Buscar

estagio pronto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema de Ensino Presencial Conectado
lICENCIATURA EM matemática
hegon henrique de carvalho
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
MOSSORÓ-RN
2017
hegon henrique de carvalho
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
Relatório do Estágio Obrigatório II do 5º semestre do Curso de Licenciatura em matemática apresentado à Universidade Norte do Paraná- UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção da aprovação na disciplina de Estágio Obrigatório II. 
Mossoró-RN
2017
Ssegundo 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 ATIVIDADE 01- ESTUDO DE ARTIGO	6
3 ATIVIDADE 02- ANÁLISE DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL	7
4 ATIVIDADE 03- ENTREVISTA COM O DIRETOR DA ESCOLA	9
5 ATIVIDADE 04- OBSERVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA	10
5.1 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 7°. ANO	11
5.2 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 8° ANO	11
5.3 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 9° ANO	12
6 ATIVIDADE 06- ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO	13
7 ATIVIDADE 07- ELABORAÇÃO DE PLANO DE AULA	15
8 ATIVIDADE 08- REGÊNCIA	17
9 ATIVIDADE 09- REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO	18
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
11 REFERÊNCIAS	21
12 ANEXOS	22
1 INTRODUÇÃO
O presente projeto discorre sobre o estágio supervisionado na escola L.K Costa Bezerra- Colégio Dinâmico, localizada na cidade de Mossoró/RN, afim de fazer uma breve analise sobre as práticas do ensino da matemática, bem como abordar pontos inerentes ao processo de ensino/aprendizagem.
A partir do momento que adentrei na escola utilizada para estudo mantive uma postura profissional de estagiário afim de manter um distanciamento crítico do que eu estava vendo no ambiente escolar, afim de não alterar aspectos importantes na pesquisa.
Aprender a ser professor é um processo que vai muito além dos conhecimentos específicos e pedagógicos com os quais os estudantes entram em contato nas licenciaturas, estando relacionado também com uma diversidade de outros conhecimentos que se aprendem na inserção em um ambiente de trabalho e na interação com os pares.
Nesse contexto, o Estágio Supervisionado representa a inserção do professor em formação no campo da prática profissional; um tempo durante o qual ele passa pela experiência da docência, geralmente pela primeira vez. Nesse tempo, os futuros professores podem observar, participar, problematizar e trocar ideias com professores regentes na escola básica, interagir com os alunos e conhecer aspectos gerais do ambiente escolar.
Ressalvo que foi proveitoso ter uma interação entre partes da equipe escolar bem como conhecer a dinâmica da escola L.K Costa Bezerra- Colégio Dinâmico, mantendo assim uma percepção apurada da realidade vivenciada.
2 ESTUDO DE ARTIGO
O estágio supervisionado resultou neste relato. O Projeto de Intervenção Pedagógica “Tabuada Divertida” foi aplicado em uma escola pública da cidade de Salinas. Após o período de observação nas aulas, aplicaram um questionário para traçar o perfil das turmas do 7º ano do Ensino Fundamental. Em seguida iniciaram a execução do mesmo, em que as turmas foram divididas em etapas que decorreram com os resultados. Participaram desta investigação 62 alunos matriculados no 7º, 8º e 9º ano. A tabulação e as análises dos questionários e das entrevistas foram sintetizadas em forma de gráficos, apresentados no decorrer dos resultados e discussões.
O objetivo principal era estimular a aprendizagem matemática através de recursos pedagógicos que despertem no aluno o interesse e gosto pelo estudo da disciplina, na tentativa de construção de conceitos matemáticos, no sentido de que ele tenha a participação ativa, de modo a interpretar e resolver situações-problema, com intuito de validar estratégias e resultados, no desenvolvimento de formas de raciocínio e processos, com a utilização de conceitos e procedimentos matemáticos de forma divertida e dinâmica.
O projeto foi realizado com base nas observações em sala de aula e no levantamento de dados feito com a professora. A execução do mesmo iniciou-se no primeiro dia de aula, na qual primeiramente aplicamos um questionário para traçarmos o perfil da turma. Num segundo momento foi aplicado um questionário. Prepararam o material didático usado, onde a ideia principal era ser construído em sala. Finalizaram tudo com uma culminância vespertina.
