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- 1 - Revista Multidisciplinar Pey Këyo CUIDADOS DA ENFERMAGEM A GESTANTES PORTADORAS DE HIPERTENSÃO: REVISÃO DE LITERATURA Francisca Moza Cruz de Araújo Cardos 1 Karla Mylena da Silva Pantoja 2 Daniela Sousa Trindade 3 Resumo: A hipertensão arterial é uma doença crônico-degenerativa que apresenta grande incidência na população mundial. Atualmente é vista como uma das maiores causas de morbidade e mortalidade materna e infantil. Assim, é fundamental o papel da enfermagem nos cuidados as gestantes portadoras de hipertensão, uma vez que estas se tornam extremante vulneráveis e necessitam de maior atenção por estarem bem mais suscetíveis a desenvolver complicações que podem trazer danos irreparáveis tanto para a mãe como para o bebê. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo descrever sobre os cuidados da enfermagem a gestantes portadoras de hipertensão arterial. Trata-se uma pesquisa do tipo descritiva com abordagem qualitativa, onde a coleta de dados será através de revisão sistemática de literatura. Foram analisadas as inferências norteadoras com base no estudo bibliográfico, registrando as informações e avaliando o conhecimento do profissional enfermeiro nessa área de atuação. O resultado esperado confirma que os cuidados da enfermagem feitos de maneira precoce as gestantes pode ser uma forma eficaz de prevenção e controle da pressão arterial. Palavras chave: Hipertensão, Gestantes, Enfermagem. Abstract: Arterial hypertension is a chronic degenerative disease that has a high incidence in the world population. Today it is seen as one of the major causes of maternal and infant morbidity and mortality. Thus, the role of nursing in the care of pregnant women with hypertension is crucial, as they become extremely vulnerable and need more attention because they are much more likely to develop complications that can bring irreparable harm to both mother and baby. In this context, the present study aims to describe nursing care for pregnant women with hypertension. This is a descriptive research with qualitative approach, where data collection will be through systematic literature review. The guiding inferences were analyzed based on the bibliographic study, recording the information and evaluating the knowledge of the nurse professional in this area of activity. The expected result confirms that early nursing care for pregnant women can be an effective way to prevent and control blood pressure. Keywords: Hypertension, Pregnant women, Nursing. 1 Acadêmica do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Amazônia, mozafrancisca@gmail.com. 2 Acadêmica do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Amazônia, karlamylena11@hotmail.com. 3 Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Amazônia, daniela.sousa@estacio.br. - 2 - 1 INTRODUÇÃO A gestação é um fenômeno natural e fisiológico da vida feminina, evoluindo na maioria das vezes de forma tranquila e sem intercorrências. No entanto, uma pequena parcela de grávidas tende a apresentar problemas desfavoráveis que podem ser danosos tanto para a mãe como para o feto (SILVA, et al., 2013). Isso possivelmente esteja relacionado às intensas transformações fisiológicas que ocorrem em seu corpo desde a primeira semana de gestação e seguindo até o final da gravidez (BRAZ, 2018). Porém em grande parte das mulheres esses problemas não são considerados relevantes, nesse caso a gestação ocorre em seu sentido natural com baixo risco ou nenhum. No entanto um grupo de gestantes, por apresentarem características específicas, ou terem algum agravante, são mais susceptíveis a apresentarem agravos desfavoráveis em sua gravidez, o que pode trazer sequelas não só para a mãe mais também para o feto, essa seria a gestações de alto risco, exigindo o máximo de atenção e acompanhamento por parte da enfermagem (CASSIO, 2017). No Brasil cerca de 10% a 20% dos casos de mulheres grávidas que apresentam alto risco está associado à ocorrência de alguns males, como as síndromes hipertensivas da gravidez e o diabetes mellitus gestacional, sendo que em torno de 3/4 das mortes maternas que ocorrem no mundo são em decorrências de causas obstétricas diretas, dentre estas 14% estão relacionadas à hipertensão (SALGE, et al., 2017). Para FERREIRA, et al., (2016), a hipertensão gestacional está hoje entre a segunda maior causa de morte em gestantes no mundo, perdendo apenas para as hemorragias. