Atividades Sujeitas ao Licenciamento Ambiental e os Tipos de Licenas Ambientais

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ATIVIDADES SUJEITAS 
AO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL E OS TIPOS DE
LICENÇAS AMBIENTAIS
E-BOOK
ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL E OS TIPOS DE LICENÇAS
AMBIENTAIS
Autores:
AMBISIS
Simplificando a Gestão Ambiental
GIOVANI LAZZAROTTI
Engenheiro de Segurança do Trabalho, Engenheiro Florestal, Mestre
em Engenharia Florestal e Especialista em Gestão Empresarial
 S
U
M
Á
R
IO INTRODUÇÃO 04
ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 05
TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS 18
PRAZOS DE VALIDADE DE CADA LICENÇA AMBIENTAL 23
ESTUDOS AMBIENTAIS 24
FONTES E REFERÊNCIAS 27
O LICENCIAMENTO AMBIENTAL é uma das
ferramentas fundamentais para que se alcance o
desenvolvimento sustentável. Desde a criação
desta metodologia, através de instrumentos legais
e procedimentos técnicos e administrativos, ela
vem contribuindo para minimizar, mitigar ou
mesmo neutralizar os impactos ao meio ambiente
relacionados ao desenvolvimento econômico e
social. Além de muitas vezes promover a
recuperação e melhoria do ambiente onde
determinadas atividades ou operações são
desenvolvidas.
INTRODUÇÃO
04
ATIVIDADES SUJEITAS AO 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
05
Diversos empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais ou capazes de
causar degradação ambiental são passíveis da obrigatoriedade de processos de LICENCIAMENTO
AMBIENTAL, através do órgão ambiental competente.
Existem algumas modalidades de licenciamento, em especial a de três fases, Licença Ambiental
Prévia (LAP), Licença Ambiental de Instalação (LAI) e Licença Ambiental de Operação (LAO), além
de outras que passaremos a conhecer. A definição do tipo de licenciamento ambiental e os seus
respectivos estudos ambientais, levam em consideração critérios de porte, potencial poluidor e a
natureza da atividade ou empreendimento.
06
É importante lembrarmos das definições sobre LICENCIAMENTO AMBIENTAL previstas na
legislação brasileira: 
O Art. 1º da RESOLUÇÃO Nº 237, de 19 de dezembro de 1997, define Licenciamento Ambiental como: 
“Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.”
07
O Art. 2º da LEI COMPLEMENTAR Nº 140, de 8 de dezembro de 2011, considera Licenciamento
Ambiental: “O procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou
capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental;” 
O contexto do LICENCIAMENTO AMBIENTAL predispõe a existência de um EMPREENDIMENTO ou
ATIVIDADE, que seja UTILIZADORA DE RECURSOS AMBIENTAIS, e/ou que POSSA POLUIR ou
DEGRADAR o meio ambiente.
08
A RESOLUÇÃO Nº 237, que estabelece critérios básicos para o licenciamento ambiental, define
ainda em seu Art. 2º o contexto e etapas passíveis de obrigatoriedade do processo de
LICENCIAMENTO AMBIENTAL:
Art. 2º A LOCALIZAÇÃO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO, AMPLIAÇÃO, MODIFICAÇÃO E OPERAÇÃO DE
EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer
forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão
ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.
Bem como determina no parágrafo 1º quais são tais EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES:
§ 1º- Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades
relacionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução.
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1 - Extração e tratamento de minerais
2 - Indústria de produtos minerais não metálicos
3 - Indústria metalúrgica
4 - Indústria mecânica
5 - Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações
6 - Indústria de material de transporte
7 - Indústria de madeira
8 - Indústria de papel e celulose
9 - Indústria de borracha
10 - Indústria de couros e peles
11 - Indústria química
12 - Indústria de produtos de matéria plástica
13 - Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos
14 - Indústria de produtos alimentares e bebidas
15 - Indústria de fumo
16 - Indústrias diversas
17 - Obras civis
18 - Serviços de utilidade
19 - Transporte, terminais e depósitos
20 - Turismo
21 - Atividades diversas
22 - Atividades agropecuárias
23 - Uso de recursos naturais
São 23 grupos de EMPREENDIMENTOS e ATIVIDADES listadas como sujeitas ao LICENCIAMENTO
AMBIENTAL, quais sejam: 
10
Para cada grupo existem uma listagem de atividades específicas, destacamos dentre esses 23
grupos, os de nomenclatura mais genérica para exemplificar algumas atividades licenciáveis
previstas em cada grupo:
Em ATIVIDADES DIVERSAS, estão o “parcelamento do solo” e o licenciamento de “distritos e polo
industriais”.
