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Aluna: Adrielly Karoliny de Lima. Matrícula: 172110971 Turno: noite RESPOSTAS 1ª QUESTÃO a) A circulação dos crocodilianos é dita incompleta devido à um orifício encontrado fora das cavidades do coração, conectando os dois arcos aórticos, chamado de Forame de Panizza. Quando esses animais estão cobertos pela água, a válvula lunada (estrutura encarregada por vedar um dos lados das artérias para impossibilitar a mistura do sangue) é ativada e aumenta a resistência no circuito pulmonar, criando um desvio do sangue não oxigenado da direita para esquerda dentro da circulação sistêmica. Quando a pressão no arco aórtico direito excede à do arco aórtico esquerdo, o sangue flui, através dessa passagem, do arco direito para o esquerdo. A pressão crescente no arco aórtico esquerdo mantém a válvula ventricular fechada impedindo a entrada de sangue sem oxigênio do ventrículo direito. b) Não. Pois nos répteis não crocodilianos e crocodialianos, o coração já começa apresentar ventrículos septados e divididos, respectivamente. Essa divisão composta por compartimentos mantêm a separação de sangue oxigenado e desoxigenado, no caso dos não crocodilianos com os cavum venosum, pulmonale e arteriosum, e nos crocodialianos, com o forame de Panizza. Essa mistura vai ocorrer apenas no grupo dos anfíbios, que possuem apenas um ventrículo. c) No coração das tartarugas, o ventrículo funcionará pela configuração de três cavidades, onde a crista muscular divide parcialmente o ventrículo em dois espaços: cava venosa e cava pulmonar. O terceiro compartimento, será a cava arteriosa, que terá a função de se comunicar com a cava venosa através de um canal intraventricular. Dessa forma, o sangue entra no coração pelo átrio direito e esquerdo e sai do coração pela artéria pulmonar e pelos arcos aórticos direito e esquerdo. O átrio direito recebe sangue venoso do corpo e o átrio esquerdo recebe sangue arterial dos pulmões. d) Nos crocodilianos, o coração apresenta dois átrios e dois ventrículos, porém, pode- se dizer que sua circulação é incompleta. Isso acontece porque ainda irá ocorrer uma mistura de sangue, mesmo que pequena, devido ao forame de Panizza. Dessa forma, a circulação permanece sendo dupla e incompleta. Já com relação ao coração das aves, ocorre a separação completa do ventrículo, em direito e esquerdo. Essa separação completa vai impedir a mistura de sangue venoso com o sangue arterial, tornando a circulação mais eficiente. 2ª QUESTÃO a) A grande circulação é importante devido à sua capacidade de fazer o sangue circular por todo o corpo, banhando os tecidos mais distantes do coração e oxigenando as extremidades do corpo. Ela tem início no ventrículo esquerdo, que bombeia o sangue para a artéria aorta, que se ramifica, reduzindo o seu calibre em artérias, arteríolas e capilares, onde esses últimos, são os responsáveis por distribuir o sangue oxigenado nas partes mais distantes. Neste momento, as células liberam suas excretas e gás carbônico, transformando o sangue rico nessas substâncias. Portanto, o sangue é capturado pelos capilares, e faz o caminho de volta pelas vênulas e pelas veias cavas superior ou inferior, que desembocam no átrio direito. b) Isso acontece devido ao ventrículo direito que transporta sangue venoso por meio da artéria pulmonar, enquanto que na veia pulmonar, o sangue transportado é do tipo arterial. c) O ritmo do coração é importante para se ter uma contração cardíaca precisamente controlada, garantindo, assim, um fluxo sanguíneo coordenado unidirecional através das câmaras do coração. Esse padrão auxilia o organismo a impedir que o indivíduo desenvolva doenças cardíacas devido à falta de sangue oxigenado em algumas partes do corpo, pois as alterações na frequência cardíaca prejudicam o funcionamento e o transporte do sangue para todo o corpo. As células do marca-passo são as responsáveis por iniciar o batimento cardíaco, logo, a estrutura produz, de forma contínua e regular, os impulsos elétricos que se propagam por todo o coração, realizando a contração dos músculos do coração. d) Em relação ao coração neurogênico, o sistema nervoso está ligado ao sistema circulatório, porém, os impulsos gerados por esse tipo de coração acontecem fora do músculo cardíaco, diferente do marca-passo. Logo, os gânglios nervosos comandam os impulsos de fora para dentro do coração. Essa situação não seria eficiente para o marca-passo, uma vez que seus impulsos são dados de dentro para fora do órgão. 