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Economia – UNIDADE 1 Economia Normativa: É a visão idealista da Economia em si, no qual opiniões, interesses e juízos de valor estão envolvidos. Economia Positiva: A análise e a explicação dos fenômenos econômicos tais como são. Princípios: Escolhas e Trade-offs: A partir do principio da escassez, trade-offs são as escolhas feitas a partir das opções dadas, realizando a melhor alternativa possível. Custo de Oportunidade: É a o custo de uma escolha, ou seja, aquilo que se perde realizando a outra opção. Escolhas na margem: São os acréscimos aos valores de custo e receita totais devido à decisão feita. *Beneficio marginal: Escolha feita a partir da opção que der um beneficio superior a outra, mas que muda ao longo das escolhas. Decisões e Incentivos: É a relação entre os incentivos do mercado, como o aumento do preço de algum produto e as decisões feitas a partir desse incentivo, sendo ele tanto para a produção como para o consumo. Especialização e Trocas: Numa sociedade onde os produtores se especializam naquilo em que fazem de melhor, há uma melhor qualidade de vida, em que se produz mais os produtos, e que são trocados a partir da venda de um, para a compra do outro. Trocas e Mercados: A partir das trocas entre os produtores, há a criação do ambiente de mercado em que os produtores, também viram consumidores, nos quais os seus produtos têm livre mercado, em que cada produtor toma as suas próprias decisões guiadas pelos preços e interesses. Mercados e Governo: Quando o mercado começa a apresentar falhas no seu sistema, o que pode acontecer a partir de conflito de interesses coletivo e individuais, sendo assim, é necessária uma ação governamental, para equilibrar o mercado, ou ainda reduzir as desigualdades, investir na infraestrutura coletiva e em atividades que não são supridas pela iniciativa privada. Padrões de Vida e Produção: O padrão de vida médio de um país depende da sua capacidade de produzir bens; e essa capacidade produtiva tem relação direta com a eficiência, a produtividade da sua economia. *Produtividade: Quantidade produzida pela quantidade de fatores de produção utilizados. Tipos de Bens: Disponibilidade: - Bens livres: Bens não escassos disponíveis suficientemente para satisfazer todos os desejos. - Bens Econômicos: Bens escassos cuja obtenção implica sempre em um custo. Forma de utilização: - Bens econômicos: - Bens intermediários: Bens que irão compor ou se transformar em outros bens. - Bens finais: Bens que não sofrerão mais nenhum processo de transformação ou de agregação de valor. Uso: - Bens econômicos: - Bens finais: - Bens de capital: Apesar de não se transformarem mais em outros bens, os bens de capital irão participar do processo de produção de novos bens. - Bens de consumo: Bens capazes de satisfazer imediatamente as necessidades das pessoas. Bens duráveis e não duráveis: Os duráveis são aqueles que produzem serviços ou tem alguma utilidade por um período de tempo. Já os não-duráveis são completamente usados no ato de consumo. Equidade x Eficiência: Pode haver um conflito entre os dois conceitos, no qual eficiência é obter um resultado com o mínimo possível de recursos. E equidade é o principio de equilíbrio e justiça sobre uma ocasião. Logo, nem sempre é possível ter a eficiência econômica devido a equidade distributiva. Fatores de produção: São os elementos básicos usados na produção de bens e serviços, divididos em três grandes categorias: Terra: recursos naturais disponíveis; Capital: recursos produzidos pelo homem e destinados a produção de outros bens; Trabalho: serviços humanos empregados na produção. LPC – Linha de Possibilidade de Consumo: É a representação gráfica da possibilidade máxima e efetiva de um dado consumidor, poder consumir dois produtos escolhidos, nos quais, maximiza a quantidade de consumo dos tais produtos. A LPC representa, então, uma fronteira de consumo de dada restrição orçamentária. Quando há o aumento da restrição orçamentária