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Características básicas semelhantes; Variam em tamanho, forma e funções. Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios; Só se reproduzem através de uma célula hospedeira; os vírus se utilizam das enzimas das células hospedeiras para a síntese de macromoléculas que vão formar novos vírus. Fora de uma célula o vírus é inativo, por isso sendo considerado parasita intracelular obrigatório. Os vírus atacam tipos específicos de células. Existem os vírus que atacam células animais, vegetais e bactérias. Os vírus mais conhecidos são os que atacam as bactérias chamados de bacteriófagos, ou simplesmente fagos. Cada vírus é formado por duas partes: - 1º) uma porção central que leva a informação genética (RNA ou DNA) - contém todas as informações necessárias para a produção de outros vírus. O vírus tem DNA ou RNA, jamais os dois. - 2º) Cápsula protéica – função: proteger o genoma viral, reconhecer outras células, facilitar a entrada em outras células. São bactérias muito pequenas e constituídas por células procariontes incompletas, que não possuem a capacidade de autoduplicação independente. Também são parasitas intracelular obrigatórias. As células incompletas diferem dos vírus em 3 aspectos: ◦ contém RNA e DNA ao mesmo tempo ◦ Realizam parte da sua síntese protéica, mas necessitam da suplementação fornecida pelas células parasitadas ◦ Possuem membrana semi-permeável, através do qual ocorre trocas com o meio, o que não acontece com o vírus. Acredita-se que as células incompletas são células degeneradas, isto é, no decorrer dos anos, perderam parte do seu DNA e de suas enzimas, e portanto sua autonomia, tornando-se dependentes das células que se conservaram completamente. A microscopia eletrônica (1930) demonstrou que existem duas classes de células: Procariontes (pro = primeiro; cario = núcleo) Eucariontes (eu = verdadeiro; cario = núcleo) São caracterizadas pela pobreza de membranas, geralmente a única membrana presente é a membrana plasmática. Não possuem membranas separando os cromossomos do citoplasma. Os seres vivos que são células procariontes são denominados procariotas; essas células constituem as Bactérias. A célula procarionte mais bem estudada é a bactéria Escherichia coli, sua simplicidade estrutural e rapidez de multiplicação, revelou-se excelente para estudos de biologia molecular. células procariontes não se dividem por mitose e seus cromossomos não se condensam, portanto, não são visíveis ao MO. E. coli 20 nm de espessura, formada por proteínas e cadeias de polissacarídeos (glicosaminoglicanas). proteção mecânica. Região onde estão os cromossomos circulares - O citoplasma não apresenta outra membrana além daquela que o separa do meio externo (membrana plasmática); - Podem ocorrer invaginações da membrana plasmática que penetram no citoplasma, onde se enrola, originando estruturas denominadas mesossomos. Células procariontes - No citoplasma de células procariontes que realizam fotossíntese, existem algumas pigmentos (p. ex. clorofila) responsáveis pela captação da energia luminosa. - Ausência de citoesqueleto nas células procariontes. - A forma das células procariontes (esféricas ou em bastonetes) é mantida pela parede extracelular, sintetizada no citoplasma e agregada a superfície externa da membrana celular. Função: proteção. A diferença mais marcante entre células procariontes e eucariontes é a pobreza de membranas nas células procariontes. - O citoplasma das células procariontes não se apresenta subdividido em compartimentos, como ocorre nas células eucariontes. - Nas células eucariontes, um extenso sistema de membranas cria, no citoplasma, microrregiões que contêm moléculas diferentes e executam funções especializadas. - Estas células apresentam duas partes morfologicamente bem distintas: o citoplasma e o núcleo – entre os quais existe um trânsito constante de moléculas diversas nos dois sentidos. - O citoplasma é envolto pela membrana plasmática, e o núcleo pelo envoltório nuclear. -O citoplasma é rico em membranas, formando compartimentos que separam os diversos processos metabólicos, além disso, existem grandes diferenças enzimáticas entre as membranas dos vários compartimentos. As endomembranas são responsáveis: * por aumentar a eficiência das atividades metabólicas * a separação das atividades * permite que as células eucariontes atinjam maior tamanho, sem prejuízo de suas funções. CITOPLASMA - É constituído pelas organelas, citosol (ou matriz citoplasmática) e depósitos diversos; - O citossol contém água, íons