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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA APLICADA A ENFERMAGEM – AULA 1 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: MATRÍCULA: CURSO: ENFERMAGEM POLO: ESPERANTINA PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ORIENTAÇÕES GERAIS: · O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e · concisa; · O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; · Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); · Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; · Espaçamento entre linhas: simples; · Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: SISTEMA NERVOSO RELATÓRIO: 1. Descrever a anamnese e exame físico neurológico. Anamnese- ouvir atentamente o paciente e suas queixas; Paciente- identificação ( nome completo), idade, sexo, raça, ascendência, profissão, contatos ambientais, procedência. Época em que iniciaram os sintomas (1 semana, 6 meses ou anos por exemplo). Modo de início e evolução cronológica agudo (minutos, horas, de “ um dia para o outro “). Doença vascular, causas infecciosas (dias ou 1 semana); doença inflamatória ou tóxica- impreciso de evolução gradual e progressiva: simétrica (doença degenerativa), assimétrica (doença expansiva em surtos com períodos de melhoras e piora); Esclerose múltipla- acessos paroxístico de curta duração com intervalos longos de normalidade e que se repetem periodicamente; Epilepsia- relação causa-efeito, traumas crânio-encefálico e raquimedulares. Considerando seu estado atual e a data do início da doença se está piorando, melhorando ou continua igual. 2. Apontar os principais sinais de um TCE. Alguns dos principais sinais dos traumatismo craniano são: · Alteração no nível de consciência · Fala desconexas · Esquecimento · Perda da orientação temporal · Náuseas · Vômito · Ferimentos extensos · Sangue saindo pelo nariz ou pelas orelhas 3.Descrever a escala de coma de Glasgow e Ramsay e sua aplicabilidade. Escala de Coma de Glasgow ( ECG), publicada pela primeira vez em 1974, até hoje é usada como medida clínica objetiva da gravidade da lesão cerebral em pacientes. É um método de avaliação do comprometimento do nível de consciência, com três parâmetros ( Resposta Ocular, Resposta Verbal e Resposta Motora) e score em pontos de 3 a 15, sendo que o total de 15 pontos indica condição neurofisiologicamente normal. Escala de Glasgow – Glasgow Coma Scale (GCS) Parâmetros Resposta Observada Pontuação Abertura Ocular Espontânea 4 Com estímulo verbal 3 Com estímulo doloroso 2 Nenhuma 1 Melhor Resposta Verbal Orientado 5 Confuso 4 Palavras impróprias 3 Sons incompreensíveis 2 Nenhuma 1 Melhor Resposta Motora Obedece aos comandos 6 Localiza e retira o estímulo 5 Localiza o estímulo 4 Responde em flexão 3 Responde em extensão 2 Nenhuma 1 Escala de sedação de Ramsay 1 Ansioso, agitado ou inquieto 2 Cooperativo, orientado e tranquilo 3 Sedado, porém responde às ordens verbais 4 Sedado, com resposta rápida ao leve estímulo glabelar ou forte estímulo auditivo 5 Sedado, com resposta lenta ao leve estímulo glabelar ou forte estímulo auditivo 6 Nenhuma 4.Descrever os casos de monitoramento da PIC e seus parâmetros ideais. A pressão intracraniana é uma situação clinico-patológica onde a pressão torna-se aumentada resultante da presença de três componentes, os quais são o componente parenquimatoso composto pela estrutura encefálica; o componente formado pelo liquórico, LCR (líquido cefalorraquidiano) nas cavidades ventriculares e do espaço subaracnoide; e o componente vascular. O valor normal da PIC varia de 0 a 15 mmHg, a mesma é mensurada com a pressão liquórica intraventricular com o paciente em decúbito dorsal e com a cabeça levemente elevada. Objetivo: Demonstrar os cuidados pós-cirúrgico da enfermagem na cirurgia de pressão intracraniana. Seguintes cuidados: Monitorização do quadro neurológico (Escala de Glasgow); Monitorizar a pressão intracraniana e checar seu sistema, garantindo a pressão da leitura; Manter o paciente com a cabeça elevada a 30º; Manter o alinhamento da cabeça do paciente com o resto do corpo, evitando a flexão do pescoço e a rotação da cabeça; avaliar nível de sedação; trocas diárias de curativos e avaliar os sintomas de infecção; monitorando eliminações fisiológicas e realizar procedimentos de higienes e manter o paciente e familiares orientados quanto aos procedimentos que estão sendo realizados. Qualquer alteração no volume de algum desses componentes, bem com a adição de uma lesão, pode levar a um aumento da PIC. TEMA DE AULA: SISTEMA TEGUMENTAR RELATÓRIO: 1. Identificar os cuidados de