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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Atestado/Declaração de óbito 
Apesar da semelhança nos nomes, atestado/declaração de óbito e certidão de óbito são documentos diferentes. 
Enquanto o atestado de óbito é emitido por um médico para comprovar a morte de uma pessoa, a certidão de óbito é 
emitida por um cartório de registro civil. 
 
 O atestado de óbito, também conhecido como declaração de óbito, é feito por um médico, ainda que a morte 
não tenha ocorrido dentro de um hospital. 
 
 Já a certidão de óbito é um documento emitido pelo cartório de registro civil das pessoas naturais e só pode ser 
obtida com o atestado de óbito. Na certidão, dentre outras informações, deve constar a hora e a data do falecimento, 
se a pessoa era casada e deixa filhos, com nome e idade de cada um, se deixa bens e herdeiros, se era eleitos, se a 
morte foi natural ou violente e a causa conhecida. 
 
 Além de declarar o fim da vida de um indivíduo, no atestado o médico também deverá inserir quais foram as causas 
daquela morte. A exceção ocorre apenas em locais em que não existe um profissional médico – nestes casos, de 
acordo com o artigo 77 da Lei Federal 6015 de 1973, a Lei dos registros públicos, o atestado poderá ser feito por duas 
testemunhas que tiverem presenciado ou verificado a morte. 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
- Branca: Secretaria Municipal de Saúde // Amarela: Fica com um familiar do paciente // Rosa: Arquiva no prontuário. 
 
Declaração de óbito 
 Lei dos Registros Públicos (Lei 6.015, de 31.12.1973)  Art. 77: Nenhum sepultamento será feito sem certidão, do 
oficial do registro do lugar do falecimento, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de 
médico, se houver no lugar, ou, em caso contrário, de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou 
verificado a morte. 
 Código Penal  Art. 302: Dar o médico, no exercício de sua profissão, atestado falso. Pena: detenção de 1 mês a 1 
ano. Parágrafo único: Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. 
 Portaria nº 116, de 11 de fevereiro de 2009, Ministério da Saúde/ Secretaria de Vigilância em Saúde  Art. 10º Deve 
ser utilizado o formulário da Declaração de Óbito (DO), constante no Anexo I desta Portaria, ou novos modelos que 
venham a ser distribuídos pelo Ministério da Saúde, como documento padrão de uso obrigatório em todo o território 
nacional, para a coleta dos dados sobre óbitos e considerado como o documento hábil para os fins do Art. 77, da Lei 
nº. 6.015/1973 para a lavratura da Certidão de Óbito, pelos Cartórios do Registro Civil. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 A emissão da Declaração de óbito é ato médico, segundo a legsilação do páis. Portanto, ocorrida uma mrote, o médico 
tem a obrigação legal de constatar e atestar o óbito, usando para isso o formulário oficial “Declaração de Óbito”. 
 O preenchimento dos dados constantes na Declaração de Óbito é da responsabilidade do médico que atestou a morte. 
 
O que o médico DEVE fazer: 
a) Preencher os dados de identificação com base em um documento da pessoa falecida. Na ausência de documento, 
caberá à autoridade policiar proceder o reconhecimento do cadáver. 
b) Registar os dados na DO, sempre, com letra legível e sem abreviações ou rasuras. 
c) Registrar as causas de morte, obedecendo ao disposto nas regras internacionais, anotanto, preferecialmente, apenas 
um diagnóstico por linha e o tempo aproximado entre o início da doença e a morte. 
d) Revisar se todos os campos estão preenchidos corretamente. 
 
O que o médico NÃO DEVE fazer: 
a) Assinar a DO em branco. 
b) Preencher a DO, sem pessoalmente examinar o corpo e constatar a morte. 
c) Utilizar termos vagos para o registro das causas de morte, como parada cardíaca, parada cardiorrespiratória ou 
falência de múltiplos órgãos. 
d) Cobrar pela emissão da DO. 
- Nota: o ato méidco de examninar e constatar o óbito poderá ser cobrado, desde que se trate de paciente particular a 
quem não vinha prestando assitência. 
 
Em que situação EMITIR a declaração de óbito: 
a) Em todos os óbitos (natural ou violento). 
b) Quando a criança nascer viva e morrer logo após o nascimento, independentemente da duração da gestação, do peso 
do recém-nascio e do tempo que tenha permanecido vivo. 
c) No óbito fetal (criança dentro da barriga da mãe), se a gestação teve duração igual ou superior a 20 semanas, ou o 
feto com peso igual ou superior a 500 gramas, ou estatura igual ou superior a 25 centímetros. 
 
Em que situação NÃO EMITIR a declaração de óbito: 
a) No óbito fetal, com gestação de menos de 20 semanas, ou feto com peso menor que 500 gramas, ou estatura menor 
que 25 centímetros. 
 Nota: a legislação atualmente existente permite que, na prática, a emissão da DO seja facultativa para os casos em 
que a famílica queira realizar o sepultamento do produto de concepção. 
 Se for morte intrauterina, preencher se incluir o que está no item C. 
 Gestante e bebê faleceu (morreram juntos)  apenas uma declaração de óbito. 
 