diversos, aminoácidos, precursores dos ácidos nucléicos, numerosas enzimas. - O citossol possui microfribrilas, constituídas de actina e microtúbulos de tubulina, essas moléculas conferem maior fluidez ao citossol. - O citoplasma também pode apresentar depósitos de substâncias diversas (grânulos de glicogênio ou gotículas lipídicas). CITOPLASMA -O conceito de organela não é bem definido, variando de autor para autor; * alguns consideram organelas apenas as estruturas envolvidas por membranas (p. ex. mitocôndrias e os lisossomos); * outros admitem como organelas todas as estruturas intracelulares presentes nas células e que desempenham funções bem definidas, mesmo que não sejam delimitadas por membranas (p. ex. centrossomos, corpúsculos basais dos cílios). - É a parte mais externa do citoplasma, que separa a célula do meio extracelular, contribuindo para manter constante o meio intracelular, que é diferente do meio extracelular. - Tem cerca de 7 a 10 nm de espessura e aparece nas eletromicrografias como 2 linhas escuras separadas por uma linha central clara. - Esta estrutura trilaminar é comum as outras membranas encontradas nas células, sendo chamada unidade de membrana ou membrana unitária. - As unidades de membrana são bicamadas lipídicas formadas principalmente por fosfolipídios e contendo uma quantidade variável de moléculas protéicas, sendo mais numerosas nas membranas com maior atividade funcional. - O folheto externo da bicamada lipídica da M.P. apresenta muitas moléculas de glicolipídios formando cadeias glicídicas que se projetam para o exterior da célula. - As porções glicídicas dos glicolipídios se juntam a porções glicídicas das proteínas da própria membrana, para formar um conjunto denominado glicocálise. - O glicocálise é uma projeção da parte mais externa da membrana, com apenas algumas moléculas adsorvidas, e não uma camada inteira extracelular. - São organelas esféricas ou alongadas; - Nas micrografias eletrônicas aparecem constituídas por 2 unidade de membranas, sendo a interna pregueada, originando dobras em formas de prateleiras ou túbulos. - Sua principal função é liberar energia gradualmente das moléculas de ácidos graxos e glicose, provenientes dos alimentos, produzindo calor e moléculas de ATP (adenosina trifosfato). - A energia armazenada no ATP é usada pelas células para realizar suas diversas atividades, como movimentação, secreção e atividade mitótica. - As mitocôndrias também participam de outros processos do metabolismo celular. - É uma rede de vesículas achatadas, vesículas esféricas e túbulos que se interconectam, formando um sistema contínuo, embora apareçam separados nos cortes examinados no M.E. - O RE possui uma membrana que delimita cavidades, as cisternas do RE. As cisternas constituem um sistema de túneis, de forma muito variável que percorre o citoplasma. - O RE é chamado de rugoso quando na superfície voltada para o citosol estão aderidos ribossomos. - Os ribossomos são constituídos de ácido ribonucléico (RNA ribossômicoou rRNA) e proteínas. - Os ribossomos das células eucariontes tem um diâmetro de 15 a 20 nm, sendo um pouco menores nas células procariontes (bactérias). - Cada ribossomo é formado por duas unidade de tamanhos diferentes, que se associam somente quando se ligam aos filamentos de RNA mensageiro (mRNA). - Como diversos ribossomos se associam a um único filamento de RNA mensageiro (mRNA), formam-se polirribossomos que ficam dispersos no citoplasma ou presos à superfície externa RER. - Os polirribossomos tem papel fundamental na síntese de proteínas. - A principal função do RER é separar do citosol proteínas destinadas a exportação ou para uso intracelular. Também é responsável pela síntese de proteínas, lipídios etc.. As proteínas sintetizadas no RER tem vários destinos: armazenamento intracelular ou armazenamento intracelular provisório para exportação. - O REL não apresentam ribossomos aderidos. - O RE liso apresenta-se principalmente como túbulos que se anastomosam e se comunicam com o RER. - O REL é muito desenvolvido em certos tipos de células, p. ex., nas que secretam hormônios esteróides (participam da síntese destes hormônios), nas células hepáticas (neutralizam substâncias tóxicas) e nas células da glândula adrenal. RER REL Apresentam características de membrana diferente. - Os endossomos formam um compartimento que recebe as moléculas introduzidas no citoplasma das células pelas vesículas de pinocitose, que se originam na membrana plasmática. - É um sistema extenso, indo desde a periferia do citoplasma até as proximidades