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Resumo Introdução à economia UNB

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Prévia do material em texto

Economia	–	UNIDADE	1	
	
Economia	Normativa:	
É	 a	 visão	 idealista	 da	 Economia	 em	 si,	 no	 qual	
opiniões,	 interesses	 e	 juízos	 de	 valor	 estão	
envolvidos.	
Economia	Positiva:	
A	 análise	 e	 a	 explicação	 dos	 fenômenos	
econômicos	tais	como	são.	
Princípios:	
Escolhas	e	Trade-offs:	
A	partir	do	principio	da	escassez,	trade-offs	são	as	
escolhas	 feitas	 a	 partir	 das	 opções	 dadas,	
realizando	a	melhor	alternativa	possível.	
	
Custo	de	Oportunidade:	
É	a	o	custo	de	uma	escolha,	ou	seja,	aquilo	que	se	
perde	realizando	a	outra	opção.	
	
Escolhas	na	margem:	
São	os	acréscimos	aos	valores	de	custo	e	receita	
totais	devido	à	decisão	feita.	
*Beneficio	 marginal:	 Escolha	 feita	 a	 partir	 da	
opção	que	der	um	beneficio	superior	a	outra,	mas	
que	muda	ao	longo	das	escolhas.	
	
Decisões	e	Incentivos:	
É	a	relação	entre	os	incentivos	do	mercado,	como	
o	 aumento	 do	 preço	 de	 algum	 produto	 e	 as	
decisões	feitas	a	partir	desse	incentivo,	sendo	ele	
tanto	para	a	produção	como	para	o	consumo.	
	
Especialização	e	Trocas:	
Numa	 sociedade	 onde	 os	 produtores	 se	
especializam	naquilo	em	que	fazem	de	melhor,	há	
uma	melhor	qualidade	de	vida,	em	que	se	produz	
mais	os	produtos,	e	que	são	trocados	a	partir	da	
venda	de	um,	para	a	compra	do	outro.	
	
Trocas	e	Mercados:	
A	 partir	 das	 trocas	 entre	 os	 produtores,	 há	 a	
criação	 do	 ambiente	 de	 mercado	 em	 que	 os	
produtores,	 também	 viram	 consumidores,	 nos	
quais	os	seus	produtos	têm	livre	mercado,	em	que	
cada	 produtor	 toma	 as	 suas	 próprias	 decisões	
guiadas	pelos	preços	e	interesses.	
	
Mercados	e	Governo:	
Quando	o	mercado	começa	a	apresentar	falhas	no	
seu	 sistema,	 o	 que	 pode	 acontecer	 a	 partir	 de	
conflito	de	interesses	coletivo	e	individuais,	sendo	
assim,	é	necessária	uma	ação	governamental,	para	
equilibrar	 o	 mercado,	 ou	 ainda	 reduzir	 as	
desigualdades,	investir	na	infraestrutura	coletiva	e	
em	atividades	que	não	são	supridas	pela	iniciativa	
privada.	
	
Padrões	de	Vida	e	Produção:	
O	padrão	de	vida	médio	de	um	país	depende	da	
sua	 capacidade	 de	 produzir	 bens;	 e	 essa	
capacidade	 produtiva	 tem	 relação	 direta	 com	 a	
eficiência,	a	produtividade	da	sua	economia.		
*Produtividade:	 Quantidade	 produzida	 pela	
quantidade	de	fatores	de	produção	utilizados.	
	
Tipos	de	Bens:	
Disponibilidade:	
-	Bens	livres:	
Bens	 não	 escassos	 disponíveis	 suficientemente	
para	satisfazer	todos	os	desejos.	
-	Bens	Econômicos:	
Bens	escassos	 cuja	obtenção	 implica	 sempre	em	
um	custo.	
	
Forma	de	utilização:	
-	Bens	econômicos:	
	 -	Bens	intermediários:	
	 Bens	 que	 irão	 compor	 ou	 se	 transformar	
em	outros	bens.		
	 -	Bens	finais:	
	 Bens	 que	 não	 sofrerão	 mais	 nenhum	
processo	 de	 transformação	 ou	 de	 agregação	 de	
valor.	
	
Uso:	
-	Bens	econômicos:	
	 -	Bens	finais:	
	 	 -	Bens	de	capital:	
	 	 Apesar	 de	 não	 se	 transformarem	
mais	 em	 outros	 bens,	 os	 bens	 de	 capital	 irão	
participar	 do	 processo	 de	 produção	 de	 novos	
bens.	
	 	 -	Bens	de	consumo:	
	 	 Bens	 capazes	 de	 satisfazer	
imediatamente	as	necessidades	das	pessoas.	
	
	 Bens	duráveis	e	não	duráveis:	
Os	duráveis	são	aqueles	que	produzem	serviços	ou	
tem	alguma	utilidade	por	um	período	de	tempo.	Já	
 
 
os	 não-duráveis	 são	 completamente	 usados	 no	
ato	de	consumo.	
	
	
	
	 Equidade	x	Eficiência:	
Pode	haver	um	conflito	entre	os	dois	conceitos,	no	
qual	eficiência	é	obter	um	resultado	com	o	mínimo	
possível	de	recursos.	E	equidade	é	o	principio	de	
equilíbrio	e	justiça	sobre	uma	ocasião.	Logo,	nem	
sempre	 é	 possível	 ter	 a	 eficiência	 econômica	
devido	a	equidade	distributiva.	
	
	 Fatores	de	produção:	
São	os	elementos	básicos	usados	na	produção	de	
bens	 e	 serviços,	 divididos	 em	 três	 grandes	
categorias:	 Terra:	 recursos	 naturais	 disponíveis;	
Capital:	 recursos	 produzidos	 pelo	 homem	 e	
destinados	a	produção	de	outros	bens;	Trabalho:	
serviços	humanos	empregados	na	produção.	
	
	 LPC	–	Linha	de	Possibilidade	de	Consumo:	
	
	
É	a	representação	gráfica	da	possibilidade	máxima	
e	efetiva	de	um	dado	consumidor,	poder	consumir	
dois	 produtos	 escolhidos,	 nos	 quais,	maximiza	 a	
quantidade	de	consumo	dos	tais	produtos.	
A	 LPC	 representa,	 então,	 uma	 fronteira	 de	
consumo	de	dada	restrição	orçamentária.	Quando	
há	 o	 aumento	 da	 restrição	 orçamentária	 ou	 a	
diminuição	 dos	 preços	 dos	 produtos,	 a	 LPC	
desloca-se	 na	 direção	 oposta	 à	 origem.	
Analogamente	 com	uma	diminuição	da	 restrição	
orçamentaria	 ou	 o	 aumento	 nos	 preços	 dos	
produtos,	a	LPC	desloca-se	em	direção	a	origem.	
	