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o termo “hipertensão na gravidez” recebe a denominação geral de doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), e se caracteriza por níveis pressóricos acima ou iguais a 140 mmHg para a pressão sistólica e 90 mmHg para pressão diastólica (SBC, 2007). É vista hoje como um problema de saúde pública por possuir elevado custo médico-social e altas taxas de mortalidade materna no Brasil e no mundo. Mesmo tendo importância expressiva para a saúde pública, a etiologia da hipertensão ainda é uma incógnita. Para alguns, existe uma associação entre alguns fatores genéticos, imunológicos e ambientais que se tornam determinantes para o surgimento da doença (FARIA, 2013). - 3 - O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas dividiu os estados hipertensivos em três categorias principais: hipertensão induzida pela gravidez (eclâmpsia e pré-eclâmpsia); hipertensão crônica antecedendo a gestação; e hipertensão crônica com toxemia superposta (KELLY, et al., 2015). No entanto, diferenciar essas situações tem sido um desafio para o profissional. Na maioria das vezes é possível apenas o diagnóstico retrospectivo que ainda assim pode ser algo eventual, uma vez que não se tem critérios precisos nem reciprocamente exclusivos (REISIM, 2016). Para Faria (2013), o parto ainda seria a única cura conhecida para esse transtorno que acomete as gestantes, no entanto, suas complicações podem ser precocemente prevenidas e diagnosticadas. É válido ressaltar a importância do monitoramento, rastreamento e acompanhamento pelo profissional de saúde a essas gestantes, durante, após e se possível até mesmo antes da gestação, para que assim, possa ter um prognóstico materno e perinatal mais eficaz (COELHO, 2014). É de suma importância realçar a necessidade de se manter um sistema de vigilância continua visando ter um controle mais eficaz da doença é preciso ainda que os profissionais de saúde estejam atentos aos sintomas apresentados pela mulher grávida durante a fase de sua gestação, uma vez que esta ainda é a melhor forma de ser diagnosticada e tratada antes de vir a desenvolver graves complicações. Assim, torna-se essencial destacar as ações da enfermagem durante a consulta de pré-natal visando à prevenção e/ou controle dessa doença de maneira efetiva (GUIDÃO, et al., 2018). Diante do exposto, pretende-se fazer uma análise de registros científicos que enfatizem os cuidados da enfermagem a gestantes portadoras de hipertensão, com intuito de demonstrar os impactos positivos que esse atendimento possa vir a ter para a paciente comprovando assim a relevância acadêmica e social deste estudo, considerando-se ainda sua possível colaboração no auxílio de novas pesquisas sobre esse conteúdo. 2 PERCURSO METODOLÓGICO 2.1 Tipo de estudo Trata-se de uma revisão de literatura elaborada a partir de material já publicado. Sendo que o material coletado passou por uma triagem acompanhada de anotações às quais foram utilizadas para descrever o presente estudo (GIL, 2010). - 4 - Para Medeiros (2004), a pesquisa bibliográfica baseia-se em fonte secundária que almeja alcançar na literatura científica subsídios de interesse, possuindo como objetivo a tentativa de oferecer aos autores informações relevantes sobre a temática escolhida. Estas pesquisas têm o aperfeiçoamento de ideias (GIL, 2010). 2.2 Construção e processamento das informações O estudo foi construído através de documentação indireta: revisão de literatura e pesquisas documentais. O processamento se deu pela organização de um acervo de material temático nos quais foram analisados documentos, bem como se utilizou de informações disponibilizadas por meio de busca de artigos científicos nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e BIREME (Biblioteca Virtual em Saúde), Google acadêmico. 2.3 Da análise e critérios de inclusão e exclusão Foram analisadas as inferências norteadoras com base no estudo bibliográfico, comparando as informações e avaliando a maneira pelas quais os achados serviram para a análise da temática. As informações serão disponibilizadas e organizadas com base na literatura pertinente com foco na realidade atual. Os critérios de inclusão foram artigos na íntegra, pesquisa realizada no idioma português e inglês publicado entre 2010 a 2022 e que correspondesse aos objetivos do estudo. Já os critérios de exclusão dos artigos foram os textos disponibilizados parcialmente e artigos que não tenham relevância para o tema abordado. Realizou-se um levantamento da literatura, leitura prévia e fichamento de 59 (cinquenta e nove) artigos; após uma segunda análise e aperfeiçoamento do conteúdo, selecionou-se 46 (quarenta e seis) artigos para construção das informações pertinentes, destes, utilizou-se 10 (dez) artigos de relevância para análise dos resultados e discussão. Vejamos na figura 1. - 5 - Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos arquivos Fonte: Própria dos autores, 2022. 