do núcleo celular. - É formado por vesículas e túbulos, cujo interior apresenta pH ácido. - Esse compartimento é responsável pela separação e endereçamento do material que penetra no citoplasma pelas vesículas de pinocitose. - Grande parte do material é encaminhado para os lisossomos, porém, muitas moléculas passam dos endossomos para o citosol e outras são devolvidas para a superfície da célula. - Possuem forma e tamanho muito variáveis, medindo de 0,5-3,0 µm de diâmetro, cujo o interior é ácido e contém diversas enzimas hidrolíticas (enzimas que rompem moléculas, adicionando os átomos das moléculas de água). - Enzimas são sintetizadas pelos polirribossomos que se prendem ao RER. - Os lisossomos são depósitos de enzimas utilizados pelas células para digerir moléculas introduzidas por pinocitose, por fagocitose, ou organelas da própria célula. - As organelas desgastadas pelo uso são eliminadas e substituídas por organelas novas. As que não são mais necessárias são simplesmente removidas. - A destruição e renovação de organelas é um processo fisiológico que permite a célula manter seus componentes em bom estado funcional e em quantidade adequada às suas necessidades do momento. - Também conhecido como zona ou complexo de Golgi. - É constituído por um número variável de vesículas achatadas e esféricas de diversos tamanhos, que parecem brotar das primeiras. - Quase sempre está posicionado no mesmo lugar dentro da célula, ao lado do núcleo; porém, podem encontra-se dispersos no citoplasma. - Tem múltiplas funções, sendo muito importante na: separação e endereçamento das moléculas sintetizadas nas células, encaminhando-as para as vesículas de secreção (que serão expulsas das células), para os lisossomos, para vesículas que permanecem no citoplasma ou para a membrana celular. - São organelas esféricas caracterizadas pela presença de enzimas oxidativas (transferem átomos de hidrogênio de diversos substratos para o oxigênio). - Os peroxissomos contêm a maior parte da catalase celular, enzima que converte peróxido de hidrogênio (H2O2) em água e oxigênio. - No M.E. é possível ver uma matriz granulosa envolta por membrana, seu tamanho varia de 0,3 a 1 µm. - Essas organelas tem sido bem estudadas nas células do rim e do fígado de mamíferos. - Tem um papel importante na desintoxicação, p.ex., cerca de metade do álcool etílico consumido por uma pessoa é destruído por oxidação nos peroxissomos, principalmente nos peroxissomos do fígado e dos rins. - O conteúdo enzimático dos peroxissomos varia muito de uma célula para outra; em uma mesma célula, nem todos os peroxissomos tem a mesma composição enzimática. - Essas enzimas são produzidas pelos polirribossomos do citosol, conforme as necessidade da célula, e muitas vezes, como uma adaptação para a destruição de moléculas estranhas que penetram na célula, como álcool etílico e drogas diversas. - Os peroxissomos crescem pela incorporação de proteínas sintetizadas nos polirribossomos livres no citosol, e que contêm uma seqüência de 3 aa próximos à extremidade carboxila da molécula protéica. - Esta seqüência é reconhecida pelos receptores da membrana, e a proteína é transportada para o interior dos peroxissomos. - Assim os peroxissomos crescem e após atingirem um certo tamanho, dividem-se por fissão binária. - Síndrome do cérebro-hepatorrenal ou Síndrome de Zellweger é um distúrbio hereditário raro, onde aparecem diversos defeitos neurológicos, hepáticos e renais que levam a morte geralmente na infância. - Foi observado que o fígado e os rins desses pacientes apresentavam peroxissomos vazios (sem enzimas), constituídos somente pela membrana. - As enzimas ficam livres no citosol, onde não podem funcionar normalmente. - As células desses pacientes não perdem a capacidade de produzir a enzima e sim de transportá-la. - Ocorre devido a uma mutação de 11 genes. - A adrenoleucodistrofia ocorre devido a falta de apenas uma enzima dos peroxissomos. - Trata-se de uma mutação do cromossomo X, que geralmente se manifesta nos meninos antes da puberdade, quando aparecem sintomas de deficiência na secreção da glândula adrenal e disfunções neurológicas. - Por se tratar de um defeito em um único gene é possível que se chegue a um tratamento por meio das técnicas de DNA recombinante (engenharia genética). O núcleo, organelas, vesículas de secreção e outros componentes celulares tem localização definida (quase sempre constante), conforme o tipo celular. * Ele estabelece, modifica e mantém a forma das células; * É responsável pelos movimentos celulares como contração, formação