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CONCEITOS_SOBRE_LIXO_E_RESIDUOS_NOS_SERVICOS_DE_SAUDE_1_

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1 
Profª. Mirian Aparecida Micarelli Struett 
mirian.struett@unicesumar.edu.br 
CONCEITOS SOBRE LIXO E 
RESÍDUOS NOS 
SERVIÇOS EM SAÚDE 
2 
Objetivos 
• Apresentar conceitos 
sobre lixo e resíduo 
na área da saúde. 
 
 
 
3 
 
 
Resíduos de fontes especiais 
• Tipos de lixo e resíduos: residencial, comercial, 
público e fontes especiais. 
• Fontes especiais: industrial, hospitalar e os 
radioativos. 
• Resíduos Sólidos Hospitalares ou “lixo 
hospitalar ou resíduo séptico”. 
•Constitui-se resíduo séptico o que pode conter 
germes patogênicos, produzidos por hospitais, 
clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas 
veterinárias, postos de saúde etc. 
4 
Resíduos Sépticos 
• Agulhas, gazes, bandagens, algodões, 
órgãos e tecidos removidos, meios da cultura 
e animais usados em testes, sangue 
coagulado, luvas descartáveis, remédios com 
prazos de validade vencidos, instrumento de 
resina sintética, meios de cultura, filmes 
fotográficos de raios-x etc. 
5 
Distinção entre lixo e resíduo 
• Lixo: tudo que não presta e se joga fora – sem 
serventia. 
• Resíduo na área da saúde, segundo o art º RDC 
ANVISA nº 306/04, é: 
 RSS- resíduo de serviço de saúde, aqueles que 
necessitam de processo diferenciados de 
manejo, exigindo ou não tratamento prévio na 
sua disposição final. 
6 
Respeito às normas 
• Se acondicionados de acordo com as normas 
ANVISA, não há riscos para o meio ambiente ou 
população. Devem ir para valas sépticas ou 
incinerados, entretanto, muito lixo hospitalar vai 
para os aterros ou mesmo lixões. 
• O governo criou o SNIGRS – Sistema Nacional 
de Informação da Gestão Resíduos Sólidos. É 
de competência de todo gerador de resíduos de 
serviços em saúde elaborar seu próprio PGRSS. 
7 
GRUPO A - biológicos 
• Resíduos com possível presença de agentes 
biológicos – risco de infecção. Presentes em 
sangue e hemoderivados, excreções, 
secreções e líquidos orgânicos, meios de 
cultura, tecidos, órgãos, fetos e peças 
anatômicas, filtros de gases aspirados de 
áreas contaminadas, resíduos advindos da 
área de isolamento, resíduos alimentares da 
área de isolamento, resíduos do laboratório 
de Análises Clínicas, Resíduos da unidade 
de atendimento ambiental (...) 
8 
GRUPO A 
(...) resíduos do sanitário de unidades de 
internação, objetos perfurocortantes provenientes 
de estabelecimentos prestadores de serviços de 
saúde. 
 Observação Importante: 
• Ter responsável técnico devidamente registrado 
em conselho técnico, para gerenciamento de 
resíduos. 
9 
GRUPO A 
• Acondicionar: sacos plásticos grossos, branco 
leitoso, resistente, simbologia de substâncias 
infectantes ( NBR 12808 da ABNT ). Devem ser 
incinerados ou esterilizados e não podem ser 
reciclados. 
• Os perfurocortantes devem ser acondicionados em 
recipientes rígidos, estanques, vedados e 
identificados com simbologia de substância 
infectante. 
• Os restos de alimentos in natura não podem ser 
encaminhados para alimentação de animais. 
10 
Grupo A1 
 Culturas e estoques de micro-organismos, descarte 
de vacinas, meios de cultura e instrumentais 
utilizados de transferência, inoculação ou mistura de 
culturas, bolsas transfusionais, contendo sangue ou 
hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou 
por má conservação, ou com prazo de validade 
vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta, 
sobras de amostras de laboratório, contendo sangue 
ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais 
resultantes do processo de assistência da saúde, 
contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma 
livre. 
 
