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Simulado TCE/RJ - Violência Psicológica

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.
SIMULADO PREPARATÓRIO
EDITAL
CADERNO DE PROVAS 
OBJETIVAS
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
1 Ao receber este caderno de provas, confira inicialmente se os dados transcritos acima estão corretos e se 
estão corretamente registrados na sua Folha de Respostas. Confira também os dados em cada página nume-
rada deste caderno de provas (desconsidere estas instruções, caso se trate de caderno de provas reserva). Em 
seguida, verifique se ele contém a quantidade de itens indicada em sua Folha de Respostas, correspondentes às provas 
objetivas. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito e(ou) apresente divergência quanto aos dados apresenta-
dos, solicite, de imediato, ao(à) aplicador(a) de provas mais próximo(a) que tome as providências necessárias.
2 Durante a realização das provas, não se comunique com outros(as) candidatos(as) nem se levante sem autorização de um(a) dos(as) 
aplicadores(as) de provas.
3 Na duração das provas, está incluído o tempo destinado à identificação — que será feita no decorrer das provas — e ao preenchimento da 
Folha de Respostas.
4 Ao terminar as provas, chame o(a) aplicador(a) de provas mais próximo(a), devolva-lhe a sua Folha de Respostas e deixe o local de provas.
5 Nenhuma folha deste caderno pode ser destacada, exceto a Folha de Respostas, cujo cabeçalho será destacado pelo(a) chefe de sala ao 
final das provas, para fins de desidentificação.
6 A desobediência a qualquer uma das determinações constantes em edital, no presente caderno ou na Folha de Respostas implicará a anu-
lação das suas provas.
OBSERVAÇÕES
• É permitida a reprodução deste material apenas para fins didáticos, desde que citada a fonte.
• Não serão conhecidos recursos em desacordo com o estabelecido em edital.
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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
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● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a 
antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA 
resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-
resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER 
GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o 
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– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado 
com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada 
questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta 
errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no 
estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de 
respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso 
responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas 
em branco.
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O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FELIPE ANDRADE DE SAMPAIO - 13615137728, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CEBRASPE – TCE/RJ – 1º Simulado – Técnico de Controle Externo
TCE RJ – 1º SIMULADO – TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Língua Portuguesa
Mauricio Izolan
TEXTO 1
 � Violência psicológica: como reconhecer suas diferentes for-
mas?
 � A violência psicológica é considerada uma forma sutil de vio-
lência. Quando se pensa em atos violentos, o que costuma aparecer 
na mente da maioria das pessoas são agressões físicas. Muitas ainda 
não veem as agressões psicológicas como formas de violência. 
 � Na verdade, não raro elas são justificativas como “ações mal 
pensadas” ou como parte da personalidade explosiva ou “forte” do 
agressor. Esta forma de violência, no entanto, é tão tóxica e pre-
judicial quanto à violência física. Ela inflige feridas emocionais 
profundas nas vítimas, as quais levam muitos anos para cicatrizar. 
 � Um relacionamento violento, seja amoroso ou não, pode ser 
definido por múltiplas formas de violência, não somente por socos 
e empurrões. Sendo assim, é preciso compreender as particularida-
des desta forma de violência para não se ver vítima dela. 
 � É importante destacar, ainda, que as agressões psicológicas 
podem ocorrer em qualquer tipo de relacionamento. Entretanto, 
é mais comum que elas sejam percebidas em relações afetivas. 
 � A violência psicológica acontece de múltiplas formas. En-
quanto algumas agressões podem passar despercebidas outras são 
mais evidentes, como xingamentos, humilhação e chantagem emo-
cional.
 � Este tipo de violência possui a intenção de fragilizar o estado 
emocional e psicológico da vítima. O agressor psicológico recorre 
a várias artimanhas para deteriorar a sua saúde mental. Em rela-
cionamentos afetivos, é mais comum esses artifícios serem usados 
friamente para deixar o cônjuge apegado ao agressor. 
 � As ações violentas são comumente mascaradas como ciúme, 
excesso de cuidado, temperamento forte, desentendimentos, entre 
outras justificativas. O agressor psicológico tende a se safar por um 
longo período devido às essas interpretações errôneas. 
 � Outra característica deste tipo de violência é o seu cresci-
mento gradual. As agressões psicológicas vagarosamente minam 
a autoestima da vítima e confundem a sua percepção dos aconteci-
mentos e da personalidade do agressor. 
 � Elas começam como comentários e provocações sutis. À me-
dida que a vítima abaixa a guarda e passa a escutar o agressor, elas 
se transformam em agressões sérias. Dessa maneira, a vítima é in-
citada a se colocar em uma posição de submissão. 
https://www.vittude.com/blog/violencia-psicologica-como-reconhecer-suas-formas/
A partir da leitura do texto e levando em consideração sua estrutura lin-
guística e seu sentido, marque Certo (C) ou Errado (E).
