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RESUMO HISTÓRIA DO DIREITO II

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UNIP – CURSO DE DIREITO – RESUMO PARA PROVA NP1 – 2º SEMESTRE - 2015
HISTÓRIA DO DIREITO– PROF. WAGNER
	1
HISTÓRIA DO DIREITO 
CONTEÚDO PARA ESTUDAR NP1
QUESTÕES: Mínimo 10 linhas de resposta para cada questão.
1- Discorra sobre "Honeste Vivere".
Ulpiano e suas três premissas
Eneo Domitius Ulpianus (Tiro, 150 — Roma, 228) foi um jurista romano de grande influência para o mundo do direito em todo seu desenvolvimento, bem com político e grande economista para seu tempo. Tem como expoente jurídico o princípio contido no ditame: "Tais são os preceitos do direito: viver honestamente (honeste vivere), não ofender ninguém (neminem laedere), dar a cada um o que lhe pertence (suum cuique tribuere)". É elencado em tais premissas fundamentais que cada homem deve viver, para que se minimize a interferência estatal nas relações entre partes, mas sobretudo precisamente para garantir uma sociedade cada vez mais justa e igualitária.
Em compasso disto esta a Ética de um homem, que pelo pensamento de Aristóteles em seu texto Ética a Nicomaco, podemos elencar de principal: Há duas espécies de virtudes: as intelectuais e as morais. As virtudes intelectuais são o resultado do ensino, e por isso precisam de experiência e tempo; as virtudes morais são adquiridas em resultado do hábito, elas não surgem em nós por natureza, mas as adquirimos pelo exercício, como acontece com as artes.
Com as virtudes dá-se o mesmo. É pelos atos que praticamos, nas relações com os homens, que nos tornamos justos ou injustos. Por isso, faz-se necessário estar atento para as qualidades de nossos atos; tudo depende deles, desde a nossa juventude existe a necessidade de habituar-nos a praticar atos virtuosos.
Ousando um pouco, poderíamos aliar o pensamento de Ulpiano, da Roma antiga, com o pensamento aristotélico, e desta forma estaríamos embarcando em um Titanic das boas atitudes e pensamentos, na busca de novos mares, límpidos e agradáveis, onde teríamos vontade de mergulhar. Pois é em um habitat assim que o homem deve se encontrar, um ambiente onde a justiça, o amor mútuo e a solidariedade prevaleça. Onde a preferência pelos pobres e necessitados seria realidade, onde o governo verdadeiramente se baseasse nessas premissas, que devem nortear o pensamento de um homem. Somente assim ele se tornaria íntegro, de caráter baseado nas virtudes, vivenciando essa experiência em sua vida e em seus relacionamentos com o próximo.
2- Fale sobre a sociedade civil para Locke.
O estado de natureza
Juntamente com Hobbes e Rousseau, Locke é um dos principais representantes do jusnaturalismo ou teoria dos direitos naturais. O modelo jusnaturalista de Locke é, em suas linhas gerais, semelhante ao de Hobbes: ambos partem do estado de natureza que, pela mediação do contrato social, realiza a passagem para o estado civil. Existe, contudo, grande diferença na forma como Locke, diversamente de Hobbes, concebe especificamente cada um dos termos do trinômio estado natural/contrato social/estado civil.
Em oposição à tradicional doutrina aristotélica, segundo a qual a sociedade precede ao indivíduo, Locke afirma ser a existência do indivíduo anterior ao surgimento da sociedade e do Estado. Na sua concepção individualista, os homens viviam originalmente num estágio pré-social e pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de natureza.
O estado de natureza era, segundo Locke, uma situação real e historicamente determinada pela qual passara, ainda que em épocas diversas, a maior parte da humanidade e na qual se encontravam ainda alguns povos, como as tribos norte-americanas. Esse estado de natureza diferia do estado de guerra hobbesiano, baseado na insegurança e na violência, por ser um estado de relativa paz, concórdia e harmonia.
Nesse estado pacífico os homens já eram dotados de razão e desfrutavam da propriedade que, numa primeira acepção genérica utilizada por Locke, designava simultaneamente a vida, a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano.