3 RESULTADOS Em análise aos artigos, foi observado que a maioria dos problemas relativos à saúde da mulher geralmente surgem durante o período reprodutivo, mas especificamente durante a gravidez e o parto, possivelmente pelas intensas alterações que ocorrem em seu corpo durante essa fase (BRUCE, 2019; BRAZ, 2018; CASSIO, 2017; BENTES, 2016). Alguns autores afirmam que as Síndromes hipertensivas são as complicações que ocorrem com maior frequência e estão entre as primeiras causas de mortalidade materna no Brasil e do crescente índice de neonatos sequelados. Esse tipo de problema durante a fase materna tem sido visto como um indicador de saúde e econômico trazendo grande impacto financeiro (JACOBA, et al., 2020; GALDINO, et al., 2019; REISIM, 2016). Afeta de 10% a 22% das gestantes, sendo considerada a complicação clínica mais comum nas grávidas (SBC, 2016; EDGARD, 2013). De acordo com dados do Ministério da Saúde a hipertensão durante a gestação é apontada como a maior causa de morte materna no País, com um índice de aproximadamente 35% dos óbitos com uma taxa de 140 a 160 mortes maternas/100.000 nascidos vivos. (OLEGARIO, 2019; JOIN, 2018; SBC, 2016; MORISON, 2015; BRASIL, 2012). Observa-se na literatura que dentre as ações para prevenção e manejo da hipertensão no período gravídico, tem-se como uma das principais recomendações, os cuidados com a alimentação e o incentivo à adoção de hábitos alimentares saudáveis (JACOB, 2020). Pesquisa nas bases de dados: LILACS, SciELO, BIREME, Google acadêmico para seleção dos artigos - 59 artigos iniciais. Leitura aprofundada com seleção de: 46 artigos para compor o trabalho. Exclusão de 13 artigos que apresentou pouca ou nenhuma relevância. Seleção de 07 artigos para compor os resultados. - 6 - Para Sousa (2021), é importante que as gestantes sejam estimuladas e orientadas em relação ao controle da ingestão de sódio na alimentação, e a inclusão de alimentos ricos em potássio nas refeições diárias e fracionar as refeições durante o dia de forma quantitativa para uma dieta equilibrada. Outras condutas, observadas com a leitura dos artigos, seria a pratica de atividade física como estratégia para a prevenção da hipertensão gestacional. Alguns autores citam essa como uma ação adotada durante o período gestacional que tem apresentado como benefícios para a gestante a diminuição de sintomas gravídicos, o melhor controle ponderal, manutenção da aptidão física e da saúde, auxílio no retorno venoso e melhora nas condições de irrigação da placenta (GUIDÃO, et al., 2020; GALDINO, et al., 2019; BRUCE, 2019, VERA, 2017). Quadro 1: Registro dos artigos selecionados Autor /Ano Título Resultados Conclusões SOUSA, et al., 2021 Cuidados de enfermagem para prevenção e manejo da Hipertensão Arterial em gestantes na Atenção Primária Foi constatada a importância da assistência de enfermagem no pré- natal, bem como da qualificação dos profissionais no manejo adequado das gestantes hipertensas e, portanto, na prevenção das possíveis complicações, que deve repercutir de maneira positiva na redução das taxas de mortalidade materno- infantil Evidenciou-se no estudo o significativo percentual de mulheres jovens com hipertensão durante a gestação assim como a existência de fatores de risco entre estas mulheres. SOUSA, et al., 2020 Epidemiologia da hipertensão arterial em gestantes O estudo foi realizado com 114 mulheres com idades d 10 a 45 anos, das quais 43% tinham hipertensão crônica, 33,3% se apresentaram com até 20 semanas de gestação, 23,7% se apresentaram após a 20ª semana da gestação, 62,3% tinham idade entre 18 e 35 anos, 78,1% tinham antecedente familiar com hipertensão arterial, 11,4% com idade entre 36 a 45 anos estavam na primeira gestação, e 26,3% com a mesma idade estavam a partir da segunda gestação. Após análise epidemiológica no resultado da prevalência da hipertensão arterial, foram encontradas gestantes com hipertensão arterial crônica, hipertensão arterial preexistente descoberta durante a gestação e doença hipertensiva específica da gestação. Em relação aos possíveis fatores associados à hipertensão arterial, foram encontrados: idade mais elevada, antecedentes - 7 - familiares de hipertensão, preexistência de hipertensão, gestações tardias, diabetes, obesidade e frequente consumo de alimentos processados. JACOB, et al., 2020 Perfil socioeconômico, demográfico e obstétrico de gestantes com Síndrome