ou a diminuição dos preços dos produtos, a LPC desloca-se na direção oposta à origem. Analogamente com uma diminuição da restrição orçamentaria ou o aumento nos preços dos produtos, a LPC desloca-se em direção a origem. CPP – Curva de Possibilidade de Produção: É a representação gráfica da fronteira de produção de uma unidade produtiva, em que o produtor escolhe entre duas alternativas, o melhor equilíbrio para maximizar seus ganhos. A CPP mostra, então, as combinações possíveis de produção de dois produtos com as quantidades disponíveis dos fatores de produção. A CPP se desloca para a direita com os avanços tecnológicos ou o aumento da quantidade de capitais, e se desloca para a esquerda (origem) com uma redução dos fatores de produção disponíveis. * Só se pode produzir mais de um bem, reduzindo a produção do outro. CPP e Custo de oportunidade: Diz-se Custo de oportunidade, nesse caso, o quanto se abre mão de um bem para produzir o outro. *O Custo de Oportunidade não se modifica ao longo da CPP. Custo de oportunidade e Trocas: Neste caso, é analisado dois produtores distintos, nos quais se calcula a vantagem comparativa de cada um sobre as duas alternativas apresentadas. Primeiramente, calcula-se o custo de oportunidade de cada produtor sobre tal produto, e então se compara os dois custos de oportunidade sob determinado produto e então terá a vantagem comparativa em determinado bem, aquele que tiver o menor custo de oportunidade em sua produção. A partir disso, com a possibilidade de trocas entre os produtores, eles tenderão a se especializar na produção da alternativa em que tem vantagem comparativa. Desse modo, após a troca, os dois produtos terão mais quantidades dos dois produtos, se tivesse optado por produzir os dois e não trocado nada. *É nítido de que a condição para que ambos tenham ganhos é que a relação de troca se situe entre as relações internas de transformação dos dois produtores. Após as trocas, é criada a Curva de Possibilidade de Consumo, no qual, aumenta-se em relação a CPP, devido as trocas feitas a partir das vantagens comparativas. Teoria de Vantagens Comparativas: É o elemento central da analise do comercio internacional, no qual é estudado as vantagens comparativas entre dois países e é acordado uma troca de mercadores, para se ter uma maior quantidade de produtos para consumo. Falhas da T. Vantagens Comparativas: Essa teoria não leva em conta a diferença de fatores de produção de país para país, que pode ser uma das explicações para o fluxo de comércio. Ela apenas dota-se da hipótese simples da existência de apenas um fator de produção, o fator trabalho. Teoria da Dotação de Fatores: Para essa teoria, a hipótese dada é que existem dois fatores de produção: Capital e Trabalho. Com isso, há produtos que se beneficiam com a quantidade excessiva de trabalho (mão-de-obra) e produtos que se beneficiam com a maior quantidade de capital. Sendo assim, um país A pode ter menos habitantes e ser mais rico do que outro país B maior em questão de população, mas que não tem uma verba tão alta quanto o A. Dessa forma, o país A tenderá a exportar produtos que utilizam intensivamente de capital e o país B tenderá a exportar produtos que exigem a utilização do fator trabalho. Teoria do Ciclo de Vida do Produto: A teoria se baseia em duas hipóteses restritiva:concorrência perfeita e da livre disponibilidade do conhecimento tecnológico. A teoria se consiste em três fases, no qual, na fase inicial de introdução do mercado, os países desenvolvidos gozam do poder de monopólio com relação ao novo produto e tem vantagem comparativa em relação aos nãos desenvolvidos. Com o passar do tempo, na fase de maturação, os produtos vão se padronizando e criam-se imitações, sendo hábil de os países menos desenvolvidos começaram a produzirem, que até pode se tornar exportadores dos produtos. Na fase de pós-maturação, o consumo se massifica e a escala de produção aumenta, com isso a importância de custos se alteram, sendo, nesse caso, mais importante