A teoria da propriedade
Locke utiliza também a noção de propriedade numa segunda acepção que, em sentido estrito, significa especificamente a posse de bens móveis ou imóveis. A teoria da propriedade de Locke, que é muito inovadora para sua época, também difere bastante da de Hobbes.
Para Hobbes, a propriedade inexiste no estado de natureza e foi instituída pelo Estado-Leviatã após a formação da sociedade civil. Assim como a criou, o Estado pode também suprimir a propriedade dos súditos. Para Locke, ao contrário, a propriedade já existe no estado de natureza e, sendo uma instituição anterior à sociedade, é um direito natural do indivíduo que não pode ser violado pelo Estado.
O homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho. Como a terra fora dada por Deus em comum a todos os homens, ao incorporar seu trabalho à matéria bruta que se encontrava em estado natural o homem tornava-a sua propriedade privada, estabelecendo sobre ela um direito próprio do qual estavam excluídos todos os outros homens. O trabalho era, pois, na concepção de Locke, o fundamento originário da propriedade.
Se a propriedade era instituída pelo trabalho, este, por sua vez, impunha limitações à propriedade. Inicialmente, quando "todo o mundo era como a América", o limite da propriedade era fixado pela capacidade de trabalho do ser humano. Depois, o aparecimento do dinheiro alterou essa situação, possibilitando a troca de coisas úteis, mas perecíveis, por algo duradouro (ouro e prata), convencionalmente aceito pelos homens. Com o dinheiro surgiu o comércio e também uma nova forma de aquisição da propriedade, que, além do trabalho, poderia ser adquirida pela compra. O uso da moeda levou, finalmente, à concentração da riqueza e à distribuição desigual dos bens entre os homens. Esse foi, para Locke, o processo que determinou a passagem da propriedade limitada, baseada no trabalho, à propriedade ilimitada, fundada na acumulação possibilitada pelo advento do dinheiro.
A concepção de Locke, segundo a qual "é na realidade o trabalho que provoca a diferença de valor em tudo quanto existe", pode ser considerada, em certa medida, como precursora da teoria do valor-trabalho, desenvolvida por Smith e Ricardo, economistas do liberalismo clássico.
O Contrato Social
O estado de natureza, relativamente pacífico, não está isento de inconvenientes, como a violação da propriedade (vida, liberdade e bens) que, na falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de força coercitiva para impor a execução das sentenças, coloca os indivíduos singulares em estado de guerra uns contra os outros.
É a necessidade de superar esses inconvenientes que, segundo Locke, leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato social, que realiza a passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil. Esta é formada por um corpo político único, dotado de legislação, de judicatura e da força concentrada da comunidade. Seu objetivo precípuo é a preservação da propriedade e a proteção da comunidade tanto dos perigos internos quanto das invasões estrangeiras.
O contrato social de Locke em nada se assemelha ao contrato hobbesiano. Em Hobbes, os homens firmam entre si um pacto de submissão pelo qual, visando a preservação de suas vidas, transferem a um terceiro (homem ou assembléia) a força coercitiva da comunidade, trocando voluntariamente sua liberdade pela segurança do Estado-Leviatã.
Em Locke, o contrato social é um pacto de consentimento em que os homens concordam livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado de natureza. No estado civil os direitos naturais inalienáveis do ser humano à vida à liberdade e aos bens estão melhor protegidos sob o amparo da lei, do árbitro e da força comum de um corpo político unitário.
A Sociedade Política ou civil
Assim, a Passagem do estado de natureza Para a sociedade Política ou civil (Locke não distingue entre ambas) se opera quando, através do contrato social,os indivíduos singulares dão seu consentimentounânime para a entrada no estado civil.
Estabelecido o estado civil, o passo seguinte é a escolha pela comunidade de uma determinada forma de governo. Na escolha do governo, a unanimidade do contrato originário cede lugar ao princípio da maioria, segundo o qual prevalece a decisão majoritária e, simultaneamente, são respeitados os direitos da minoria.