A primeira atividade aplicada foi a construção da tabuada em sala, partindo do princípio da inclusão hierárquica, com a inclusão do cálculo mental. Todos os alunos presentes fizeram com entusiasmo e compromisso a atividade. Em seguida levaram o CD da “Tabuada Cantada”, para ouvir e cantar. Foram apresentamos dois vídeos que explanavam a “Tabuada com as mãos”, logo depois apresentaram as paródias, convidaram três servidores da escola para avaliar a melhor paródia de cada turma, realizaram atividades com jogos na quadra poliesportiva, jogos esse que envolviam a tabuada.
As atividades didáticas pedagógicas estimulam a atenção, concentração e principalmente oportunizam o cálculo mental, e a construção do conhecimento. Com a realização deste projeto, acreditamos também que seja necessário capacitar os professores, preparando-os para as várias mudanças sofridas no ensino e nas atitudes dos alunos. Vale a pena o professor buscar trabalhar de maneira diferenciada nas aulas, na tentativa de torná-las mais atrativas, buscando trazer a realidade do aluno para dentro da sala de aula, seja através da Etnomatemática, da Resolução de Problemas, dos jogos ou da Modelagem. Afinal, é preciso tentar todos os recursos disponíveis para podermos contribuir para um melhor ensino e aprendizagem da Matemática.
3 ANÁLISE DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática têm como finalidade fornecer elementos para ampliar o debate nacional sobre o ensino dessa área do conhecimento, socializar informações e resultados de pesquisas, levando-as ao conjunto dos professores brasileiros. Visam à construção de um referencial que oriente a prática escolar de forma a contribuir para que toda criança e jovem brasileiros tenham acesso a um conhecimento matemático que lhes possibilite de fato sua inserção, como cidadãos, no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura.
Os temas transversais propostos no documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais são: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual e Trabalho e Consumo.  Os temas não constituem novas áreas do conhecimento e devem ser abordados contínua e sistematicamente ao longo de toda a escolaridade. A perspectiva transversal requer uma transformação da prática pedagógica, pois exige do professor o rompimento da atuação de atividades pedagogicamente formalizadas e aumenta o compromisso com relação à formação dos alunos.
No terceiro ciclo, o ensino de Matemática visa: ampliar e construir novos significados para números; resolver situações-problema envolvendo números naturais; selecionar e utilizar procedimentos de cálculos, entre outros. A Matemática começa, desse modo, a se configurar para os alunos como algo que foge à sua possibilidade de compreensão, que é de pouca utilidade prática, gerando representações e sentimentos que vão se concretizar muitas vezes no divórcio entre aluno e conhecimento matemático. Se por um lado, nessa fase do desenvolvimento dos alunos, acentuam-se de modo geral as atitudes de insegurança, por outro lado, ampliam-se as capacidades para estabelecer inferências e conexões lógicas, para tomar algumas decisões, para abstrair significados e ideias de maior complexidade, para argumentar expressando ideias e pontos de vista com mais clareza. Outro aspecto que se evidencia é a maior possibilidade de compreender e utilizar recursos tecnológicos.
Dentre os aspectos a serem considerados para reverter esse quadro, destaca-se a importância de levar efetivamente em conta que os alunos chegam ao terceiro ciclo com uma bagagem razoável de conhecimentos matemáticos e que é fundamental dar continuidade ao processo de consolidação desses conhecimentos.No entanto, ocorre muitas vezes que esses alunos não conseguem exprimir suas ideias usando adequadamente a linguagem matemática; isso não significa que não tenham construído nenhum tipo de conceito ou desenvolvido procedimentos. Por isso, é fundamental diagnosticar o domínio que cada aluno tem sobre os diferentes conteúdos que serão explorados e identificar quais são suas possibilidades e dificuldades diante da aprendizagem desses conteúdos.
Neste ciclo, os alunos devem ser estimulados a aperfeiçoar seus procedimentos de cálculo aritmético, seja ele exato ou aproximado, mental ou escrito, desenvolvido a partir de procedimentos não-convencionais ou convencionais, com ou sem uso de calculadoras. Certamente, eles ainda não têm domínio total de algumas técnicas operatórias, como da multiplicação e da divisão envolvendo números naturais, compostos de várias ordens, ou aquelas com números decimais, e isso precisa ser trabalhado sistematicamente. O importante é superar a mera memorização de regras e de algoritmos (divide pelo de baixo e multiplica pelo de cima, inverte a segunda e multiplica) e os procedimentos mecânicos que limitam, de forma desastrosa, o ensino tradicional do cálculo.