de pseudópodes e deslocamentos intracelulares de organelas, cromossomos, vesículas e grânulos diversos. O núcleo, organelas, vesículas de secreção e outros componentes celulares tem localização definida (quase sempre constante), conforme o tipo celular. Os principais elementos do citoesqueleto são os microtúbulos, filamentos de actina e filamentos intermediários. -O citoplasma pode conter, conforme o tipo celular, acúmulos (geralmente temporários) de substâncias diversas não envoltas por membranas. - Freqüentemente são depósitos de polissacarídeo glicogênio, sob a forma de grânulos esféricos com 30 nm de diâmetro que podem existir isoladamente ou em grupo. - O glicogênio, um polímero de glicose, é uma reserva energética para as células animais. - Muitas células contêm gotículas lipídicas de constituição química e tamanhos variáveis. - Depósitos de pigmentos também não são raros, p. ex., a melanina encontrada nos cromatóforos e nas células da epiderme (camada mais superficial da pele). - Os depósitos contendo pigmento são em parte, responsáveis pela cor dos seres vivos. Podem estar relacionados aos processos de mimetismo, na atração para acasalamento e na proteção contra radiação ultravioleta da luz do sol. Iridóforo – cromatóforos que produzem uma coloração prateada ou metálica pela reflexão da luz.- Outro exemplo é a lipofuscina, pigmento pardo que se acumula em algumas células de vida longa (que não se multiplicam), como: neurônios e células musculares cardíacas, à medida que elas envelhecem. - serve para detectar o tempo de vida celular. Quanto mais lipofuscina presente, mais velha é a célula. - Uma das principais características da célula eucarionte é a presença de um núcleo de forma variável e separado do restante da célula por duas membranas: o envoltório nuclear. - O envoltório nuclear possui poros que regulam o intenso trânsito de macromoléculas do núcleo para o citoplasma e deste para o núcleo. - Todas as moléculas de RNA do citoplasma são sintetizadas no núcleo, e todas as moléculas protéicas do núcleo são sintetizadas no citoplasma. - A membrana externa do envoltório nuclear contém polirribossomos, fazendo parte do RER. - O núcleo contém grânulos de tamanho variável e forma irregular, chamado de cromatina. - Hoje sabe-se que a cromatina é constituída por ácidos desorribonucléico (DNA) associado a proteínas. - Existe 2 tipos de cromatina: * a heterocromatina é bem visível no MO. * a eucromatina aparece granulosa e clara entre os grumos de heterocromatina. - A heterocromatina é inativa porque nela a dupla hélice de DNA está muito compactada, o que impede a transcrição dos genes. Cromatina HC – heterocromatina EC – eucromatina NU - núcleolo - Na eucromatina o filamento de DNA não está condensado e tem condições de transcrever os genes. Nucléolo - São corpúsculos em geral esféricos, geralmente visíveis nas células vivas, examinadas no microscópio sem qualquer coloração. - O nucléolos contém grandes quantidades de RNA e proteínas básicas, ao lado de pequenas quantidades de DNA. - O nucléolo tem por função a organização dos ribossomos. Quanto maior o número de ribossomos, maior é a síntese protéica da célula. As células vegetais assemelham-se em sua estrutura básica, às células animais. As principais diferenças são listadas a seguir: Presença de paredes – além da membrana plasmática, as células vegetais contém uma ou mais paredes rígidas que lhes conferem forma constante e protege o citoplasma contra agressões mecânicas e a ação de parasitas. Presença de plastídeos – também chamado de plastos. É uma das principais características das células vegetais. São organelas maiores que as mitocôndrias, e como elas, são delimitadas por 2 membranas. Os plastídeos que não contém pigmentos são chamados de leucoplastos. Os que contém pigmentos são os cromoplastos, dos quais os mais freqüentes são os cloroplastos, ricos em clorofila, principal pigmento fotossintético. leucoplastos cloroplastos Presença de amido – Ao contrário das células animais que utilizam o polissacarídeo glicogênio como reserva energética, nas células vegetais o polissacarídeo de reserva é o amido. Esta reserva de amido são encontradas nos amiloplastos (um tipo de plasto). Vacúolo citoplasmático – células vegetais possuem vacúolo citoplasmático muito maiores que os das células animal. - Podem ocupar a maior parte do volume celular, reduzindo o citoplasma funcional a uma delgada faixa na periferia da célula. - Seu conteúdo é fluido, armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter enzimas ou pigmentos. Presença de