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Vict�ria K. L. Card�so Nódul�s tire�idian�s Introdução Características gerais: ● A gl. tireóide é a primeira glândula a ser formada no corpo humano → formação: 17 dias de vida intrauterino. ● Local de formação: base da língua. ● Local final: abaixo da cartilagem tireóide. ● Principais hormônios: triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) → regulam o organismo. ● Mineral importante: selênio → cofator para a produção de T3 e de T4. ● Regulação central: 1. Hipotálamo → produz e libera TRH. 2. TRH atua na hipófise estimulando ela a produzir e liberar TSH. 3. TSH atua na tireóide, estimulando que ela produza T3 que será liberado e ativado em T4. ● Primeiro foco de metástase no caso de tumor de tireóide: linfonodos sentinela → cadeia 6. Epidemiologia: ● Maior prevalência de nódulos em mulheres de idade fértil. ● 10-15% da população tem nódulos de tireóide. ○ 3-7% dos nódulos são palpáveis. ● 50% da população pode ter alteração na USG de tireóide. ○ 20-67% só são diagnosticados com USG (nódulos < 1cm). ● 90% dos nódulos são benignos e 10% são malignos. ● Amazônia: ○ É considerada uma área bociogênica pela OMS. ○ Possíveis motivos: ■ Há deficiência de iodo na população indígena, pois eles não usam sal iodado. ■ Há boa concentração de cianeto na farinha consumida, o que diminui a concentração de tireoperoxidase (TPO) e diminui a produção de T3 e de T4. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so Espectros da tireóide: ● Eutireoidismo → pessoa sem alteração tireoideana. ● Hipotireoidismo → baixa dos hormônios tireoidiano. ○ Extremo = coma mixedematoso. ● Hipertireoidismo → alta dos hormônios tireoidianos. ○ Extremo = crise tireotóxica ou tempestade tireotóxica. Exames complementares Exames laboratoriais: ● Hormônios tireoidianos: TSH, T3 livre e T4 livre. ● Positividade para anti-TPO: ○ Hashimoto - 90%. ○ Doença de graves - 75%. ○ Sadios e gestantes - 15%. ■ Por isso não se pede sem sintomas. ● Positividade para anti-tireoglobulina: ○ Hashimoto - 90%. ○ Doença de graves - 70%. ○ Sadios e gestantes - 15%. ● Positividade para TRAb: ○ Doença de graves - 95%. ○ Hashimoto - 20%. ○ Sadios e gestantes - <1%. Ultrassonografia → TI-RADS: ● Avaliação TI-RADS: ○ Composição: ■ Cístico ou espongiforme → benignos. ■ Misto. ■ Sólido → pior. ○ Coloração: ■ Anecóide (comum em cisto). ■ Isoecogênico (“cor igual” - iso - a da tireóide). ■ Hipoecogênico → pior. ○ Bordas: ■ Suaves ou regulares. ■ Irregular ou com extensão extra tireoidiana → pior. ○ Formato: ■ Mais largo do que alto. ■ Mais alto do que largo → pior. ○ Focos ecogênicos: ■ Colóide (mais espesso) ou calcificação em “casca de ovo”. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ■ Calcificações internas. ■ Microcalcificações → pior. ● Resumo da caracterização: ○ Nódulo benigno: cisto puro. ○ Suspeita muito baixa de malignidade: nódulo espongiforme ou predominantemente cístico, sem áreas sólidas. ○ Suspeita baixa: nódulo sólido hiper ou isoecóico + margens regulares OU nódulo cístico + projeção sólida. ○ Suspeita intermediária: nódulo sólido hipoecóico com margens regulares. ○ Suspeita alta: nódulo sólido hipoecóico com microcalcificações, margens irregulares, altura > largura, calcificações irregulares, suspeita de extensão extratireoidiana ou linfonodos suspeitos. ● Pontuação TI-RADS: ○ TI-RADS 1: negativo, tireoide normal. ○ TI-RADS 2: benigno, características benignas. ○ TI-RADS 3: provavelmente benigno, sem características suspeitas. ○ TI-RADS 4: ■ 4A: pouca suspeita, 1 característica suspeita. ■ 4B: suspeita intermediária, 2 características suspeitas. ■ 4C: suspeita moderada, 3 ou 4 características suspeitas. ○ TI-RADS 5: alta suspeita, 5 características suspeitas. ○ TI-RADS 6: malignidade comprovada e conhecida ● Avaliação da vascularização: ○ Sem vascularização → benigno. ○ Vascularização periférica → boa chance de ser benigno. ○ Vascularização central ou central e periférica → maior chance de malignidade. ● Achados de maior risco de malignidade: ○ Hipoecogenicidade (principalmente se acentuada). ○ Microcalcificações. ○ Margens irregulares. ○ Vascularização predominante ou exclusivamente central no Doppler. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ○ Diâmetro anteroposterior maior que o transverso (mais alto do que largo). ○ Encontro de linfonodos cervicais com características suspeitas. Ultrassonografia com doppler → CHAMMAS: (para vascularização) ● Classificação de Chammas: ○ I: Ausência de vascularização. ○ II: Vascularização periférica. ○ III: Vascularização periférica maior ou igual à central. ○ IV: Vascularização central maior que a periférica. ○ V: Vascularização apenas central. ● Principais características da USG - Doppler nos nódulos benignos e malignos: ○ Benigno: ■ Lesão anecóica (cística) ou hiperecogénica. ■ Margens regulares. ■ Calcificações grosseiras. ■ Halo hipoecogênico presente. ■ Chammas I-III. ○ Maligno: ■ Lesão hipoecogênica. ■ Margens irregulares. ■ Microcalcificações. ■ Halo ausente. ■ Chammas IV e V. Exame citológico → PAAF guiada por USG: I - Amostra sem diagnóstico. ● Repetição da PAAF em 3-6 meses, sempre guiada por USG. ● Se o resultado for persiste, indica-se a cirurgia em pacientes com alta suspeita clínica ou ultrassonográfica de malignidade ou nódulo > 2 cm. ● Nódulos < 2 cm se acompanha. II - Benigno. ● Caso haja um crescimento significativo (> 50% do volume inicial), a PAAF deve ser repetida. III - Atipias/Lesão folicular de significado indeterminado. ● Repetir a PAAF em 3-6 meses. ● Se o resultado for persistente, a cirurgia é recomendada, em pacientes com alta suspeita clínica ou ultrassonografia de malignidade ou nódulo > 2 cm. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ● Pacientes com nódulo ≤ 2 cm, baixa suspeita clínica e ultrassonográfica para câncer devem ser acompanhados. IV - Suspeito de neoplasia folicular. ● Faz cintilografia com radioiodo. ● Se o nódulo for hipercaptante: não é necessário retirar. ● Se o nódulo for hipocaptante: tem indicação cirúrgica - lobectomia. V - Suspeito de malignidade. ● Indica tireoidectomia ou lobectomia. VI - Maligno. ● Indica tireoidectoma. Exames de imagem: ● Cintilografia com I131 ou com Tc-99: ● TC cervical: ● RNM cervical: ● Rx ou TC de tórax: ● Classificação TNM: (Tumor; No de metástases linfonodais; Metástases) Eutireoidismo Nódulos benignos - 90% dos casos: ● Podem estar associados a hipo ou hipertireoidismo. ○ Pode ou não haver bócio. ● Principais tipos: ○ Nódulos colóides (cístico) - 80%. ○ Adenoma folicular - 10%. ● Geralmente possui um quadro assintomático. ● Sintomas locais: ○ Disfagia. ○ Dispnéia. ○ Rouquidão. ○ Compressão da artéria carótida e dos vasos da base. ○ Dor → por aumento do volume local. Nódulos malignos - 10% dos casos: ● Principais tipos: ○ Carcinomas diferenciados: (são os mais comuns) ■ Papilífero (85%) ou folicular (10%). ○ Carcinoma indiferenciados: ■ Medular e anaplásico. ● Características de malignidade: ○ Crescimento rápido do nódulo. ○ Fixação a estruturas adjacentes. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ○ Nódulo muito endurecido. ○ Paralisia de corda vocal ipsilateral ao nódulo → investigação = laringoscopia. ○ Adenomegalia regional ipsilateral. ○ História de irradiação de cabeça e ou pescoço. ○ Irradiação total para transplante de medula óssea. ○ História familiar de CA de tireóide ou neoplasia endócrina múltipla. Pesquisa do nódulo tireoidiano ou do bócio: 1. História e exame físico. 2. USG da tireóide e da região cervical + avaliação de TSH. 3. USG da tireóide: a. < 1 cm e não suspeito = observar. b. USG > 1 cm ou < 1 cm suspeito = PAAF. i. Se PAAF = nódulo maligno, suspeito ou lesão folicular = cirurgia. ii. Se PAAF = nódulo benigno, observa. 4. Avaliação de TSH: a. TSH normal ou elevado = PAAF. i. Se PAAF = nódulo maligno, suspeito ou lesão folicular = cirurgia. ii. Se PAAF = nódulo benigno, observa. b. TSH diminuído = cintilografia. i. Se frio ou morno = PAAF → ai a conduta dependedos achados, igual anteriormente. ii. Se quente = avaliar hipertireoidismo. Condutas na PAAF (guiada por USG): ● PAAF não diagnóstica = repete a PAAF. ● PAAF maligna = cirurgia. ● PAAF indeterminada: ○ Suspeita para neoplasia = cintilografia. ■ Se quente = avaliar hipertireoidismo. ■ Se morno ou frio = avaliar cirurgia. ○ Suspeita para câncer = cirurgia. ● PAAF benigna = acompanha. Hipotireoidismo Definição: condição na qual não há produção adequada ou suficiente dos hormônios tireoidianos. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ● Hipotireoidismo clínico: elevação de TSH e diminuição de T4 livre. ● Hipotireoidismo subclínico: elevação de TSH e T4 normal ou pouco diminuído. Caracterização: ● Hipo primário: alteração glandular. ○ TSH alto e T4 baixo. ○ TRH alto. ● Hipo secundário: alteração de hipófise. ○ TSH baixo e T4 baixo. ○ TRH alto. ● Hipo terciário: alteração hipotalâmica. ○ TSH baixo e T4 baixo. ○ TRH baixo. Obs: hipo secundária ou terciária também é chamada de hipo central. Etiologias: ● Hipo primária: ○ Ausência congênita de tireoide. ○ Remoção cirúrgica. ○ Destruição autoimune, por radiação ou infiltrativa. ○ Deficiência de iodo. ○ Defeitos enzimáticos e inibição por drogas (ex: amiodarona, lítio e tionamidas). ● Hipo secundária: ○ Tumores hipofisários. ○ Radiação de cabeça e pescoço. ○ Cirurgia hipofisária. ○ Síndrome de Sheehan → necrose hipofisária quando há sangramento ou choque pós-parto. ○ Infecção. ○ Metástases hipofisárias. ● Hipo terciária: ○ Tumor hipotalâmico. ○ Irradiação cerebral. ○ Inflamação cerebral. Hipotireoidismo crônico: ● Quadro: tireoidite de hashimoto. ○ Positivação de anti-TPO, de anti-peroxidase e de anti-tireoglobulina. ■ Anti-peroxidase: 90 a 100% de positividade. ■ Anti-tireoglobulina: 80 a 90% de positividade. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ● Epidemio: ○ Predisposição genética. ○ Fatores ambientais → stress, infecção, drogas… ● Resposta imune: (está aumentada) 1. Estímulo aos linfócitos T e B. 2. Liberação de Th2. 3. Liberação de interleucinas IL4 e IL5. 4. Ativação do sistema complemento e de céls NK por conta da ativação dos anticorpos. 5. Causam dano celular → destruição do tecido tireoidiano mediado por células (infiltrado linfocitário). Tratamento: reposição de levotiroxina ● Doses: ○ Adulto: 1,5-1,7 mcg/kg de peso/dia (jejum). ○ Recém-nascidos e crianças: doses maiores. ○ Idosos: doses menores. ● Monitorização: ○ Geralmente é a cada 6 meses ou anualmente. ○ TSH (para precisão na dose administrada) + T4 livre. ○ Duração: geralmente a vida toda. Hipotireoidismo congênito - cretinismo: ● Características ao nascimento: ○ Edema de face, língua espessa e pele seca. ○ Choro rouco e letargia. ○ Dificuldade de alimentação e dificuldade respiratória. ○ Abdome e umbigo protusos. ○ Constipação intestinal. ○ Hiperbilirrubinemia prolongada. ● Características com a evolução do quadro caso não seja diagnosticado e tratado precocemente: ○ Atraso de ossificação e das uniões epifisárias. ○ Sutura frontal alargada. ○ Baixa estatura. ○ Déficits neurológicos. ○ Retardo mental. ○ Adulto com tronco normal e membros curtos. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ● Prevenção primária do cretinismo: consumo de sal iodado por parte da gestante. ● Prevenção secundária: teste do pezinho → teste de triagem neonatal. ● Tratamento: suplementação com levotiroxina → se o tratamento for instituído em tempo adequado, não haverá danos futuros. ○ Avaliações constantes com TSH e T4 livre. Hipertireoidismo Definição: excesso de produção dos hormônios tireoidianos. Etiologias: ● Doença de Graves. ● Adenoma tóxico (Doença de Plummer). ● Bócio multinodular. ● Hipertireoidismo induzido por iodo (amiodarona). ○ Inicialmente pode gerar um hipotireoidismo, antes de gerar um hipertireoidismo. ● Adenoma hipofisário secretor de TSH/Gestacional (hCG). ○ O HCG mimetiza o TSH, gerando um quadro de hipertireoidismo. ● Produção ectópica de hormônio (raro). ● Tireoidites (viral/bacteriana/autoimune). ● Hormônio tireoidiano exógeno (drogas/alimentos). ● Tecido tireoidiano ectópico (teratoma ovariano e metástases de câncer de tireóide). Doença de Graves: ● Definição: doença auto-imune, que gera uma funcionamento anômalo da glândula tireóide. ○ É a causa mais comum de hipertireoidismo. ○ Doença auto-imune = produção de anticorpos anti-receptor do TSH (TRAb). ■ Se o TRAB está positivo, já se pensa em doença de graves. ○ Obs: o hipertireoidismo e o fenômeno infiltrativo (exoftalmia e mixedema pré-tibial) podem ocorrer juntos ou isoladamente. ● Epidemio: ○ Maior incidência entre 30 e 60 anos. ○ Afeta aproximadamente 2% das mulheres e 0,2% dos homens. ● Caracterização principal: ○ Bócio difuso. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ○ Tireotoxicose. ○ Oftalmopatia infiltrativa (exoftalmia). ○ Dermopatia infiltrativa (mixedema pré-tibial) → patognomônico. Doença de Plummer: ● Definição: também conhecida como adenoma tireoideano tóxico, é um tumor benigno ocasionado pelo crescimento excessivo e a transformação estrutural/funcional de uma área do parênquima tireoidiano. ○ Nódulo único hiperprodutor de hormônios tireoidianos, é um nódulo “quente”. ○ É a terceira causa mais comum de hipertireoidismo no Brasil. ● Epidemio: ○ Acomete especialmente entre a 5ª e a 7ª década de vida. ○ Mais comum em mulheres. ○ Ocorre em 20% dos pacientes portadores de nódulos antigos. ● Normalmente é um nódulo grande, com > 3 cm. Tratamento geral do hipertireoidismo: ● Drogas anti-tireoideanas: ○ Metimazol (Tapazol): cp de 5 e 10 mg - até 40 mg (DU). ■ Não usar no primeiro trimestre de gestação. ○ Propilitouracil (PTU): cp de 100 - 300 - 600 mg (3x/dia). ○ β-bloqueadores: bloqueiam respostas das catecolaminas → para a parte sintomática. ● Iodo radioativo: ○ Primeira opção após falência da terapia oral. ○ Vantagens: procedimento ambulatorial, seguro, efetivo e barato, não-Invasivo (morbidade menor que a cirurgia) e atinge o eutireoidismo em até 6 meses. ○ Desvantagens: risco de hipotireoidismo em 20-30% dos casos no 1º ano; não reduz grandes bócios; há necessidade de se afastar do trabalho, pode exacerbar a tireotoxicose.. ○ Contraindicação: gestantes e lactentes. ● Injeção de etanol para nódulos quentes: ○ Principal indicação: nódulos únicos - doença de Plummer. ○ Vantagens: sem anestesia ou sedação, baixo custo, pode ser realizada em gestantes. ○ Desvantagens: dor local, paralisia transitória de cordas vocais e requer 4 a 8 sessões. @p�sitivamed Vict�ria K. L. Card�so ● Tireoidectomia: ○ Indicação: bócios volumosos, presença de nódulos suspeitos ou malignos, oftalmopatia de graves ativa, pctes não controlados com medicamentos e que não possam fazer a terapia de iodo, mulheres em idade fértil e que querem engravidar logo, presença de hiperparatireoidismo secundário simultâneo. ○ Vantagens: eutireoidismo imediato e há a possibilidade de tireoidectomia parcial. ○ Desvantagens: necessidade de preparo (lugol/ácido iopanóico) e possui alto custo. ○ Complicações: hipoparatireoidismo, paralisia de cordas vocais (lesão do nervo laríngeo recorrente), risco anestésico e cicatriz hipertrófica/quelóide. Obs: sempre realizar laringoscopias pré e pós-operatórias em cirurgias de tireóide. Tireoidites Primeiro ponto: todas as tireoidites podem causar hipo ou hipertireoidismo. Tireoidite aguda: ● Costuma ser supurativa, causada por uma infecção bacteriana, fúngica ou por micobactérias. ● É mais comum em imunodeprimidos. Tireoidite sub-aguda: ● É a causa mais comum de dor tireoidiana, sendo normalmente causada por vírus (Céls. Gigantes - vírus). ● Tratamento → AINEs e corticóides. Tireoidite sub-aguda pós-parto: ● Geralmente ocorre no 1º ano pós-parto, com o quadro de crise de tireotoxicose e hipertireoidismo importante, causando uma falência da glândula em seguida, cursando com hipotireoidismo indolor e auto-imune. ● Tratamento → β-bloqueadores e tiroxina (sn). Tireoidite induzida por drogas:● Principais drogas → amiodarona e lítio. ○ Amiodarona → rica em iodo. ■ Inicialmente se tem um hipertireoidismo, que cursa com falência da glândula por hiperprodução e hipotireoidismo. ○ Lítio → anticorpo anti-tireóide. ■ “Ataca a tireóide”, aumentando a produção de anticorpos anti-tireóide → cursa com hipotireoidismo. Síndrome de Pendred: ● É uma doença autossômica recessiva, caracterizada por surdez neurossensorial desde a infância, bócio e defeito de organificação do iodo → causa hipotireoidismo. @p�sitivamed
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