tardia ou retró grada (na bexiga). A guanetidina também causar diarreia (BRUNTON; CHABNER; KNOLLMANN, 2016; KATZUNG; TREVOR, 2017; WHALEN; FINKEL; PANAVELLI, 2016). Vasodilatadores Essa classe de fá rmacos compreende os vasodilatadores orais, hidralazina e minoxidil, que sã o utilizados na terapia ambulatorial de longo prazo da hipertensã o; os vasodilatadores parenterais, nitroprussiato de sódio, diazó xido e fenoldopam, usados no tratamento de emergê ncias hipertensivas; os bloque- adores dos canais de cá lcio, que sã o utilizados em ambas as circunstâ ncias; e os nitratos, administrados principalmente na angina. Todos os vasodilatadores ú teis na hipertensã o relaxam a musculatura lisa das arterí olas, diminuindo, a resistê ncia vascular sistê mica. Os quatro principais mecanismos de ação usados pelos vasodilatadores incluem: (a) liberação de óxido nítrico do endotélio (nitroprussiato de sódio, hidralazina); (b) hiperpolarização de músculo liso vascular através da abertura de canais de potássio (minoxidil, diazóxido); (c) redução do influxo de cálcio (verapamil, dialtiazem e nifedipino) e (d) ativação de receptores dopaminérgicos tipo 1 (fenoldopam). Descreveremos abaixo as informações relacionadas ao mecanismo de ação, ações farmacológicas e efeitos adversos das diferentes classes de vaso- dilatadores (BRUNTON; CHABNER; KNOLLMANN, 2016; KATZUNG; TREVOR, 2017; WHALEN; FINKEL; PANAVELLI, 2016). 11Anti-hipertensivos e diuréticos Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 Vasodilatadores que provocam liberação de óxido nítrico A hidralazina é um antigo vasodilatador que produz mais efeito sobre as arteríolas do que sobre as veias, é ativa por via oral e adequada para a tera- pia crônica. Aparentemente, age pela liberação do óxido nítrico das células endoteliais. Entretanto, raras vezes é usada em altas doses por causa da sua toxicidade, motivo pelo qual sua efi cácia é limitada. Seus efeitos tóxicos incluem taquicardia, retenção de sal e água e lúpus eritematoso induzido pelo fármaco. O nitroprussiato de sódio é um agente de ação curta (duração de ação de poucos minutos) que deve ser infundido continuamente, sendo usado para emergências hipertensivas. Os efeitos tóxicos incluem hipotensão excessiva, taquicardia e, se a infusão for contínua por vários dias, acúmulo do cianeto e tiocianeto no sangue. Vasodilatadores que provocam hiperpolarização celular O minoxidil produz mais efeito sobre as arteríolas do que sobre as veias, sendo ativo por via oral. É um pró-fármaco, e seu metabólito, o sulfato de minoxidil, hiperpolariza e relaxa o músculo liso vascular ao abrir os canais de K+. O uso clínico de minoxidil geralmente requer a coadministração de um diurético e de um antagonista do receptor β, para reduzir as respostas compensatórias. O diazóxido é administrado como bolus intravenoso ou infusão e tem ação de várias horas. A toxicidade do diazóxido inclui hipotensão, hiperglicemia e retenção de sal e água. Vasodilatadores que bloqueiam os canais de cálcio Fármacos bloqueadores dos canais de cálcio (nifedipino, verapamil e diltiazem) são ativos por via oral e adequados ao uso crônico no tratamento da hiper- tensão grave. O mecanismo de aç ã o na hipertensã o (e, em parte, na angina) consiste na inibiç ã o do infl uxo de cá lcio nas cé lulas musculares lisas arteriais, promovendo a redução da resistê ncia perifé rica e da pressã o arterial. Também apresentam efeitos antianginosos e antiarrí tmicos. O verapamil, o diltiazem e a famí lia da di-hidropiridina (anlodipino, felo- dipino, isradipino, nicardipino, nifedipino e nisoldipino) sã o todos igualmente efetivos na reduç ã o da pressã o arterial. Os efeitos adversos mais importan- tes relatados com o uso de bloqueadores dos canais de cá lcio decorrem de extensõ es diretas de sua aç ã o terapê utica. A inibiç ã o excessiva do influxo de Anti-hipertensivos e diuréticos12 Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 cá lcio pode provocar grave depressã o cardí aca, inclusive bradicardia, bloqueio atrioventricular, parada cardí aca e insuficiê ncia cardí aca. Vasodilatador que ativa o receptor dopaminérgico (D 1 ) O fenoldopam é um dilatador arteriolar perifé rico, usado em emergê ncias hipertensivas e na hipertensã o pó s-operató ria. Atua principalmente como agonista dos receptores dopaminérgicosD 1 , resultando em rápida e marcante vasodilatação das arteríolas e em natriurese. Os principais efeitos tó xicos consistem em taquicardia refl exa, cefaleia e rubor. O fenoldopam també m aumenta a pressã o intraocular e deve ser evitado em pacientes com glaucoma. Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona As três principais classes de fármacos que alteram as ações fi siológicas do sistema renina-angiotensina-aldosterona são os inibidores da renina, inibido- res da enzima conversora de angiotensina (ECA) e antagonistas do receptor da angiotensina II (AT1) que reduzem os níveis de aldosterona. O bloqueio da liberação de aldosterona e seus efeitos podem levar a hiperpotassemia (BRUNTON; CHABNER; KNOLLMANN, 2016; KATZUNG; TREVOR, 2017; WHALEN; FINKEL; PANAVELLI, 2016). Inibidores da renina A inibição da renina evita o início da cascata renina-angiotensina-aldosterona. O alisquireno representa uma classe de inibidores da renina de baixo peso molecular, ativos por via oral. O efeito adverso mais importante associado ao alisquireno é a redução na fi ltração glomerular. Hiperuricemia, desconforto gastrintestinal e exantema cutâneo também são efeitos associados ao uso desse fármaco. A exceção para a elevada segurança de tal classe de fármacos se aplica à gravidez, porque eles podem provocar dano renal no feto. Inibidores da enzima conversora de angiotensina O protótipo dessa classe é o captopril. A inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) leva à redução nos níveis sanguíneos de angiotensina II e de aldosterona, e provavelmente ao aumento nos níveis dos vasodilatadores endógenos da família das quininas, como a bradicinina. Os inibidores da ECA 13Anti-hipertensivos e diuréticos Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 (IECA) possuem baixa incidência de efeitos adversos graves, quando admi- nistrados em doses normais, e produzem respostas compensatórias mínimas. Pode ocorrer hipotensã o grave apó s a administraç ã o inicial de doses de qualquer IECA a pacientes com hipovolemia, devido ao uso concomitante de diuré ticos ou restriç ã o de sal. Outros efeitos adveros comuns a todos os IECAs incluem insuficiê ncia renal aguda, hiperpotassemia, tosse seca em até 30% dos pacientes e angioedema. A hiperpotassemia tende a ocorrer em pacientes com insuficiê ncia renal ou diabetes. Os IECAs sã o contraindicados na gestação, em especial durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez, devido ao risco de hipotensã o fetal, anú ria e insuficiê ncia renal, algumas vezes associadas a malformações ou morte do feto. Também há evidê ncias de efeito teratogênico em mulheres expostas a IECAs durante o primeiro trimestre de gestação. Antagonistas do receptor AT 1 Os fármacos dessa classe são denominados bloqueadores do receptor de an- giotensina (BRAs); eles agem inibindo competitivamente a angiotensina II no seu receptor AT1. A losartana (o agente prototípico dessa classe), valsartana, irbesartana, candesartana, eprosartana e outros análogos são tão efi cazes na redução da pressão sanguínea quanto os IECAs. Os efeitos adversos desses fármacos são similares aos dos IECAs; entretanto, a incidência da tosse crônica é menor, pois tais fármacos não promovem elevação dos níveis de bradicinina. Eles provocam toxicidade renal no feto da mesma forma que as outras classes de fármacos que inibem o sistema renina-angiotensina-aldosterona; por esse motivo, são contraindicados durante a gravidez. Interações medicamentosas Embora fazendo uso regular de medicamentos anti-hipertensivos, estudos têm demonstrado que uma minoria dos pacientes hipertensos em tratamento apre- senta níveis pressóricos controlados, ou seja, apenas uma parte dos pacientes que usa a medicação de forma correta e adere às medidas não farmacológicas, que incluem mudanças de hábitos alimentares, cessação de vícios como o tabagismo, alcoolismo e a incorporação de atividades físicas, obtém controle adequado dos níveis pressóricos (BRUNTON; CHABNER; KNOLLMANN, 2016; KATZUNG; TREVOR, 2017). Anti-hipertensivos e diuréticos14 Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 Nesse cenário, vale ressaltar que eventuais interações medicamentosas podem contribuir para o baixo controle dos níveis pressóricos dos pacientes hipertensos (WILLIAMSON; DRIVER; BAXTER, 2010). Dessa forma, torna-se importante identificar as possíveis interações medicamentosas no tratamento da hipertensão arterial, a