os custos tradicionais dos os custos de inovações (no qual só os países desenvolvidos têm disponibilidade). Comércio de Intraindústria: Comércio de uma mesa indústria entre os países, ou seja, exportando e importando o mesmo tipo de produto, porém de variedades diferentes. Comércio Intraempresas: Esse comércio é uma marca das multinacionais e do processo de globalização, no qual a mesma empresa acaba produzindo um produto, que é a junção do conjunto de várias componentes produzidos da mesma empresa em vários outros países. Economias de Aglomeração: É a economia no qual as empresas de um mesmo tipo de produto ou um mesmo setor da economia se aglomeraram em determinado local para que obtenha vantagens por estarem uma perto da outra, como o aumento da justificativa da presença de fornecedores especializados nesse setor, bem como criar uma mão de obra altamente especializada e a capacidade de expansão do conhecimento sobre tais produtos. Blocos Comerciais: São os processos de integração de países no qual há a ampliação, diversificação e sofisticação dos fluxos de comércio. UNIDADE 2 Oferta: Oferta será a quantidade produzida de algum produto sob tal preço, como na Escala de Oferta. A Escala de Oferta é mutável no que condiz a mudança em determinadas variáveis que são consideradas; mudanças em preço do produto produz um deslocamento ao longo da curva de oferta. Já uma alteração no preço dos insumos, um avanço na tecnologia e a mudança no numero de produtores produzem um deslocamento da curva de oferta, sendo as positivas para baixo e para a direita da origem. E as negativas para cima e para a esquerda (em direção à origem). Demanda: Demanda será a quantidade de um produto que será consumido em relação ao seu preço, como na Escala de Demanda. Os fatores que influenciam a demandas são vários: a mudança do preço do produto cria um deslocamento ao longo da curva de demanda. No que cria o deslocamento da própria curva de demanda, são as alterações na renda do consumidor, do preço dos bens relacionados (substitutos, complementares), as preferências e expectativas do consumidor, e o numero de consumidores. O aumento do preço do produto cria um deslocamento ao longo da curva de demanda para baixo e para a esquerda, e a diminuição cria um deslocamento para cima e para direita. No deslocamento da curva de demanda também são neste sentido, positivas: cima e direita, negativas: baixo e esquerda. Ponto de Equilíbrio: É o ponto de cruzamento entre a curva de demanda e a escala de oferta, no qual tanto o comprador quanto o vendedor estarão satisfeito com a relação a quantidade-preço ofertada no gráfico. Dessa forma, é o ponto, em que o mercado está em equilíbrio e funcionará perfeitamente. Se o preço trabalhado for acima do ponto de equilíbrio, terá excesso de oferta e assim, os produtores aceitarão diminuir o preço do seu produto para vender mais. Em contrapartida, se o preço trabalhado for abaixo do ponto de equilíbrio, haverá excesso de demanda e assim, os compradores aceitarão pagar mais pelo produto. Deslocamentos do PE: Deslocamento da Curva de Oferta: Como a curva de demanda não é afetada, nesse caso, quando há uma situação positiva na oferta, ou seja, os produtores estão produzindo mais, a curva de oferta se deslocará de modo positivo, logo para baixo e direita. Já numa situação negativa, a curva de oferta se deslocará para cima e esquerda. No primeiro caso, o PE irá oferecer preço menor, em quantidade maior; e no segundo caso, o PE irá oferecer um preço maior a uma quantidade menor. Deslocamento da Curva de Demanda: Nessa situação a curva de oferta não se modifica, então, quando há um aumento no consumo do produto, a curva de demanda se desloca para cima e direita. Caso contrario, a curva se desloca para baixo e esquerda. Na primeira ocasião, o PE terá maior preço e uma maior quantidade; já na segunda, o PE terá menor preço, porém com uma menor quantidade. Deslocamento Simultâneo: Neste caso, os dois lados são afetados, contendo mais variáveis