De acordo com a teoria aristotélica das formas de governo, a comunidade pode ser governada por um, por poucos ou por muitos, conforme escolha a monarquia, a oligarquia ou a democracia. A escolha pode recair ainda sobre o governo misto, corno o existente na Inglaterra após a Revolução Gloriosa, onde a Coroa representava o princípio monárquico, a Câmara dos Lordes o oligárquico e a Câmara dos Comuns o democrático.
Na concepção de Locke, porém, qualquer que seja a sua forma, "todo o governo não possui outra finalidade além da conservação da propriedade".
Definida a forma de governo, cabe igualmente à maioria escolher o poder legislativo, que Locke, conferindo-lhe urna superioridade sobre os demais poderes, denomina de poder supremo. Ao legislativo se subordinam tanto o poder executivo, confiado ao príncipe, como o poder federativo, encarregado das relações exteriores (guerra, paz, alianças e tratados). Existe uma clara separação entre o poder legislativo, de um lado, e os poderes executivo e federativo, de outro lado, os dois últimos podendo, inclusive, ser exercidos pelo mesmo magistrado,
Em suma, o livre consentimento dos indivíduos para o estabelecimento da sociedade, o livre consentimento da comunidade para a formação do governo, a proteção dos direitos de propriedade pelo governo, o controle do executivo pelo legislativo e o controle do governo pela sociedade, são, para Locke, os principais fundamentos do estado civil.
3- Fale sobre Platão.
Platão – (428-7 – 348-7) a.C. 
· Cidade – Estado (Atenas e Esparta)
· “Pólis” grega – discursos na ágora com a participação dos homens livres e aristocráticos
	Ágora (ἀγορά; "assembleia", "lugar de reunião", derivada de ἀγείρω, "reunir") é um termo grego que significa a reunião de qualquer natureza, geralmente empregada por Homero como uma reunião geral de pessoas. A ágora parece ter sido uma parte essencial da constituição dos primeiros estados gregos.
· Concepção idealista :
 ideia /essência /metafísica- a justiça está na ideia. São conceitos imutáveis. A noção de justiça não pode ser alcançada na realidade.
· mundo inteligível ( das ideias, do raciocínio, da compreensão).
· mundo sensível ( mundo da realidade, podemos sentir).
· Para Platão, a principal tarefa da filosofia é determinar como se pode avaliar as pretensões ao conhecimento, servindo como legislador para tudo aquilo que pode ser chamado de conhecimento, onde conhecimento seria uma representação correta do real.
· A filosofia corresponderia a um método para se atingir o ideal em todas as áreas pela superação do senso comum, estabelecendo o que deve ser aceito por todos. Isso significa a universalidade da razão.
· A pratica filosófica envolve assim, o abandono do mundo sensível e a busca do mundo das idéias, partindo do próprio mundo sensível submetido a um exame critico.
· Platão não supõe a existência de uma autoridade divina através da qual seria possível a recepção de uma revelação, mas induz o próprio individuo a uma reflexão e busca da verdade.
· O discurso filosófico preocupa-se com sua própria legitimação, sua justificação, por isso é considerado crítico e reflexivo. A filosofia não pretende afirmar nada, mas chegar à verdade através da razão.
· O método do dialogo pretende mostrar ao individuo as fragilidades do senso comum.
· A dialética é uma forma de abstração que busca a formulação de conceitos através da discussão, da critica e da necessidade de questionamento sobre o próprio conceito.
· "Ao aceitar as regras do diálogo, os interlocutores abandonam progressivamente a opinião. Instaura-se entre eles uma nova relação,...
· Em a República - Divisão da sociedade – tripartidação. Segundo Platão, o estado ideal deveria ser dividido em classes sociais.
· Três são, pois, estas classes: a dos filósofos, a dos guerreiros, a dos produtores, as quais, no organismo do estado, corresponderiam respectivamente às almas racional, irascível (Alguém cujo humor se altera facilmente; quem tem o gênio difícil ou se enraivece com facilidade: personalidade) e concupiscível (inclinação a gozar os bens terrestres, particularmente os prazeres sensuais. Ganância por propriedades materiais.