fim de evitar efeitos adversos graves ou até a morte. Assim, é importante estar atento às interações entre fármacos, entre fármacos e alimentos e entre fármacos e plantas medicinais. Existem inúmeras interações envolvendo fármacos anti-hipertensivos, o que inviabiliza a descrição de todas as interações neste capítulo. Portanto, é extremamente importante que os profissionais da saúde tenham acesso a fontes de pesquisa que permitam acessar de forma rápida e fidedigna as informações relativas às interações medicamentosas, como, por exemplo, o site Interações medicamentosas: https://goo.gl/5WfNF9 1. De forma geral, os fármacos bloqueadores dos receptores da angiotensina apresentam efeitos farmacológicos semelhantes aos fármacos inibidores da enzima conversora da angiotensina. Qual das afirmativas apresenta uma vantagem do uso da losartana sobre o do enalapril? a) Melhor eficá cia em reduzir a pressã o arterial. b) Melhor prevenç ã o de eventos secundá rios do miocá rdio. c) Menor custo. d) Menor incidê ncia de angioedema e tosse seca. e) Anti-hipertensivo de escolha no tratamento de gestantes hipertensas. 2. Qual dos seguintes fá rmacos pode provocar crise hipertensiva por interrupç ã o abrupta do tratamento? a) Clonidina . b) Atenolol. c) Captopril. d) Alis quiren o. e) Hidroclorotiazida . 3. Sr. João, um professor de 57 anos, embora tenha adotado a prática de exercícios físicos regulares, a diminuição da ingestão de sódio na alimentação, tenha parado 15Anti-hipertensivos e diuréticos Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 de fumar, vem sistematicamente apresentando elevação da pressão arterial. Seu médico então lhe prescreveu o diurético furosemida para uso diário. Assinale a afirmativa referente a alteração de nível sérico que tem a maior probabilidade de ser encontrada na paciente. a) Nível baixo de bicarbonato. b) Nível reduzido de ácido úrico. c) Nível reduzido de potássio. d) Nível elevado de magnésio. e) Nível aumentado de cálcio. 4. Sr. Malaquias, um paciente hipertenso de 48 anos vem sendo tratado com sucesso com um diuré tico tiazí dico durante os ú ltimos 4 anos. Nos ú ltimos 3 meses, sua pressã o diastó lica aumentou continuamente, e então foi acrescido mais um anti-hipertensivo para uso diário. Porém, hoje, na consulta ao seu cardiologista, ele se queixou de dificuldade em alcançar ereção e sente cansaço ao jogar tênis (não consegue finalizar uma partida). Qual dos seguintes fármacos é provavelmente a segunda medicação anti-hipertensiva utilizada por esse paciente? a) Captopril. b) Irb es artana. c) Proprano l o l . d) Minoxidil. e) Nifedipin o. 5. Um homem de 55 anos com cá lculos renais recebeu um diuré tico para diminuir a excreç ã o de cá lcio. Todavia, apó s algumas semanas, ele desenvolveu uma crise de gota. Que diuré tico ele estava recebendo? a) Furosemida. b) Hidroclo rotiazi da . c) Espironolactona. d) Triantereno. e) Amilorida. Anti-hipertensivose diuréticos16 Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 BRUNTON, L. L.; CHABNER, B. A.; KNOLLMANN, B. C. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. KATZUNG, B. G.; TREVOR, A. J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. (Lange). MALACHIAS, M. V. B et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial: Capítulo 1 — Conceituação, Epidemiologia e Prevenção Primária. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 107, n. 3, supl. 3, p. 1-104, set. 2016. WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELLI, T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. WILLIAMSON, E.; DRIVER, S.; BAXTER, K. Interações medicamentosas de Stockley. Porto Alegre: Artmed, 2010. Leituras recomendadas FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. : fundamentos da terapêutica Farmacologia clínica racional. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. LÜLLMANN, H.; MOHR, K.; HEIN, L. Farmacologia: texto e atlas. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. PANUS, P. C. et al. Farmacologia para fisioterapeutas. Porto Alegre: AMGH, 2011. SILVA, P. . 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.Farmacologia 17Anti-hipertensivos e diuréticos Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 Impresso por Karla Silva, CPF 118.356.116-48 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/03/2021 09:22:29 Conteúdo:
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