Em INDÚSTRIAS DIVERSAS, constam as “usinas de produção de concreto e de asfalto” e os
“serviços de galvanoplastia”.
11
Em SERVIÇOS DE UTILIDADE, estão listadas:
- produção de energia termoelétrica
- transmissão de energia elétrica
- estações de tratamento de água
- interceptores, emissários, estação elevatória e
tratamento de esgoto sanitário
- tratamento e destinação de resíduos
industriais (líquidos e sólidos)
- tratamento/disposição de resíduos especiais
tais como: de agroquímicos e suas embalagens
usadas e de serviço de saúde
- tratamento e destinação de resíduos sólidos
urbanos, inclusive aqueles provenientes de
fossas
- dragagem e derrocamentos em corpos d’água
- recuperação de áreas contaminadas ou
degradadas
Já no grupo de USO DE RECURSOS NATURAIS, é
previsto o licenciamento da:
- silvicultura
- exploração econômica da madeira ou lenha e
subprodutos florestais
- atividade de manejo de fauna exótica e
criadouro de fauna silvestre
- utilização do patrimônio genético natural
- manejo de recursos aquáticos vivos
- introdução de espécies exóticas e/ou
geneticamente modificadas
- uso da diversidade biológica pela
biotecnologia
12
Para o atendimento à RESOLUÇÃO Nº 237, que estabelece critérios básicos para o licenciamento
ambiental e à LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 140/2011, que regulamenta a competência entre
União, Estados e Municípios para proteção do meio ambiente, e estabelece critérios para o
licenciamento ambiental... 
...cada ESTADO da federação, CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS e MUNICÍPIOS devem possuir
instrumentos legais que determinam as especificidades acerca dos EMPREENDIMENTOS e
ATIVIDADES sujeitas ao LICENCIAMENTO AMBIENTAL...
... DEFININDO OS PROCEDIMENTOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL, CONSIDERANDO OS
ESTUDOS AMBIENTAIS NECESSÁRIOS, OS CRITÉRIOS DE PORTE, O POTENCIAL POLUIDOR E A
NATUREZA DA ATIVIDADE OU EMPREENDIMENTO, ALÉM DE DETERMINAR A LISTAGEM DAS
ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL.
13
Desta forma, cada empreendedor deverá consultar os órgãos ambientais competentes na sua
localidade de atuação e IDENTIFICAR OS EMPREENDIMENTOS e ATIVIDADES sujeitas ao
licenciamento ambiental.
Por exemplo, no estado de SANTA CATARINA, a LISTAGEM DAS ATIVIDADES SUJEITAS AO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL consta na RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 98, DE 5 DE MAIO DE 2017, que
“Aprova, nos termos do inciso XIII, do art. 12, da Lei nº 14.675, de 13 de abril de 2009, a listagem das
atividades sujeitas ao licenciamento ambiental, define os estudos ambientais necessários e
estabelece outras providências.” E possui uma estrutura e regramento específicos, conforme
listagem a seguir:
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00 - EXTRAÇÃO DE MINERAIS
01 - ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS
03 – AQUICULTURA
10 - INDÚSTRIA DE PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS
11 - INDÚSTRIA METALÚRGICA
12 - INDÚSTRIA MECÂNICA
13 - INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO E COMUNICAÇÕES
14 - INDÚSTRIA DE MATERIAL DE TRANSPORTE
15 - INDÚSTRIA DE MADEIRA
16 - INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO
17 - INDÚSTRIA DE PAPELE PAPELÃO
18 - INDÚSTRIA DA BORRACHA
19 - INDÚSTRIA DE COUROS E PELES E PRODUTOS SIMILARES
20 - INDÚSTRIA QUÍMICA
21 - INDÚSTRIA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E VETERINÁRIOS
22 - INDÚSTRIA DO REFINO DE PETRÓLEO E DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
23 - INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MATÉRIAS PLÁSTICAS
24 - INDÚSTRIA TÊXTIL
25 - INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO E ARTEFATOS TÊXTEIS
26 - INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES
27 - INDÚSTRIA DE BEBIDAS E ÁLCOOL ETÍLICO
28 - INDÚSTRIA DE FUMO
29 - INDÚSTRIA EDITORIAL E GRÁFICA