e então mais possibilidades. Conclui-se a análise a partir do que aferido sobre o deslocamento de curva de oferta e curva de demanda, resultará no PE final. Concorrência Perfeita: Num mercado desse tipo, se baseia em quatro pressupostos: existem inúmeros compradores e vendedores que não influenciam no preço do produto; os produtos oferecidos por vendedores distintos são homogéneos; Não há obstáculo em inserir mais compradores e vendedores ou para a saída dos mesmos; Compradores e vendedores têm livre acesso ao preço praticado no mercado. Monopólio: Este modelo de mercado tem inúmeros compradores, porém apenas um vendedor que detém o poder de mercado de tal produto. Nesse caso, há obstáculos para a entrada de outros vendedores. Oligopólio: Há inúmero compradores, e uma pouca quantidade de vendedores, no qual existem uma interdependência entre eles, no que toca decisões de produção, lançamento de novos produtos e preços praticados. *Se agem em conjunto com um acordo explícito, formam um monopólio no qual é proibido por lei (cartel). Concorrência Monopolística: Em um mercado como esse, a característica principal é a não homogeneidade do produto, em que há grande quantidade de empresas, com livre entrada no mercado, cada uma oferecendo um produto não idêntico ao concorrente, porém de mesmo tipo. Nessa situação, a propaganda se torna crucial, e ao ponto que atinge uma lealdade dos consumidores, a empresa tem certa liberdade na fixação do preço, ou seja, certo poder de monopólio. Monopsônio: Situação de mercado em que só existem apenas um comprador para determinado produto e vários vendedores. Então, os vendedores ficam refém da quantidade comprada por esse comprador, regulando o preço a partir disso. Oligopsônio: Parecido com o monopsónio, mas aqui, a situação se difere, pois há uma pouca quantidade de compradores, e muitos produtores. Igual ao oligopólio, pode haver cooperação entre as empresas para que atinjam uma situação favorável a todas, pois aqui, também existe a situação de interdependência entre elas. Elasticidade: Elasticidade é a medida numérica da sensibilidade da curva de oferta e da curva de demanda a uma variação em um de seus determinantes. É uma analise quantitativa. Elasticidade Preço da Demanda – EPD: Mede a sensibilidade da quantidade demandada de um bem em relação a variações de preços desse bem. Importante para analise econômica que envolvam o cálculo da receita total (RT = PxQ). !"# = ∆' '( ÷ ∆* *( |Epd|> 1, D. Elástica em relação a P (uma pequena mudança no preço ocasiona uma expressiva mudança na quantidade demandada).|Epd|< 1, D inelástica em relação a P (variações de preço não causam grandes variações nas quantidades demandadas). |Epd| = 1, Elasticidade unitária em relação a P (quantidades e preços variam na mesma proporção). *Fatores que alteram a Epd: Bens substitutos; Peso do produto no orçamento; Horizonte Temporal; Definição do Mercado; Receita Total (RT) Inelástica: ↑RT = ↑P x Q Elástica: ↓RT = ↑P x Q Elasticidade Preço cruzada da Demanda: Mede a sensibilidade da quantidade demandada de um bem A em relação a variações no preço de um bem B, quando há relação entre o consumo desses bens. !"+# = ∆', '(, ÷ ∆*- *(- Bens complementares (↑Px↓Dy), Epcd negativa. Bens substitutos(↑Px↑Dy), Epcd positiva. Elasticidade Preço da renda: Mede a sensibilidade da quantidade demandada de um bem em relação a variações na renda de seus consumidores. !.