3ª QUESTÃO I – Primeiramente, o coração apresenta uma divisão incompleta dos ventrículos, ou seja, essa separação existente é apenas de 3 compartimentos divididos por um septo, que não impede completamente a mistura de sangue, mas nos anfíbios acontece devido ao seu coração com apenas um ventrículo. II – O ventrículo dos anfíbios apresenta estruturas que diminuem a mistura de sangue arterial com o venoso: as trabéculas são estruturas na parede ventricular que formam bolsas que acomodam o sangue nessa cavidade e ajudam a separar o sangue arterial do venoso, mas ainda assim, ocorre a mistura. Já os répteis não crocodilianos, minimizam essa questão quando, no movimento de diástole atrial, o átrio esquerdo conduz o sangue até o cavum arterial, e o sangue venoso do átrio direito passa para o cavum venoso, e como a crista muscular está retraída, o sangue passará pelo cavum venoso até chegar ao cavum pulmonar. Na sístole ventricular, o sangue arterial sai do cavum arterial para as aortas direita e esquerda, e devido à crista estar retraída pelo relaxamento do coração, chega ao cavum venoso. Já o sangue do cavum pulmonar, sairá deste local, percorrendo um único caminho disponível para ele: o da artéria pulmonar. III – Apesar de serem animais que vivem em ambiente terrestre e aquático, sua respiração passa a ser exclusivamente pulmonar, uma vez que esses animais não possuem pele fina ou brânquia para fazer as trocas por essas estruturas. 4ª QUESTÃO a) A circulação aberta é um tipo de circulação onde o líquido circulatório entra em um seio ao menos em um ponto do sistema, e assim entra em contato direto com os tecidos, permitindo a mistura do líquido circundante com os líquidos extracelulares. A conexão entre os vasos é interrompida pela ausência de capilares. No caso de um sistema aberto, tanto a pressão, quanto a velocidade caem assim que a hemocele deixa o coração e os vasos e adentra a hemocele. Por conta dessa questão, a hemolinfa não teria força o suficiente para banhar todos os tecidos. As adaptações encontradas foram animais com mais de uma bomba propulsora, que garante que a hemolinfa seja impulsionada até a cabeça, adentrando nas câmaras hemocelomáticas. Após banhar a hemocele, ela flui para a região posterior, retornando ao seio pericárdico, onde vai seguir para o coração através de óstios laterais, que são outra adaptação que permitem a passagem da hemolinfa para o coração a partir do controle de abertura e fechamento que possuem. b) É a partir dos músculos aliformes que os óstios são controlados para abrir e fechar, com isso, cria-se uma pressão que garante o retorno da hemolinfa que está na hemocele para dentro do vaso dorsal. Os corações acessórios permitem que a hemolinfa circule mais facilmente pelo organismo do animal, uma vez que o sistema aberto é menos ágil e possui uma lentidão, e sem essa adaptação, o sistema não conseguiria banhar todos os tecidos com tanta eficiência. c) Isso acontece porque os animais de circulação aberta não possuem vasos sanguíneos os capilares. Além disso, a hemolinfa desses animais não possuem pigmentos respiratórios em sua composição, não sendo capaz de fazer trocas gasosas. Alguns quelicerados minúsculos, como os ácaros, perderam grande parte ou todas as estruturas circulatórias, e a troca gasosa ocorre a partir do tegumento.d) No caso das minhocas, elas possuem um vaso dorsal, onde sua parede é bem espessa e muscular