Os PCN preconizam que o professor passe a ser considerado mediador na construção social do conhecimento do aluno. Essa nova concepção da função docente surge em contraposição à postura preconizada pelos modelos teóricos tradicionais, pelos quais o professor era concebido como centro dos processos de ensino e de aprendizagem. Com isso, o ensino focava no docente, estando o discente limitado a um papel passivo, que se restringia à recepção/reprodução mecânica de conteúdos. Outro aspecto abordado refere-se à avaliação, a qual, com base nos PCN, está diretamente vinculada à qualidade social da educação, buscando melhorias para os processos de ensino e de aprendizagem. O último aspecto abordado tange aos Recursos Didáticos. Os PCN preconizam a utilização de uma gama de recursos didáticos, isto é, a diversidade e a multiplicidade de linguagens.
4 ENTREVISTA COM O DIRETOR DA ESCOLA
	A diretora Alessandra Carla Costa, formada em Pedagogia, trabalha no colégio Dinâmico, nesse cargo há 8 anos. A mesma atua como:
· Administrador escolar: mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;
· Supervisor pedagógico: valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;
· Líder sociocomunitário: preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala.
Não é uma tarefa fácil. O diretor precisa ter conhecimento e sensibilidade para lidar com os diversos aspectos que interferem no bom funcionamento da escola que dirige: do domínio das questões financeiras e legais à comunicação com pais, do relacionamento entre os funcionários à gestão da infraestrutura do local. Suas principais funções, são: Cuidar das finanças da escola; Prestar contas à comunidade; Conhecer a legislação e as normas da Secretaria de Educação para reivindicar ações junto a esse órgão; Identificar as necessidades da instituição e buscar soluções junto às comunidades interna e externa e à Secretaria de Educação; Prezar pelo bom relacionamento entre os membros da equipe escolar, garantindo um ambiente agradável; Manter a escola esteja limpa e organizada; Garantir a integridade física da escola, tanto na manutenção dos ambientes quanto dos objetos e equipamentos; Conduzir a elaboração do projeto político-pedagógico, o PPP, mobilizando toda a comunidade escolar nesse trabalho e garantindo que o processo seja democrático até o fim; Acompanhar o cotidiano da sala de aula e o avanço na aprendizagem dos alunos; Ser parceiro do coordenador pedagógico na gestão da aprendizagem dos alunos; Incentivar e apoiar a implantação de projetos e iniciativas inovadoras, provendo o material e o espaço necessário para seu desenvolvimento; Gerenciar e articular o trabalho de professores, coordenadores, orientadores e funcionários; Manter a comunicação com os pais e atendê-los quando necessário.
O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior de uma escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores e comunidade externa.
O Projeto Político Pedagógico, não é reformulado todo ano, geralmente é feito de dois em dois anos, com a participação dos professores e conselho escolar. A linguagem que foi utilizada é simples e coerente, onde todos podem compreender o que está sendo estabelecido. E é feito uma cópia resumida, onde os pais tem ciência na primeira reunião anual.
5 OBSERVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA
	A construção do projeto foi realizada com base nas observações em sala de aula e no levantamento de dados feito com a professora. Primeiramente aplicamos um questionário para traçarmos o perfil da turma. A análise destes dados foi importante para a execução do projeto.
	No estágio, acompanhando a rotina da sala de aula, o licenciando tem a oportunidade de acompanhar os diversos fenômenos de ensino e aprendizagem, os quais se dão desde o contrato didático que, enquanto conjunto de expectativas, levanta entre os protagonistas do processo (professor x alunos e alunos x professor), em função da produção do conhecimento, até obstáculos epistemológicos que são compreendidos como as dificuldades inerentes ao saber científico e ao saber que se pretende ensinar.
	A sala de aula, além de um ambiente onde se ensina e se aprende é também um universo que propõe aperfeiçoamento e formação profissional em serviço, tomando como referência situações e experiências vividas no cotidiano da sala de aula e no fazer pedagógico do professor. Dessa maneira, a sala de aula é um espaço formador para alunos e para professores. A esse respeito Garrido (2001, p. 125) apresenta 
[...] a sala de aula como espaço formador para o aluno. Espaço em que ele aprende a pensar, elaborar e expressar melhor suas ideias e a ressignificar suas concepções, ao ser introduzido no universo dos saberes teoricamente elaborados e nos procedimentos científicos de análise, interpretação e transformação da realidade.