Possíveis problemas que afetam a qualidade da informação na DO: 
 Erro no preenchimento da “causa básica” na declaração de óbito. 
 Erro de diagnóstico por insuficiência de recursos tecnológicos ou por deficiência de pessoal. 
 Desconhecimento do modo de preencher a declaração de óbito. 
 Questões burocráticas. 
 Atenção dada ao preconceito familiar em relação a doenças estigmatizantes. 
 Divergência de nomenclatura utilizada para a causa da morte. 
 Fraude. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Óbitos naturais ocorridos em estabelecimento de saúde: 
 O estabelecimento onde ocorreu o falecimento preenche a DO em suas três vias. 
 A primeira via é retida, para posterior recolhimento em busca ativa pelos setores responsáveis pelo processamento 
das secretarias estaduais e/ou municipais de saúde. 
 A segunda via é entregue aos familiares, que a levarão ao cartório do registro civil para o competente registro e 
obtenção da Certidão de Óbito; esta via será retida pelo cartório, para os procedimentos legais. 
 A terceira via ficará na Unidade Notificadora, para ser apensa aos registros médicos do falecido. 
 
Óbitos naturais NÃO ocorridos em estabelecimento de saúde: 
 Casos de mortes naturais com assistência médica: A Declaração de Óbito, após preenchimento pelo profissional, 
deverá ter a seguinte destinação: 
a) o médico atestante encaminhará a primeira e terceira vias para a secretaria municipal de saúde; 
b) a segunda será entregue à família, que a apresentará ao cartório do registro civil, para obtenção da Certidão de 
Óbito; 
c) o cartório do registro civil reterá a segunda via para seus procedimentos legais. 
 
 Casos de mortes naturais sem assistência médica, em localidades com médico: ocorridos geralmente em domicílio, 
estes óbitos deverão ficar sob a responsabilidade do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), cujo médico preenche a 
DO, que deve ser recolhida pelo órgão responsável. Quando não existe SVO, qualquer médico tem obrigação de 
preencher o documento que segue o fluxo, descrito no item anterior. 
 
 Casos de mortes naturais em localidades onde não haja médico: o responsável pelo falecido, acompanhado de duas 
testemunhas, comparece ao cartório do registro Civil, que preenche as três vias da DO. O Oficial do registro deve 
conseguir a informação correspondente a cada item do documento. O Cartório retém a segunda via para seus 
procedimentos legais e, quando da busca ativa, entrega a primeira e a terceira vias ao órgão de processamento da 
secretaria de saúde. 
 
 A declaração de óbito sempre é preenchida, o que pode variar é o local onde essa declaração será preenchida: SVO, 
ILM ou no próprio estabelecimento de saúde. 
 
Em que casos ou situações deve um corpo ser encaminhado ao Instituto Médico 
Legal (IML) para necropsia? 
 IML: casos violentos/ suspeita de violência(ex: suicídio), acidentes violentos, pessoa desconhecida, pessoas presas e 
morte metatraumática. 
 A legislação brasileira é absolutamente clara quanto ao fato de que o atestado de óbito decorrente de lesões 
provocadas por causas externas deverá sempre ser fornecido por perito legista pós necropsia. A resolução CFM nº 
1779 de 11/11/2005, faz referência a essa determinação, o que poderia levar a pensar que ainda pairam dúvidas 
quanto aos procedimentos a serem adotados em algumas situações. 
 
Quais os conceitos de causa externa e morte suspeita? 
 Morte por causas externas (ou não naturais) são aquelas que sobrevêm em decorrência de um acidente ou 
qualquer tipo de violência. Isso posto, fica claro que devem ser incluídos os casos de óbitos decorrentes dos seguintes 
eventos: 
 Acidentes de transporte; 
 Suicídios; 
 Homicídios; 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Outros acidentes: afogamentos, queimaduras, quedas, aspiração de corpo estranho, picada de animal 
peçonhento, envenenamento (intoxicação), entre outros; 
 Sequelas de causas externas. 
 Complicações de assistência médicas e cirúrgica, englobando efeitos adversos de drogas e medicamentos, 
acidentes ocorridos com pacientes durante a prestação de cuidados médicos e cirúrgicos, incidentes adversos 
durante atos diagnósticos ou terapêuticos associados ao uso de dispositivos médicos e reação anormal em 
pacientes ou complicação tardia causados por procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos médicos. 
 
 Com relação à morte suspeita, pode ser conceituada como: aquela em que o nexo causal é duvidoso ou que, 
embora o corpo possa não apresentar sinais externos de violência, o caso pode sugerir, por exemplo, envenenamento. 
 A morte suspeita é classificada como parte da morte violenta, até que se prove o contrário. Nesse caso, é também 
necessário enviar o corpo ao IML para esclarecimento e emissão da DO. 
 Devem também ser enviadas ao IML, para possíveis identificação e determinação de causa de morte, os corpos de 
pessoas falecidas em via pública (ou local público), mesmo que a morte seja, aparentemente, natural. 
 Adicionalmente, copos de pessoas sem identificação devem ser enviados ao IML para providências junto ao Serviço 
de Identificação da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
- Preencher de baixo para cima (da causa básica de morte a causa terminal). 
- Ex: causa base politraumatismo, causa terminal hemotórax. 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
- Desnutrição  Diarreia  Desidratação. 
 
 
- RPMO  Infecção intrauterina. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
Toxemia materna  DPP 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Falecimento em consultório de odontologia ou clínica estática, quem atesta? 
 
 
 
- Nexo causal entre o trauma e a causa de morte  Morte metatraumática  IML. 
- Ex: trauma de fêmur há 5 anos, COVID-19 no ano passado que evoluiu com IR  Não há nexo causal entre o trauma e a 
causa da morte  SVO. 
- Ex: fraturou o fêmur, adquiriu COVID no hospital, evoluiu com IR  Há nexo causal entre o trauma e a causa da morte 
terminal  IML. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

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