	
	
	
	
	 CPP	–	Curva	de	Possibilidade	de	Produção:	
	
É	a	representação	gráfica	da	fronteira	de	produção	
de	 uma	 unidade	 produtiva,	 em	 que	 o	 produtor	
escolhe	 entre	 duas	 alternativas,	 o	 melhor	
equilíbrio	 para	 maximizar	 seus	 ganhos.	 A	 CPP	
mostra,	 então,	 as	 combinações	 possíveis	 de	
produção	 de	 dois	 produtos	 com	 as	 quantidades	
disponíveis	dos	fatores	de	produção.	
A	 CPP	 se	 desloca	 para	 a	 direita	 com	os	 avanços	
tecnológicos	 ou	 o	 aumento	 da	 quantidade	 de	
capitais,	 e	 se	 desloca	 para	 a	 esquerda	 (origem)	
com	 uma	 redução	 dos	 fatores	 de	 produção	
disponíveis.	 *	 Só	 se	 pode	 produzir	 mais	 de	 um	
bem,	reduzindo	a	produção	do	outro.	
	
CPP	e	Custo	de	oportunidade:	
Diz-se	 Custo	 de	 oportunidade,	 nesse	 caso,	 o	
quanto	se	abre	mão	de	um	bem	para	produzir	o	
outro.		*O	Custo	de	Oportunidade	não	se	modifica	
ao	longo	da	CPP.	
	
Custo	de	oportunidade	e	Trocas:	
Neste	caso,	é	analisado	dois	produtores	distintos,	
nos	quais	 se	 calcula	 a	 vantagem	comparativa	de	
cada	um	sobre	as	duas	alternativas	apresentadas.		
Primeiramente,	 calcula-se	 o	 custo	 de	
oportunidade	de	cada	produtor	sobre	tal	produto,	
e	 então	 se	 compara	 os	 dois	 custos	 de	
oportunidade	 sob	 determinado	 produto	 e	 então	
terá	 a	 vantagem	 comparativa	 em	 determinado	
bem,	 aquele	 que	 tiver	 o	 menor	 custo	 de	
oportunidade	 em	 sua	 produção.	 A	 partir	 disso,	
com	a	possibilidade	de	trocas	entre	os	produtores,	
eles	 tenderão	 a	 se	 especializar	 na	 produção	 da	
alternativa	 em	 que	 tem	 vantagem	 comparativa.	
Desse	modo,	após	a	troca,	os	dois	produtos	terão	
mais	 quantidades	 dos	 dois	 produtos,	 se	 tivesse	
optado	por	produzir	os	dois	e	não	trocado	nada.	
*É	 nítido	 de	 que	 a	 condição	 para	 que	 ambos	
tenham	ganhos	é	que	a	relação	de	troca	se	situe	
 
 
entre	as	 relações	 internas	de	 transformação	dos	
dois	produtores.	
Após	as	trocas,	é	criada	a	Curva	de	Possibilidade	
de	 Consumo,	 no	 qual,	 aumenta-se	 em	 relação	 a	
CPP,	devido	as	trocas	feitas	a	partir	das	vantagens	
comparativas.	
	
	 Teoria	de	Vantagens	Comparativas:	
É	 o	 elemento	 central	 da	 analise	 do	 comercio	
internacional,	 no	 qual	 é	 estudado	 as	 vantagens	
comparativas	entre	dois	países	e	é	acordado	uma	
troca	 de	 mercadores,	 para	 se	 ter	 uma	 maior	
quantidade	de	produtos	para	consumo.	
	
	 Falhas	da	T.	Vantagens	Comparativas:	
Essa	 teoria	 não	 leva	 em	 conta	 a	 diferença	 de	
fatores	de	produção	de	país	para	país,	que	pode	
ser	uma	das	explicações	para	o	fluxo	de	comércio.	
Ela	 apenas	 dota-se	 da	 hipótese	 simples	 da	
existência	de	apenas	um	fator	de	produção,	o	fator	
trabalho.	
	
										Teoria	da	Dotação	de	Fatores:	
Para	 essa	 teoria,	 a	 hipótese	dada	é	que	existem	
dois	fatores	de	produção:	Capital	e	Trabalho.	Com	
isso,	 há	 produtos	 que	 se	 beneficiam	 com	 a	
quantidade	excessiva	de	trabalho	(mão-de-obra)	e	
produtos	 que	 se	 beneficiam	 com	 a	 maior	
quantidade	 de	 capital.	 Sendo	 assim,	 um	 país	 A	
pode	ter	menos	habitantes	e	ser	mais	rico	do	que	
outro	país	B	maior	em	questão	de	população,	mas	
que	não	tem	uma	verba	tão	alta	quanto	o	A.	Dessa	
forma,	o	país	A	tenderá	a	exportar	produtos	que	
utilizam	 intensivamente	 de	 capital	 e	 o	 país	 B	
tenderá	 a	 exportar	 produtos	 que	 exigem	 a	
utilização	do	fator	trabalho.	
	
	 Teoria	do	Ciclo	de	Vida	do	Produto:	
A	 teoria	 se	 baseia	 em	 duas	 hipóteses	 restritiva:concorrência	perfeita	e	da	livre	disponibilidade	do	
conhecimento	 tecnológico.	 A	 teoria	 se	 consiste	
em	três	fases,	no	qual,	na	fase	inicial	de	introdução	
do	 mercado,	 os	 países	 desenvolvidos	 gozam	 do	
poder	de	monopólio	com	relação	ao	novo	produto	
e	tem	vantagem	comparativa	em	relação	aos	nãos	
desenvolvidos.	Com	o	passar	do	tempo,	na	fase	de	
maturação,	 os	 produtos	 vão	 se	 padronizando	 e	
criam-se	 imitações,	 sendo	 hábil	 de	 os	 países	
menos	 desenvolvidos	 começaram	 a	 produzirem,	
que	 até	 pode	 se	 tornar	 exportadores	 dos	
produtos.	Na	fase	de	pós-maturação,	o	consumo	
se	massifica	e	a	escala	de	produção	aumenta,	com	
isso	 a	 importância	 de	 custos	 se	 alteram,	 sendo,	
nesse	caso,	mais	importante	os	custos	tradicionais	
dos	os	custos	de	 inovações	(no	qual	só	os	países	
desenvolvidos	têm	disponibilidade).	
	
