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É um sistema composto por uma argamassa desenvolvida com uso de aditivos para ser bombeada, cuja sua principal função é nivelar a laje com preenchimento dos espaços vazios e se auto-adensar apenas sob o efeito da gravidade e de sua própria capacidade de espalhamento. - Cimento Portland e cimentos aluminosos, - Areia natural, - Aditivo super plastificante (promotor de viscosidade), - Minerais como cinza volante, sílica ativa, antiespumantes para alterar a tensão superficial da água de amassamento e reduzir o nível de ar durante a mistura e bombeamento, - Polímeros elastoméricos, substâncias minerais que compensem a retração por secagem, a exsudação e a tendência ao fissuramento. _ Argamassa ensacada, que é misturada no momento da aplicação _ Produzida na central de concreto, que é transportada até a obra em caminhões betoneiras Execução do contrapiso autonivelante A execução o contrapiso autonivelante é comporta pelas seguintes etapas: 1° Passo: Limpeza da laje ou piso onde será executado o contrapiso 2° Passo: Marcação do nível em todos os ambientes 3° Passo: Colocação das juntas 4° Passo: Isolamento de áreas que vão possuir desníveis 5° Passo: Lançamento da argamassa 6° Passo: Acabamento 7° Passo: Cura Área esteja totalmente limpa, remover todos os resíduos de tinta, gesso, outros contaminantes, superfície deve estar sem nenhuma sobra de material ou ponta de aço. Lavar a laje com jateamento de água sob pressão (WAP), um dia antes á aplicação do contrapiso. Os responsáveis pelo acompanhamento da execução do contrapiso devem fazer o mapeamento da base como demonstrado na (figura 3 e 4), por meio de planilhas para auxiliar nas espessuras do contrapiso, possibilitando assim ter uma estimativa de quantidade média de argamassa a ser utilizada na regularização do piso mapeado. Esse é um procedimento fundamental, pois favorece um estudo da base quanto à sua variação nas cotas, e é possível definir o método de execução e o preparo da base. Com o mapeamento da laje executa, posicionaremos as nivelatas (marcadores de nível), respeitando a espessura mínima de três centímetros e máxima de nove centímetros e deverá ser considerada a espessura do revestimento, nos pontos críticos (pontos mais altos da laje) com espaçamentos entre 1 m² a 4 m². Caso haja pontos onde a cota seja inferior a 3 cm, o responsável ou encarregado será avisado, e orientado a subir a cota geral ou “escarear” as áreas. As juntas são colocadas nas bordas em geral de toda área que recebe o contrapiso, ajuda a combater fissuras por aceitar deformação do material, neste caso pode ser utilizado o isopor. Coloca-se o feltro de polietileno nos contornos internos de contato ao contrapiso com a função de junta perimetral nas paredes estruturais, pilares e alvenarias. As áreas frias deverão ser isoladas com pontaletes ou fita stop list para que não seja aplicado o autonivelante. Neste local deve ser executado o contrapiso convencional (argamassa do tipo farofa) com os devidos caimentos . O uso de materiais autonivelantes impossibilita fazer os caimentos e desníveis necessários em banheiros e cozinhas, por exemplo. A posição da bomba se dará na região externa à torre, na rua ou dentro do canteiro, devendo seguir projeto de logística da obra de forma que, sua localização seja viável a receber a argamassa autonivelante diretamente de um caminhão betoneira. Utiliza-se tubulação de ferro ou mangotes de borracha, que são ligados a bomba de argamassa, percorrendo a distância horizontal até o poço do elevador, dutos de ar ou outras cavidades de acesso, fixados ao longo da coluna vertical e novamente estendidos na horizontal da laje onde se dará a aplicação do contrapiso autonivelante. Para o lançamento da argamassa sobre a base, é necessário o bombeamento a partir do térreo direto da betoneira para a bomba. Controle de qualidade, consistência do produto. Flow Table ou Mini Slump Test (NBR15823-2/2017). Após ter atingido a espessura