Hipertensiva de uma maternidade pública. Prevaleceram gestantes com hipertensão crônica (60,83%). Quanto ao perfil socioeconômico e demográfico, prevaleceram gestantes com idade média de 30,9 ± 6,9 anos. Quanto ao perfil obstétrico, eram gestantes com Índice de Massa Corporal até 66, pressão arterial levemente elevada, média de cinco consultas pré-natais, duas gestações, um parto e nenhum aborto. As mulheres com hipertensão crônica eram mais velhas (p=0,0024), tinham menor idade gestacional (p=0,0219) e maior número de abortos (p=0,0140) As gestantes apresentam sobrepeso/obesidade, idade média de 30,9 anos e vulnerabilidade social. As gestantes com hipertensão arterial crônica são mais velhas e com maior número de abortos. GUIDÃO, et al., 2020 Assistência de enfermagem no cuidado às gestantes com complicações da síndrome hipertensiva gestacional: uma revisão integrativa. Constatou-se que a atuação do enfermeiro na assistência a mulheres com hipertensão gestacional e pré- eclâmpsia contribui para a redução das taxas de mortalidade materno-infantil. Por fim foi percebido que a equipe de enfermagem precisa de estudos constantes sobre a Síndrome Hipertensiva Gestacional, para que possa prestar um atendimento de qualidade e eficaz, conseguindo identificar precocemente e intervir com estratégias que possibilite a minimização de intercorrências indesejáveis no futuro. GALDINO, et al., 2019 O conhecimento das gestantes sobre síndrome hipertensiva específica da gravidez A análise permitiu fazer a caracterização das pacientes mediante o perfil de identificação desta gestante; os fatores de risco biológico; e acompanhamento e monitoramento gestacional. Em relação as categorias Conclui-se com as falas apresentadas que há deficiências no conhecimento da gestante sobre a SHEG, cabendo ao enfermeiro um - 8 - de análise do estudo foram identificadas três no desenvolvimento do trabalho: “A percepção da Síndrome Hipertensiva Especifica da Gravidez (SHEG) pela Gestante; “Quando a Gestação mascara sinais e sintomas da SHEG” e “O conhecimento insuficiente da gestante sobre a relação a Pré-eclampsia e eclampsia. planejamento satisfatório no cuidado junto a uma equipe inter e multidisciplinar. GIANNE, 2019 Planejamento sobre cuidados a saúde da gestante Nota-se que com planejamento e uma equipe altamente qualificada os cuidados a saúde da mulher tornam-se eficazes. O enfermeiro é responsável pelo planejamento e capacitação da equipe, visando ações favoráveis a saúde da gestante. MEDEIRO S, et al., 2019 Acompanhamento pré-natal da gestação de alto risco no serviço público A adequação do pré-natal foi alta (74%); 22,6% intermediária; 3,4% ineficiente.O pré-natal teve alta cobertura (100%), início precoce (81,5%) e realização de seis ou mais consultas (92,4%), porém (77,4%) não receberam informação sobre doença gestacional e resultados de exames (69,3%). Houve significância estatística entre a qualidade do pré- natal e o local da realização do pré- natal (p=0,005). Evidenciou-se a necessidade de implementação de protocolo específico à gestação de alto risco e educação continuada às equipes. REIS, 2019 Cuidados da enfermagem a gestantes de alto risco e confiabilidade do paciente a equipe de saúde Foi observado que para se ter sucesso no que se cuida, é preciso esforço e dedicação, além de uma vasta área de conhecimentos especializados, o enfermeiro obstetra não só tem a responsabilidade sobre os cuidados da mãe como também da nova vida que se forma dentro dela e para obter êxito nesses cuidados ele precisa está alerta a cada passo de alerta. Uma gravidez de alto risco nunca é silenciosa, mas precisa sempre de um olhar clinico e cuidados especiais. Quando o enfermeiro percebe que possui importante papel na vida das gestantes de alto risco e passa a ter vínculos mais efetivos nos cuidados doados e ganha a confiança da paciente, o sucesso da assistência é garantido, mesmo que o caminho até o nascimento seja cheio de obstáculos. CASSIO, Assistência da O acompanhamento da enfermagem O controle da doença - 9 - 2017 enfermagem na síndrome hipertensiva gestacional em obstetrícia traz lucidez a paciente, uma vez que esse profissional está em maior contato com ela informando, aconselhando, orientando. O enfermeiro obstetra tem papel fundamentação no parto seguro. hipertensiva depende da gravidade dos sintomas, da conduta do médico, da compreensão e comprometimento da mulher. É muito importante para a gestante, para o filho e para a família o ensinamento e a orientação cuidadosa em relação ao problema. VERAS, 2017 Perfil da gestante com síndrome hipertensiva