										Comércio	de	Intraindústria:	
Comércio	de	uma	mesa	indústria	entre	os	países,	
ou	seja,	exportando	e	 importando	o	mesmo	tipo	
de	produto,	porém	de	variedades	diferentes.	
	
										Comércio	Intraempresas:	
Esse	comércio	é	uma	marca	das	multinacionais	e	
do	 processo	 de	 globalização,	 no	 qual	 a	 mesma	
empresa	acaba	produzindo	um	produto,	que	é	a	
junção	 do	 conjunto	 de	 várias	 componentes	
produzidos	da	mesma	empresa	em	vários	outros	
países.	
	
										Economias	de	Aglomeração:	
É	a	economia	no	qual	as	empresas	de	um	mesmo	
tipo	de	produto	ou	um	mesmo	setor	da	economia	
se	 aglomeraram	em	determinado	 local	 para	que	
obtenha	 vantagens	 por	 estarem	 uma	 perto	 da	
outra,	 como	 o	 aumento	 da	 justificativa	 da	
presença	 de	 fornecedores	 especializados	 nesse	
setor,	 bem	 como	 criar	 uma	 mão	 de	 obra	
altamente	 especializada	 e	 a	 capacidade	 de	
expansão	do	conhecimento	sobre	tais	produtos.	
	
										Blocos	Comerciais:	
São	os	processos	de	integração	de	países	no	qual	
há	 a	 ampliação,	 diversificação	 e	 sofisticação	 dos	
fluxos	de	comércio.	
	
										UNIDADE	2	
	
										Oferta:	
Oferta	 será	 a	 quantidade	 produzida	 de	 algum	
produto	sob	tal	preço,	como	na	Escala	de	Oferta.	
A	 Escala	 de	 Oferta	 é	 mutável	 no	 que	 condiz	 a	
mudança	 em	 determinadas	 variáveis	 que	 são	
consideradas;	 mudanças	 em	 preço	 do	 produto	
produz	 um	 deslocamento	 ao	 longo	 da	 curva	 de	
oferta.	Já	uma	alteração	no	preço	dos	insumos,	um	
avanço	na	tecnologia	e	a	mudança	no	numero	de	
produtores	produzem	um	deslocamento	da	curva	
de	oferta,	sendo	as	positivas	para	baixo	e	para	a	
 
 
direita	da	origem.	E	as	negativas	para	cima	e	para	
a	esquerda	(em	direção	à	origem).	
	
	
	
										Demanda:		
Demanda	será	a	quantidade	de	um	produto	que	
será	consumido	em	relação	ao	seu	preço,	como	na	
Escala	de	Demanda.	Os	fatores	que	influenciam	a	
demandas	 são	 vários:	 a	 mudança	 do	 preço	 do	
produto	cria	um	deslocamento	ao	longo	da	curva	
de	 demanda.	 No	 que	 cria	 o	 deslocamento	 da	
própria	 curva	 de	 demanda,	 são	 as	 alterações	 na	
renda	 do	 consumidor,	 do	 preço	 dos	 bens	
relacionados	 (substitutos,	 complementares),	 as	
preferências	 e	 expectativas	 do	 consumidor,	 e	 o	
numero	de	consumidores.		
O	 aumento	 do	 preço	 do	 produto	 cria	 um	
deslocamento	ao	longo	da	curva	de	demanda	para	
baixo	e	para	a	esquerda,	e	a	diminuição	cria	um	
deslocamento	 para	 cima	 e	 para	 direita.	 No	
deslocamento	da	curva	de	demanda	também	são	
neste	sentido,	positivas:	cima	e	direita,	negativas:	
baixo	e	esquerda.	
	
	
	
	 Ponto	de	Equilíbrio:	
É	 o	 ponto	 de	 cruzamento	 entre	 a	 curva	 de	
demanda	 e	 a	 escala	 de	 oferta,	 no	 qual	 tanto	 o	
comprador	quanto	o	vendedor	estarão	 satisfeito	
com	 a	 relação	 a	 quantidade-preço	 ofertada	 no	
gráfico.	 Dessa	 forma,	 é	 o	 ponto,	 em	 que	 o	
mercado	 está	 em	 equilíbrio	 e	 funcionará	
perfeitamente.	Se	o	preço	trabalhado	for	acima	do	
ponto	de	equilíbrio,	terá	excesso	de	oferta	e	assim,	
os	produtores	aceitarão	diminuir	o	preço	do	seu	
produto	para	vender	mais.	Em	contrapartida,	se	o	
preço	 trabalhado	 for	 abaixo	 do	 ponto	 de	
equilíbrio,	haverá	excesso	de	demanda	e	assim,	os	
compradores	aceitarão	pagar	mais	pelo	produto.	
	
	 Deslocamentos	do	PE:	
Deslocamento	da	Curva	de	Oferta:	
Como	a	curva	de	demanda	não	é	afetada,	nesse	
caso,	quando	há	uma	situação	positiva	na	oferta,	
ou	 seja,	os	produtores	estão	produzindo	mais,	 a	
curva	 de	 oferta	 se	 deslocará	 de	 modo	 positivo,	
logo	 para	 baixo	 e	 direita.	 Já	 numa	 situação	
negativa,	a	curva	de	oferta	se	deslocará	para	cima	
e	 esquerda.	 No	 primeiro	 caso,	 o	 PE	 irá	 oferecer	
preço	menor,	em	quantidade	maior;	e	no	segundo	
caso,	 o	 PE	 irá	 oferecer	 um	 preço	 maior	 a	 uma	
quantidade	menor.	
	
Deslocamento	da	Curva	de	Demanda:	
Nessa	situação	a	curva	de	oferta	não	se	modifica,	
então,	 quando	 há	 um	 aumento	 no	 consumo	 do	
produto,	a	curva	de	demanda	se	desloca	para	cima	
e	direita.	Caso	contrario,	a	curva	se	desloca	para	
baixo	e	esquerda.	Na	primeira	ocasião,	o	PE	terá	
maior	 preço	 e	 uma	 maior	 quantidade;	 já	 na	
segunda,	o	PE	terá	menor	preço,	porém	com	uma	
menor	quantidade.	
	
	
	
 
 
Deslocamento	Simultâneo:	
Neste	caso,	os	dois	lados	são	afetados,	contendo	
mais	 variáveis	 e	 então	 mais	 possibilidades.	
Conclui-se	a	análise	a	partir	do	que	aferido	sobre	
o	 deslocamento	 de	 curva	 de	 oferta	 e	 curva	 de	
demanda,	resultará	no	PE	final.	
	