	Desenvolver a atividade docente nos tempos atuais tem sido, cada vez mais, desafiador, pois ser professor não é simplesmente ir à sala e passar o conteúdo. Nos bastidores da profissão, o professor precisa preparar-se para ministrar uma boa aula, tornando o conhecimento acessível ao aluno, propiciando os meios necessários para que o educando seja capaz de produzir conhecimento, mantendo a curiosidade como dispositivo para novas aprendizagens. Assim sendo, para o desenvolvimento de um bom trabalho o professor precisa de horas para estudar, planejar aulas, pesquisar, estar atento ao mundo, observar bastante e em sala de aula no exercício da docência, ter a possibilidade de aprender por meio da prática.
	As observações de práticas feitas pelo estagiário revelam-se como uma importante atividade na formação inicial de futuros professores de matemática. O acompanhamento dessas atividades, de fato, propicia ao professor em formação inicial a oportunidade de verificar o contexto educacional, político e social da escola, analisando as diferentes realidades do campo escolar e estabelecendo um laço de interação entre o educador, o educando e o fazer docente.
	O docente observado, costuma realizar a mesma didática em todas as salas por onde passa. Faz a explicação de seus conteúdos propostos quando chega, tira as respectivas dúvidas dos alunos e passa atividades complementares para reforço em sala e para casa. O mesmo sabe a hora certa de intervir para poder ajudar aqueles alunos que possuem mais dificuldades em sua disciplina. Alguns alunos atrapalham a aula, perceboque por falta de interesse na matéria, ou pela superlotação na sala.
5.1 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO - Série: 7º
Segunda -feira Horário início: 7h00min Horário fim: 09h00min 
Iniciou-se a aula com a chamada até os alunos acalmarem-se. Estavam 15 alunos presentes. 
A turma estava calma, uma turma madura, percebeu-se pela ênfase da professora que eles têm bastante dificuldade em relação às operações de sinais. 
Foi entregue duas avaliações realizadas nas aulas anteriores para a revisão, o assunto era a substituição de números nas equações algébricas para resolução. 
A pedido da turma e consenso do professor foi realizada uma rápida correção de questões que permaneciam dúvidas. 
O método utilizado pelo professor foi a maneira tradicional repassada no quadro. 
Para melhor aplicação das operações com sinais diferentes ela utilizou do exemplo de ter certa quantia e pagar uma dívida, se ficaria com dinheiro ou se ficaria devendo. Havendo uma boa compreensão. 
A interação entre professor e aluno foi perfeita, ela realiza perguntas direcionadas ao aluno que está disperso, fazendo com que seu raciocínio se volte ao ambiente de sala de aula.
5.2 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO - Série: 8º
Horário início: 9h10min Horário fim: 11h00min 
Iniciou-se a aula com a chamada até os alunos acalmarem-se. Estavam 18 alunos presentes. 
Acompanhamento dos exercícios do livro didático. 
Deixados como desafio na aula anterior a sequência de quadradinhos e seu volume aplicando monômios. Diferenciando parte literal de parte numérica. Houve êxito nesse tipo de atividade. 
Acompanhamento no livro, o professor lê rapidamente pois já há compreensão daquele conteúdo, somente para reforçar. Os alunos da frente da sala acompanham, porém 11 deles no fundo da sala não acompanham, pois não estão nem com seus livros na escola. 
Ao terminar esse processo guardam os livros e fazem importantes anotações no caderno. 
Revisão do conteúdo passado. Por ser a última aula, conforme comentado anteriormente, estavam muito agitados, o fato de ter uma pessoa diferente na sala fez com que muitos deles quisessem chamar a atenção, o que se fez necessário o professor chamar a atenção da turma frisando não serem sempre assim.
5.3 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO - Série: 9º
Segunda -feira Horário início: 7h00min Horário fim: 09h00min
Primeira aula do dia, a professora faz uma reflexão, iniciando-se com uma mensagem e uma oração. 
Primeira aula sempre há uma pequena perda de tempo até o início da aula e o período para acalmar os alunos. 
Segue com a chamada, nesse dia estavam presentes 20 alunos Realizada a correção de alguns exercícios da aula anterior que haviam surgido dúvidas e repasse do restante da matéria do mesmo procedimento anterior.
Resolução dos exercícios da tarefa e novos exercícios dados pelo professor no caderno. Alguns alunos atentos, outros demonstrando desinteresse, porém aula bastante aproveitada.
6 ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO
O livro didático é um dos instrumentos mais utilizados pelos professores para organização e desenvolvimento das atividades em sala de aula e, até mesmo, para aprimorar seu próprio conhecimento sobre o conteúdo e, para os alunos, trata-se de uma fonte muito valiosa de informação, que deveria despertar o interesse e o gosto pela leitura, além de ajudar no avanço dos estudos.	
