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GABRIEL GALEAZZI 1 ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO APENDICITE AGUDA EPIDEMIOLOGIA É a causa mais frequente de abdome agudo Pico de incidência na 2ª e 3ª décadas de vida Maior incidência em homens (4:1) É a causa mais comum de abdome agudo cirúrgico não obstétrico na gestante ANATOMIA O apêndice vermiforme é uma estrutura alongada e tubular localizado na base do ceco, próximo à válvula ileocecal, onde as tênias do ceco se convergem A parede apendicular contém todas as camadas da parede do cólon Mucosa; Submucosa; Muscular (longitudinal e circular); Serosa A base do apêndice é fixa, mas sua ponta pode assumir diversas posições Retrocecal (60%); Pélvica (30%); Retroperitoneal (10-7%) Vascularização provém da Artéria Mesentérica Superior, é irrigado pela Artéria Apendicular Têm função imunológica Aumenta os produtos linfoides Funciona como parte da GALT (tecido linfoide associado ao intestino) FISIOPATOLOGIA Causas de obstrução da luz apendicular Fecalito Hipertrofia do tecido linfoide → Crianças Neoplasias A diminuição de ingestão de fibras é fator de risco Uma vez obstruído, ocorre um supercrescimento bacteriano dentro do apêndice Bacteroides fragilis (anaeróbica) Escherichia coli (gram-negativa) QUADRO CLÍNICO Dor periumbilical com irradiação para a fossa ilíaca direita Náuseas e vômitos Febre baixa (<38°C) Leucocitose SINAIS SEMIOLÓGICOS Sinal de Blumberg Dor à descompressão brusca na fossa ilíaca direita, no ponto de McBurney Sinal de Lapinsky Dor na FID com extensão passiva do quadril ipsilateral (elevação do MID estendido) Geralmente associado a apêndices retrocecais Sinal do Ileopsoas ou do Psoas Dor à extensão do quadril direito, com o paciente em decúbito lateral esquerdo Significa irritação do músculo ileopsoas na apendicite retrocecal Sinal de Rovsing Dor na FID com palpação da FIE Ocorre por deslocamento retrógrado dos gases na luz dos cólons e consequentemente distensão do ceco Sinal do Obturador Dor hipogástrica com a flexão da coxa seguida de rotação interna do quadril direito Ocorre devido ao contato do apêndice com o músculo obturador interno Associado a apêndices pélvicos Obstrução Isquemia Necrose Perfuração Peritonite Abscesso GABRIEL GALEAZZI 2 Sinal de Dunphy Dor em FID que piora com a tosse Sinal de Lenander Diferença de Temperatura axilar e retal maior que 1°C (retal>axilar) Associado a apêndices pélvicos Sinal de Aaron Dor sentida no epigástrio ou precórdio quando se pressiona o ponto de McBurney ou a FID Sinal de Chutro Desvio da cicatriz umbilical para direita Sinal de Tem Horn Dor em FID causada por tração suave do testículo direito Sinal de Summer Hiperestesia cutânea em fossa ilíaca Sinal de Markle Dor no peritônio parietal quando o paciente na ponta dos pés choca os calcanhares contra o chão Sinal de Lopez-Cross Semiereção peniana em crianças presente nos casos de irritação peritoneal Sinal de Chandelier Dor à manipulação do colo uterino Geralmente presente nas doenças inflamatórias pélvicas, mas pode estar presente em apendicites pélvicas ESCORE DE ALVARADO Descreve a probabilidade de um paciente apresentar apendicite aguda ALVARADO Característica Pontuação Sintomas Dor migratória Anorexia Náusea e/ou vômito Sinais Defesa da parede na FID Descompressão brusca na FID Febre > 37,5°C Laboratório Leucocitose > 10.000 Desvio à esquerda 0-3 pontos: Pouco provável Investigar outras