enfermagem com o sistema tegumentar do paciente. A pele é o maior órgão do corpo humano.1–4 Ela é responsável por funções de extrema importância para a sobrevivência, como, por exemplo: · proteger o organismo contra a ação de agentes externos (físicos, químicos e biológicos); · evitar a perda importante de água e outras substâncias para o meio externo; · regular a temperatura corporal; · participar do metabolismo do cálcio (Ca), ativando a vitamina D; · ser um órgão dos sentidos. Traumas do tecido epitelial, das mucosas ou de órgãos resultam em lesões e/ou perda de função da área lesada. Essas lesões podem ter origem em fatores extrínsecos (incisão cirúrgica, trauma) ou intrínsecos (infecção, desnutrição, desidratação, doenças crônicas, umidade, entre outros). O efeito disso pode ser local ou sistêmico, demandando cuidados para evitar complicações. Os profissionais que prestam cuidados a pacientes devem ter conhecimento das estruturas da pele, da fisiologia cicatricial e dos fatores que podem acelerá-la ou retardá-la. Isso possibilita uma avaliação precisa e a escolha adequada do tratamento.4,5 Na avaliação inicial do paciente com lesões de pele e tecidos, é necessário considerar fatores como:4,5 · etiologia e tempo da lesão; · presença ou não de infecção, dor, edema, exsudato; · extensão e profundidade da lesão; · características da pele perilesional; · tipo de tecido no leito da lesão. O enfermeiro deve estar atualizado em relação às novas tecnologias e produtos para a realização de curativos, proporcionando o cuidado necessário para a cicatrização da lesão. Para cuidar adequadamente das lesões de pele e tecidos, além de ter conhecimento, o enfermeiro necessita se instrumentalizar cientificamente, por meio do processo de enfermagem (PE). De modo especial, uma coleta de dados completa e aprofundada subsidia o estabelecimento de um diagnóstico de enfermagem (DE) acurado.2,3 Após o estabelecimento do DE, o enfermeiro necessita planejar o cuidado, com base nos resultados que pretende atingir. A Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC, do inglês Nursing Outcomes Classification) é um dos recursos para garantir um cuidado efetivo. Além disso, é importante lincar o plano de cuidado à Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC, do inglês Nursing Intervention Classification). Isso confere embasamento científico para a enfermagem acompanhar e monitorar o progresso da cicatrização, avaliando a efetividade das intervenções e dos tratamentos utilizados. Além dos aspectos supracitados, para a realização de curativos, é necessário o constante aprimoramento dos profissionais, em especial da equipe de enfermagem. Isso garante um cuidado baseado em evidência, seguro e efetivo. Durante o cuidado, é papel da equipe de saúde motivar o paciente à adesão ao tratamento e ao autocuidado. 2.Descrever a escala de Braden e sua aplicabilidade. A escala de Braden é um recurso utilizado nas UTIs para medir o risco dos pacientes críticos de desenvolverem lesões por pressão. A partir desse registro, enfermeiros conseguem aplicar medidas preventivas e promover um tratamento mais eficaz. A escala de Braden utiliza seis parâmetros para avaliação do paciente. Confiraa descrição de cada um deles: 1. Percepção sensorial: relacionada ao desconforto, habilidade de responder à pressão; 2. Umidade: nível ao qual a pele é exposta à umidade; 3. Atividade: grau de atividade física; 4. Mobilidade: capacidade de alterar a posição do corpo; 5. Nutrição: padrão de alimentação 6. Fricção e Cisalhamento: Fricção é quando a pele se move contra a superfície de suporte; Cisalhamento a pele, tecidos profundos e a proeminência óssea deslizam uma sobre a outra Essas características são avaliadas e pontuadas de 1 a 4, sendo que quanto menor é a pontuação maior o risco do paciente. Todos os fatores somados devem resultar em um número entre 6 e 23 e, partir deste resultado, o enfermeiro poderá classificar o risco dos pacientes e implementar as estratégias. Vale lembrar que quanto maior é a pontuação, menor é o risco. Ou seja, um paciente cuja soma da avaliação totalizar 23, não apresenta risco de desenvolver LP. Já quem apresentar a pontuação mínima, 6, é classificado como paciente com risco severo de lesão por pressão. 