1 A forma interrogativa do título do texto dá a entender que o autor 
não sabe ainda a resposta.
2 A primeira oração do texto está na voz passiva por apresentar uma 
constatação sobre o tema abordado.
3 Se se pusesse a primeira oração na voz ativa, ter-se-ia: “Considera-
-se a violência psicológica uma forma sutil de violência”.
4 Pode-se dizer que há um zeugma na última oração do primeiro 
parágrafo.
5 No período “É importante destacar, ainda, que as agressões psico-
lógicas podem ocorrer em qualquer tipo de relacionamento “, 
temos três orações: uma principal, uma subordinada substantiva 
subjetiva e uma subordinada substantiva objetiva direta.
6 Ainda com relação ao mesmo período, pode-se afirmar que há uma 
oração subordinada reduzida.
7 A expressão “por múltiplas formas de violência” no primeiro perí-
odo do terceiro parágrafo é agente da passiva.
8 Na expressão “por múltiplasformas de violência”, o núcleo é 
“múltiplas”.
9 Na oração “A violência psicológica acontece de múltiplas formas’, 
a locução “de múltiplas formas” tem sentido de modo.
10 Na oração citada no item anterior, o verbo “acontece” é transiti-
vo indireto.
11 O sujeito do verbo “acontece”, no período anterior, é composto.
12 O período “Outra característica deste tipo de violência é o seu 
crescimento gradual” é composto.
13 O sujeito do verbo “é”, no período anterior, é simples.
14 O núcleo do sintagma “o seu crescimento gradual” é “crescimento”.
15 No mesmo sintagma, as palavras “o”, “seu” e “gradual” funcionam 
como adjuntos adnominais.
16 No último parágrafo, a expressão “à medida que” tem valor de 
proporção.
17 A expressão “à medida que” poderia ser substituída por “na medida 
em que” sem prejuízo do sentido.
18 Em “Dessa maneira, a vítima é incitada a se colocar em uma po-
sição de submissão”, a expressão “dessa maneira” tem valor final.
19 No mesmo período, a oração “a se colocar em uma posição de sub-
missão” é uma oração subordinada substantiva completiva nominal 
reduzida de infinitivo.
20 Em suma, o texto apresenta o que é e quais as formas mais comuns 
de violência psicológica.
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https://www.vittude.com/blog/saude-mental-e-a-importancia-do-autocuidado/
https://www.vittude.com/blog/ciume-possessivo/
https://www.vittude.com/blog/atitudes-para-aumentar-autoestima/
https://www.vittude.com/blog/violencia-psicologica-como-reconhecer-suas-formas/
CEBRASPE – TCE/RJ – 1º Simulado – Técnico de Controle Externo
Noções de Direito Administrativo
Raphael Spyere
A respeito dos princípios da Administração e as fontes do Direito Admi-
nistrativo, julgue.
21 A teoria geral dos contratos administrativos se aplica aos contratos 
administrativos.
Outra não é a disposição constante na Lei n. 14.133/2021, em seu art. 
89, in verbis:
22 É legal inexigir a realização de licitação para contratação de forne-
cedor exclusivo em face de preferência de marca.
23 A publicidade não comporta ressalvas no Direito Brasileiro, tendo 
em vista a adoção do princípio do Estado Democrático de Direito.
24 A jurisprudência é uma fonte do Direito Administrativo capaz de 
influenciar na consolidação das normas legais.
Em vigência desde 1º de abril de 2021, a nova Lei Geral de Licitações e 
Contratos Administrativos – Lei n. 14.133/2021, trouxe importantes ino-
vações na disciplina jurídica das contratações públicas. Julgue as asser-
tivas adiante que têm por objeto algumas dessas importantes inovações.
25 A fase de habilitação poderá ser realizada posteriormente à apre-
sentação das propostas e lances, desde que haja previsão no instru-
mento convocatório.
26 O leilão será modalidade de licitação destinada à alienação de bens 
móveis ou imóveis junto aos interessados que se habilitem no curso 
do certame.
27 Serão exigidos apenas do licitante vencedor a apresentação dos do-
cumentos necessários à sua habilitação.
28 A multa aplicada ao contratado por inexecução das obrigações 
assumidas não será inferior a 0,5% nem superior a 30% do va-
lor do termo.
29 A aplicação da declaração de inidoneidade será precedida do devi-
do processo legal, conduzido por comissão composta por ao menos 
dois servidores estáveis.
30 O impedimento de licitar e contratar compreende todos os níveis 
federativos de Administração Pública.
A Administração Pública, em viés subjetivo, representa um conjunto de 
órgãos e entidades constituídas para o exercício de uma das funções tri-
partites do Estado. Tendo como foco essa concepção doutrinária, marque 
as afirmações a seguir como certas ou erradas.
31 A desconcentração administrativa é consequência do princípio da 
eficiência, representando uma das faces desse primado.
32 A autarquia, assim como a empresa pública, é uma espécie de enti-
dade administrativa dotada de personalidade distinta do ente fede-
rado responsável por sua criação.