patologias > 4 pontos: Provável apendicite Solicitar exame de imagem > 7 pontos: Alto risco de apendicite Cirurgia Solicitar exame de imagem (mulheres, idosos, imunocomprometidos, gestantes) Fases da Apendicite Aguda Fase Características Complicações 0 Apêndice normal I Apêndice com hiperemia e edema (catarral) Apendicite não complicada II Apêndice com exsudato fibrinoso (flegmonosa) III Apêndice com necrose e abscesso (supurativa) Apendicite complicada IV Apendicite perfurada (gangrenosa) APENDICITE AGUDA = DIAGNÓSTICO EMINENTEMENTE CLÍNICO JOVEM, MASCULINO COM QUADRO TÍPICO DE APENDICITE AGUDA E <48H = APENDICECTOMIA EXAMES COMPLEMENTARES Alterações laboratoriais Leucocitose com desvio à esquerda Leucocitúria em EAS Pode ocorrer se o apêndice inflamado estiver próximo à bexiga ou ureter PCR aumentado Importante realizar Beta HCG em mulheres em idade fértil, a gravidez ectópica rota pode apresentar-se de forma semelhante à apendicite Exames de Imagem Radiografia → Rotina de AA (RX de Tórax PA em ortostase + RX de Abdome AP em ortostase e deitado) Escoliose antálgica Presença de fecálito Alça sentinela na FID Apagamento do M. Psoas direito USG – É o exame de escolha em crianças e gestantes Apêndice aumentado, imóvel e não compressível Diâmetro apendicular > 7mm Espessamento da parede apendicular (>3mm) TC (Padrão-ouro) Diâmetro apendicular > 7mm Espessamendo da parede apendicular = “Sinal do alvo” Borramento da gordura periapendicular Fecalito TRATAMENTO TRATAMENTO CLÍNICO NÃO É O TRATAMENTO PADRÃO Indicado para apendicite aguda não complicada Tratamento somente com antibioticoterapia Índice elevado de falha no tratamento Deve ser evitado em pacientes idosos, imunocomprometidos ou com comorbidades. INCISÕES PARA APENDICECTOMIA ABERTA Incisão de McBurney Incisão oblíqua perpendicular à linha que liga a espinha ilíaca anterossuperior ao umbigo Apendicite Aguda Não Complicada (Antibioticoprofilaxia) Apendicectomia VLP Apendicite Aguda Complicada (Antibioticoterapia) Peritonite/ Instabilidade Cirurgia Abscesso Apendicectomia de intervalo GABRIEL GALEAZZI 3 Incisão de Rockey-Davis Incisão transversa na FID Incisão mediana Incisão na linha mediana, geralmente infraumbilical Incisão paramediana direita Incisão a aproximadamente 2-5cm da linha mediana Pouco utilizada ESTRUTURAS QUE SÃO INCISIONADAS PARA ACESSAR O APÊNDICE TÉCNICAS MAIS UTILIZADAS NA APENDICECTOMIA Ligadura simples sem invaginação Técnica de Ochsner Sutura em “bolsa de tabaco” não absorvível colocada na parede cecal ao redor do apêndice. Após “esmagar” a base do apêndice com um Kelly, ele é duplamente amarrado com suturas absorvíveis. O apêndice é extirpado com um bisturi e o coto é cauterizado Técnica de Parker-kerr Dois planos de suturas invaginantes Indicada para bases largas Ileotiflectomia ou Ileocecostomia com anastomose íleo-ascendente PÓS-OPERATÓRIO Antibioticoterapia por 4-7 semanas = para apendicite aguda complicada Iniciar dieta precocemente Drenos: Não há indicação de colocação de dreno profilático, somente na presença de abscesso intracavitário localizado Complicações pós-operatórias Infecção na ferida operatória (mais comum na laparotomia) Abscesso intra-abdominal (mais comum na laparoscopia) Obstrução intestinal por bridas (tardia) Apendicite de coto Apendicite recorrente relacionada à apendicectomia incompleta COLECISTITE AGUDA É a complicação mais comum da colelitíase e geralmente desenvolve-se após crises