3.Definir lesão por pressão e classifica-las. O termo úlcera por pressão passou a ser denominado lesão por pressão, o conceito e a descrição dos estágios da lesão foram alterados. São apresentados detalhamentos das lesões classificadas em Estágio 1: Eritema não branqueável de pele intacta; Estágio 2: Perda de espessura parcial da pele com derme exposta; Estágio 3: Perda total da espessura da pele; Estágio 4: Perda total da espessura da pele e tecido; Lesão por Pressão não Estadiável: cobertura da perda total da espessura da pele e tecido; e Lesão por Pressão Tissular Profunda: vermelho escuro persistente não branqueável, descoloração marrom ou roxa. Descreve ainda as definições adicionais: Lesão por Pressão relacionada a Dispositivos Médicos e Lesão por Pressão em Membrana Mucosa. TEMA DE AULA: SISTEMA CARDIOVASCULAR RELATÓRIO: 1. Descrever a circulação pulmonar e sistêmica. Na circulação sistêmica, o sangue segue para o corpo e retorna ao coração. Já na pulmonar, o sangue segue em direção ao pulmão e retorna ao coração. Na circulação pulmonar, o sangue é levado do coração até o pulmão e, posteriormente, volta ao coração. ... A artéria pulmonar ramifica-se e segue cada uma para um pulmão. Assim sendo, a circulação sistêmica apresenta o seguinte trajeto: Coração → Sistemas Corporais → Coração Sendo assim , podemos resumir o trajeto da circulação pulmonar da seguinte forma: Coração → Pulmão → Coração 2. Identificar as indicações para realização do ECG. O eletrocardiograma (ou ECG) é um exame de diagnóstico utilizado para avaliar a atividade elétrica do coração e, desta forma, detetar diversas patologias cardíacas. O eletrocardiograma é um exame que nos permite diagnosticar múltiplas alterações no coração, a saber: · Enfarte do Miocárdio. Os padrões do ECG podem indicar qual a parte do coração afetada, bem como a extensão do dano; · Artérias obstruídas no coração (doença coronária); · Ritmo cardíaco anormal (arritmias cardíacas). Um ECG pode ajudar o médico a identificar uma frequência cardíaca anormalmente rápida (taquicardia) ou uma frequência cardíaca anormalmente lenta (bradicardia) e diversas alterações do ritmo cardíaco (fibrilação e flutter auricular, bloqueio aurículo-ventricular, bloqueio de ramo); · Anormalidades estruturais. O ECG pode fornecer pistas sobre o aumento das câmaras ou paredes do coração e outros problemas cardíacos (hipertrofia ventricular, dilatação auricular); · Avaliar o normal funcionamento de dispositivos cardíacos como o pacemaker ou cardiodesfibrilhador (CDI); · Avaliar a presença de doenças hereditárias associadas a morte súbita como a Síndrome de Brugada, Síndrome de Wolff-Parkinon White, Síndrome de QT longo, Repolarização precoce; · Distúrbios eletrolíticos (como hipocalemia e hipercalemia). Este exame é também bastante utilizado no protocolo de rotina em pré-operatórios de cirurgias. 3. Descrever a técnica para realização de um ECG. · Um médico ou um técnico de cardiologia usa um equipamento, o eletrocardiógrafo, para realizar o exame. · O doente terá que se despir da cinta para cima para permitir a colocação dos elétrodos para aquisição dos sinais elétricos. Após a colocação dos elétrodos, a aquisição dos sinais elétricos é muito rápida, sendo construído um gráfico com a atividade elétrica do coração ao longo do tempo que pode ser disponibilizado em formato digital (computador) ou impresso em papel (ver imagem de um ECG normal). · Durante o exame, o doente pode respirar normalmente, mas precisa ficar imóvel. Mover-se, falar ou tremer podem distorcer os resultados do exame. · O médico cardiologista, através da observação do gráfico produzido, consegue distinguir um traçado normal de um patológico (que apresenta doença), permitindo efetuar o diagnóstico ou investigar possibilidades diagnósticas. A observação do traçado possibilita a redação de um relatório, por escrito, para disponibilizar ao médico requisitante e utente. 4. Identificar os possíveis achados no ECG. · Bloqueio de ramo · Desvio do eixo elétrico · Arritmia sinusal · Extrassístoles · Alterações na Repolarização ventricular · Fibrilação atrial · Hipertrofia ventricular esquerda ( HVE ) 5.Descrever as indicações para aferição da PVC e seus objetivos. As indicações principais são: choque de qualquer etiologia, desconforto respiratório grave, insuficiência renal aguda, sepse grave, cirurgia cardíaca, cirurgia torácica, transplante cardíaco, hepático e renal e outras cirurgias de grande porte, síndrome nefrótica, desidratação grave, insuficiência hepática e grande Em termos fisiológicos, a mensuração da PVC é um métodos acurado da estimação da pressão de enchimento do ventrículo direito, de grande relevância na interpretação de sua função. É reforçado que o principal propósito de mensurar a PVC é estimar a pressão diastólica final do ventrículo direito. Fonte de pesquisa: MultiSaude educacional; Saúde bemestar.pt; Wikipedia ; MMolnlyckecom.br; Biblioteca.cofen.gov.br; Enfermagemilustrada.com