Para escolher livros didáticos trabalhados em uma sala de aula, é necessário conhecimento do que se aborda e quais os métodos que se utilizam para trabalhar alguns conteúdos. Desta forma, é importante analisar as características dos livros buscando compreender sua estrutura e como será trabalhado.
O livro didático apresenta-se com destaque no cenário educacional, ou seja, desempenha um papel relevante no desenvolvimento das atividades de sala de aula, realizadas pelos professores com seus alunos. Trata-se, portanto, de importante instrumento utilizado pelos professores para o desenvolvimento de suas atividades como docentes.
Cabe destacar que, mesmo sendo, muitas vezes, o principal instrumento para o desenvolvimento de suas atividades, se o livro didático não for utilizado de forma sistemática, dentro do contexto do planejamento do professor, torna-se uma utopia achar que ele desempenhará as funções que tem tanto para o aluno como para o professor.
No entanto, apesar de sua importância, o livro didático não deve ser o único material a ser utilizado e explorado pelos professores para o desenvolvimento de suas atividades docentes. É importante que o professor conheça a realidade dos alunos e o meio em que eles estão inseridos e busque atividades ou recursos complementares para ampliar aquelas apresentadas pelos livros didáticos, de modo que a Matemática possa contribuir de fato com a formação crítica dos alunos e sua efetiva inserção na sociedade.
Ao analisar livros didáticos é possível perceber a existência de falhas na sua composição, às vezes na forma de apresentação do conteúdo, nas atividades propostas, no desenvolvimento dos conceitos no decorrer das páginas, ou ainda de inadequação à realidade local, às práticas sociais do grupo escolar em questão. Por esse motivo destaca-se a importância de utilizar diversos livros, mas, também, variados recursos pedagógicos, para oferecer ao aluno uma vasta fonte de informações. Neste contexto, a análise crítica e criteriosa dos livros didáticos utilizados em sala de aula de matemática mostra-se de fundamental importância.
Inicialmente, foi realizada a identificação do livro considerando os autores ou autor do livro, o ano do ensino médio ao qual se destina, o ano de publicação, a edição e se fez parte do PNLD. O segundo passo foi analisar o livro de forma geral, identificando os campos da matemática escolar trabalhados no livro dentre Números e Operações; Funções; Equações Algébricas; Geometria; Geometria Analítica; Estatística e Probabilidades. Ao realizar a análise, percebeu-se que todos os campos da matemática escolar são abordados. Em relação aos conteúdos, esses são trabalhados de forma igualitária quando comparados uns com os outros, alguns com uma introdução diferenciada, outros considerando a parte histórica e outros abordando atividades cotidianas. Os conteúdos são divididos em blocos, onde cada um é trabalhado conforme o volume de conceitos envolvidos. Foi possível verificar que a classificação dos conteúdos está adequada a disposição de conteúdos tradicionalmente trabalhados na segunda série de ensino médio, porém não indicam articulação entre um e outro, estando separados em blocos para trabalho individual, aparentemente sem ligação.
Cada bloco apresenta ao final uma seção, que tem por finalidade trabalhar a disciplina de Matemática com outros componentes curriculares ou através de relações com o cotidiano. Na seção referente à Estatística, Contagem e Probabilidade o autor faz uma referência à disciplina de Física, em que apresenta um texto intitulado “A dança das micropartículas”, enquanto que, no capítulo de Geometria Espacial, essa seção traz uma relação com o tema Urbanismo em que o autor descreve o conceito de urbanismo, e traz imagens aéreas de cidades que foram planejadas e projetadas por arquitetos.
Os exercícios são apresentados de maneiras variadas. Ao abordar o conteúdo de Estatística, as atividades propostas envolvem a construção de gráficos a partir de informações fornecidas pelo enunciado ou, então, para que a partir do gráfico ou tabela sejam retiradas informações. Ainda neste capítulo, há a preocupação em desenvolver a habilidade de argumentação e de tomada de decisões através de uma lista com oito exercícios que pedem respostas dissertativas. Já no capítulo que aborda Geometria Espacial, os exercícios são basicamente de memorização, ou repetição. Por exemplo, o enunciado de um exercício apresenta um paralelepípedo retângulo, a partir dessa figura solicita que o aluno indique duas retas perpendiculares que contém uma das faces do paralelepípedo, e também faz outras afirmações sobre perpendicularismo de forma que o aluno precise justificara resposta.
