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Atonia uterina

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Atonia uterina
É uma complicação do puerpério (pós-parto)
Está dentro de hemorragia pós-parto: qualquer sangramento excessivo que torna a paciente sintomática, que pode evoluir para sinais de hipovolemia. 
Definição de hemorragia pós-parto: perda sanguínea maior de 500 ml após parto vaginal e 1L na cesárea, depois do término do 3 período do pós-parto, ou queda maior de 10% do hematócrito entre a admissão da gestante e o período pós-parto. 
É uma grave intercorrência: maior causa de morte materna no mundo; uma morte a cada 4 minutos. 
O risco de óbito depende da perda de sangue e do estado de saúde da mãe previamente. 
No brasil é segunda causa d emorte perdendo para doenças hipertensivas. 
Hemorragia pós parto 
A hemostasia do sitio placentário depende de: 
· Miotamponamento (contração do útero – globo de segurança de pinard): Principal 
· Trombotamponamento
· Vasoespasmolocal
Classificação 
Primária nas primeiras 24 horas 
Secundária: até 12 semanas depois do pós-parto 
Fatores de risco 
São anteparto e intraparto (no decorrer do trabalho de parto)
Estratificação de risco 
Sabemos assim quem é baixo, médio e alto risco prevenindo problemas futuros, primeira ação no combate a morte materna. 
Tem tabela no estratégia zero morte materna da tabela de estratificação de risco 
Causas 
· Atonia (70 a 80%): principal causa 
· Retenção de restos placentários 
· Lacerações do canal de parto 
· Coagulopatia instalada 
· Retenção da placenta como um todo 
· Inversão uterina
· Rotura uterina
· Diescencia da cicatriz de histerotomia 
· Laceração de histerotomia de vasos uterinos 
· Hemostasia inadequada 
4 Ts de causadores da hemorragia: Tônus, Trauma, tecido e trombina 
Tônus: atonia 
Trauma: lacerações 
Tecido: retenção de tecido 
Trombina: Coagulopatias 
Hora ouro: primeira hora após o momento que é identificado o quadro de hemorragia devemos ter controle do sítio de inserção placentária 
Princípio de intervenção precoce e oportuno, Visa reduzir a morbidade, tem o controle do sitio de sangramento. 
Passado a hora ouro é tido comprometimento. 
ATONIA UTERINA
Incapacidade do útero de contrair adequadamente (de formar o miotamponamento)
80% das hemorragias primárias 
Fatores de risco
· Segundo periodo do parto prolongado 
· Parto instrumentado (ex. fórceps) 
· Sobredistenção uterina 
· Uso de medicações 
· Infecções 
O Diagnostico, é quase visual, põe a mão no útero da paciente e vemos o tônus aumentado, útero molengo, sangramento aumentado 
Recorrência e prevenção 
· Clampeamento umbilical precoce 
· Massagem uterina 
· Tração controlada do cordão 
· Administração de agente Uterotônicos: 2 ampolas de ocitocina IM: Faz em todo mundo, independente se tem fator de risco ou não. 
Conduta inicial
· Massagem de fundo do útero: onde começam as contrações 
· Cateterismo vesical intermitente ou contínuo 
· Acesso venoso calibroso 
· Administração de drogas Uterotônicos devem chegar rápido por isso o acesso calibroso 
· Infusão de grande volume de cristaloides 
· Transfusão de hemoderivados 
Drogas Uterotônicos e sua SEQUÊNCIA de preferencia de uso
1. Ocitocina: ação rápida e muito eficiente na parte superior do corpo, nunca pode ser infundida diretamente em bolus pelo risco de hipotensão e arritmia cardíaca.
2. Metilergometria: Potente Uterotônicos, usa em caso de a ocitocina não agir, pois pode demorar de 2 a 5 minutos, usado IM, usa contrações na parte superior e inferior do útero, não usar em pacientes hipertensos e doenças hipertensivas, pelo risco AVE. Nunca endovenoso! 
3. Prostaglandinas (Cytotec): Uso via retal, 800mg como terceira possibilidade de drogas. Age de 15 a 20 minutos, efeito colateral náusea, vômitos e febre. 
Massagem uterina bimanual: manobra de Hamilton 
É a primeira manobra a ser utilizada no caso de atonia uterina, usa ela enquanto se espera agir o uterotônico. 
É importante esvaziar a bexiga, empurra uma mão contra a outra. Uma dentro da vagina e a outra na região suprapubica. 
Tamponamento intrauterino 
Preenche a cavidade, tampando os vasos, com compressas, balão. 
É a próxima etapa, controle temporário ou definitivo. 
Pode ser utilizado no controle temporário ou definitivo do HPP 
Útil para viabilizar a transferência da paciente para um local com mais recursos. 
Antes de realizar deve-se excluir qualquer possibilidade de hemorragia secundária a lacerações do colo e vagina

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