para prover força bombeadora para o movimento do sangue, e outro ventral abaixo do trato digestivo, que recebe o sangue impulsionado pelos 5 pares de corações do animal. Os vasos capilares se encontram em cada metâmero do corpo. Também possuem válvulas que garantem o fluxo unidirecional do sangue, além de ter pigmento respiratório dissolvido no plasma. Os cefalópodas possuem 3 corações, onde 2 são branquiais, que são responsáveis por direcionar o sangue até as brânquias para fazer a hematose. Os corações branquiais aumentam a pressão venosa sobre o sangue circundando as brânquias, que chega nesses órgãos por baixa pressão. Na hematose branquial, o sangue chega venoso e nos capilares ocorrem as trocas, e o sangue retorna arterial, que é recolhido pelo coração sistêmico (2 átrios e 1 ventrículo), que logo após encher-se de sangue arterial, expulsa-o para o corpo, chegando a todos os tecidos, fazendo a hematose arterial e transformando-se em sangue venoso. 5ª QUESTÃO a) Os capilares são vasos com paredes muito permeáveis em razão da ausência de tecidos muscular e tecido conjuntivo nas suas paredes. Além disso, por possuir função de ser sítios de difusão de materiais nas regiões onde são encontrados, precisam de paredes extremamente finas para atender à uma das características das estruturas respiratórias, fazendo com que seja um local com uma área de superfície de contato aumentada. Por conta da suas paredes permeáveis, a velocidade precisa ser menos que nos outros vasos, uma vez o sangue após passar por eles, volta para o coração e não necessita de tanta força para ser impulsionado. b) Os cnidários apresentam o celêntero para circular os materiais nutritivos parcialmente digeridos pelo interior do corpo, ou seja, ele não apresenta um sistema circulatório independente. Nesse caso, não haveria um padrão de baixa pressão, já que eles não possuem veias, e as trocas gasosas acontecem por meio de estruturas internas e externas do corpo do animal. c) Nas artérias, o sistema de alta pressão é necessário para expulsar o sangue do coração, além de que esses vasos possuem uma grande capacidade de expansão devido à sua musculatura lisa, principalmente da túnica média. As veias mandam o sangue de volta para o coração, portanto, não necessitam de tanta força. Esses vasos são dependentes da musculatura esquelética que, por sua vez, auxilia o sistema circulatório através do movimento do corpo a mandar esse sangue de volta para o coração. A velocidade é semelhante por causa do diâmetro interno desses vasos ser maior que nas artérias, onde sangue pode circular com maior facilidade, além de possuir válvulas semilunares que impedem o retorno desses sangue. 6ª QUESTÃO a) F. b) F. c) F. d) F. e) F. f) V. 7ª QUESTÃO a) É um coração de anfíbios. É perceptível o tronco arterial saindo do coração, além de identificar a presença de apenas um ventrículo. b) Na parede do ventrículo, ambos os lados são diferenciados no que diz respeito ao seu aspecto: do lado esquerdo é mais espesso e esponjoso, tendo uma tendência a captar mais o sangue arterial, e do lado direito, que é mais fino, encontram-se as trabéculas, que se enchem de sangue venoso. A partir disso, ocorre a sístole descompassada, um mecanismo de sístole que faz com que o ventrículo seja contraído da esquerda para a direita, mandando o sangue arterial primeiro para o cone arterial. O cone arterial possui uma prega espiral, que juntos, concluem o direcionamento do sangue saturado de oxigênio para o corpo pelo arco arterial esquerdo e do sangue com dióxido de carbono para a pele/pulmões através do arco arterial direito. C) Sim, caso fosse um peixe pulmonado, que tem um coração que consiste em 2 átrios e 1 ventrículo parcialmente dividido, sendo que o seio venoso encontra-se deslocado para o lado direito do coração. A divisão parcial do ventrículo ajudam a manter as duas o sangue venoso separados do sangue arterial.
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