A partir da análise de um livro didático dedicado ao ensino fundamental, foi possível verificar a importância do cuidado ao escolher um livro. Com o intuito de verificar a aplicabilidade de um livro didático no ensino regular, identificou-se o livro, em seguida analisou-se a abordagem introdutória dos conteúdos que estavam distribuídos em capítulos, e dentro de dois capítulos distintos verificou-se como era feita a introdução dos conteúdos, a abordagem conceitual e também os exercícios propostos. Essa análise serviu para a utilização adequada do livro didático em sala de aula, de forma a ser usado como uma ferramenta de ensino, e não para a simples reprodução. Por meio da análise, foi possível verificar que um livro apenas não contempla a necessidade de aprendizagem dos alunos, pois para que os processos de ensino e aprendizagem ocorram de maneira eficaz, é relevante a reunião de diversas fontes de pesquisa, as quais devem trabalhar com diferentes abordagens a fim de facilitar a aprendizagem dos alunos, além de considerar as diferentes realidades e formas de aprendizagem.
Analisar um livro antes de utilizá-lo é de suma importância, pois se pode perceber qual a intenção da aplicação de referidos exercícios, ou verificar se o objetivo a alcançar na explicação de determinado conceito vai ser efetivado, não fugindo do objetivo que o professor traçou no início do plano de atividades. Além disso, é necessário verificar se a linguagem utilizada no livro é clara, e está coerente com a faixa etária a que se destina o trabalho em sala de aula, para a partir disso desenvolver uma atividade com bom aproveitamento, e assim auxiliar na aprendizagem da turma, facilitando o processo de ensino.
7 ELABORAÇÃO DE PLANO DE AULA
Tema: “A matemática ao nosso redor”
Conteúdos especificos: 
· Educação fiscal; 
· Medida de área; 
· Medida de volume; 
· Números irracionais; 
· Álgebra; 
· Média aritmética.
Objetivos:
· Incentivar os alunos a confeccionarem jogos matemáticos, cartazes e painéis a fim de facilitar a compreensão dos conteúdos ministrados;
· Explorar nos alunos a capacidade de investigação na busca de resultados através do uso de variadas estratégias de ensino aprendizagem;
· Oportunizar aos alunos a iniciação científica através de pesquisas relacionadas às disciplinas envolvidas, levando-os a fazerem relações dos assuntos estudados com a relevância dos mesmos em suas vidas ou na história evolutiva dos povos;
· Melhorar a qualidade do processo ensino aprendizagem e o desempenho dos alunos na disciplina de matemática a partir da aplicação de atividades diferenciadas que proporcionem meios de mensurar as habilidades desenvolvidas.
Metodologia:
Será trabalhada a disciplina de Matemática de maneira interdisciplinar com o intuito de melhorar o processo de ensino aprendizagem dos alunos de 6º ao 9º Ano do ensino fundamental, oportunizando ao educando compreender como a matemática está presente em nosso dia a dia.
Atividades propostas:
· Em sala de aula fazer avaliação diagnóstica para detectar as dificuldades dos alunos na disciplina de matemática, através de instrumentais específicos (atividades avaliativas).
· O professor realizará em sala de aula sobre profissionais (mestre de obras, pedreiro, engenheiro, arquiteto, limpador de piscina, etc.) e demonstrar como cada um calcula na sua prática, áreas e volumes. Pode visitar uma obra.
· Trazer para sala de aula, extratos bancários, carnês de prestações, folhetos e promoções de lojas, fichas de crédito e débito, propagandas de lojas para serem projetadas no data show. Trabalhar o significado de palavras como débito, crédito, etc.
· O professor explicará o conceito de álgebra aos alunos e suas aplicações práticas. Ex: como se calcula o número do sapato; uso do livro paradidático, etc.
· Utilizando materiais recicláveis diversos, cola, tinta, tesoura, etc., os alunos confeccionarão, com a ajuda do professor de matemática e do estagiário, jogos variados que serão utilizados em sala de aula, por alunos e visitantes. Para cada jogo, serão elaboradas as regras para se jogar e relatórios.
· Atividades com o tangram: Apresentar a lenda do tangram e realizar a dramatização por um grupo de alunos.
· No laboratório de informática, realizar o jogo: Feche a caixa (online), Os alunos jogaram inicialmente sozinhos, depois formaram duplas.
Recursos:
· Aparelho de som; 
· Aparelho de DVD; Televisão; 
· Tela para projeção; Data show; 
· Caixa de som; Notebook; 
· Jogos paradidáticos de matemática; 
· Livros paradidáticos de matemática; 
· DVD de matemática; 
· Computadores da sala de informática com internet;
· Isopor de 1 cm;
· Régua 30 cm;
· Calculadora pequena;
· Lápis de cor grande;
· Tesoura pequena sem ponta;
· E.V.A.;
· Pincel atômico;
· Tinta para pincel atômico;
· Fita métrica;
· Transferidor;
· Tinta acrílica para madeira 3,600 ml para confecção de jogos;
· Câmera.