recorrentes de cólica biliar Fatores de risco Sexo feminino Idade Obesidade/dislipidemia Gravidez/multiparidade FISIOPATOLOGIA Fatores importantes na patogênese da colecistite Obstrução do ducto cístico → Cálculo impactado no infundíbulo Ação da lisolectina → Ação irritativa Produzida por ação da enzima fosfolipase A2, presente na mucosa da vesícula biliar, sobre a lectina (constituinte da bile) QUADRO CLÍNICO Dor aguda e continua em hipocôndrio direito com duração >4-6h Piora da dor ao se alimentar (alimentos ricosem gordura) Febre, náuseas, vômitos e anorexia Sinais semiológicos Sinal de Kehr Irradiação da dor para o ombro ou escápula direita Sinal de Murphy Interrupção abrupta da inspiração profunda por dor à palpação do hipocôndrio direito Transverso do abdome Oblíquo interno Oblíquo externo Fáscia oblíqua externa Tecido subcutâneo Pele Obstrução Isquemia Necrose Perfuração Peritonite Abscesso GABRIEL GALEAZZI 4 EXAMES COMPLEMENTARES Alterações laboratoriais Leucocitose com desvio à esquerda PCR aumentada Fosfatase alcalina, amilase sérica, bilirrubinas e transaminases elevadas Exames de imagem USG (1ª Escolha) Espessamento da parede vesicular ou edema Cálculo impactado e imóvel no infundíbulo Cintilografia (Padrão-ouro) Vesícula não visível pela ausência do contraste devido à obstrução pelo cálculo TC (Avaliação das complicações da colecistite aguda) COMPLICAÇÕES Colecistite gangrenosa Perfuração Abscesso hepático Ocorre por disseminação direta da infecção biliar Colecistite enfisematosa Infecção secundária da parede da vesícula por bactérias formadoras de gás (Clostridium) Empiema de vesícula biliar Fístula colecistoentérica Íleo biliar Impactação de um ou mais cálculos no intestino, causando um quadro de obstrução intestinal alta Apresenta dor, distensão abdominal e vômitos biliosos Síndrome de Mirizzi Obstrução do ducto hepático comum, causada por compressão extrínseca de um cálculo impactado no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula biliar Apresenta icterícia, febre e dor no QSD DIRETRIZES DE TOKYO Critérios diagnósticos (TG18) Classificação da Gravidade do TG18/TG13 TRATAMENTO INCISÃO PARA COLECISTECTOMIA ABERTA Incisão de Kocher Incisão subcostal direita Incisão mediana Incisão paramediana direita (Lennander) Incisão transversa (Sprengel) TÉCNICAS MAIS UTILIZADAS NA COLECISTECTOMIA Técnica de Thorek Vesícula é seccionada transversalmente, a parede superior (ou posterior) da vesícula biliar fica no leito hepático e a mucosa é cauterizada É uma colecistectomia subtotal ou parcial •Sinal de Murphy •Massa QSD/dor/sensibilidade A) Sinais locais de inflamação •Febre •PCR elevado •Contagem elevada de leucócitos B) Sinais sistêmicos de inflamação •Achados de imagem característicos de colecistite aguda C) Resultados da imagem Diagnóstico suspeito 1 Item A + 1 Item B Diagnóstico definitivo 1 Item A + 1 Item B + 1 Item C •Disfunção cardiovascular •Disfunção neurológica •Disfunção respiratória •Disfunção renal •Disfunção hepática •Disfunção hematológica Colecistite aguda grau III (grave) •Contagem elevada de leucócitos (>18.000) •Massa macia palpável no QSD •Duração das reclamações > 72h •Inflamação local marcada (complicações) Colecistite aguda grau II (moderada) •Sem disfunção orgânica e com alterações inflamatórias leves na vesícula Colecistite aguda grau I (leve) Baixo risco (ASA I e II) Colecistectomia laparoscópica precoce (até 72h) + Antibioticoprofilaxia Alto