 
11 
Grupo A1 
Conduta Indicativa: 
• Acondicionar para tratamento - em sacos 
brancos leitosos revestidos por sacos 
vermelhos. 
• Acondicionamento para descarte: sacos 
brancos leitosos. 
• Tratamento, processo que garanta nível III de 
inativação microbiana e desestruturação das 
características físicas. 
12 
Grupo A2 
 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros 
resíduos provenientes de animais submetidos a 
processos de experimentação com inoculação 
de micro-organismos, bem como suas forrações, 
e os cadáveres de animais suspeitos de serem 
portadores de micro-organismos de relevância 
epidemiológica e com risco de disseminação, 
que foram submetidos, ou não, a estudo 
anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. 
13 
Grupo A3 
 Resíduos que necessitam de tratamento 
específico: peças anatômicas – membros do ser 
humano, produto de fecundação sem sinais 
vitais, com peso inferior a 500 gramas ou 
estatura menor que 25 cm ou idade gestacional 
de 20 semanas, que não tenha valor científico 
ou legal e não tenha requisição pelos pacientes 
ou familiares. 
14 
Grupo A3 
 Conduta Indicativa: 
• Acondicionar em sacos brancos leitosos 
revestidos por sacos vermelhos, identificados 
com o símbolo de risco biológico e a inscrição 
“peça anatômica” / produto de fecundação e 
encaminhar ao necrotério. 
• Comunicar o SCIH ou serviço social – cada 
unidade define qual – para preenchimento do 
formulário de autorização para encaminhamento 
ao cemitério municipal. 
15 
Grupo A4 
 Resíduos que não necessitam de tratamento. 
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, 
quando descartados. Filtros de ar e gases aspirados 
de área contaminada, membrana filtrante de 
equipamento médico de pesquisa, dentre outros 
similares. Sobras de amostra de laboratórios e seus 
recipientes contendo fezes, urina e secreções. 
Resíduos de tecido adiposo proveniente de 
lipoaspiração, lipoescultura ou outro. Recipientes e 
materiais resultantes do processo de assistência a 
saúde que não contenha sangue ou líquidos 
corpóreos na forma livre. 
16 
Grupo A4 
 Peças anatômicas – órgãos e tecidos e outros 
resíduos provenientes de procedimentos 
cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou 
de confirmação diagnóstica. Bolsas transfusionais 
vazias ou com volume residual de pós-transfusão. 
Conduta Indicativa: acondicionamento para 
descarte sem necessidade de tratamento em 
lixeiras, revestidas em sacos brancos leitosos e 
identificadas com o símbolo de risco biológico. 
 
 
17 
Grupo B – químicos 
( NBR 14725 da ABNT ) 
• B1: citostático e antineoplástico: quimioterápico 
e produtos por ele contaminado. 
• B2: resíduos químicos perigosos - tóxico, 
inflamável, reativo, mutagênicos, corrosivos, 
explosivos, genotóxico e líquidos radiográficos. 
• B3: resíduo e produto farmacêutico: 
medicamentos vencidos interditados ou 
contaminados. 
 
 
18 
Grupo C – Radioativos 
( CNEN NE 6.05 ) 
• Quaisquer materiais resultantes de atividades 
humanas que contenham radionuclídeos e para 
os quais sua utilização é imprópria ou não 
prevista: resíduos do grupo A, B, C. Provenientes 
de laboratórios de análises clínicas, serviços de 
medicina e radioterapia. 
• Devem ser identificados com o símbolo 
internacional de substância radioativa, separados 
de acordo com a NE 605 – CNEN – Comissão 
Nacional de Energia Nacional, por pessoal 
capacitado. 
 
 
19 
Grupo D – comum (RE 275 
CONAMA ) 
 
 
• Resíduos que não apresentam risco biológico, químico 
ou radiológico à saúde ou meio ambiente. 
Características similares às dos ambientes domiciliares: 
papel do uso sanitário, fraldas, absorventes higiênicos, 
peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de 
pacientes, material utilizado em antissepsia e 
hemostasia de venóclises – punção, equipo de soro e 
outros similares, como A1 ou A4, resíduos de gesso 
provenientes da área da saúde, sobra de alimentos e de 
preparo de alimentos, resto alimentar de refeitório, 
resíduos provenientes de área administrativas, resíduos 
de varrição, flores, podas de jardins. 
 
 
 
20 
Grupo D 
 
 
• Os resíduos do grupo D não recicláveis e/ou 
orgânicos devem ser acondicionados em lixeiras 
cinzas devidamente identificadas,revestidas com 
sacos de lixo preto ou cinza. 
• Resíduos recicláveis, devem ser acondicionados 
em lixeiras coloridas, identificadas. 
 
 
21 
Grupo E – PERFUROCORTANTES 
( NBR 9259 / 13853 da ABNT ) 
 
 
• Materiais perfurocortantes ou escarificantes: 
objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, 
pontas ou protuberâncias rígidas e agudas, 
capazes de cortar ou perfurar. São elas: lâmina de 
barbear, agulhas, escalpes, brocas, limas 
ortodônticas, pontas diamantadas, lâminas de 
bisturi, tubos capilares, lancetas, amplas de vidro, 
micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas. 
Todos os utensílios de vidro quebrados em 
laboratório – pipetas, tubos de coleta sanguínea, 
placas de petri e similares. 
 
22 
Grupo E 
 
 
• Devem ser descartados separadamente em 
recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura 
e vazamento, com tampa, devidamente 
identificados, sendo expressamente proibido seu 
esvaziamento para reaproveitamento. Uma vez 
colocados no recipiente, não devem ser retirados 
ou removidos por razão alguma. Importante 
observar limite máximo, para evitar acidentes. 
• Obs. As agulhas descartáveis devem ser 
desprezadas junto com as seringas, sendo 
proibido reencapá-las ou proceder sua retirada 
manual. 
23 
Considerações Finais 
• Distinção entre lixo e resíduo. 
• Respeito às normas. 
• Grupos de Resíduos. 
• Figuras do lixo comum, infectante e 
reciclável. 
 
 
 
 
 
24 
Profª. Mirian Aparecida Micarelli Struett 
mirian.struett@unicesumar.edu.br 
CONCEITOS SOBRE LIXO E 
RESÍDUOS NOS 
SERVIÇOS EM SAÚDE

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