determinada em projeto, deve ser utilizada uma régua com formato em “T” de alumínio, realizando movimentos leves somente sobre a superfície para dar acabamento mais uniforme. A espessura mínima recomendada pela ABNT é de 2,5 cm O procedimento deve seguir a sequência de aplicação recomendada. Aproximadamente após 24 horas do término da aplicação, deve ser iniciado o procedimento para cura da argamassa, molhar toda a área com um centímetro de lâmina d’água conforme imagem, a fim de minimizar fissuras provocadas pela perda excessiva de água durante o processo de pega da argamassa. Manter o local úmido por, no mínimo, 72 horas após endurecimento. Quando necessário a cura química deverá ser aplicada seguindo as recomendações do fabricante, este tipo de cura também minimiza o aparecimento de fissuras. O período da cura química deve cumprir as especificações do fabricante. A área onde o contrapiso foi aplicado deve ser isolada, evitando o trânsito de pessoas por dois dias. Para nivelamento e imperfeições no acabamento o contrapiso pode ser conferido após a cura. Porém o teste para som cavo deve ser realizado o mais tardiamente possível, pois essas patologias acontecem entre 14 e 28 dias após a execução. Fonte: YouTube. Um dos maiores impactos observados na substituição do contrapiso autonivelante (CPA) pelo método convencional com certeza e a redução na espessura do contrapiso. Essa redução além de reduzir o peso da estrutura pode com certeza corrigir o custo do material em comparação com o contrapiso seco. Custos: Os três métodos tradicionais considerados na Tabela foram: • Cama de areia + argamassa • Cama de areia + argamassa + argamassa cola • Argamassa + isolamento térmico Outra vantagem da execução do contrapiso autonivelante é a ergonomia do trabalho. A atividade dos trabalhadores, incluindo, por exemplo postura e esforços, são relativamente menos desgastantes que o processo convencional de execução do contrapiso. - Rapidez - Facilidade - Secagem - Custo - Leveza - Aproveitamento O contrapiso autonivelante também pode apresentar patologias quando aplicado em substratos porosos como a laje de concreto e o próprio contrapiso tradicional. Ocorre quando acontece a rápida absorção da água da argamassa autonivelante. • Laminado, vinílico, cerâmicas e porcelanatos; • Porcelanato Líquido e pintura epóxi; As argamassas autonivelante quando executadas de maneira criteriosa apresentam bons resultados, tanto em produtividade, quanto em economia financeira sem comprometer o resultado final em resistência. Portanto, se mostrando eficaz e possível de se substituir a utilização do contrapiso tradicional na maioria das áreas de aplicação. BRUNO R. R. ; ANÁLISE COMPARATIVA DA UTILIZAÇÃO DO CONTRAPISO TRADICIONAL EM RELAÇÃO AO SISTEMA AUTONIVELANTE – ESTUDO DE CASO OBRA NA CIDADE DE MANHUAÇU-MG : PÁTIO SOLARES ; Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso Superior de Engenharia Civil do Centro Universitário UNIFACIG, 2020 PENHA, Adriana Venâncio do Carmo; DAMAS, Gabryelh Galdino; OLIVEIRA, Kivia Estaini Godoy; MENDES, Nathalia Batista; OLIVEIRA, Janaine Mônica de; SOUSA, Vitor Magalini Zago de. ARGAMASSAS AUTONIVELANTES NA EXECUÇÃO DE CONTRAPISOS BIBLIOTECADIGITAL Análise de desempenho do contrapeso autonivelante em relação ao sistema tradicional. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/ISMS-9GMMMQ. Acesso em: 22 abr. 2018 https://www.universidadetrisul.com.br/etapas-construtivas/contrapiso-autonivelante . Acessado em 16/05/2022 Mapa Da Obra - Como aplicar contrapiso autonivelante. Disponível em: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/como-aplicar-massa-niveladora-para- piso/. Acessado em 16/05/2022 https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/ISMS-9GMMMQ https://www.universidadetrisul.com.br/etapas-construtivas/contrapiso-autonivelante https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/como-aplicar-massa-niveladora-para-piso/
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