33 Por se tratar de entidade com personalidade de direito privado cujo 
capital social é composto de investimentos privados, as sociedades 
de economia mista não se sujeitam ao princípio da licitação.
Assim como os particulares são obrigados a reparar os prejuízos que 
derem causa, ao Estado não poderia ser aplicada outra regra, senão a 
responsabilização civil pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros. As afirmações a seguir têm como base as regras de 
responsabilidade civil estatal. Julgue-as.
34 A teoria civilista recepcionada pela Constituição Federal imputa ao 
Estado responsabilidade subjetiva pelos danos que causa a terceiro.
35 O risco administrativo preconiza que a responsabilidade civil pode-
rá ser afastada diante de casos específicos, como a culpa exclusiva 
da vítima e o caso fortuito.
Noções de Direito Constitucional
Ricardo Blanco
36 A condenação criminal transitada em julgado constitui hipótese de 
suspensão dos direitos políticos enquanto durarem seus efeitos.
37 Seria inconstitucional lei complementar do estado do Amazonas 
que criasse uma carreira específica de juiz eleitoral estadual, com 
competência para apreciar e julgar questões relativas às eleições 
municipais e estaduais ocorridas no âmbito do Amazonas.
38 As eleições para o Poder Executivo no Brasil adotam o sistema ma-
joritário, sendo o majoritário puro para os prefeitos municipais em 
municípios menores e o majoritário de dois turnos para o presidente 
da República, os governadores dos estados e do Distrito Federal e 
os prefeitos dos municípios maiores.
39 É permitida a edição de lei estadual definindo critérios para o aten-
dimento de pessoas jurídicas pela Defensoria Pública.
40 Compete à União organizar e manter a Defensoria Pública do Dis-
trito Federal e a de eventual território.
41 Os estados e os municípios podem legislar sobre responsabilidade 
por dano ao meio ambiente.
42 Compete exclusivamente ao Congresso Nacional resolver definiti-
vamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarre-
tem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
43 A imunidade material conferida aos parlamentares não alcança a 
área administrativa.
44 De forma subsidiária à atividade de fiscalização exercida pelo 
Tribunal de Contas da União, pode o Congresso Nacional exercer 
função fiscalizatória sobre a União e sobre as entidades da Admi-
nistração direta e indireta.
45 Compete ao Congresso Nacional sustar ato normativo expedido 
pelo Poder Executivo que exorbite do poder regulamentar.
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CEBRASPE – TCE/RJ – 1º Simulado – Técnico de Controle Externo
46 Qualquer cidadão poderá apresentar, perante o STF, denúncia por 
crime de responsabilidade contra ministro de Estado, dado que o 
instituto do impeachment, cujo processo é eminentemente político 
e de índole criminal, é de natureza mista.
47 No presidencialismo brasileiro, a chefia de Estado é exercida pelo 
Presidente da República, enquanto a chefia de governo fica a cargo 
dos ministros de Estado.
48 No caso de o Presidente da República, na vigência do mandato, 
praticar crime comum não relacionado às funções do cargo, sua 
responsabilização perante o Supremo Tribunal Federal estará con-
dicionada à admissibilidade da acusação por dois terços dos mem-
bros da Câmara dos Deputados.
49 A responsabilidade do chefe de governo e a temporariedade do seu 
mandato caracterizam, entre outros aspectos, a forma republicana 
de governo.
50 Cargos públicos vagos podem ser extintos por meio de decreto pre-
sidencial, sendo dispensávela edição de lei em sentido estrito.
Constituição do Estado do Rio de Janeiro
Weslei Machado
51 Consideradas as disposições da Constituição do Estado do Rio de 
Janeiro, pode-se afirmar que são gratuitos, àqueles que percebam 
até um salário-mínimo, os desempregados e para os reconhecida-
mente pobres, na forma da lei, dentre outros, o sepultamento e os 
procedimentos a ele necessários, inclusive o fornecimento de es-
quife pelo concessionário de serviço funerário.
52 De acordo com a Constituição do Estado do Rio de Janeiro, os bens 
imóveis do Estado do Rio de Janeiro não podem ser objeto de do-
ação, salvo mediante autorização do Governador, desde que o be-
neficiário seja pessoa jurídica de direito público interno, entidade 
componente de sua Administração indireta ou fundação instituída 
pelo Poder Público, bem como nos casos legalmente previstos para 
a regularização fundiária.
53 Davi, após submeter-se a concurso público para o provimento do 
cargo de Técnico de Controle Externo no Tribunal de Contas do Es-
tado do Rio de Janeiro, foi classificado dentro do número de vagas 
estabelecido no edital. Nesse caso, consideradas as disposições da 
Constituição do Estado do Rio de Janeiro, Davi tem o direito à sua 
nomeação no prazo máximo de cento e oitenta dias, a contar da data 
da homologação do resultado do concurso.