# = ∆' '( ÷ ∆/ /( |Erd| > 1, D. Elástica em relação a R (uma pequena mudança na renda ocasiona uma expressiva mudança na quantidade demandada). |Erd| < 1, D inelástica em relação a R (variações de renda não causam grandes variações nas quantidades demandadas). |Erd| < 0, Bens inferiores (↑R↓D). |Erd| = 0, Bem de consumo saciado. *Exceções a Lei da Demanda: Bens de Giffen: os bens de Giffen, são sempre bens inferiores, que são uma parcela importante no orçamento dos consumidores. Neste caso, o aumento do preço do bem inferior, leva ao aumento de consumo do mesmo bem, pois o consumidor pararia de consumir o bem superior substituto, pois com o aumento do preço do bem inferior, teria menos dinheiro para consumir o bem superior, logo, ele acaba substituindo-o pelo bem inferior que teve o aumento do preço. A curva de demanda, neste caso teria inclinação inversa a normal. Consumo ostentatório: O consumidor pretende buscar obter status e prestígio social a partir do consumo de bens de alto valor. Agora, com a diminuição no preço deste bem, tal consumidor se desinteressa pelo produtor por estar mais acessível a todos. Muito chamado de Efeito Veblen. (outro pensamento que causa o mesmo efeito do consumo ostentatório, é o consumidor que alia o preço a qualidade). Elasticidade Preço da Oferta: Mede a sensibilidade da quantidade ofertada de um bem em relação a variações de preço desse bem, ou seja, a capacidade de resposta da oferta. !"( = ∆' '( ÷ ∆* *( |Epd|>1, Oferta elástica em relação a P. |Epd|<1, Oferta inelástica em relação a P. |Epd|=1, Elasticidade unitária em relação a P. *Fatores que alteram a Epo: Capacidade Ociosa Matéria Prima e Mão-de-obra Horizonte Temporal Novos Produtores OBS: OS GRÁFICOS SERVEM TANTO PARA DEMANDA QUANTO PARA OFERTA. Impostos: Por meio deles o governo arrecada os fundos necessários para o financiamento de seus gastos. Há dois tipos fundamentais, os diretos, que incidem diretamente sobre a renda ou patrimônio das pessoas, o mais famoso, o Imposto de Renda. O segundo são os impostos indiretos, que incidem sobre as transações, como o ICMS, IOF etc. Impostos cobrado dos produtores: O ICMS é o imposto principal neste caso, a curva de oferta se desloca para cima e para a esquerda, com o incremento do imposto no valor do produto, diminuindo a quantidade ofertada e aumentando o preço, no novo equilíbrio. No resultado, os consumidores irão pagar mais, enquanto os produtores receberão um preço menor do que o preço sem imposto. Assim, o imposto é pago parte pelo consumidor e parte do produtor. *No final, o mais inelástico paga mais. Impostos cobrados dos consumidores: Os impostos neste caso como são cobrados dos consumidores, a curva de demanda sofre um deslocamento para baixo e esquerda, igual ao valor do imposto aplicado. Neste caso os vendedores recebem um valor inferior ao que recebiam anteriormente, e os compradores pagar o preço recebido pelos vendedores mais o imposto. O ônus de pagar o imposto é igual aos impostos cobrados dos produtores, em que as duas parcelas pagam partes do imposto aplicado e a questão da elasticidade também é aplicada aqui. Externalidades: Externalidades ocorrem quando o consumo e/ou produção de um determinado produto afeta os consumidos e/ou produtores, em outros mercados, no qual esses impactos não são calculados no preço de mercado do bem em questão. Externalidades Negativas: São aquelas que atribuem algum custo a sociedade ou algum outro setor da economia, devido ao produzir algum produto. Nessa situação, há um custo externo, que não é considerado no cálculo dos custos de produção, que incluem itens como matéria prima, salários e juros. [Custos Privados < Custos Sociais] Externalidades Positivas: São as situações que produzem algum benefício à sociedade, no qual não é auferido na contabilização do mercado. [Benefícios Privados > Benefícios Sociais] Soluções: - Privadas: - Fusões: Consiste na internalização por meio das decisões entre as partes envolvidas. Logo, o setor A da economia que estivesse causando o custo marginal a outro setor B, adquiri esse setor B, e então o problema do custo marginal se torna ao interno da empresa, ao qual, os responsáveis pela nova empresa, produziriam no setor A até o ponto em que os benefícios marginais gerados nessa produção fossem iguais aos custos adicionais incidentes no setor B adquirido. - Sanções Sociais: Outra forma de internalizar as externalidades, pode ser feita pelas sanções sociais que penalizem aqueles que pratiquem externalidades negativas e premiem aqueles que geram externalidades positivas. Essa crítica (aprovação) social