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Atestado de óbito

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Anah Zanetti
-----------------Atestado de óbito-------------------
● Indicadores de Mortalidade:
➜ Taxa de Mortalidade geral
➜ Taxa de mortalidade específica • por causa, sexo e faixa etária
➜ Mortalidade proporcional • por causa, sexo, local e faixa etária
➜ Razão de mortalidade proporcional (Indicador de Swaroop-Uemura);
➜ Taxa de Letalidade;
➜ Taxa de Mortalidade materna;
➜Mortalidade infantil
➜Mortalidade em menores de cinco anos de idade
● Fontes de dados
➜ Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
➜ Sistema de informações de nascidos vivos (SINASC)
➜ Sistema de informações de agravos de notificação (SINAN)
➜ Censos e estimativas populacionais
● A causa a ser tabulada nas estatísticas de mortalidade foi chamada de causa básica de morte
Atestado de óbito:
● Atestado = Declaração
➜ A causa a ser tabulada nas estatísticas de mortalidade foi chamada de causa básica de morte
➜ É emitido por um médico para comprovar a morte de uma pessoa,
➜ O atestado de óbito, também conhecido como declaração de óbito, é feito por um médico, ainda que a morte não
tenha ocorrido dentro de um hospital.
➜ Além de declarar o fim da vida de um indivíduo, no atestado o médico também deverá inserir quais foram as
causas daquela morte.
➜ A exceção ocorre apenas em locais em que não existe um profissional médico – nestes casos, de acordo com o
artigo 77 da Lei Federal 6015 de 1973, a Lei dos registros públicos, o atestado poderá ser feito por duas testemunhas
que tiverem presenciado ou verificado a morte.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11326802/artigo-77-da-lei-n-6015-de-31-de-dezembro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1034888/lei-de-registros-publicos-lei-6015-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1034888/lei-de-registros-publicos-lei-6015-73
Anah Zanetti
Lei dos Registros Públicos (Lei 6.015, de 31.12.1973)
• Art. 77:Nenhum sepultamento será feito sem certidão, do oficial do registro do lugar do falecimento, extraída após a
lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou, em caso contrário, de duas
pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte.
Código Penal
• Art. 302: Dar o médico, no exercício de sua profissão, atestado falso. Pena: detenção de 1 mês a 1 ano. Parágrafo único:
Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa
Portaria no 116, de 11 de fevereiro de 2009, Ministério da Saúde/ Secretaria de Vigilância em Saúde
• Art. 10o: Deve ser utilizado o formulário da Declaração de Óbito (DO), constante no Anexo I desta Portaria, ou novos
modelos que venham a ser distribuídos pelo Ministério da Saúde, como documento padrão de uso obrigatório em todo o
território nacional, para a coleta dos dados sobre óbitos e considerado como o documento hábil para os fins do Art. 77, da
Lei no. 6.015/1973 para a lavratura da Certidão de Óbito, pelos Cartórios do Registro Civil.
Resolução no 1.779, de 11 de novembro de 2005, do Conselho Federal de Medicina (Publicada no DOU., 05 dez 2005,
Seção I, p. 121)
• Art. 1o: O preenchimento dos dados constantes na Declaração de Óbito é da responsabilidade do médico que atestou a
morte.
● Possíveis problemas que afetam a qualidade da informação:
➜ Erro no preenchimento da “causa básica” na Declaração de Óbito
➜ Erro de diagnóstico por insuficiência de recursos tecnológicos ou
➜ por deficiência de pessoal
➜ Desconhecimento do modo de preencher a declaração de óbito
➜ Questões burocráticas
➜ Atenção dada ao preconceito familiar em relação a doenças estigmatizantes
➜ Divergência de nomenclatura utilizada para a causa da morte
➜ Fraude
Anah Zanetti
Óbitos naturais ocorridos em estabelecimentos de saúde:
Óbitos naturais não ocorridos em estabelecimentos de saúde:
Anah Zanetti
Certidão de óbito:
➜ É emitida por um cartório de registro civil.
➜ É um documento emitido pelo cartório de registro civil das pessoas naturais e só pode ser obtido com o atestado de
óbito.
➜ Na certidão, dentre outras informações, deve constar a hora e a data do falecimento, se a pessoa era casada e deixa
filhos, com nome e idade de cada um, se deixa bens e herdeiros, se era eleitor, se a morte foi natural ou violenta e a
causa conhecida.
● Qual a importância do preenchimento adequado?
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi criado pelo DATASUS para a obtenção regular de dados sobre
mortalidade no país.
A partir da criação do SIM foi possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as
diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação,
planejamento e avaliação das ações e programas na área.
Benefícios:
➜ Produção de estatísticas de mortalidade;
➜ Construção dos principais indicadores de saúde;
➜ Análises estatísticas, epidemiológicas e sócio-demográficas.