Avaliação 
Serão verificados os resultados parciais e finais correspondentes ao planejamento através de: 
· Observações constantes do desempenho do educando no que diz respeito aos conteúdos trabalhados; 
· Atividades em grupos, observando se há participação dos componentes dos mesmos. Atividades individuais e autoavaliação; 
· Exposição e apresentação dos trabalhos elaborados; 
· Reflexão, reelaboração e retificações dos objetivos e metas caso não sejam alcançados.
8 REGÊNCIA
A matemática fornece instrumentos eficazes para compreender e atuar no mundo que nos cerca; ela é uma ferramenta essencial na solução de vários tipos de problemas. Nela são desenvolvidas estruturas abstratas baseada em modelos concretos; além de método, a matemática é um meio de comunicação – uma linguagem formal e precisa – requer uma prática constante de forma clara e universal. O conhecimento matemático faz parte do patrimônio cultural da humanidade porque possui características e procedimentos próprios que também tem evoluído no contexto de outras ciências.
A matemática é componente importante na construção da cidadania, nos conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, e o seu ensino deve ser meta prioritária do trabalho docente, procurando desenvolver nos alunos competências para compreender e transformar a realidade. No ensino da matemática destacam-se aspectos básicos como relacionar observações do mundo real com representações (esquemas, tabelas, figura) e essas representações devem relacionar-se com princípios e conceitos matemáticos, através da “fala” e da “escrita”. A aprendizagem em matemática está ligada à compreensão, isto é, à apreensão do significado; resultante das conexões entre todas as disciplinas com o cotidiano nos seus diferentes temas.
Num primeiro momento foram trabalhadas as idéias, os conceitos matemáticos intuitivamente antes da simbologia, antes da linguagem matemática. Para assim saber se os alunos tinham o conhecimento prévio sobre os conteúdos. Após feito isso, foi constatado que os alunos ainda possuiam dúvidas significativas. Mas que, com a intervenção necessária, poderiam ser extinguidas. Foi percebido ao longo desse momento, bastante interesse da parte dos alunos, onde participaram com empenho de tudo o que foi solicitado e o professor de sala fazendo as intervenções necessárias a todo momento.
Os alunos foram estimulados para que pensassem, raciocinassem, criasem, relacionassem idéias e tivessem autonomia de pensamento, através de desafios, jogos, quebra-cabeças, problemas curiosos, etc. O tema escolhido também ajudou para facilitar a exposição das atividades. Foram utilizados jogos, pois eles envolvem a compreensão e aceitação de regras pelos alunos; promovendo o desenvolvimento socioafetivo e cognitivo; desenvolvem autonomia, o pensamento lógico; motivando no pensamento para usar os conhecimentos prévios. Por serem adolescentes, trabalhamos temas transversais (ética, orientação sexual, meio ambiente, saúde, pluralidade cultural, trabalho e consumo) de modo integrado com as atividades de Matemática, por meio de situações-problema. Porém ao trabalhar esses temas, ouve indisciplinaspor parte dos alunos, pois gerava muitas discussões.
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo – tanto para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho como para o aluno verificar seu desempenho – e não simplesmente focalizar o aluno, seu desempenho cognitivo e o acumulo de conteúdos, para classificá-lo em “aprovado” ou “reprovado”. Durante essas aulas, a avaliação foi realizada através da observação de cada atividade realizada, fazendo sempre intervenções e anotações para possíveis mudanças.
9 REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO
Quando se realizaram as atividades inerentes ao componente curricular Estágio III, cujas atividades constituíam-se em observação e participação nas aulas do Ensino Médio. As atividades compreenderam estudos e discussões em sala de aula sobre referenciais teóricos voltados para a prática de ensino em matemática, relato de experiências apresentados em rodas de conversa na sala de aula e os relatórios de estágio como requisito para a conclusão da disciplina. Na primeira aula, no IFCE/Campus Cedro, constatou-se que os licenciandos cursavam o sétimo semestre da graduação, num total de treze alunos, dos quais cinco do sexo masculino e oito do sexo feminino.