risco (ASA III, IV e V) Antibioticoterapia Drenagem da vesícula biliar/Colecistectomia (se falha do tratamento) Instável Colecistostomia + Antibioticoterapia Colecistectomia (Se falha) Colecistectomia após 3-6 meses (Se condições clínicas favoráveis) Extração percutânea/litotripsia pela colecistostomia GABRIEL GALEAZZI 5 COLECISTITE AGUDA ALITIÁSICA A colecistite alitiásica é uma doença necroinflamatória aguda da vesícula biliar com patogênese multifatorial Normalmente é observada em pacientes hospitalizados em UTI e gravemente enfermos PACIENTE HOSPITALIZADO, GRAVE, COM DOR EM HCD OU SEPSE INEXPLICADA = PENSAR EM COLECISTITE ALITIÁSICA Fatores de risco Idade avançada Doenças graves (Sarcoidose, LES) Trauma Uso prolongado de nutrição parenteral total Pós-operatório de cirurgia não biliar Grandes queimados Diabetes Imunossupressão Fisiopatologia O aumento da viscosidade da bile, associado à estase vesicular → Bloqueio do ducto cístico sem a presença de cálculos É comum infecção secundária por patógenos entéricos Diagnóstico: feito pela presença dos seguintes itens Febre, dor abdominal, leucocitose e/ou testes hepáticos elevados Fatores de risco para colecistite alitiásica Características radiológicas sugestivas de colecistite Nenhuma evidência de outras condições que possam provocar os achados clínicos e radiológicos COLANGITE AGUDA É uma síndrome clínica caracterizada por febre, icterícia e dor abdominal Se desenvolve como resultado de obstrução, estase e infecção no trato biliar FISIOPATOLOGIA QUADRO CLÍNICO Tríade de Charcot Dor abdominal + Febre + Icterícia Pêntade de Reynolds Tríade de Charcot + Hipotensão + Alteração do estado mental Sinal de Courvosier-Terrier Presença de icterícia associada a uma vesícula biliar palpável e indolor Forte indicativo de neoplasia periampular, mas pode ocorrer na coledocolitíase e na colangite EXAMES COMPLEMENTARES Alterações laboratoriais Leucocitose Elevação da fosfatase alcalina, gamaglutamiltranspeptidase e de bilirrubina direta Realizar cultas, sérica e biliar (se houver drenagem) Exames de imagem USG TC Colangioressonância Possui maior precisão diagnóstica na identificação da causa da obstrução biliar Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE) Utiliza a endoscopia e a fluoroscopia para injetar contraste por meio da ampola de Vater É um exame diagnóstico e terapêutico → Realiza a drenagem da via biliar e retirada de cálculos DIRETRIZES DE TOKYO Critérios diagnósticos (TG18) para Colangite Aguda Obstrução biliar Colestase Hipertensão intrabiliar Infecção Colangite Aguda Dor abdominal Febre IcteríciaHipotensão Alteração do estado mental • Febre (>38°C) e/ou calafrios • Dados laboratoriais: evidência de resposta inflamatória • Contagem anormal de leucócitos • Aumento PCR > 1mg/dL • Outras alterações indicando inflamação A) Inflamação sistêmica • Icterícia (Bilirrubina > 2mg/dL) • Dados laboratoriais • Teste de função hepática anormal (FA, GGT, TGO ou TGP > 1,5x o limite superior do normal) B) Colestase • Dilatação biliar • Evidência de etiologia na imagem (estenose, cálculo, stent etc) C) Imagem Diagnóstico suspeito 1 Item A + 1 Item B Diagnóstico definitivo 1 Item A + 1 Item B + 1 Item C GABRIEL GALEAZZI 6 Critérios de gravidade (TG18/TG13) para Colangite Aguda TRATAMENTO Medidas de suporte Jejum e hidratação Correção de distúrbios eletrolíticos Controle da dor Usar com cautela os opioides, pois fazem contração do esfíncter de