30 - INDÚSTRIAS DIVERSAS
33 - CONSTRUÇÃO CIVIL
34 - SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA
42 - COMÉRCIO VAREJISTA
43 - COMÉRCIO ATACADISTA E DEPÓSITOS
47 - TRANSPORTES E TERMINAIS
53 - SERVIÇOS DIVERSOS
56 - SERVIÇOS MEDICO-HOSPITALAR, LABORATORIAL E
VETERINÁRIO
71 - ATIVIDADES DIVERSAS
15
Ainda utilizando como exemplo a RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 98 do estado de SANTA CATARINA,
PARA CADA ATIVIDADE CONSTANTE DA LISTAGEM são previstos os respectivos estudos
ambientais de acordo com OS SEGUINTES PARÂMETROS:
POTENCIAL POLUIDOR: o potencial poluidor da
atividade é considerado pequeno (P), médio (M) ou
grande (G) em função das características
intrínsecas da atividade. O potencial poluidor é
estabelecido sobre as variáveis ambientais ar, água
e solo.
PORTE DO EMPREENDIMENTO: define o tamanho do
empreendimento e a abrangência do seu potencial
poluidor em pequeno (P), médio (M) ou grande (G).
PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO:
ABH = Área de Contribuição da Bacia Hidrográfica em ha
AE = área edificada, em m²
AI = área inundada, em ha
AU = área útil, em m² ou ha
CP = capacidade de produção
CmedA = capacidade média de abate/dia
FR = faixa de rádio frequência, em kHz
L = comprimento, em km
LA = lâmina d`água, em ha
NH = número de unidades habitacionais
NV = número de veículos
P = potência instalada, em MW
Q = vazão máxima prevista, em l/s
QT = quantidade de resíduos, em t/dia
V = tensão, em kV
VT = volume do tanque, em m³
... entre outros.
16
Três níveis de PORTE,
determinados pela
RESOLUÇÃO Para esta atividade são determinados
dois tipos de estudos, de acordo com o
porte referenciado em ha:
RAP - Relatório Ambiental Prévio, para
porte PEQUENO – até uma área de 1 ha.
EAS - Estudo Ambiental Simplificado,
para porte MÉDIO e GRANDE – acima de
1 ha de área.
Vejamos como são utilizados estes parâmetros utilizando como exemplo a atividade de “Fiação
ou tecelagem de fibras têxteis com beneficiamento”:
ÁREA UTIL em hectares,
determinada pela RESOLUÇÃO 
Cada estudo está vinculado a um TIPO DE LICENÇA AMBIENTAL, o que nos leva
à segunda parte do nosso e-book, vamos lá?
POTENCIAL POLUIDOR
GERAL “G”, determinado
pela RESOLUÇÃO 
17
TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS
18
É também determinada pela RESOLUÇÃO Nº 237, que estabelece critérios básicos para o
licenciamento ambiental, em seu Art. 8º, a definição dos três tipos de LICENÇAS AMBIENTAIS que
são a base dos processo de licenciamentos utilizados atualmente:
Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes
licenças:
I - LICENÇA PRÉVIA (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade
aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos
básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
II - LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
III - LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação
do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.
19
Novamente utilizando como exemplo o estado de SANTA CATARINA, constam na RESOLUÇÃO
CONSEMA Nº 98/2017 as definições dos TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS trifásicas:
LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA (LAP): documento que aprova a concepção e localização de
empreendimento ou atividade, atestando sua viabilidade ambiental, com o estabelecimento dos
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implementação.
LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO (LAI): documento que autoriza a instalação do
empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos planos,
programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes.
LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO (LAO): documento que autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento das licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação e, quando
necessário, para a sua desativação.