Lei Orgânica do Tribunal de Contas 
do Estado do Rio de Janeiro
Marcello Aragão
A respeito das disposições contidas na Lei Complementar n. 63, de 1990, 
que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Rio 
de Janeiro, julgue os itens que se seguem.
54 As contas dos administradores e responsáveis serão anualmente 
submetidas a julgamento do Tribunal de Contas, sob a forma de 
prestação ou tomada de contas, e deverão incluir todos os recursos 
geridos ou não pela unidade jurisdicionada.
55 Compete ao TCE-RJ decidir, em grau de recurso, sobre as mul-
tas impostas por autoridade administrativa, no âmbito do contro-
le interno.
56 Contra as decisões originárias proferidas pelo TCE-RJ, cabem re-
cursos de reexame, embargos de declaração e revisão, com efeito 
suspensivo.
Decreto-Lei n. 220/1975
Marcello Aragão
Considerando as disposições do Decreto-Lei n. 220, de 1975, julgue os 
itens seguintes.
57 Segundo o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do 
Rio de Janeiro, é possível a acumulação de um cargo de profes-
sor com outro técnico ou científico e de dois cargos privativos de 
médico, desde que haja correlação de matérias e compatibilidade 
de horários.
58 A aplicação das penas disciplinares de demissão, cassação de apo-
sentadoria ou disponibilidade compete privativamente aos respecti-
vos Secretários de Estado e demais titulares de órgãos diretamente 
subordinados ao Governador.
Decreto Estadual n. 2.479/1979
Marcello Aragão
Tendo em vista o que dispõe o Decreto Estadual n. 2.479/1979, que regu-
lamenta o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder executivo 
do Estado do Rio de Janeiro, julgue os itens que se seguem.
59 A remoção de funcionário público civil será necessariamente ex 
officio, cabendo a expedição do ato ao Secretário de Estado, após 
audiência dos titulares dos órgãos interessados.
60 A licença sem vencimento concedida a funcionário casado, quando 
o cônjuge for exercer mandato eletivo, dependerá de pedido devi-
damente instruído, que deverá ser renovado anualmente.
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CEBRASPE – TCE/RJ – 1º Simulado – Técnico de Controle Externo
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Administração Orçamentária e Financeira 
e Orçamento Público
Anderson Ferreira
Com relação ao conceito e às técnicas de orçamento público, julgue os 
itens seguintes.
61 O orçamento-programa, técnica orçamentária vinculada ao plane-
jamento governamental, prescinde da definição prévia e clara dos 
objetivos para sua implementação.
62 A técnica orçamentária do orçamento clássico ou tradicional carac-
teriza-se pelo seu controle político, manifestado principalmente nos 
aspectos contábil e financeiro.
63 Com o advento do orçamento participativo no Brasil, é possível 
que a população defina, com ampla discricionariedade, a forma de 
alocação dos recursos orçamentários.
Acerca dos princípios orçamentários, julgue os itens a seguir.
64 O princípio da exatidão preconiza que as receitas e despesas no 
orçamento público devem constar com seus valores exatos, vedada 
qualquer dedução.
65 O princípio orçamentário da unidade consiste em integrar, para 
cada exercício financeiro, em um único documento legal, todas as 
receitas previstas e despesas fixadas para cada esfera de Poder de 
um ente da federação.
66 A definição dos objetivos e metas e os meios necessários para tal, 
buscando veicular a programação de trabalho do governo, está em 
harmonia com o princípio orçamentário da programação.
Acerca do ciclo orçamentário, julgue os itens subsequentes.
67 É vedado ao chefe do Poder Executivo propor qualquer modifi-
cação na proposta de lei orçamentária anual, se parte da referida 
proposta tiver sido aprovada na comissão pertinente do Poder 
Legislativo.
68 O ciclo orçamentário inicia-se com a elaboração do projeto de lei 
orçamentária anual e encerra-se com o término de sua vigência.
Concernente ao sistema de planejamento e orçamento federal, julgue os 
itens a seguir.
69 Em decorrência da autonomia e independência entre os Poderes, é 
vedada a orientação normativa do órgão central do Poder Executivo 
sobre as unidades de orçamento do Poder Judiciário.
70 As finalidades do sistema de planejamento e orçamento federal não 
se restringem à União, sendo seu dever formular planos nacionais e 
promover a articulação com os demais entes federativos.
Acerca das disposições legais do plano plurianual vigente, julgue o item 
subsecutivo.
71 Considera-se objetivo um instrumento gerencial que permite a men-
suração de desempenho de programa em relação à meta declarada.
Em relação às disposições constitucionais legais da lei de diretrizes orça-
mentárias, julgue o item subsequente.
72 A lei de diretrizes orçamentárias deve dispor sobre normas relativas 
ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas 
financiados com recursos dos orçamentos.
Em relação à Lei Orçamentária Anual, julgue o item a seguir.
73 O orçamento de investimento de empresas em que a União detenha 
indiretamente a maioria do capital social com direito a voto integra 
a Lei Orçamentária Anual.