Oddi, aumentando a pressão no ducto biliar Monitoramento da PA, FC e Diurese Antibioticoterapia EV Drenagem da via biliar CPRE (Padrão-ouro) Drenagem transparieto hepática (DTPH) Drenagem cirúrgica Coledocotomia e colocação de um tubo T (dreno de Kehr) Duodenotomia e esfincteroplastia com retirada do cálclo Derivação bileodigestiva Hepatoduodenostomia lateral-lateral Hepatojejunostomia em Y de Roux DIVERTICULITE AGUDA Divertículo é uma protusão sacular da parede do cólin Desenvolve-se em pontos de maior fraqueza, que correspondem ao local em que vasos retos penetram na camada muscular circular do cólon A diverticulite aguda é a inflamação de um divertículo Fatores de risco Alta ingestão alimentar de carne vermelha, baixa ingesta de fibra alimentar Falta de atividade física Obesidade Tabagismo Uso de vários medicamentos (AINEs, esteróides e opiácios) Pacientes com síndromes de Ehler-Danlos, Marfan e Williams-Beuren, infecção pelo HIV FISIOPATOLOGIA Fatores relacionados à fisiopatologia da formação de divertículos Aumento da pressão intraluminal Alteração da motilidade intestinal Modificação da estrutura colônica Dieta pobre em fibras QUADRO CLÍNICO Dor abdominal em FIE Náuseas, vômitos e febre baixa Alteração do hábito intestinal: constipação ou diarreia “É A APENDICITE EM FIE DO IDOSO” COMPLICAÇÕES Abscesso É a complicação mais comum Obstrução Fístula Colovesical (65%); Colovaginal (25%); Coloentérica (7%) Perfuração Abscesso hepático piogênico Estenose colônica EXAMES COMPLEMENTARES Alterações laboratoriais Leucocitose Aumento da PCR Aumento da Amilase e Lipase Leucocitúria é possível Exames de imagem TC Presença de espessamento localizado da parede intestinal Borramento da gordura peridiverticular Presença de divertículos USG A COLONOSCOPIA NÃO ESTÁ INDICADA para o diagnóstico, pois gera um aumento da pressão intraluminal sendo um risco para perfuração ou exacerbação da inflamação no quadro agudo TRATAMENTO Classificação de Hinckey Características Tratamento Ia Inflamação/fleimão pericólico confinado Suporte clínico e antibióticos Ib Abscesso pericólico, confinado ao mesentério Abscesso<4cm: suporte clínico e ATB Abscesso>4cm: Drenagem percutânea II Abscesso pélvico à distância III Peritonite purulenta Laparatomia e Hartmann IV Peritonite Fecal Laparatomia e Hartmann • Disfunção cardiovascular • Disfunção neurológica • Disfunção respiratória • Disfunção renal • Disfunção hepática • Disfunção hematológica Colangite aguda grau III (grave) • Contagem de leucócitos anormais) • Febre alta (>39°C) • Idade (> 75a) • Hiperbilirrubinemia (BT>5) • Hipoalbuminemia Colangite aguda grau II (moderada) • Colangite aguda que não atende aos critérios de colangite grave ou moderada Colangite aguda grau I (leve) Obstrução Isquemia Necrose Perfuração Peritonite Abscesso GABRIEL GALEAZZI 7 Cirurgia de Hartmann: Ressecção do segmento acometido, colostomia terminal proximal e fechamento do coto retal CIRURGIA ELETIVA Indicações Diverticulite latente crônica Sintomas > 6 semanas (dor, sangramento, alteração do hábito intestinal) Alto risco de desenvolver complicações graves ou morrer de diverticulite recorrente Após um único episódio de diverticulite aguda complicada Imunocomprometidos: maior risco de apresentar doença recorrente e complicada Costuma ser realizada após 6-8 semanas e após Colonoscopia Técnica cirúrgica Sigmoidectomia com anastomose primária
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