20
Existem ainda outras MODALIDADES OU TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS SIMPLIFICADAS
comumente utilizadas para atividades de menor impacto ambiental, ou mesmo algum tipo de
registro ou cadastro para identificar que determinada atividade é desobrigada a possuir uma
LICENÇA AMBIENTAL. 
LICENÇA AMBIENTAL POR COMPROMISSO (LAC): documento de licenciamento, preferencialmente
obtido por meio eletrônico, em uma única etapa, por meio de declaração de compromisso do
empreendedor aos critérios e pré-condições estabelecidas pelo órgão ambiental licenciador para
a instalação e operação do empreendimento ou atividade.
AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL (AuA): documento de licenciamento ambiental simplificado,
constituído por um único ato, que aprova a localização e concepção do empreendimento ou
atividade, bem como sua implantação e operação, de acordo com os controles ambientais
aplicáveis a serem definidos pelo órgão ambiental licenciador.
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DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL: documento subscrito por profissional legalmente
habilitado, obrigatoriamente acompanhada de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou
documento equivalente, expedido pelo Conselho Regional de Classe do Profissional, que
comprova, junto ao órgão ambiental licenciador, que o empreendimento ou atividade está
localizado de acordo com a legislação ambiental e florestal vigente e que trata de forma
adequada seus efluentes atmosféricos, líquidos e resíduos sólidos.
DECLARAÇÃO DE ATIVIDADE NÃO CONSTANTE: Para as atividades não indicadas na listagem das
atividades sujeitas ao licenciamento ambiental e que se requeira uma manifestação de que não
estão sujeitas a licenciamento, o órgão ambiental licenciador poderá emitir documento intitulado
- Declaração de Atividade Não Constante.
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E SOBRE OS PRAZOS DE VALIDADE DE CADA
LICENÇA AMBIENTAL?
O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no
respectivo documento, levando em consideração:
I - o prazo de validade da LAP deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos,
programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos;
II - o prazo de validade da LAI deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do
empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos;
III - o prazo de validade da LAO deverá ser de no mínimo 4 (quatro) anos e no máximo 10 (dez) anos.
IV - o prazo de validade da LAC deverá ser de no mínimo 3 (três) anos e no máximo 5 (cinco) anos.
V - o prazo de validade da AuA deverá ser de no mínimo 4 (quatro) anos e no máximo 10 (dez) anos.
VI - o prazo de validade da Declaração de Atividade Não Constante deverá ser de no máximo 1 (um) ano.
VII - o prazo de validade da Certidão de Conformidade Ambiental deverá ser de acordo com o prazo de validade
indicado na Declaração de Conformidade Ambiental.
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Para cada tipo LICENCIMENTO AMBIENTAL um ESTUDO AMBIENTAL* específico é requerido, com
base em critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento, são
eles:
EIA/RIMA - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTALPARA O
LICENCIAMENTO DAS ATIVIDADES DE SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL.
EAS - ESTUDO AMBIENTAL SIMPLIFICADO.
RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO.
ECA - ESTUDO DE CONFORMIDADE.
* Lembre-se que a nomenclatura pode mudar de
acordo com a legislação estadual ou municipal.
24
Caro leitor,
Esperamos que as informações sobre as ATIVIDADES SUJEITAS
AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL E OS TIPOS DE LICENÇAS
AMBIENTAIS disponibilizadas neste e-book tenham sido úteis.
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FEITO COM EM BLUMENAU/SC
FONTES E REFERÊNCIAS
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www2.mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente in MMA. Disponível em: <https://www.gov.br/ibama/pt-br>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE DE SANTA CATARINA. Disponível em: <https://www.ima.sc.gov.br/>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 140/2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp140.htm>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
LEI Nº 14.675, DE 13 DE ABRIL DE 2009. Disponível em: <http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2009/14675_2009_lei.html>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 1/1986. Disponível em: <http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/1997. Disponível em: <http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 06, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2007. Disponível em: <https://www.sde.sc.gov.br/index.php/biblioteca/553-resolucao-consema-no-62007/file>. Acesso
em: 15 de setembro de 2020.
RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 98, DE 5 DE MAIO DE 2017. Disponível em: <https://www.sde.sc.gov.br/index.php/biblioteca/consema/legislacao/resolucoes/654--56/file>. Acesso
em: 15 de setembro de 2020.
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