Aspiração por satisfações sexuais)no organismo humano.
· À classe dos filósofos cabe dirigir a república. Com efeito, contemplam eles o mundo das ideias, conhecem a realidade das coisas, a ordem ideal do mundo e, por conseguinte, a ordem da sociedade humana, e estão, portanto, à altura de orientar racionalmente o homem e a sociedade para o fim verdadeiro. Tal atividade política constitui um dever para o filósofo, não, porém, o fim supremo, pois este fim supremo é unicamente a contemplação das ideias.
· À classe dos guerreiros  cabe a defesa interna e externa do estado, de conformidade com a ordem estabelecida pelos filósofos, dos quais e juntamente com os quais, os guerreiros receberam a educação. Os guerreiros representam a força a serviço do direito, representado pelos filósofos.
· À classe dos trabalhadores, enfim, - agricultores e artesãos - submetida às duas precedentes, cabe a conservação econômica do estado, e, consequentemente, também das outras duas classes, inteiramente entregues à conservação moral e física do estado. Na hierarquia das classes, a dos trabalhadores ocupa o ínfimo lugar, pelo desprezo com que era considerado por Platão - e pelos gregos em geral - o trabalho material.
4- Fale sobre o Direito no Brasil em face as Ordenações do Reino.
ORDENAÇÕES
A ordem jurídica portuguesa encontrava-se nas Ordenações do Reino, que compreendiam, primeiro, as Ordenações Afonsinas, depois, as Ordenações Manuelinas e, ao tempo da dominação espanhola, as Ordenações Filipinas.
Essas Ordenações, isto é, o sistema jurídico português teoricamente eram aplicáveis no Brasil, pois na colônia reinava a legislação da Metrópole. Entretanto, por falta de condições de aplicação, muitos preceitos e normas do direito português eram inaplicáveis aqui e outros necessitavam de adaptação para o serem. Surgiu, então, legislação especial adaptadora do direito da Metrópole à Colônia, bem como legislação local ou especial para o Brasil.
A legislação portuguesa, que se destinava exclusivamente ao Brasil era, de regra, decretada em Portugal e, em certos casos, aqui ditada pelos portugueses.
ORDENAÇÕES AFONSINAS, MANUELINAS E FILIPINAS
As Ordenações Afonsinas (1500-1514), aparecidas no século XV, atribuídas a João Mendes, Rui Fernandes, Lopo Vasques, Luis Martins e Fernão Rodrigues, foram elaboradas sob os reinados de João I, D. Duarte e Afonso V como o trabalho foi finalizado no reinado de Afonso V, recebeu o nome de Ordenações Afonsinas (1446).
Compunham-se de cinco livros, compreendendo organização judiciária, competências, relações da Igreja com o Estado, processo civil e comercial. As Ordenações Afonsinas consagraram-se como fonte do direito "nacional" e prevalente, tendo por fontes subsidiárias os direitos romanos e canônico, as glosas de Acúrsio e as opiniões de Bartolo e, por último, as soluções dadas pelo Monarca. Dessa forma, observa-se, desde já, que a consolidação das regras nas Ordenações, inclusive costumeiras, enfraqueceram as que não foram incluídas. No entanto, o apreço ao direito romano fica constatado na sua valoração como primeira fonte subsidiária.
As segundas ordenações, as Ordenações Manuelinas (1514-1603), foi determinada pela existência de vultoso número de leis e atos modificadores das Ordenações Afonsinas. Foram seus compiladores: Rui Boto, Rui da Grá e João Cotrim, que iniciaram seu trabalho em 1501, no reinado do Dom Manuel I e terminaram-no, mais ou menos, em 1514. Apresentavam a peculiaridade de uma duplicidadede edições: a primeira data de 1512-1514 e a segunda de 1521.
A reforma se deu na parte atinente às fontes subsidiárias, onde após a afirmação da prioridade das leis portuguesas, deveriam ser observados primeiro o direito romano e em segundo lugar o direito canônico. Seguem-se como fontes subsidiárias. As glosas de Acúrsio e as opiniões de Bartolo.