O processo de análise dos relatos e dos dados compreendeu a verificação dos registros dos alunos em relação à relevância do estágio como campo do conhecimento que articula teoria e prática na perspectiva de ensinar a docência. O relato a seguir, evidencia a primeira impressão que a maioria dos alunos conduz consigo antes de se defrontarem com a aprendizagem inicial e continua dos saberes necessários para o exercício da docência.
Em alguns instantes outros alunos compartilham a mesma compreensão em relação ao estágio. Isso tende a mudar a partir do instante que o licenciando observa, discute e reflete a dinâmica da atividade docente, como ofício que exige pesquisa sobre a prática para se desenvolver diferentes formas de pensar, de compreender, de agir e de lidar com os problemas que ocorrem no fazer didático do professor de matemática.
Fiorentini (2008) afirma que pesquisas sobre o estágio indicam que, se queremos formar professores capazes de produzir e avançar nos conhecimentos curriculares e de transformar a prática/cultura escolar, então é preciso que eles adquiram uma formação inicial que lhes proporcione uma sólida base teórico-científica relativa ao seu campo de atuação, que deve ser desenvolvida apoiada na reflexão e na investigação sobre a prática. Isso requer um tempo relativamente longo de estudo e o desenvolvimento de uma prática de socialização profissional e iniciação à docência acompanhada de muita reflexão e investigação, tendo a orientação ou supervisão de formadores-pesquisadores qualificados.
Convictos da relevância do estágio para a formação do professor de matemática, os licenciandos não deixaram de enfatizar que o estágio propiciou conhecer a realidade da educação e incentivou o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender o exercício da docência. Elencaram, ainda em seus relatos que as experiências propiciadas pelo Estágio oportunizou o desenvolvimento de conhecimentos, de habilidades e de competências pertinentes ao desempenho da profissão docente, bem como uma metodologia comprometida com a problemática do campo de estágio, contemplando os fundamentos teóricos e metodológicos aprendidos em sua formação inicial e uma postura crítica e ética no estagiário frente à sua atuação docente.
É possível perceber que as atividades de estágio propiciam ao licenciando em matemática, conhecimento do seu futuro campo de atuação profissional, percebendo os limites, as possibilidades e as peculiaridades do âmbito escolar, sendo também, espaço para se verificar as competências adquiridas para a efetivação da prática profissional.
Com o estágio é possível construir diferentes olhares e resignificar a docência em matemática, sendo o aprendizado consequência de sua ação docente, mediatizada pela reflexão crítica sobre a própria prática. Analisar e refletir criticamente a prática educativa desenvolvida na escola deve ser missão de todo professor, que tem como referência a aprendizagem de seus alunos, bem como sua formação permanente para ensinar cada vez melhor.
 
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades que envolvem a matemática estão presentes desde as ações mais simples do dia a dia às mais complexas realizações no campo da ciência e da tecnologia. Nossa sociedade é permeada por tecnologias de base científica e intenso fluxo de informações de vários tipos. As mudanças no mundo do trabalho têm sido rápidas e profundas e requerem capacidade de adaptação a novos processos de produção e de comunicação. Nesse contexto, o cidadão, se vê, cada vez mais, chamado a resolver problemas para os quais aptidões matemáticas podem trazer uma valiosa contribuição. Assim, é inegável que a matemática é relevante na vida cotidiana, na ciência, na tecnologia e indispensável ao homem em relação à sua participação na cultura contemporânea e no exercício da cidadania.
O Estágio, de uma forma geral, revela-se para os acadêmicos como um componente curricular, por um lado, gratificante, enriquecedor e desafiador, devido à oportunidade de aprimoramento dos múltiplos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na universidade; por outro, como problematizador, conflituoso e contraditório, porque impõe ao estagiário circunstâncias novas, nunca vividas, representando o momento de embate com situações perturbadoras, principalmente pela indisciplina e falta de respeito para com o professor. Nesse sentido, os obstáculos que os licenciandos enfrentam em situações de Estágio se constituem em aprendizagens para futuramente saber lidar com a realidade das escolas e saber gerenciar o tempo para preparação de aulas, busca de metodologias, preparo de material didático, correção de avaliações, dentre muitas outras atribuições que competem ao professor.
11 REFERÊNCIAS
GARRIDO, E. Sala de aula: Espaço de construção do conhecimento para o aluno e de pesquisa e desenvolvimento profissional para o professor. In CASTRO, A. D. (Org.);
Fiorentini, Dario. A pesquisa e as práticas de formação de professores de matemática em face das políticas públicas no Brasil. Bolema, Rio Claro: UNESP, ano 21, n. 29, 2008, p. 43-70.
12 ANEXOS

Continue navegando