➜ Fonte de dados: declaração de óbito
PRO-AIM:
➜ Foi criado com o intuito de facilitar e descentralizar o acesso às informações sobre mortalidade no Município de
São Paulo, serviço coordenado pela Secretaria de Saúde do Município de São Paulo.
➜ Atualmente, o PRO-AIM é o gestor municipal do SIM, sendo responsável pelo envio e alimentação das informações,
manutenção do sistema, acesso aos usuários e distribuição dos impressos de Declarações de Óbito.
Programa de Cartas, onde os médicos atestantes são chamados para esclarecer as causas de morte nos casos de
atestados com descrições incompletas;
Investigação junto ao IML nos casos de óbitos cuja causa é externa ( homicídios, suicídios e acidentes);
Obtenção dos laudos no SVO para complementação das informações nos casos de atestados emitidos pela aquela
instituição;
Executar técnicas de relacionamento entre bancos, como por exemplo da CET e SINASC para os casos de morte em
acidentes de trânsito e morte em menores de 1 ano, respectivamente;
Elaborar e oferecer palestras e divulga materiais e o aplicativo Atestado para os médicos com o objetivo de orientar e
esclarecer dúvidas sobre o correto preenchimento da Declaração de Óbito;
Elaborar informações para auxiliar Comitês de Mortalidade Materno e Infantil;
Notificar óbitos aos serviços de vigilância epidemiológica e de saúde do trabalhador;
Participar de grupos de trabalho coordenados pela Secretaria do Estado de Saúde e do Ministério da Saúde.
CFM e legislação
➜ Resolução CFM 1851/2008: normatiza e dá outras providências a respeito do atestado. Atestado/Declaração de Óbito
➜ Resolução 1779/2005 fixa, em seu artigo primeiro: “O preenchimento dos dados constantes na Declaração de Óbito é da
responsabilidade do médico que atestou a morte”. Logo, seu preenchimento total (sem deixar linhas em branco ou
somente colocar as causas de morte e assinar) é um ato médico!
➜ Lei no 12.842/2013 (Lei do Ato Médico) estabelece que a atestação do óbito é atividade privativa do médico, exceto nas
localidades em que não haja médico.
➜ Código de Ética Médica, em seu capítulo III, de responsabilidade profissional, diz no artigo 2° ser vedado ao médico
“delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivas da profissão médica". E, por ter finalidade jurídica, é dever e
obrigatório o registro civil de nascimento e óbito e, ainda, que seja feito “à vista do atestado do médico, se houver no
lugar”, visando a comprovação oficial do desaparecimento do indivíduo – e seus consequentes direitos. Há de se constar
ser morte por causa natural ou violenta (ou suspeita).
Anah Zanetti
● Em que casos ou situações deve um corpo ser encaminhado ao instituto médico legal para
necropsia? quais os conceitos de causa externa e morte suspeita?
A legislação brasileira é absolutamente clara quanto ao fato de que o atestado de óbito decorrente de lesões provocadas
por causas externas deverá sempre ser fornecido por perito legista pós necropsia.
Mortes por causas externas (ou não naturais)
são aquelas que sobrevêm em decorrência de um acidente ou qualquer tipo de violência:
➜ Acidentes de transporte;
➜ Suicídios;
➜ Homicídios;
➜ Outros acidentes, aí englobados: afogamentos,queimaduras, quedas, aspiração de corpo estranho, picada de
animal peçonhento, envenenamento (intoxicação), entre outros;
➜ Complicações de assistência médica e cirúrgica, englobando efeitos adversos de drogas e medicamentos, acidentes
ocorridos com pacientes durante a prestação de cuidados médicos e cirúrgicos, incidentes adversos durante atos
diagnósticos ou terapêuticos associados ao uso de dispositivos médicos e reação anormal em paciente ou
complicação tardia causados por procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos médicos;
➜ Sequelas de causas externas.
Com relação à morte suspeita:
➜ pode ser conceituada como: aquela em que o nexo causal é duvidoso ou que, embora o corpo possa não apresentar
sinais externos de violência, o caso pode sugerir, por exemplo, um envenenamento.
➜ O Parecer CFM referido classifica a morte suspeita como parte da morte violenta, até que se prove o contrário. Nesse
caso, é também necessário enviar o corpo ao IML para esclarecimento e emissão da DO.
➜Devem também ser enviados ao IML, para possível identificação e determinação de causa de morte, os corpos de
pessoas falecidas em via pública (ou local público), mesmo que a morte seja, aparentemente, natural.
➜Adicionalmente, corpos de pessoas sem identificação devem ser enviados ao IML para providências junto ao Serviço
de Identificação da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo
Óbitos por causas acidentais e/ou violentas:
➤ATENÇÃO!! ALGUNS EXEMPLOS:
● Falecimento em consultório odontológico ou clínica estética Quem atesta?
Anah Zanetti

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