CONTEXTUALIZADA DE FARMACOLOGIA APLICADA

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CONTEXTUALIZADA DE FARMACOLOGIA APLICADA
Recentemente o mundo se deparou com o novo vírus, denominado SARS-CoV-2, causador da COVID-19, o vírus demonstrou ter uma alta capacidade de transmissão e infecção, por conta da inexistência de uma vacina e tratamentos específicos para a COVID-19, as pesquisas e estudos clínicos têm impulsionado a medicamentos já avaliados para outras doenças, medicamentos esses que possam ser promissores no combate de doenças virais e que são alvo de estudos devido aos avanços técnico-científicos em relação aos seus mecanismos de ação e dos resultados experimentais e clínicos já obtidos
Diferentes intervenções têm sido avaliadas e reavaliadas para aprovar uma terapêutica eficaz e consistente para o tratamento, sendo que uma das principais estratégias é reduzir o tempo de desenvolvimento de um novo fármaco e minimizando assim os danos que a alta transmissibilidade que o vírus pode causar a sociedade. Sendo assim os principais protocolos terapêuticos têm recomendado o uso de agentes antimicrobianos, especialmente antivirais, contudo, os fármacos antimaláricos, cloroquina e hidroxicloroquina, tomaram a frente das publicações, emergindo assim como possível estratégia e têm sido assim alvos de diversos estudos sobre sua ação individual e combinada com outros agentes antivirais e/ou anti-inflamatórios. 
Dentre as técnicas e o desenvolvimento antivirais diversos testes produzidos com medicamentos antivirais são eficientes na medicação de infecções virais se destacam-se dos demais o uso de Remdesivir, Favipiravir, Lopinavir-ritonavir, o interferon beta e a ribavirina no tratamento da infecção causada pelo SARS-CoV-2.
Os coronavírus é um vírus de RNA de sentido positivo de fita simples que é envelopado com genomas de 25 a 32 kb, seu grupo inclui os maiores genomas conhecidos entre os vírus de RNA. Sua subfamília (Coronavirinae) está dentro da família Coronaviridae da ordem Nidovirales.
Seu diagnóstico laboratorial específico se baseia na detecção do ácido ribonucleico (RNA) viral, feito por reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) de amostras de swab nasal e orofaríngeo, sendo ser mais efetivo nos primeiros dias após o início dos sintomas. Os testes sorológicos são úteis na detecção da resposta imune, pois tanto os anticorpos da imunoglobulina da classe M (IgM) quanto da classe G (IgG) podem ser detectados, apartir de sete dias do início dos sintomas clínicos, podendo esses sintomas se estender por mais de 25 dias, embora isso não isente o indivíduo de continuar infectante, a qual tudo depende de sua carga viral e apresentação clínica, sendo assim a interpretação correta pode fornecer subsídios para um melhor manejo dos pacientes acometidos, bem como identificar portadores assintomáticos ou com pouco sintomas.
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Recentes estudos sorológico em grandes rebanhos sugeriu que os camelos dromedários seriam possíveis hospedeiros com base na alta prevalência de anticorpos neutralizantes de MERS-CoV, no entanto, estudos direcionados são necessários para confirmar e se possível o uso para casos humanos de infecção por MERS-CoV. A epidemia continua a evoluir com surtos recentes ocorrendo, mas mesmo com evidências científicas quanto a possibilidade de utilizar alguns destes antivirais como alternativa farmacológica no manejo dos casos desta pandemia, são necessárias maiores investigações pré-clínicas e clínicas para nortear o uso destes compostos como estratégias terapêuticas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diário de infecção - Volume 67, Edição 6 , dezembro de 2013 , Páginas 606-616 - Antivirais de amplo espectro para o emergente coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio
CORREIA, Camila Araújo; MOURA, Bruno V. da Silva. “ Uso de antivirais em
tratamento por COVID-19”. Centro de Informação de Medicamentos- C IM UFPB.
Disponível em: https://www.ufpb.br/cim/contents/menu/publicacoes/cimforma/uso-de-
antivirais-no-tratamento-da-covid-19
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Disponível em: https://www.ufpb.br/cim/contents/menu/publicacoes/cimforma/uso-de-
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PIRES, Juliana. “Farmacologia”. Graduação e m Farmácia e Bioquímica (Uninove,
2010). Disponível em: https://www.infoescola.com/ciencias/farmacologia/
DE NEGRI, Fernanda; KOELLER, Priscila; ZUCOLOTO, Graziela; MIRANDA, Pedro.
“ A ciência e a tecnologia frente à pandemia”. Publicado em 10/06/2020. Disponível
em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/agendas/agenda/204-a-
ciencia-e-a-tecnologia-frente-a-pandemia
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tratamento por COVID-19”. Centro de Informação de Medicamentos- C IM UFPB.
Disponível em: https://www.ufpb.br/cim/contents/menu/publicacoes/cimforma/uso-de-
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DE NEGRI, Fernanda; KOELLER, Priscila; ZUCOLOTO, Graziela; MIRANDA, Pedro.
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CORREIA, Camila Araújo; MOURA, Bruno V da Silva. “Uso de antivirais em tratamento por COVID-19” – Centro de Informações de Medicamentos – CIM UFPB.
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Joel Hellewell, PhD; Sam Abbott, PhD; Amy Gimma, MSc ; Nikos I Bosse, BSc; Christopher I Jarvis, PhD; Timothy W Russell, PhD, et ai- ARTIGOS | VOLUME 8, EDIÇÃO 4, E488-E496,01 DE ABRIL DE 2020 - Viabilidade de controle de surtos de COVID-19 por isolamento de casos e contatos.