contribui, para inibir (estimular) os comportamentos causadores das externalidades, e também estimula a adoção de atitudes que consideram o bem-estar social. - Teorema de Coase: As externalidades normalmente acontecem em sociedades em que os direitos de propriedade não estão devidamente estabelecidos. Esses direitos correspondem aos conjuntos de normais e regras sociais que restringem as ações individuais para preservar o bem-estar social. Com a existência desse sistema, permite que a parte lesada recorra ao sistema de normas a fim de obter compensação pelos danos causados por terceiros. Nesse contexto, a internalização do problema das externalidades pode se fazer por meio da solução de Coase, em que as duas partes, com base nas regras sociais já existentes, solucionem o problema por meio de uma negociação sem a intervenção do governo como poder coercitivo, desde que os direitos de propriedades estejam devidamente definidos. - Públicas: - Impostos e Subsídios: A correção das externalidades pode ser feita a partir de uso da tributação. No caso dos impostos, são aplicados aos agentes causadores de externalidades negativas, aumentando os custos desses agentes, fazendo com eles repensem os efeitos externos de suas ações. Já os subsídios, são propostos aqueles que praticam externalidades positivas. Em termos de gráficos, aplicar impostos (subsídios), isso equivale a deslocar a curva de custo (benefício) marginal para cima e esquerda (baixo e direita). Dessa forma, é possível observar o nível de impostos (subsídios), exigido para que a curva de custo (benefício) marginal privado coincida com a curva de custo (benefício) marginal da sociedade, corrigindo assim, o problema de eficiência decorrente das externalidades. - Regulações e Multas: Outra forma é por meio de criação de esquemas regulatórios,nos quais a empresa tem de que se limitar ao montante de produção que gere poluição até os níveis que correspondem a quantidade socialmente eficiente. Caso contrário, enfrentará sanções devido ao seu abuso, que podem variar de multas até proibição de funcionamento. *O problema dessa forma de correção é identificar o nível de poluição aceitável. - A venda de Licença de Poluição: É a criação de um mercado de compra e venda de licenças de poluição, no qual a empresa que não está poluindo tudo que “poderia”, vende o restante da licença que tem por direito a outra empresa que está poluindo acima dos níveis considerados legais. Recursos comunitários, Bens Públicos e Quase-Públicos: Tragédia dos comuns: É uma situação em que indivíduos agindo de forma independente e racionalmente de acordo com seus próprios interesses se comportam em contrariedade aos melhores interesses de uma comunidade, esgotando algum recurso comum. A hipótese levantada pela "tragédia dos comuns" declara que o livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito terminam por condenar estruturalmente o recurso por conta de sua superexploração. Problema do Carona: O problema do free-riding (carona) é muito discutido na economia, em especial na área de finanças públicas e teoria de mercados. Os caronas são agentes que consumem mais do que a parcela justa de recursos. O problema dos caronas é como evitar ou impor um limite a este consumo. UNIDADE 3 Produto: Mede a produção total dentro de um país em um certo período. Variáveis: Fluxo x Estoque. Ótica da Produção: Para medir o produto, somamos o valor dos bens e serviços finais ou podemos somar os valores adicionados em todos os setores produtivos. Ótica da Renda: Os valores adicionados no processo produtivo correspondem à remuneração àqueles que contribuíram para transformar os insumos, adquiridos de outros setores, no produto do setor considerado. Esses valores podem ser divididos em: Salários, pagos em remuneração ao trabalho; Lucro, remuneração do capital investido; Juros, remuneração do capital tomado de empréstimo para o financiamento da produção; e Aluguéis, remuneração pelo uso dos terrenos, prédios, equipamentos usados na produção. Numa economia com governo, há o quinto valor: os Impostos, renda do governo. *Vê-se que esses valores é apenas a especificação do valor adicionado. [Valor Adicionado = Salários + Lucros + Juros + Alugueis] Logo para a medição do produto: [Valor do Produto = Salários totais + Lucros totais + Juros totais + Alugueis totais] * = 0 + 2 + 3 + 4 Para medir o produto, podemos somar os rendimentos pagos em todos os setores produtivos. *.