Acerca das classificações da receita e despesa orçamentárias e da estru-
tura programática, julgue os itens a seguir.
74 Na classificação da despesa orçamentária por função, o objetivo é 
saber o que se pretende alcançar com a implementação da política 
pública, ou seja, qual a função da despesa.
Acerca das classificações da receita e despesa orçamentárias e da estru-
tura programática, julgue os itens a seguir.
75 No âmbito da estrutura programática, embora não retrate a ativida-
de produtiva da União, é possível que uma operação especial con-
tribua para a produção de bens e serviços à sociedade.
Com relação aos aspectos constitucionais, legais e doutrinários dos cré-
ditos adicionais, julgue os itens subsequentes.
76 O crédito suplementar é o único tipo de crédito adicional cuja vi-
gência fica restrita ao exercício financeiro em que for aberto, inde-
pendentemente das circunstâncias.
Com relação aos aspectos constitucionais, legais e doutrinários dos cré-
ditos adicionais, julgue os itens subsequentes.
77 Em caso de omissão, caso seja necessário o reforço de um crédi-
to adicional especial, deve-se solicitar a concessão de um crédito 
suplementar.
Com relação aos aspectos constitucionais, legais e doutrinários dos cré-
ditos adicionais, julgue os itens subsequentes.
78 A anulação parcial de crédito especial autorizadoem lei é fonte de 
recursos para abertura de crédito suplementar.
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CEBRASPE – TCE/RJ – 1º Simulado – Técnico de Controle Externo
Acerca dos sistemas de informação no âmbito do Orçamento Público, 
julgue o item a seguir.
79 Permitir o acompanhamento físico-financeiro do orçamento em ní-
vel analítico é um dos objetivos do Sistema Integrado de Adminis-
tração Financeira (SIAFI).
Os eventos demonstrados na tabela a seguir, com valores expressos em 
R$ mil, ocorreram em determinado estado da Federação, em 20X2.
Em relação às informações apresentadas, julgue os itens seguintes.
80 As receitas correntes foram superiores a R$ 1.500.000.
81 O total de restos a pagar processados supera o montante de R$ 
1.000.000.
82 As despesas extraorçamentárias totalizam R$ 1.200.000.
83 Considerando somente os dados apresentados, há indício de viola-
ção à regra de ouro.
Acerca do suprimento de fundos, julgue os itens a seguir.
84 O suprimento de fundos, por ser caracterizado como um adianta-
mento de valores para futura prestação de contas, constitui-se como 
despesa extraorçamentária.
85 Respeitadas as normas gerais relativas ao suprimento de fundos, 
sua regulamentação fica a cargo de cada ente federativo, observa-
das suas peculiaridades.
Acerca das disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue 
os itens a seguir.
86 Para a apuração da despesa total com pessoal, será utilizado o cri-
tério do empenho como referência, de acordo com o regime de 
competência.
87 É vedada a majoração de benefício relativo à seguridade social sem 
as devidas medidas de compensação, mesmo que se refira a uma 
expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados.
88 Se a despesa total com pessoal de um órgão exceder seu limite má-
ximo, aplica-se a ele, como sanção, a suspensão da revisão geral 
anual dos servidores.
89 O relatório de gestão fiscal pode ser utilizado para identificar se as 
operações de crédito por antecipação orçamentária, realizadas em 
determinado exercício, atendem aos limites previstos na LRF.
Acerca dos conceitos atrelados a restos a pagar e despesa de exercícios 
anteriores, julgue o item a seguir.
90 Situação hipotética: Uma empresa foi contratada por um órgão 
público para entregar materiais de consumo em 15/12/20X1. En-
tretanto, devido a uma solicitação do próprio órgão público, a en-
trega foi adiada para 10/01/20X2, com a manutenção do empenho. 
Assertiva: Nessa situação, o evento deve ser registrado em 20X2 
como despesa de exercícios anteriores.
Controle Externo da 
Administração Pública
Ellen Verri
91 De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, pode-se denominar 
de controle da Administração Pública o conjunto de mecanismos 
jurídicos e administrativos por meio dos quais se exerce o poder de 
fiscalização e revisão da atividade administrativa em qualquer das 
esferas de Poder. Acerca do Controle na Administração Pública, é 
correto afirmar que, em nenhuma hipótese, é possível a revogação, 
pelo Poder Judiciário, de atos praticados pelo Poder Executivo.
92 De maneira geral, no contexto das organizações, podemos identifi-
car diversos tipos de controle. Nesse sentido, pode-se afirmar que 
o controle interno poderá ser realizado previamente, concomitante 
e subsequentemente aos atos administrativos, a fim de evitar o des-
perdício dos recursos e o uso indevido dos bens públicos.
93 De acordo com a Constituição Federal de 1988, a titularidade da 
função de controle externo da União pertence ao TCU, ao qual 
compete realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial das entidades da Administração direta 
e indireta.