	
	 Concorrência	Perfeita:	
Num	 mercado	 desse	 tipo,	 se	 baseia	 em	 quatro	
pressupostos:	 existem	 inúmeros	 compradores	 e	
vendedores	 que	 não	 influenciam	 no	 preço	 do	
produto;	os	produtos	oferecidos	por	vendedores	
distintos	são	homogéneos;	Não	há	obstáculo	em	
inserir	mais	compradores	e	vendedores	ou	para	a	
saída	 dos	 mesmos;	 Compradores	 e	 vendedores	
têm	livre	acesso	ao	preço	praticado	no	mercado.	
	
	 Monopólio:	
Este	 modelo	 de	 mercado	 tem	 inúmeros	
compradores,	 porém	 apenas	 um	 vendedor	 que	
detém	o	poder	de	mercado	de	tal	produto.	Nesse	
caso,	 há	 obstáculos	 para	 a	 entrada	 de	 outros	
vendedores.		
	
	 Oligopólio:	
Há	 inúmero	 compradores,	 e	 uma	 pouca	
quantidade	de	vendedores,	no	qual	existem	uma	
interdependência	entre	eles,	no	que	toca	decisões	
de	 produção,	 lançamento	 de	 novos	 produtos	 e	
preços	praticados.	*Se	agem	em	conjunto	com	um	
acordo	explícito,	formam	um	monopólio	no	qual	é	
proibido	por	lei	(cartel).	
	
	 Concorrência	Monopolística:	
Em	 um	 mercado	 como	 esse,	 a	 característica	
principal	é	a	não	homogeneidade	do	produto,	em	
que	há	grande	quantidade	de	empresas,	com	livre	
entrada	 no	 mercado,	 cada	 uma	 oferecendo	 um	
produto	 não	 idêntico	 ao	 concorrente,	 porém	 de	
mesmo	 tipo.	 Nessa	 situação,	 a	 propaganda	 se	
torna	crucial,	e	ao	ponto	que	atinge	uma	lealdade	
dos	consumidores,	a	empresa	tem	certa	liberdade	
na	 fixação	 do	 preço,	 ou	 seja,	 certo	 poder	 de	
monopólio.	
	 Monopsônio:	
Situação	de	mercado	em	que	 só	existem	apenas	
um	comprador	para	determinado	produto	e	vários	
vendedores.	Então,	os	vendedores	ficam	refém	da	
quantidade	 comprada	 por	 esse	 comprador,	
regulando	o	preço	a	partir	disso.	
	 	
	 Oligopsônio:	
Parecido	com	o	monopsónio,	mas	aqui,	a	situação	
se	 difere,	 pois	 há	 uma	 pouca	 quantidade	 de	
compradores,	 e	 muitos	 produtores.	 Igual	 ao	
oligopólio,	 pode	 haver	 cooperação	 entre	 as	
empresas	 para	 que	 atinjam	 uma	 situação	
favorável	 a	 todas,	 pois	 aqui,	 também	 existe	 a	
situação	de	interdependência	entre	elas.	
	
	 Elasticidade:	
Elasticidade	é	a	medida	numérica	da	sensibilidade	
da	curva	de	oferta	e	da	curva	de	demanda	a	uma	
variação	 em	 um	 de	 seus	 determinantes.	 É	 uma	
analise	quantitativa.	
	
Elasticidade	Preço	da	Demanda	–	EPD:	
Mede	a	 sensibilidade	da	quantidade	demandada	
de	 um	 bem	 em	 relação	 a	 variações	 de	 preços	
desse	 bem.	 Importante	 para	 analise	 econômica	
que	envolvam	o	cálculo	da	receita	total	(RT	=	PxQ).	
	
!"# = 	
∆'
'(	
	÷	
∆*
*(
	
|Epd|>	1,	D.	Elástica	em	relação	a	P	(uma	pequena	
mudança	 no	 preço	 ocasiona	 uma	 expressiva	
mudança	na	quantidade	demandada).|Epd|<	1,	D	inelástica	em	relação	a	P	(variações	de	
preço	 não	 causam	 grandes	 variações	 nas	
quantidades	demandadas).	
|Epd|	 =	 1,	 Elasticidade	 unitária	 em	 relação	 a	 P	
(quantidades	 e	 preços	 variam	 na	 mesma	
proporção).	
	
*Fatores	que	alteram	a	Epd:	
Bens	substitutos;		
Peso	do	produto	no	orçamento;	
Horizonte	Temporal;	
Definição	do	Mercado;	
	
Receita	Total	(RT)	
Inelástica:	↑RT	=	↑P	x	Q	
Elástica:	↓RT	=	↑P	x	Q	
	
 
 
Elasticidade	Preço	cruzada	da	Demanda:	
Mede	a	 sensibilidade	da	quantidade	demandada	
de	um	bem	A	em	relação	a	variações	no	preço	de	
um	bem	B,	 quando	há	 relação	entre	o	 consumo	
desses	bens.		
	
!"+# = 	
∆',
'(,	
	÷	
∆*-
*(-
	
Bens	complementares	(↑Px↓Dy),	Epcd	negativa.	
Bens	substitutos(↑Px↑Dy),	Epcd	positiva.	
	
Elasticidade	Preço	da	renda:	
Mede	a	 sensibilidade	da	quantidade	demandada	
de	um	bem	em	 relação	a	 variações	na	 renda	de	
seus	consumidores.	
!.# = 	
∆'
'(	
	÷	
∆/
/(
	
|Erd|	>	1,	D.	Elástica	em	relação	a	R	(uma	pequena	
mudança	 na	 renda	 ocasiona	 uma	 expressiva	
mudança	na	quantidade	demandada).	
|Erd|	<	1,	D	inelástica	em	relação	a	R	(variações	de	
renda	 não	 causam	 grandes	 variações	 nas	
quantidades	demandadas).	
|Erd|	<	0,	Bens	inferiores	(↑R↓D).	
|Erd|	=	0,	Bem	de	consumo	saciado.	
	