(#56( = /78#9 Ótica da Despesa: Para alguns objetivos, é útil considerar o Produto não pelo lado de produção, mas pelo lado de dispêndios. Para as Contas Nacionais, são considerados como itens de despesa: Consumo e Investimento Privado; Gastos do governo; Exportações líquidas. É importante frisar de que as exportações contabilizadas é a diferença entre exportações e importações, pois é necessário subtrair as importações já que todos os elementos de dispêndio podem conter uma parcela de bens ou serviços importados. Sendo assim, a nova forma de calcula o valor do Produto é: [Produto = Consumo Privado + Investimento Privado + Gastos do Governo + Exportações – Importações] * = : + ; + < + = −? *.(#56( = /78#9 = @7A"7A9 Fluxo Circular de Renda: São as transações que estão por trás das grandezas representadas na Contabilidade Nacional. Neste caso, há a representação do ciclo de renda e de despesas: a renda flui através dos mercados de fatores de produção, enquanto a despesa flui através do mercado de bens e serviços. Produto Interno: É a soma de valores adicionados na ativ. produtiva do país, que ignora as remessas de rendimentos do exterior como os recebimentos do exterior. É a produção no país. Produtos Nacional: É a soma de valores adicionados apropriados pelos residentes do país, excluindo o somatório de valores adicionados as remessas para o exterior e adicionando os rendimentos recebidos do exterior. É a produção do país. [Produto Nacional = Produto Interno – Renda enviada ao exterior + Renda recebida do exterior] *(Renda Líquida enviada ao exterior = Renda enviada ao exterior – Renda recebida do exterior) Produto Bruto e Líquido: O produto bruto inclui o investimento bruto e portanto, os gastos de reposição, enquanto o produto liquido inclui apenas o investimento liquido. Pela ótica da renda temos que: [Produto Bruto = S + L + J + A + Reservas de reposição Produto Líquido = S + L + J + A] Pela ótica da produção: [Produto Bruto = Soma dos valores adicionados Produto líquido = Soma dos valores adicionados – reservas de depreciação] Pela ótica de despesa: [Produto Bruto = C + I(Bruto) + G + X – M Produto Líquido = C + I(Líquido) + G + X – M] *É importante lembrar que as reservas de depreciação correspondem ao valor do investimento de reposição. Produtos a preços de mercado: O produto é avaliado pelos preços vigentes no mercado, mas numa economia com governo o preço de mercado inclui os impostos indiretos já vistos, assim voltamos a classificação dos preços recebidos pelos produtores e os pagos pelos consumidores, classificamos de duas formas: o produto a preços de mercado (que inclui impostos indiretos) e o produto a custo de fatores (que os exclui). [Produto a preço de mercado = Produto a custo de fatores + Impostos indiretos – subsídios] *O subsídio é como um imposto negativo, logo na equação entra de forma a subtrair-se. Porque o PIB aumenta? Se o valor do PIB aumenta de um período para o outro, há duas possíveis justificativas: ou a economia passou a produzir mais bens e serviços (Crescimento Econômico), ou a produção é a mesma ou até menor, e os preços aumentaram. PIB Nominal: Avalia a produção de bens e serviços aos preços correntes no período dado. [PIB Nominal = preços correntes x quantidades correntes] PIB Real: Avalia a produção de bens e serviços aos preços de um ano-base (ano cujo os preços são tomados como padrão de medida). [PIB Nominal = preço ano-base x quantidades correntes] O que se observa na comparação dos dois PIBs acima é que a diferença entre o PIB Nominal e o PIB Real mostra os