94 A Constituição Federal de 1988 estabelece que qualquer pessoa 
física, partido político, associação ou sindicato é parte legítima 
para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades pe-
rante o TCU.
Com relação ao controle exercido pelos Tribunais de Contas no Brasil, 
julgue o item que se segue. 
95 Conforme aduz a Súmula 347 do Supremo Tribunal Federal (STF), 
é vedado ao TCU apreciar a constitucionalidade de leis e atos do po-
der público no caso concreto, podendo apenas ser no caso abstrato.
96 De maneira geral, pode-se afirmar que a fiscalização é uma técnica 
de controle mais simples do que a auditoria e busca comprovar, 
entre outros aspectos, se os programas de governo correspondem 
às especificações estabelecidas, se atende às necessidades para as 
quais foi definido e se guarda coerência com as condições e carac-
terísticas pretendidas.
97 No que se refere à avaliação da execução dos programas de go-
verno e dos orçamentos da União, pode-se afirmar que os Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário manterão sistema de controle 
interno de forma segmentada.
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CEBRASPE – TCE/RJ – 1º Simulado – Técnico de Controle Externo
98 Os quatro princípios fundamentais da Governança são: divulgação, 
equidade, prestação de contas e responsabilidade (“Accountabili-
ty”) e a conformidade. “Compliance” ou conformidade significa o 
cumprimento fiel das normas reguladoras explícitas nos estatutos, 
regimentos das empresas e das leis do país, ressaltando assim uma 
postura transparente e ética da empresa.
99 O modelo de Três Linhas de Defesa é uma forma simples e eficaz 
de melhorar a comunicação do gerenciamento de riscos e controle 
por meio do esclarecimento dos papéis e responsabilidades essen-
ciais de cada um dentro da organização. O ponto significativo nesse 
modelo é a transparência sobre quais as responsabilidades de cada 
uma das partes interessadas na condução dos negócios e operação 
da organização, de forma a organizar o processo para que não exis-
tam lacunas.
100 Em relação aos tipos de controles existentes, pode-se afirmar que 
a forma de controle que tem o objetivo de proceder a avaliações 
periódicas, como nas prestações anuais de contas, possui conteúdo 
preventivo e, eventualmente, sancionador.
101 Ao Tribunal de Contas da União (TCU) cabe apreciar a legalidade 
para fins de registro das nomeações para os cargos de provimento 
em comissão, bem como as concessões de aposentadorias, refor-
mas e pensões.
102 Pode-se afirmar que a competência do TCU para sustar contratos 
administrativos do Poder Executivo é uma hipótese do exercício da 
sua função corretiva.
103 É correto afirmar que os tribunais de contas são órgãos autônomos 
e independentes que exercem o controle externo financeiro, sendo 
o produto dessa ação auxiliar o Poder Legislativo em sua incum-
bência constitucional.
104 A respeito do controle realizado na Administração Pública Federal, 
é correto afirmar que os Poderes Legislativo, Executivo e Judici-
ário manterão sistemas de controle, de forma dependente, com a 
finalidade de avaliar a execução dos programas de governo e dos 
orçamentos da União.
105 Analise a seguinte situação hipotética. A União enfrentava pro-
blemas relacionados à entrega de correspondências: o percentual 
de cartas não entregues havia duplicado e, conforme o tipo de en-
comenda, os atrasos tinham triplicado. Em razão disso, um depu-
tado federal apresentou requerimento de convocação do ministro 
das Comunicações para que este prestasse esclarecimentos sobre as 
principais razões para tal acontecimento. O pedido foi aprovado e 
foi efetuada a convocação do ministro. Assertiva: Na situação apre-
sentada, a Câmara dos Deputados exerceu o controle parlamentar.
106 Conforme a classificação das formas e dos tipos de controles admi-
nistrativos, ao realizar auditoria de despesasjá realizadas pelo Po-
der Executivo no momento da execução do orçamento, o Tribunal 
de Contas da União exerce controle externo e posterior.
107 De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF/88), pode-se 
afirmar que os Ministros do Tribunal de Contas da União serão 
nomeados dentre brasileiros que possuam mais de trinta e menos 
de sessenta e cinco anos de idade.
108 De acordo com a Carta Magna de 1988, o Controle Externo dos 
atos realizados pela Administração Pública a cargo dos Tribunais 
de Contas foi significativamente ampliado, admitindo a fiscaliza-
ção não apenas contábil, mas também a financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial quanto à legalidade, legitimidade, econo-
micidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Nesse 
sentido, pode-se afirmar que a legalidade dos atos administrativos 
deve ficar adstrita à aferição da compatibilidade desses atos apenas 
com as leis emanadas pelo Poder Legislativo.
109 Acerca do controle externo exercido pelos Tribunais de Contas no 
Brasil, é correto afirmar que a legitimidade permite a investigação 
da escolha discricionária de avaliação da conveniência e oportuni-
dade da realização da despesa pública.