*Exceções	a	Lei	da	Demanda:	
Bens	de	Giffen:	os	bens	de	Giffen,	são	sempre	bens	
inferiores,	 que	 são	 uma	 parcela	 importante	 no	
orçamento	 dos	 consumidores.	 Neste	 caso,	 o	
aumento	 do	 preço	 do	 bem	 inferior,	 leva	 ao	
aumento	 de	 consumo	 do	 mesmo	 bem,	 pois	 o	
consumidor	pararia	de	 consumir	o	bem	superior	
substituto,	pois	com	o	aumento	do	preço	do	bem	
inferior,	 teria	 menos	 dinheiro	 para	 consumir	 o	
bem	superior,	logo,	ele	acaba	substituindo-o	pelo	
bem	 inferior	 que	 teve	 o	 aumento	 do	 preço.	 A	
curva	 de	 demanda,	 neste	 caso	 teria	 inclinação	
inversa	a	normal.		
	
Consumo	 ostentatório:	 O	 consumidor	 pretende	
buscar	obter	 status	 e	prestígio	 social	 a	 partir	 do	
consumo	 de	 bens	 de	 alto	 valor.	 Agora,	 com	 a	
diminuição	no	preço	deste	bem,	tal	consumidor	se	
desinteressa	 pelo	 produtor	 por	 estar	 mais	
acessível	 a	 todos.	 Muito	 chamado	 de	 Efeito	
Veblen.	 (outro	 pensamento	 que	 causa	 o	mesmo	
efeito	do	consumo	ostentatório,	é	o	consumidor	
que	alia	o	preço	a	qualidade).	
	
Elasticidade	Preço	da	Oferta:	
Mede	a	 sensibilidade	da	quantidade	ofertada	de	
um	bem	 em	 relação	 a	 variações	 de	 preço	 desse	
bem,	ou	seja,	a	capacidade	de	resposta	da	oferta.	
!"( = 	
∆'
'(
	÷	
∆*
*(
	
|Epd|>1,	Oferta	elástica	em	relação	a	P.	
|Epd|<1,	Oferta	inelástica	em	relação	a	P.	
|Epd|=1,	Elasticidade	unitária	em	relação	a	P.	
	
*Fatores	que	alteram	a	Epo:	
Capacidade	Ociosa	
Matéria	Prima	e	Mão-de-obra	
Horizonte	Temporal	
Novos	Produtores	
	
	
OBS:	 OS	 GRÁFICOS	 SERVEM	 TANTO	 PARA	
DEMANDA	QUANTO	PARA	OFERTA.	
	
	 Impostos:	
Por	 meio	 deles	 o	 governo	 arrecada	 os	 fundos	
necessários	para	o	financiamento	de	seus	gastos.	
Há	 dois	 tipos	 fundamentais,	 os	 diretos,	 que	
incidem	diretamente	sobre	a	renda	ou	patrimônio	
das	pessoas,	o	mais	famoso,	o	Imposto	de	Renda.	
O	segundo	são	os	impostos	indiretos,	que	incidem	
sobre	as	transações,	como	o	ICMS,	IOF	etc.	
	
Impostos	cobrado	dos	produtores:	
O	ICMS	é	o	imposto	principal	neste	caso,	a	curva	
de	oferta	se	desloca	para	cima	e	para	a	esquerda,	
com	 o	 incremento	 do	 imposto	 no	 valor	 do	
produto,	 diminuindo	 a	 quantidade	 ofertada	 e	
aumentando	 o	 preço,	 no	 novo	 equilíbrio.	 No	
resultado,	 os	 consumidores	 irão	 pagar	 mais,	
enquanto	 os	 produtores	 receberão	 um	 preço	
menor	 do	 que	 o	 preço	 sem	 imposto.	 Assim,	 o	
imposto	é	pago	parte	pelo	consumidor	e	parte	do	
produtor.	*No	final,	o	mais	inelástico	paga	mais.	
	
 
 
	
	
Impostos	cobrados	dos	consumidores:	
Os	 impostos	 neste	 caso	 como	 são	 cobrados	 dos	
consumidores,	 a	 curva	 de	 demanda	 sofre	 um	
deslocamento	 para	 baixo	 e	 esquerda,	 igual	 ao	
valor	 do	 imposto	 aplicado.	 Neste	 caso	 os	
vendedores	 recebem	 um	 valor	 inferior	 ao	 que	
recebiam	anteriormente,	e	os	compradores	pagar	
o	 preço	 recebido	 pelos	 vendedores	 mais	 o	
imposto.		
O	ônus	de	pagar	o	 imposto	é	 igual	aos	 impostos	
cobrados	dos	produtores,	em	que	as	duas	parcelas	
pagam	partes	do	imposto	aplicado	e	a	questão	da	
elasticidade	também	é	aplicada	aqui.	
	
	
	 Externalidades:	
Externalidades	ocorrem	quando	o	consumo	e/ou	
produção	 de	 um	 determinado	 produto	 afeta	 os	
consumidos	 e/ou	 produtores,	 em	 outros	
mercados,	 no	 qual	 esses	 impactos	 não	 são	
calculados	 no	 preço	 de	 mercado	 do	 bem	 em	
questão.		
	
Externalidades	Negativas:	
São	 aquelas	 que	 atribuem	 algum	 custo	 a	
sociedade	 ou	 algum	 outro	 setor	 da	 economia,	
devido	 ao	 produzir	 algum	 produto.	 Nessa	
situação,	 há	 um	 custo	 externo,	 que	 não	 é	
considerado	 no	 cálculo	 dos	 custos	 de	 produção,	
que	incluem	itens	como	matéria	prima,	salários	e	
juros.		
[Custos	Privados	<	Custos	Sociais]	
	
	
Externalidades	Positivas:	
São	as	situações	que	produzem	algum	benefício	à	
sociedade,	 no	 qual	 não	 é	 auferido	 na	
contabilização	do	mercado.		
[Benefícios	Privados	>	Benefícios	Sociais]	
	
	
	
	 Soluções:	
-	Privadas:		
	 -	Fusões:	
	 Consiste	 na	 internalização	 por	 meio	 das	
decisões	entre	as	partes	envolvidas.	Logo,	o	setor	
A	 da	 economia	 que	 estivesse	 causando	 o	 custo	
marginal	 a	outro	 setor	B,	 adquiri	 esse	 setor	B,	 e	
então	o	problema	do	custo	marginal	se	torna	ao	
interno	da	empresa,	ao	qual,	os	responsáveis	pela	
nova	empresa,	produziriam	no	setor	A	até	o	ponto	
em	 que	 os	 benefícios	 marginais	 gerados	 nessa	
produção	 fossem	 iguais	 aos	 custos	 adicionais	
incidentes	no	setor	B	adquirido.	
	