As Ordenações Filipinas, juntamente com as leis extravagantes, tiveram vigência no Brasil de 1603 até 1916. Esta compilação data do período do domínio espanhol, sendo devida aos juristas Paulo Afonso, Pedro Barbosa, Jorge de Cabedo, Damião Aguiar, Henrique de Souza, Diogo da Fonseca e Melchior do Amaral, que começaram seus trabalhos no reinado do rei espanhol Felipe I (1581-1598), terminaram-no em 1603, no reinado de Felipe II (1598-1621). Essas ordenações objetivaram a atualização das inúmeras regras esparsas editadas no período de 1521 a 1600, não produzindo grandes alterações nas fontes subsidiárias exceto transformações de cunho formal. Como última norma legal de fontes subsidiárias ao direito português, em ordem sucessiva: o direito romano, o direito canônico (quando a aplicação do direito romano resultasse em pecado) e as glosas de Acúrsio ou as opiniões de Bartolo (desde que de acordo com a comunis opinio doctorum).
Este quadro se manteve até 1769 quando por obra do Marquês do Pombal, foi editada a Lei da Boa Razão. Essa lei, sem revogar as Ordenações Filipinas, estabeleceu novos critérios para a interpretação, integração e aplicação das normas jurídicas.
A lei em questão visava combater abusos cometidos quando da interpretação dos preceitos legais e aplicação das fontes subsidiárias, suprimindo as glosas e as opiniões, conservando as soluções do direito romano conforme a boa razão. Ser conforme à boa razão eqüivalia a corresponder aos princípios de direito natural e das gentes.
Essas ordenações não eram códigos no sentido atual, mas compilações de leis, atos e costumes.
5- Fale sobre o mercantilismo.
O mercantilismo foi um sistema de idéias econômicas que prevaleceu na Europa do século XVI e que alegou que a importância e a riqueza de uma nação dependiam quase na totalidade da sua actividade comercial. Esta teoria econômica surgiu em um momento histórico em que a Europa começou fora fechamento comercial que tinha vivido na idade média e que, além disso, o comércio começou a ganhar o lugar como principal atividade da quais os lucros monetários importante do fazer.
O mercantilismo, como seu nome implica, suas fundações baseado na noção de que o comércio e a criação de uma empresa de mercado interno deve ser o núcleo de qualquer Estado moderno que gostaria de ser forte e bem sucedida.Pensadores como Adam Smith, Jean Bodin e Jean Baptiste Colbert seriam responsáveis pela disseminação e defendendo esta teoria, no qual novos Estados-Membros deve se esforçar por todos os meios para alcançar aumentam seus cofres com actividades comerciais. 
O estabelecimento do mercantilismo, exigido de um estado forte que poderia tomar as medidas necessárias para regular a economia. Considerou-se que a prosperidade de cada nação foi ligada pelo capital acumulado por ele, que, por sua vez, foi representado pelo acúmulo de metais preciosos em poder do estado.
Os teóricos mercantilistas argumentaram que tal capital poderia aumentar de uma balança comercial positiva, ou seja, com um nível das exportações superior ao nível das importações. Isto resultou em um governo que poderia implementar políticas protecionistas, proteger a produção nacional com as tarifas sobre as importações e promover a exportação.
Tudo isso explica por que o estado deveria ter uma posição forte no estabelecimento do mercantilismo. Caso contrário, a fixação de barreiras tarifárias e a adoção de políticas protecionistas em geral não seria possíveis.
O mercantilismo foi um momento de pico, embora também recebeu muitas críticas. Teóricos diferentes, salientou que o mercantilismo não tinha em mente as vantagens competitivas de cada país (cada nação tem condições naturais que permitem que você obtenha certos produtos com menos recursos, que podem exportar para importar outros) e que se fosse só a riqueza acumulada na forma de metais preciosos, esta oferta aumentaria e, portanto, seria reduzir o seu preço.
Na linguagem cotidiana, por outro lado, referido como o mercantilismo ao espírito mercantil que é aplicado a coisas que, em teoria, não devem ser objecto de comércio. Por exemplo: "Não entendo o mercantilismo nas relações afetivas".

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