110 Em relação aos conceitos abordados no Controle da Administração 
Pública, entende-se como economicidade a minimização dos custos 
(economia) dos recursos utilizados na consecução de uma ativida-
de, sem comprometimento dos padrões de qualidade.
111 Pode-se afirmar que a moralidade e a impessoalidade dos atos 
administrativos são privativas do controle externo exercido pelo 
Poder Legislativo e do controle interno exercido pelo Sistema de 
Controle Interno de cada poder.
112 Convênio, contratos de repasse e termos de parceria são acordos 
feitos entre União e entidades governamentais dos demais entes 
da Federação, ou organizações não-governamentais, para transfe-
rência de recursos financeiros a serem utilizados na execução de 
um objetivo comum. Nesse sentido, pode-se afirmar que a apli-
cação das subvenções alcança os recursos repassados a outros en-
tes federativos por meio de convênios, mas não os transferidos a 
particulares.
113 A função controlar consiste em averiguar as atividades (projetos 
atividades) efetivas, se estão de acordo com as atividades e seus 
projetos originais, que foram planejadas. Quanto ao controle re-
alizado na Administração Pública, a classificação utilizada como 
fundamento ou amplitude do controle é denominada de controle 
social, controle externo e controle interno.
114 O Parecer Prévio, realizado pelo Tribunal de Contas da União, por 
Tribunal de Contas Estadual ou por Tribunal de Contas dos Muni-
cípios, pode ser definido como um documento que contém a análise 
técnica e formal, sobre determinados aspectos das contas prestadas 
anualmente pelos chefes dos Poderes Executivos Federal, estaduais 
ou municipais, respectivamente, sendo que esta análise orientará o 
Poder Legislativo no julgamento dessas contas.
115 O TCE-RJ recebeu representação sobre irregularidades por parte 
de uma licitante que concorria à concessão de transporte escolar, 
fixando um prazo para que o órgão tomasse as medidas necessárias 
ao fiel cumprimento da lei. Nessa situação, pode-se afirmar que o 
TCE-RJ está atuando, respectivamente, de acordo com as funções 
de ouvidoria e corretiva.
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CEBRASPE – TCE/RJ – 1º Simulado – Técnico de Controle Externo
116 Um sistema administrativo trata-se do regime adotado pelo Estado 
para o controle dos atos administrativos ilegais ou ilegítimos prati-
cados pelo Poder Público em seus vários níveis de governo. Há, de 
um lado, o sistema francês ou do contencioso administrativo e, do 
outro lado, o sistema inglês, que também é chamado de sistema ju-
diciário. Assim sendo, pode-se afirmar que o ordenamento jurídico 
brasileiro adotou o sistema inglês, de jurisdição una, de forma que 
os atos administrativos sempre podem ser analisados pelo Poder 
Judiciário, que é o único que finalizará os conflitos, estabilizando-
-os com a definitividade própria da coisa julgada.
117 Uma Tomada de Contas Ordinária é a forma correta de que dispõe a 
Administração Pública para ressarcir-se de eventuais prejuízos que 
lhe forem causados, sendo o processo revestido de rito próprio e 
somente instaurado depois de esgotadas as medidas administrati-
vas para reparação do dano. É considerada, por isso, uma medida 
derradeira ou de exceção.
118 O controle é a função administrativa que está presente, em maior 
ou menor grau, em quase todas as formas de ação organizacional. 
Um Sistema de Controle Externo se diferencia de um Sistema de 
Controle Interno na Administração Pública, pois o primeiro se si-
tua em uma instância fora do âmbito do respectivo Poder, Órgão 
ou Pessoa.
119 Acerca dos tipos dos controles realizados na Administração Pú-
blica, pode-se afirmar que o controle judicial existe para avaliar a 
legalidade das ações de outros órgãos do executivo ou legislativo e 
abrangerá tanto o mérito legal quanto o administrativo.
120 "Accountability" é um dos princípios da governança e representa 
um conjunto de mecanismos que permitem que os gestores de uma 
organização prestem contas e sejam responsabilizados pelo resul-
tado de suas ações. Com base nessa concepção, é correto afirmar 
que o controle vertical é aquele exercido pelos órgãos do Ministério 
Público (MP), na vigilância do cumprimento da legislação e na pu-
nição aos abusos pelo seu descumprimento.
Noções de Contabilidade Pública
Rodrigo Machado
121 A contabilidade aplicada ao setor público, como ciência exata, deve 
realizar o controle orçamentário e patrimonial das entidades.
122 A contabilidade tem como objeto o patrimônio, nesse sentido, a 
contabilidade aplicada ao setor público tem, também, como objeto, 
o orçamento público.
123 Dentre os princípios da contabilidade, destaca-se o da Entidade, 
que determina o patrimônio das entidades como objeto da contabi-
lidade e determina a separação dos patrimônios do particular e da 
entidade que reporta a informação.
