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Resumo de Formação da Notocorda 0 
 
 
 
 
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www.sanarflix.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
Formação da 
Notocorda 
Resumo de Formação da Notocorda 1 
 
 
 
 
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www.sanarflix.com.br 
1. Processo Notocordal 
Durante o processo de gastrulação há a formação da linha primitiva: resultado da 
proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco 
embrionário. Na sua extremidade cefálica surge o nó primitivo, com uma pequena 
depressão no centro chamado fosseta primitiva e ao longo da linha forma-se o sulco 
primitivo. 
Diante disso, essas células migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva, 
formando um cordão celular mediano, o chamado processo notocordal. Logo após a sua 
formação, esse processo adquire um lúmen, o canal notocordal. Remanescentes da 
linha primitiva podem persistir, dando origem a um teratoma sacrococcígeo (tumor de 
células germinativas que pode ser benigno ou maligno). São os tumores mais comuns 
de recém-nascidos e tem prevalência no sexo feminino. 
O processo notocordal então irá crescer cranialmente entre o ectoderma e o 
endoderma até alcançar uma estrutura chamada de placa pré-cordal (pequena área 
circular de células endodérmicas cilíndricas no qual o ectoderma e o endoderma se 
fundem). A placa pré-cordal dá origem ao endoderma da membrana orofaríngea, que 
se localiza no futuro local da cavidade oral. Ademais, essa placa funciona como um 
centro sinalizador para o controle do desenvolvimento das estruturas cranianas, 
incluindo o prosencéfalo e os olhos. 
Outra estrutura importante é o mesoderma pré-cordal, uma população 
mesenquimal que tem origem na crista neural, que está localizada rostralmente à 
notocorda. 
Observa-se que sinais instrutivos são “emitidos” da linha primitiva e induzem as 
células notocordais a formar a notocorda. O mecanismo molecular que está por trás 
dessa indução envolve a sinalização Shh da placa ventral do tubo neural. Diante disso, é 
evidente que a notocorda define o eixo longitudinal primordial do embrião e dá a ele 
alguma rigidez, além de fornecer sinais necessários para o desenvolvimento das 
estruturas musculoesqueléticas axiais e do sistema nervoso central, além de também 
contribuir para a formação dos discos intervertebrais. 
Resumo de Formação da Notocorda 2 
 
 
 
 
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Sabe-se que após o surgimento do canal notocordal e com o desenvolvimento do 
processo notocordal, ele se torna um tubo celular, que se estende cranialmente a partir 
do nó primitivo até a placa pré-cordal. Dando seguimento ao desenvolvimento, o 
assoalho do processo notocordal se funde com o endoderma embrionário subjacente, 
que se degeneram gradualmente, favorecendo a formação de aberturas no assoalho do 
processo notocordal, o que permite uma comunicação entre esse canal e a vesícula 
umbilical. Conforme essas aberturas confluem, o assoalho do canal notocordal 
desaparece e o restante do processo notocordal forma uma estrutura conhecida como 
placa notocordal. 
A região proximal do canal notocordal persiste por um tempo, sendo chamado de 
canal neuroentérico, formando uma comunicação entre a cavidade amniótica e a 
vesícula umbilical. Mas, com o desenvolvimento completo da notocorda, esse canal, 
normalmente, se fecha. 
Na extremidade cranial, as células da placa notocordal começam a se proliferar e 
sofrem um dobramento, que forma a notocorda. Essa estrutura se estende da 
membrana bucofaríngea até o nó primitivo, e se degenera conforme os corpos 
vertebrais vão sendo formados, mas uma pequena porção dela persiste e forma o núcleo 
pulposo de cada disco intervertebral. A notocorda tem como função ser um indutor 
primário no embrião inicial. Ela induz o ectoderma a se espessar e formar a placa neural, 
o primórdio do sistema nervoso central (SNC). 
 
2. Neurulação 
Neurulação é o nome dado ao processo de formação da placa neural e das pregas 
neurais, além do fechamento dessas pregas, para formar o tubo neural. Ela está 
completa até o final da 4ª semana de gestação, quando ocorre o fechamento do 
neuroporo caudal. 
Resumo de Formação da Notocorda 3 
 
 
 
 
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Como dito acima, a placa neural é o primórdio do SNC. Diante disso, sabe-se que 
o neuroectoderma dessa placa dá origem ao SNC, o encéfalo e a medula espinhal, além 
de ser fonte de várias outras estruturas como, por exemplo, a retina. Ademais, observa-
se que, aproximadamente, no 18ª dia, a placa neural se invagina ao longo do seu eixo 
central, formando o sulco neural mediano longitudinal, com pregas neurais em ambos 
os lados, sendo a proeminência delas na extremidade cranial do embrião o primeiro 
sinal do desenvolvimento do encéfalo. Ao final da 3ª semana essas pregas se fundem e 
transformam a placa neural em um tubo neural, primórdio da medula espinhal. 
FONTE: MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
Resumo de Formação da Notocorda 4 
 
 
 
 
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 A neurulação se completa durante a 4ª semana. 
 
 
À medida que as pregas neurais se fundem para formar o tubo neural, o 
tubo neural se separa do ectoderma superficial, e as células da crista neural 
formam uma massa achatada e irregular, a chamada crista neural, situada entre 
o tubo neural e o ectoderma superficial acima. Logo após sua formação, ela se 
separa em porções (direita e esquerda), que se deslocam para os aspectos 
dorsolaterais do tubo neural, onde dão origem aos gânglios sensoriais dos 
nervos espinhais e cranianos. Os gânglios dos nervos cranianos (V, VII, IX e X) 
são parcialmente derivados das células da crista neural. Além disso, a crista 
neural contribui para a formação das leptomeninges (aracnoide e pia-máter). 
 
 
 
Referências bibliográficas 
 
1. MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
 
2. SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. 
 
FONTE: MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
Resumo de Formação da Notocorda 5 
 
 
 
 
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