	 -	Sanções	Sociais:	
Outra	 forma	 de	 internalizar	 as	
externalidades,	 pode	 ser	 feita	 pelas	 sanções	
sociais	 que	 penalizem	 aqueles	 que	 pratiquem	
externalidades	negativas	e	premiem	aqueles	que	
geram	 externalidades	 positivas.	 Essa	 crítica	
(aprovação)	social	contribui,	para	inibir	(estimular)	
os	 comportamentos	 causadores	 das	
externalidades,	 e	 também	estimula	 a	 adoção	 de	
atitudes	que	consideram	o	bem-estar	social.	
 
 
	 -	Teorema	de	Coase:	
	 As	 externalidades	 normalmente	
acontecem	em	sociedades	em	que	os	direitos	de	
propriedade	 não	 estão	 devidamente	
estabelecidos.	 Esses	 direitos	 correspondem	 aos	
conjuntos	 de	 normais	 e	 regras	 sociais	 que	
restringem	as	 ações	 individuais	para	preservar	o	
bem-estar	social.	Com	a	existência	desse	sistema,	
permite	que	a	parte	lesada	recorra	ao	sistema	de	
normas	a	fim	de	obter	compensação	pelos	danos	
causados	por	terceiros.	
	 Nesse	 contexto,	 a	 internalização	 do	
problema	 das	 externalidades	 pode	 se	 fazer	 por	
meio	da	solução	de	Coase,	em	que	as	duas	partes,	
com	 base	 nas	 regras	 sociais	 já	 existentes,	
solucionem	 o	 problema	 por	 meio	 de	 uma	
negociação	 sem	a	 intervenção	do	governo	como	
poder	 coercitivo,	 desde	 que	 os	 direitos	 de	
propriedades	estejam	devidamente	definidos.	
	
-	Públicas:	
	 -	Impostos	e	Subsídios:	
	 A	 correção	 das	 externalidades	 pode	 ser	
feita	 a	 partir	 de	 uso	 da	 tributação.	 No	 caso	 dos	
impostos,	 são	 aplicados	 aos	 agentes	 causadores	
de	 externalidades	 negativas,	 aumentando	 os	
custos	 desses	 agentes,	 fazendo	 com	 eles	
repensem	os	efeitos	externos	de	suas	ações.	Já	os	
subsídios,	 são	 propostos	 aqueles	 que	 praticam	
externalidades	positivas.		
	 Em	 termos	 de	 gráficos,	 aplicar	 impostos	
(subsídios),	 isso	 equivale	 a	 deslocar	 a	 curva	 de	
custo	 (benefício)	marginal	 para	 cima	 e	 esquerda	
(baixo	e	direita).	Dessa	forma,	é	possível	observar	
o	nível	de	impostos	(subsídios),	exigido	para	que	a	
curva	 de	 custo	 (benefício)	 marginal	 privado	
coincida	com	a	curva	de	custo	(benefício)	marginal	
da	 sociedade,	 corrigindo	 assim,	 o	 problema	 de	
eficiência	decorrente	das	externalidades.	
	
	 -	Regulações	e	Multas:	
	 Outra	 forma	 é	 por	 meio	 de	 criação	 de	
esquemas	regulatórios,nos	quais	a	empresa	tem	
de	que	 se	 limitar	ao	montante	de	produção	que	
gere	 poluição	 até	 os	 níveis	 que	 correspondem	a	
quantidade	socialmente	eficiente.	Caso	contrário,	
enfrentará	 sanções	 devido	 ao	 seu	 abuso,	 que	
podem	 variar	 de	 multas	 até	 proibição	 de	
funcionamento.	 *O	 problema	 dessa	 forma	 de	
correção	é	identificar	o	nível	de	poluição	aceitável.	
	 -	A	venda	de	Licença	de	Poluição:	
	 É	 a	 criação	 de	 um	mercado	 de	 compra	 e	
venda	de	licenças	de	poluição,	no	qual	a	empresa	
que	não	está	poluindo	tudo	que	“poderia”,	vende	
o	restante	da	licença	que	tem	por	direito	a	outra	
empresa	 que	 está	 poluindo	 acima	 dos	 níveis	
considerados	legais.	
	 	
	 Recursos	 comunitários,	 Bens	 Públicos	 e	
Quase-Públicos:	
	
	
	
	
Tragédia	dos	comuns:	
É	uma	situação	em	que	indivíduos	agindo	de	forma	
independente	 e	 racionalmente	 de	 acordo	 com	
seus	 próprios	 interesses	 se	 comportam	 em	
contrariedade	 aos	 melhores	 interesses	 de	 uma	
comunidade,	esgotando	algum	recurso	comum.	A	
hipótese	 levantada	 pela	 "tragédia	 dos	 comuns"	
declara	que	o	livre	acesso	e	a	demanda	irrestrita	
de	 um	 recurso	 finito	 terminam	 por	 condenar	
estruturalmente	 o	 recurso	 por	 conta	 de	 sua	
superexploração.	
	
Problema	do	Carona:	
O	 problema	 do	 free-riding	 (carona)	 é	 muito	
discutido	 na	 economia,	 em	 especial	 na	 área	 de	
finanças	públicas	e	teoria	de	mercados.	Os	caronas	
são	agentes	que	consumem	mais	do	que	a	parcela	
justa	de	recursos.	O	problema	dos	caronas	é	como	
evitar	ou	impor	um	limite	a	este	consumo.	
	
	 UNIDADE	3	
	
	 Produto:	
Mede	a	produção	total	dentro	de	um	país	em	um	
certo	período.	Variáveis:	Fluxo	x	Estoque.	
	
 
 
	 Ótica	da	Produção:	
Para	medir	o	produto,	somamos	o	valor	dos	bens	
e	 serviços	 finais	 ou	 podemos	 somar	 os	 valores	
adicionados	em	todos	os	setores	produtivos.		
	
	
	
	 Ótica	da	Renda:	
Os	 valores	 adicionados	 no	 processo	 produtivo	
correspondem	 à	 remuneração	 àqueles	 que	
contribuíram	 para	 transformar	 os	 insumos,	
adquiridos	de	outros	setores,	no	produto	do	setor	
considerado.	 Esses	 valores	 podem	 ser	 divididos	
em:	Salários,	pagos	em	remuneração	ao	trabalho;	
Lucro,	 remuneração	 do	 capital	 investido;	 Juros,	
remuneração	 do	 capital	 tomado	 de	 empréstimo	
para	 o	 financiamento	 da	 produção;	 e	 Aluguéis,	
remuneração	 pelo	 uso	 dos	 terrenos,	 prédios,	
equipamentos	 usados	 na	 produção.	 Numa	
economia	 com	 governo,	 há	 o	 quinto	 valor:	 os	
Impostos,	renda	do	governo.		
*Vê-se	que	esses	valores	é	apenas	a	especificação	
do	valor	adicionado.	
	