efeitos da variação de preço na economia entre o ano-base e o ano avaliado: o efeito da inflação. Deflator implícito do PIB: @7BC96(. ;D"Cí+F6( = *;G8 *;G. × 100 Taxa de Inflação: K9,9 ;8BC9çã( = @;*98(2 − @;*98( 1 @;*98(1 ×100 Índice de Preços – IP: É um indicador de variação média de um conjunto de preços, entre um período tomado como base e um período considerado. O resultado indica a percentagem de aumento ou redução média de preços nesse tempo. Ou seja, esse resultado em percentagem medida pelo IP, é a taxa de inflação: K9,9 ;8BC9çã( = ;*DêA2 − ;*DêA1 ;*DêA1 ×100 Índice de preços ao consumidor: IPCs são médias ponderadas da variação de preços que afetam o consumidor típico. A determinação das ponderações (pesos) nos IPCs é feita por meio de uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). Exemplos de IP: INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor IPA – Índice de Preços por Atacado (mede a variação média dos preços de matérias primas). *IPA também é uma media ponderada. INCC – Índice Nacional de Preços da Construção Civil (mede a variação media dos preços que incidem sobre o custo de construção, ponderados pelaincidência relativa no custo total de um obra. Ponderação pelo ano-base: (LASPEYERS) ;*:P = Σ "+ × RP Σ "P × RP × 100 Ponderação pelo ano corrente: (PAASCHE) ;*:P = Σ "+ × R+ Σ "P × R+ × 100 LEGENDA: pc = preço ano corrente pb = preço ano base qc = quantidade ano corrente (mascara) qb = quantidade ano base (exagera) Índice de Fischer: Uma tentativa de diminuir as distorções entre os dois índices acima, propôs-se a utilização desse índice. É definido pela média geométrica entre os valores cálculos pelos critérios de Laspeyers e Paasche, que dá como resultado uma maneira mais correta para calcular as variações do PIB entre os períodos, bem como o calculo da inflação anual que afeta o PIB: Í8#F+7 #7 TFA+ℎ7. = ;2 × ;* Limitações do IPC: Substituição de itens de consumo: Mudanças de preço tendem a provocar uma substituição de itens de consumo por outros: quanto maior o preço de um bem, maior será a procura por bens mais baratos que possa substituí-los. O IPC não avalia isso, pois se baseia numa cesta de consumo fixa. Introdução de novos bens: A introdução de novos bens pode trazer distorções no IPC, pois ele se baseia no POF de anos atrás e que não medirá o gasto da introdução de outros bens. Variação de preço dos produtos: Nota-se que o IPC não indica mudanças de qualidade. Um produto pode manter o mesmo preço ao longo do tempo, mas atribuir um valor de uso a mais que não havia antes, ou gerar um fluxo maior de serviços para um aumento de qualidade. Ou até aumentar o preço do produto sem que de fato isso ocorre do processo inflacionário. Se o produto é mais caro, porem de mais qualidade, resulta em menos conserto ou reposição, o que pode resultar num preço mais barato, o que não será refletido no IPC. Deflacionamento de Valores: Para transformar um valor nominal(VN) em real(VR), num dado período, basta dividir o valor nominal pelo índice de preços do período e multiplicar por 100. V/WX/WZ = V[WX × 100 ;*WX/WZ Indexação: Consiste na operação de correção de valores buscando compensar os efeitos da inflação. O valor provavelmente estará indexado a algum índice de preços, significando, que a variação de tal índice de preços, a mesma percentagem será atribuída ao valor. Inflação e Juros: Juros nominais: Inclui a correção monetária do valor emprestado. Em geral as taxas oferecidas nas principais modalidades de financiamento são expressas em termos nominais, ou seja, sem descontar a inflação no período. Juros Reais: A taxa real de juros é determinada como sendo a taxa que incide sobre um empréstimo (ou financiamento) sem incluir a correção monetária do montante emprestado. Em condições de inflação zero os juros reais e nominais são iguais. A taxa de rendimento real pode ser calculada: 1 + 3. = 1 + 38 1 + F Jr = juros reais Jn = Juros nominais i = Taxa de inflação
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