na gestação na atenção primária a saúde. Os resultados mostram o perfil das gestantes sendo 76% das entrevistadas com idade entre 18 e 35 anos, 52% são casadas, 44% é dona de casa, 64% é de raça parda, 64% concluiu o ensino médio, 74% tem renda total da casa entre 1 e 3 salários mínimos, 12% é fumante e 4% é alcoolista, 68% nunca abortaram, 74% já tem filho, 37% fez cesáreas antecedentes, 82% nunca tiveram parto vaginal, 76% não é portadora de Diabetes Mellitus, 60% tem HAS Crônica, 52% nunca tiveram infecção urinária, 82% não tiveram dificuldade nenhuma para engravidar, 94% não é portador de nenhuma cardiopatia, 92% das entrevistadas a gestação é única, 48% está com sobrepeso e 66% não tiveram gestação planejada O perfil das gestantes acometidas pelas síndromes hipertensivas da gestação são mulheres que já tem Hipertensão crônica, que são multíparas, de cor parda, casadas, com sobrepeso, com ensino médio completo, trabalham apenas em casa, possuem idade entre 18 a 34 anos e tem renda média Fonte: própria da pesquisa, 2021 De acordo com as análises dos artigos existentes na literatura atual, verificou-se que a atenção e o acompanhamento destinado a gestante nas consultas de pré-natal prestada de maneira humanizada e qualificada tem contribuído com a promoção de saúde e prevenção de complicações. O profissional deve ser extremamente habilitado para o acompanhamento da gestante nas consultas de pré-natal para fazer a classificação de risco da gestante e identificar situações de risco e, portanto, prevenir as complicações relacionadas a hipertensão arterial durante a gestação. - 10 - Os profissionais responsáveis pelos cuidados obstetras possuem um ponto de vista de integralidade do cuidar, proporcionando um conforto a paciente em todo o seu pré-natal, além de criar um relacionamento adequado com os familiares participantes. Nota-se que o simples fato de ouvir as pacientes faz despertar nelas sentimentos de autoestima possibilitando melhora na qualidade do tratamento. Na maioria dos trabalhos observa-se que os autores falam que uma equipe bem capacitada é a chave para um tratamento eficaz (MEDEITOS, et al., 2019; REIS, 2019; CASSIO, 2018). Sem dúvida a capacitação profissional e conhecimento ampliado traz segurança na atuação do enfermeiro, ele se torna capaz de perceber possíveis complicações, além de ter ideias para solucionar todo e qualquer problema. O cuidado da enfermagem a gestantes portadoras de hipertensão tem sido visto por muitos autores, como algo essencial que precisa não só de estudo aprofundado para se ter qualidade, mas também ser capaz de expressar e perceber sentimentos é preciso de humanização (GUIDÃO, et al., 2020; GALDINO, et al., 2019; BRUCE, 2019). Assim, pode ser evidenciado que conhecimento e cuidado humanizado são um diferencial para a sua atuação do enfermeiro frente ao paciente que necessita de cuidados tão específicos. Ressalta-se que o interesse em se qualificar de forma constante precisa prevalecer sobre qualquer outro. O saber cuidar e a forma de cuidar é essencial para se ter sucesso profissional quando falamos em saúde e segurança do paciente. 4 DISCUSSÃO Os picos elevados de pressão se tornam preocupantes quando começam a ocorrer de forma frequentes e constantes na vida de uma pessoa, possivelmente relacionados, ao longo de uma vida, a fatores hereditários, sedentarismo e hábitos alimentares não saudáveis (TORRES, 2020). A hipertensão arterial é uma doença crônica e sua principal característica são esses picos elevados de pressão sanguínea exercida nos vasos. É geralmente diagnosticada quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (SBC, 2007; NASCIMENTO et al., 2017). - 11 - De acordo com Henrique, et al. (2012), a pressão arterial é a força do sangue contra as paredes das aterias quando o coração o bombeia. Caso ocorra uma elevação da pressão e assim permaneça alta ao longo do tempo, inúmeros danos ao organismo são gerados. Essa elevação na pressão do sangue faz com que o coração precise exercer esforços maiores do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente pelo corpo, fato que pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca (CASSIO, 2017). O cérebro é o órgão mais afetado por picos elevados de pressão arterial. Nesse caso, os vasos mais estreitos ficam obstruídos o que pode provocar hemorragias de pequena extensão, eventos que na maioria das vezes são imperceptíveis, mas que destroem os neurônios, quadro conhecido como demência vascular que leva à perda de memória e outros prejuízos cognitivos (VERA & LIMA, 2019). Essa doença é considerada a maior responsável