[Valor	Adicionado	=	Salários	+	Lucros	+	Juros	+	
Alugueis]	
	
Logo	para	a	medição	do	produto:	
[Valor	do	Produto	=	Salários	totais	+	Lucros	totais	
+	Juros	totais	+	Alugueis	totais]	
* = 0 + 2 + 3 + 4	
	
Para	 medir	 o	 produto,	 podemos	 somar	 os	
rendimentos	 pagos	 em	 todos	 os	 setores	
produtivos.	
	
*.(#56( = /78#9	
	
	 Ótica	da	Despesa:	
Para	alguns	objetivos,	é	útil	considerar	o	Produto	
não	 pelo	 lado	 de	 produção,	 mas	 pelo	 lado	 de	
dispêndios.	 Para	 as	 Contas	 Nacionais,	 são	
considerados	como	itens	de	despesa:	Consumo	e	
Investimento	 Privado;	 Gastos	 do	 governo;	
Exportações	líquidas.	
É	 importante	 frisar	 de	 que	 as	 exportações	
contabilizadas	é	a	diferença	entre	exportações	e	
importações,	 pois	 é	 necessário	 subtrair	 as	
importações	 já	 que	 todos	 os	 elementos	 de	
dispêndio	podem	conter	uma	parcela	de	bens	ou	
serviços	 importados.	 Sendo	 assim,	 a	 nova	 forma	
de	calcula	o	valor	do	Produto	é:	
	
[Produto	 =	 Consumo	 Privado	 +	 Investimento	
Privado	 +	 Gastos	 do	 Governo	 +	 Exportações	 –	
Importações]	
* = : + ; + < + = −?	
	
*.(#56( = /78#9 = @7A"7A9	
	
	 Fluxo	Circular	de	Renda:	
São	 as	 transações	 que	 estão	 por	 trás	 das	
grandezas	 representadas	 na	 Contabilidade	
Nacional.	Neste	caso,	há	a	representação	do	ciclo	
de	renda	e	de	despesas:	a	renda	flui	através	dos	
mercados	 de	 fatores	 de	 produção,	 enquanto	 a	
despesa	 flui	 através	 do	 mercado	 de	 bens	 e	
serviços.	
		
	
	 Produto	Interno:	
É	a	soma	de	valores	adicionados	na	ativ.	produtiva	
do	país,	que	 ignora	as	 remessas	de	 rendimentos	
do	exterior	como	os	recebimentos	do	exterior.	É	a	
produção	no	país.	
	
	 Produtos	Nacional:	
É	a	soma	de	valores	adicionados	apropriados	pelos	
residentes	 do	 país,	 excluindo	 o	 somatório	 de	
valores	adicionados	as	remessas	para	o	exterior	e	
adicionando	 os	 rendimentos	 recebidos	 do	
exterior.	É	a	produção	do	país.	
 
 
[Produto	Nacional	=	Produto	Interno	–	Renda	
enviada	ao	exterior	+	Renda	recebida	do	
exterior]	
	
*(Renda	Líquida	enviada	ao	exterior	=	Renda	
enviada	ao	exterior	–	Renda	recebida	do	exterior)	
	
	 Produto	Bruto	e	Líquido:	
O	produto	bruto	inclui	o	investimento	bruto	e	
portanto,	os	gastos	de	reposição,	enquanto	o	
produto	liquido	inclui	apenas	o	investimento	
liquido.		
Pela	ótica	da	renda	temos	que:	
[Produto	Bruto	=	S	+	L	+	J	+	A	+	Reservas	de	
reposição	
Produto	Líquido	=	S	+	L	+	J	+	A]	
	
Pela	ótica	da	produção:	
[Produto	Bruto	=	Soma	dos	valores	adicionados	
Produto	líquido	=	Soma	dos	valores	adicionados	
–	reservas	de	depreciação]	
	
Pela	ótica	de	despesa:	
[Produto	Bruto	=	C	+	I(Bruto)	+	G	+	X	–	M	
Produto	Líquido	=	C	+	I(Líquido)	+	G	+	X	–	M]	
*É	importante	lembrar	que	as	reservas	de	
depreciação	correspondem	ao	valor	do	
investimento	de	reposição.	
	
	 Produtos	a	preços	de	mercado:	
O	 produto	 é	 avaliado	 pelos	 preços	 vigentes	 no	
mercado,	 mas	 numa	 economia	 com	 governo	 o	
preço	de	mercado	 inclui	os	 impostos	 indiretos	 já	
vistos,	 assim	voltamos	a	 classificação	dos	preços	
recebidos	 pelos	 produtores	 e	 os	 pagos	 pelos	
consumidores,	 classificamos	 de	 duas	 formas:	 o	
produto	a	preços	de	mercado	(que	inclui	impostos	
indiretos)	e	o	produto	a	custo	de	fatores	(que	os	
exclui).	
	
[Produto	a	preço	de	mercado	=	Produto	a	custo	
de	fatores	+	Impostos	indiretos	–	subsídios]	
	
*O	subsídio	é	como	um	imposto	negativo,	logo	na	
equação	entra	de	forma	a	subtrair-se.	
	
	 Porque	o	PIB	aumenta?	
Se	o	valor	do	PIB	aumenta	de	um	período	para	o	
outro,	 há	 duas	 possíveis	 justificativas:	 ou	 a	
economia	passou	a	produzir	mais	bens	e	serviços	
(Crescimento	 Econômico),	 ou	 a	 produção	 é	 a	
mesma	ou	até	menor,	e	os	preços	aumentaram.		
	
	 PIB	Nominal:	
Avalia	a	produção	de	bens	e	 serviços	aos	preços	
correntes	no	período	dado.		
	
[PIB	Nominal	=	preços	correntes	x	quantidades	
correntes]	
	
	 PIB	Real:	
Avalia	a	produção	de	bens	e	serviços	aos	preços	de	
um	 ano-base	 (ano	 cujo	 os	 preços	 são	 tomados	
como	padrão	de	medida).	
	
[PIB	Nominal	=	preço	ano-base	x	quantidades	
correntes]	
	
O	 que	 se	 observa	 na	 comparação	 dos	 dois	 PIBs	
acima	é	que	a	diferença	entre	o	PIB	Nominal	e	o	
PIB	Real	mostra	os	efeitos	da	variação	de	preço	na	
economia	 entre	 o	 ano-base	 e	 o	 ano	 avaliado:	 o	
efeito	da	inflação.	
	