plasmodesmos – As células vegetais possuem “canais” com 20-40 nm de diâmetro ligando células vizinhas. Essas conexões são chamadas plasmodesmos e estabelecem canais para trânsito de moléculas. - As células animais não apresentam plasmodesmos, elas se comunicam por meio das junções comunicantes que são morfologicamente muito diferentes, mas semelhante em suas funções - O processo evolutivo que originou as primeiras células começou na Terra à aproximadamente 4 bilhões de ano. - A atmosfera daquela época provavelmente continha: vapor d’água, amônia, metano, hidrogênio, sulfeto de hidrogênio gás carbônico. O oxigênio livre só apareceu muito tempo depois, graças a às atividades fotossintética das células autotróficas. - Sob ação do calor e radiação ultravioleta, vinda do sol, e de descargas elétricas oriundas de tempestades freqüentes, as moléculas no caldo primordial combinaram-se quimicamente primeiros compostos contendo carbono. - Há 4 milhões de anos atrás, a superfície da Terra estava coberta por água (oceanos e lagos) – caldo primordial. -Substâncias relativamente complexas como proteínas e ácidos nucléicos, que nas condições terrestres atuais, só se formariam pela ação das células ou por síntese em laboratórios químicos, teriam aparecidos espontaneamente. -Produzindo descargas elétricas em um recipiente fechado, contendo vapor de água, hidrogênio, metano e amônia, descobriu que se formavam aminoácidos, tais como alanina, glicina. Esse tipo de síntese é chamado de prebiótica. - Provavelmente, a primeira célula que surgiu era estruturalmente simples, certamente era aquática, procarionte, heterotrófica e anaeróbica. - A manutenção da vida na Terra dependeu –> surgimento das células autotróficas (capazes de sintetizar moléculas complexas a partir de substâncias muito simples e da energia solar). - Esse novo tipo celular seria muito semelhante as algas azuis. Provavelmente utilizavam a energia solar para sintetizar alimentos e liberavam oxigênio. algas azuis ou cianobactérias - Ela foi formada a partir de invaginações da membrana plasmática, que foi puxada por proteínas contráteis presentes no citoplasma. - Quando observamos as membranas intracelulares, constatamos que ela apresenta a mesma assimetria que existe na M.P. - A interiorização da membrana foi fundamental para a evolução das células eucariontes, pois formou-se diversos compartimentos intracelulares como: RE, endossomos, lisossomos e aparelho de Golgi (são microrregiões com atividades específicas). Origem das células eucariontes - Há evidências que cloroplastos e mitocôndrias se originaram de bactérias que foram fagocitadas, escaparam dos mecanismos de digestão intracelular e se estabeleceram como simbiontes, criando um relacionamento mutuamente benéfico e que se tornou irreversível com o passar dos anos. Origem das células eucariontes PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS A FAVOR DESSA HIPÓTESE SÃO: - Mitocôndrias e cloroplastos possuem um genoma de DNA circular, como o das bactérias; - essas organelas possuem duas membranas, sendo a membrana interna semelhante em composição, às membranas bacterianas; já a membrana externa é semelhante a membrana da célula hospedeira. Além disso, a simbiose entre bactérias e células eucariontes continua acontecendo. Do Unicelular ao Multicelular Vantagem de viver em colônia - Lineu propôs os sistema de classificação mais antigo que se conhece – dividiu os seres vivos em dois reinos: animal (heterotróficos) e vegetal (plantas, bactérias e fungos). - Outras divisões mais elaboradas foram criadas. Os cinco reinos leva em consideração a estrutura dos seres vivos e seu modo de capacitação de nutrientes. Formado por bactérias (únicos seres procariontes; cianofíceas ou algas azuis) Protozoários (Organismos eucariontes unicelulares) A lg a s c lo ro fí c e a s e v e g e ta is s u p e ri o re s Classificação atual -Avanços tecnológicos da biologia molecular possibilitaram estudos (seqüência de aminoácido nas proteínas e seqüência de nucleotídeos nos ácidos nucléicos), mais aprimorado das relações evolutivas entre os organismos. - Atualmente 3 domínios são aceitos: * Bacteria (procariotos) * Archaea (procariotos) * Eucarya (eucariotos) A classificação DOMÍNIO é superior a reino. 1. ACELULARES: vírus 2. CELULARES : 2.1.PROCARIONTES: bactérias. 2.2. EUCARIONTES: 2.2.1. UNICELULARES: protistas. 2.2.2. PLURICELULARES: 2.2.2.1. SEM TECIDOS: fungos. 2.2.2.2. COM TECIDOS: 2.2.2.2.1. ACLOROFILADOS: animais. 2.2.2.2.2. CLOROFILADOS: plantas.
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