pela incidência de mortalidades cardiovasculares, como o temido acidente vascular cerebral, tanto hemorrágico que ocorre em razão do rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, como o isquêmico e é ocasionado pelo entupimento de um vaso que leva sangue ao órgão. Mesmo em casos não fatais, o acidente vascular cerebral pode levar a paralisia e dificuldades relacionadas à fala e à memória (SOUSA, et al., 2020). Cerca de 80% da ocorrência de acidente vascular cerebral, relaciona-se com a pressão arterial alta. Portanto, sua detecção e controle são vistos como um ponto chave e essencial para qualquer programa de prevenção de acidente vascular cerebral, devendo ser esse o maior foco (FARIA, 2013). 4.1 Classificação das síndromes hipertensivas Para Moura, et al., 2011, as síndromes hipertensivas podem ser classificadas de acordo com à prevalência, gravidade e efeitos sobre o bebê indo da hipertensão crônica, pré- eclâmpsia até a forma mais grave, eclâmpsia, podendo evoluir para a síndrome de HELLP trazendo consequências ainda maiores para a mãe e o feto. Cerca de 4% a 12% das gestantes hipertensas são afetadas pelas HELLP (BRASIL, 2012). 4.1.1 Hipertensão Crônica Tem-se a hipertensão crônica quando a pressão arterial encontra-se elevada antes da gestação, ou antes, de 20 semanas de gestação, é um mal que pode causar complicações em - 12 - aproximadamente 1 a 5% de todas as gestações. Nesse caso os valores da pressão sistólica apresenta-se igual ou maior a 140 mm Hg e/ou da diastólica igual ou maior a 90 mmHg. É vista na literatura que está relacionada a um aumento significativo de morbimortalidade materno e infantil (BRASIL, 2012; RODRIGUES, 2016). 4.1.2 Hipertensão pré-eclâmpsia Na pré-eclâmpsia/eclampsia, observa-se a elevação da pressão arterial após a vigésima semanas de gestação (em casos de doença trofoblástica gestacional ou hidrópsia fetal, pode ser observado antes), nesse caso o exame clínico pode detectar proteinúria, e na ausência desta pode ser confirmado pela presença de cefaleia, distúrbios visuais, dor abdominal, plaquetopenia e aumento de enzimas hepáticas (BRAWN, et al., 2018). Acredita-se que esta é uma complicação grave da gravidez que se desenvolve a partir de problemas decorrentes do desenvolvimento dos vasos da placenta, que levam a espasmos nos vasos sanguíneos, capacidade de coagulação sanguínea alterada e diminuição da circulação do sangue (SANTOS, et al., 2019). A pré-eclâmpsia parece está relacionada à primeira gravidez, caso a mulher tenha mais que 35 anos ou menos que 17 anos, é portadora de diabetes, obesa, está grávida de gêmeos ou tem histórico de doença renal, e hipertensão (FEBRASGO, 2017). É recomendado que a gestante faça atividade física durante a gestação mesmo na ausência de qualquer anormalidade, mediante avaliação médica especializada e prescrição realizada por um profissional de educação física. No período de gestação normal, mulheres praticantes de exercícios podem continuar se exercitando com prescrição adequada para cada período gestacional. Além disso, essas grávidas precisam seguir uma dieta controlada, diminuir o sal na comida, consumir pouco açúcar, diminuir a ingestão de gordura, fazer controle do peso, evitando assim uma gravidez com riscos (BRUCE, 2019). Em relação ao tratamento da pressão alta durante a gravidez, em estados leves, o foco deve ser as medidas não farmacológicas. Porém as formas moderada e grave deve-se optar pelo tratamento usual recomendado para cada condição clínica específica (BRASIL, 2013). 4.1.3 Hipertensão eclâmpsia No caso da eclâmpsia propriamente dita, o feto passa a liberar proteínas diretamente na circulação sanguínea da mãe e estas por sua vez desencadeiam uma resposta imunológica da gestante, que agridem as paredes dos vasos sanguíneos e causam vasoconstrição com consequente aumento da pressão arterial (MASNEI, 2014). - 13 - Na hipertensão gestacional a pressão arterial apresenta-se alta de forma persistente (em três ou mais aferições realizadas em dias alternados) após 20 semanas de idade gestacional, podendo retornar aos limites normais transcorridas 12 semanas após o parto, é uma situação preocupante que deve ser acompanhada e considerada de alto risco (BRASIL, 2016). Um estudo realizado na região sul do Brasil, revela que as gestantes com síndromes hipertensivas apresentam uma prevalência de 11,1%, sendo a hipertensão gestacional, responsável por um total de 39,2% dos casos (KERBER, et al., 2017). Assim, ressalta-se a importância da equipe estar capacitada para conhecer os primeiros sinais relacionados às síndromes hipertensivas para que se possam estabelecer estratégias para a prevenção e início imediato do tratamento, evitando o surgimento de complicações graves (GUIDÃO, et al., 2018). Fato que será conseguido com adesão dessas gestantes ao pré-natal. 