	 Deflator	implícito	do	PIB:	
@7BC96(.	;D"Cí+F6( = 	
*;G8
*;G.
	×	100	
	
	 Taxa	de	Inflação:	
K9,9	;8BC9çã( = 	
@;*98(2 − @;*98(	1
@;*98(1
×100	
	
	 Índice	de	Preços	–	IP:	
É	um	indicador	de	variação	média	de	um	conjunto	
de	preços,	entre	um	período	tomado	como	base	e	
um	 período	 considerado.	 O	 resultado	 indica	 a	
percentagem	 de	 aumento	 ou	 redução	média	 de	
preços	nesse	 tempo.	Ou	 seja,	esse	 resultado	em	
percentagem	medida	pelo	IP,	é	a	taxa	de	inflação:	
K9,9	;8BC9çã( = 	
;*DêA2 − ;*DêA1
;*DêA1
×100	
	
	 Índice	de	preços	ao	consumidor:	
IPCs	são	médias	ponderadas	da	variação	de	preços	
que	afetam	o	consumidor	típico.	A	determinação	
das	ponderações	(pesos)	nos	IPCs	é	feita	por	meio	
de	uma	Pesquisa	de	Orçamento	Familiar	(POF).		
	
	 Exemplos	de	IP:	
INPC	–	Índice	Nacional	de	Preços	ao	Consumidor	
 
 
IPA	 –	 Índice	 de	 Preços	 por	 Atacado	 (mede	 a	
variação	média	dos	preços	de	matérias	primas).	
*IPA	também	é	uma	media	ponderada.	
INCC	–	 Índice	Nacional	 	de	Preços	da	Construção	
Civil	 (mede	 a	 variação	 media	 dos	 preços	 que	
incidem	sobre	o	custo	de	construção,	ponderados	
pelaincidência	relativa	no	custo	total	de	um	obra.	
	
Ponderação	pelo	ano-base:	(LASPEYERS)	
;*:P = 	
Σ "+	×	RP
Σ	 "P	×	RP
	×	100	
Ponderação	pelo	ano	corrente:	(PAASCHE)	
;*:P = 	
Σ "+	×	R+
Σ	 "P	×	R+
	×	100	
LEGENDA:	
pc	=	preço	ano	corrente	
pb	=	preço	ano	base		
qc	=	quantidade	ano	corrente	(mascara)	
qb	=	quantidade	ano	base	(exagera)	
	
	 Índice	de	Fischer:	
Uma	tentativa	de	diminuir	as	distorções	entre	os	
dois	 índices	 acima,	 propôs-se	 a	 utilização	 desse	
índice.	É	definido	pela	média	geométrica	entre	os	
valores	 cálculos	 pelos	 critérios	 de	 Laspeyers	 e	
Paasche,	 que	 dá	 como	 resultado	 uma	 maneira	
mais	 correta	 para	 calcular	 as	 variações	 do	 PIB	
entre	os	períodos,	bem	como	o	calculo	da	inflação	
anual	que	afeta	o	PIB:	
Í8#F+7	#7	TFA+ℎ7. = 	 ;2	×	;*	
	
	 Limitações	do	IPC:	
Substituição	de	itens	de	consumo:	
Mudanças	 de	 preço	 tendem	 a	 provocar	 uma	
substituição	 de	 itens	 de	 consumo	 por	 outros:	
quanto	maior	 o	preço	de	um	bem,	maior	 será	 a	
procura	 por	 bens	 mais	 baratos	 que	 possa	
substituí-los.	O	IPC	não	avalia	isso,	pois	se	baseia	
numa	cesta	de	consumo	fixa.	
	
Introdução	de	novos	bens:	
A	introdução	de	novos	bens	pode	trazer	distorções	
no	IPC,	pois	ele	se	baseia	no	POF	de	anos	atrás	e	
que	não	medirá	o	gasto	da	 introdução	de	outros	
bens.	
	
Variação	de	preço	dos	produtos:	
Nota-se	 que	 o	 IPC	 não	 indica	 mudanças	 de	
qualidade.	 Um	 produto	 pode	 manter	 o	 mesmo	
preço	ao	longo	do	tempo,	mas	atribuir	um	valor	de	
uso	a	mais	que	não	havia	antes,	ou	gerar	um	fluxo	
maior	de	serviços	para	um	aumento	de	qualidade.	
Ou	até	aumentar	o	preço	do	produto	sem	que	de	
fato	 isso	 ocorre	 do	 processo	 inflacionário.	 Se	 o	
produto	 é	mais	 caro,	 porem	 de	mais	 qualidade,	
resulta	 em	menos	 conserto	 ou	 reposição,	 o	 que	
pode	resultar	num	preço	mais	barato,	o	que	não	
será	refletido	no	IPC.	
	
	 Deflacionamento	de	Valores:	
Para	 transformar	 um	 valor	 nominal(VN)	 em	
real(VR),	num	dado	período,	basta	dividir	o	valor	
nominal	 pelo	 índice	 de	 preços	 do	 período	 e	
multiplicar	por	100.		
V/WX/WZ =
V[WX	×	100
;*WX/WZ
	
	
	 Indexação:	
Consiste	 na	 operação	 de	 correção	 de	 valores	
buscando	 compensar	 os	 efeitos	 da	 inflação.	 O	
valor	 provavelmente	 estará	 indexado	 a	 algum	
índice	de	preços,	 significando,	que	a	variação	de	
tal	 índice	de	preços,	a	mesma	percentagem	será	
atribuída	ao	valor.	
	
	 Inflação	e	Juros:	
Juros	nominais:	
Inclui	a	correção	monetária	do	valor	emprestado.	
Em	 geral	 as	 taxas	 oferecidas	 nas	 principais	
modalidades	de	financiamento	são	expressas	em	
termos	 nominais,	 ou	 seja,	 sem	 descontar	 a	
inflação	no	período.	
	
Juros	Reais:	
A	taxa	real	de	juros	é	determinada	como	sendo	a	
taxa	 que	 incide	 sobre	 um	 empréstimo	 (ou	
financiamento)	 sem	 incluir	a	correção	monetária	
do	 montante	 emprestado.	 Em	 condições	 de	
inflação	zero	os	juros	reais	e	nominais	são	iguais.	
	
A	taxa	de	rendimento	real	pode	ser	calculada:	
1 + 3. =
1 + 38
1 + F
	
Jr	=	juros	reais	
Jn	=	Juros	nominais	
i	=	Taxa	de	inflação

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