4.1.4 Hipertensão Gestacional A gravidez é o momento mais perfeito na vida de uma mulher resultante da fecundação de um óvulo pelo espermatozoide, que se aloja na parede do útero e termina no momento de nascimento (BRASIL, 2010). Suas etapas geralmente ocorrem sem intercorrências, no entanto em alguns as complicações são inevitáveis e colocam em risco tanto a vida do bebê quando da mãe, como no caso da hipertensão gestacional (REIS, 2019). É relevante ressaltar que estudos apontam que gestantes que apresentam hipertensão arterial durante a gravidez e seis semanas após o parto, apresentam maior probabilidade de desenvolver hipertensão arterial crônica (SOUSA, et al., 202). No entanto, essas complicações hipertensivas ocorridas durante o período gestacional têm se mostrado associadas a complicações graves fetais e maternas com um risco maior de mortalidade materna e perinatal. Em países em desenvolvimento, esse problema, é considerado uma das principais causas de mortalidade maternas e o responsável por um grande número de internações em centros de tratamento intensivo (SALGE, et al., 2017). É uma doença relacionada a fatores ambientais e genéticos, dentre estes a nutrição humana. Além de que, estudos comprovam cientificamente que a hipertensão esteja diretamente relacionada a dietas ricas em sódio com baixo consumo de potássio (FERNANDES, et al., 2019). Para Pascoal (2019), o primeiro trimestre de gravidez é geralmente marcado pelas modificações mais importantes, pois é nesse período que se forma o corpo do embrião e - 14 - membranas que são indispensáveis no desenvolvimento do feto. No entanto essas mudanças fisiológicas podem ocasionar doenças preexistentes, nesse caso, a hipertensão arterial, uma vez que, todo o organismo da mulher é alterado. Portanto um acompanhamento pré-natal durante toda a gravidez seria essencial para realizar medidas para minimizar estes os riscos (BRUCE, 2019). Uma vez que esse distúrbio hipertensivo durante a gestação tem sido visto como a primeira causa direta de mortalidade materna no Brasil e a segunda causa nos Estados Unidos estando relacionadas a aproximadamente 15% dos óbitos. É uma doença que atinge geralmente cerca de 6 a 8% das gestações, contribuindo para o aumento da ocorrência de partos pré-termo, de fetos natimortos, de mortalidade e morbidade neonatal (SOUZA, 2017). Para Olegário (2019) mulheres acometidas por hipertensão arterial têm 98% mais predisposição a desenvolver complicações graves, tais como: descolamento prematuro da placenta, coagulação intravascular disseminada, hemorragia cerebral, insuficiência hepática e insuficiência renal aguda. Outro fato relevante é a prematuridade decorrente da hipertensão gestacional. Um estudo realizado pelo Hospital da Mulher da Unicamp em Campinas (São Paulo), onde foram envolvidos 19 hospitais de referência no país, constatou que a hipertensão gestacional é a responsável por mais de 90% dos partos prematuros não espontâneos no Brasil (TEIXEIRA. 2016). 4.2 Ações da enfermagem inseridas nas equipes de Saúde da Família para gestantes com hipertensão Para Masnei (2014), existem algumas estratégias de intervenções que devem ser adotadas pela equipe de saúde, inclusive pelo enfermeiro. Primeiramente é importante que haja um vínculo de confiança entre a equipe e a gestante. Através de um atendimento de qualidade, com recursos inovadores que satisfaça as expectativas da mesma. Facilitar acesso aos exames laboratoriais, dando prioridade a essa futura mãe. É de responsabilidade da equipe de saúde orientar as gestantes e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da amamentação, vacinação (contra tétano e hepatite B), preparo para o parto e puerpério. É interessante a realização semanal ou quinzenalmente de atividades em grupos de gestantes, estimulando-as a participarem dos mesmos, destacando a importância de suas participações. Nestes encontros devem-se abordar temas de interesse das mesmas, como aleitamento - 15 - materno, medicações, vacinação, orientações sobre a alimentação e a sua importância para a gestante e para o desenvolvimento fetal. Em relação à alimentação, a gestante deve evitar gordura e frituras, restringir uso de sal, seguindo uma dieta balanceada com todos os nutrientes, vitaminas e sais minerais. Dar ênfase também à importância do auto cuidado, como o fazer repouso com as pernas elevadas, uso de sapatos de saltos baixos e confortáveis, roupas leves e folgadas, calcinhas de algodão com sustentação para evitar outras complicações; uso de meias elásticas indicadas para gestante. O enfermeiro precisa orientar a gestante quanto aos cuidados com os seios, não passando cremes na aréola, ao uso do banho de sol nessa região e ao tomar banho passar uma bucha nos mamilos para fortalecê-los (SILVA, 2015; BRASIL, 2013). Ressalta-se a importância do cadastramento da gestante no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SISPRENATAL) e o fornecimento do Cartão da Gestante devidamente atualizado a cada consulta (SOUSA, et al., 2021). A gestante deve ser orientada em relação aos sinais e sintomas que possam surgir durante a gravidez, e quais providências poderia tomar; fazer acompanhamento e controle dos sinais vitais, priorizando a aferição da pressão arterial, diariamente, na Unidade Básica de Saúde. As visitas domiciliares devem ser constantes durante o período gestacional e puerperal, reforçando o vínculo estabelecido entre as grávidas e a Unidade Básica de Saúde, sendo de caráter integral e abrangente sobre a gestante, família e o contexto social (TOMAZ, 2019; MASNEI, 2014; BRASIL, 2013). O enfermeiro de atuar investigando os casos predisponentes para a hipertensão gestacional em nível de consulta pré-natal. Para que por meio dos resultados obtidos, possam ser elaborados planos assistenciais que permitam a redução das manifestações clínicas, visando a promoção da saúde, diagnóstico precoce e tratamento específico (SILVA, 2017). De acordo Sousa (TOMAZ, 2019), a prevenção da doença gestacional ocorre quando a gestante assume a responsabilidade de atentar para sua saúde, que faz o pré-natal e sabe reconhecer as alterações que necessitam de avaliação, e isso permitirá o diagnóstico e o tratamento antes que as formas clínicas se instalem e as complicações ocorram. Porém, isso só será possível quando o enfermeiro passar a atuar com mais intensidade no pré-natal, no - 16 - planejamento familiar, nos grupos com pessoas portadoras de hipertensão, de diabetes e em outras ações educativas. 5 CONSIDERAÇÕES De acordo com o estudo sobre o enfermeiro nos cuidados às gestantes portadoras de hipertensão, destaca-se notoriamente a importância do profissional de enfermagem, de modo que o enfermeiro esteja sempre em constante atualização profissional pautada em temas atuais para que possa atender suas pacientes hipertensas com garantia e qualidade em seus procedimentos. Notou-se que os autores amplamente discutem na literatura que a síndrome hipertensiva é na atualidade uma das maiores causas de complicações no parto e óbito materno-infantil, fato de grande preocupação entre as políticas públicas. Assim o enfermeiro inserido na atenção básica tem importante papel no atendimento dessas pacientes e encaminhamento aos especialistas, evitando agravos que podem levar a complicações maiores. Outro fato importante em relação ao cuidado dispensado pelo enfermeiro ao paciente seria o atendimento humanizado oferecido por ele durante o pré-natal levando mais segurança a essas pacientes para que prossigam nas consultas durante toda a gestação. Nota-se que o enfermeiro nesse no processo de cuidar é peça primordial, o primeiro profissional a entrar e último a sair. É o profissional que permanece por mais tempo e mais próximo do paciente oferecendo a ele recursos e táticas que permita passar por esse procedimento de forma mais branda. Mas, para isso antes é importante estabelecer uma relação de confiança, entre o paciente e seu cuidador. Constatou-se ao final desta pesquisa que a literatura legitima tem o profissional de enfermagem como fundamental ao tratamento e acompanhamento, uma vez que ele, ao se tornar responsável pelo paciente, passa a oferecer uma assistência digna e integral em todo o período de realização do mesmo. Assim, é possível perceber que o enfermeiro estando bem preparado e qualificado, conseguirá ter sucesso na prevenção de agravos, proporcionando uma intervenção mais rápida e eficaz por meio de um diagnóstico precoce em casos de complicações, evitando uma evolução para casos mais graves ou até mesmo óbito. - 17 - REFERÊNCIAS AGUIAR, L. R. S.; SILVA, M. G. P.; FEITOSA, W. F, et al. Análise de estudos sobre as condutas de enfermagem no cuidado a gestante com doença hipertensiva. Revista Interdisciplinar. 2014; 7(1): 204-15. BENTES, E. C. S. Pacientes de alto risco gestacional e cuidados de enfermagem: uma revisão da literatura com foco na investigação em língua portuguesa. Rev. Port Saúde Pública. 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