124 A contabilidade possui quatro técnicas para alcançar seu objetivo. 
Dentre elas, destaca-se a escrituração que é realizada por meio de 
regimes de escrituração. Para a contabilidade aplicada ao setor pú-
blico, adota-se o regime misto, portanto, para as receitas é utili-
zado o regime de caixa e para as despesas é utilizado o regime de 
competência.
125 Pelo regime patrimonial, a contabilidade aplicada ao setor público 
adota o regime de caixa para as despesas e o regime de competência 
para as receitas.
126 O princípio da prudência determina para a contabilidade a adoção 
do menor valor para os saldos do ativo e o maior para os saldos 
do passivo.
127 Segundo a NBC TSP Estrutura Conceitual, os elementos das de-
monstrações contábeis de propósito geral se restringem ao ativo e 
ao passivo.
128 Segundo a NBC TSP Estrutura Conceitual, para a contabilidade 
aplicada ao setor público, as receitas e as despesas são elementos 
de performance das entidades.
129 Ativo é um recurso controlado pela entidade, portanto, a proprieda-
de é aspecto imprescindível para que um ativo seja reconhecido nas 
demonstrações contábeis.
130 O ativo caracteriza-se por ser um recurso controlado pela entidade, 
como resultado de evento passado.
131 O ativo é um recurso controlado pela entidade, como resultado de 
evento passado ou futuro e do que se espera que ocorram benefícios 
econômicos ou potencial de serviços para a entidade.
132 Os benefícios econômicos representam um dos critérios para o 
reconhecimento do ativo pelas entidades do setor público e são o 
principal critério, pois o objetivo de manter ativo é gerar fluxos de 
caixa para a entidade.
133 Os ingressos de recursos públicos são todas as entradas de recursosnos caixas, que o Estado usará para financiar suas atividades e que 
poderão ser incorporados ao seu patrimônio ou não.
134 As receitas públicas são contabilizadas segundo a sua categoria 
econômica, que pode ser corrente ou orçamentária.
135 Quanto ao impacto que exercem sobre o patrimônio do ente pú-
blico, a despesa orçamentária efetiva gera um fato contábil mo-
dificativo.
136 Quanto ao impacto que exerce sobre o patrimônio do ente pú-
blico, a receita extraorçamentária deve ser tratada como um fato 
permutativo.
137 Entre os estágios de execução da despesa pública, destaca-se o em-
penho. Nesse momento, são gerados os seguintes registros contá-
beis sob a natureza de informação orçamentária:
Natureza da informação: orçamentária
D.5.2.2.1.1.xx.xx Dotação inicial
C.6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
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138 No momento da ocorrência do fato gerador da despesa orçamentá-
ria, a entidade do setor público deverá realizar o registro contábil, 
sob a natureza da informação patrimonial:
Natureza da informação: patrimonial
D.3.x.x.x.x.xx.xx Variação Patrimonial Diminutiva (VPD)
C.2.1.x.x.x.xx.xx Passivo Circulante (F)
139 No momento do empenho da despesa pública, haverá registros con-
tábeis sob a natureza da informação de controle, portanto, serão 
movimentadas as classes 5 e 6 do plano de contas.
140 São exemplos de despesas correntes o pagamento de salários de 
servidores, o pagamento de juros e multas sob atraso de dívidas e a 
amortização de empréstimos anteriormente obtidos.
141 Caracterizam-se como dispêndios extraorçamentários as saídas de 
numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, 
resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recur-
sos transitórios.
142 A despesa orçamentária efetiva é aquela que, no momento da sua 
realização, gera impacto adverso na situação líquida da entidade do 
setor público, reduzindo.
143 A despesa orçamentária não efetiva é aquela que, na sua realiza-
ção, não gera impactos na situação líquida da entidade do setor 
público, mantendo constante. Por sua vez, é tratada como fato con-
tábil misto.
Acerca da execução do orçamento público e seu controle pela contabili-
dade aplicada ao setor público, julgue os itens subsecutivos:
144 Com a aprovação da lei orçamentária há o registro do orçamento 
nos sistemas de controle e gestão. Nesse momento, há registro da 
receita pública da seguinte maneira:
D. 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita
C. 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
145 No momento da arrecadação da receita orçamentária, sob a na-
tureza da informação orçamentária, é realizado o seguinte regis-
tro contábil:
146 Na ocorrência do fato gerador do IPTU, é realizado o seguinte re-
gistro contábil sobe a natureza da informação patrimonial:
D. 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
C. 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada
147 Na arrecadação do IPTU, registra-se a receita orçamentária e pro-
cede-se à baixa do ativo registrado anteriormente, por meio do se-
guinte lançamento sob a natureza da informação patrimonial:
Natureza da informação: patrimonial
D. 1.1.1.1.1.xx.xx
Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda 
Nacional (F)
C. 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)
148 A dívida ativa é um direito das entidades do setor público e são 
decorrentes exclusivamente de créditos tributários, portanto, é re-
gistrada no ativo dessas entidades.
149 Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas não 
pagas até o dia 31 de dezembro do exercício financeiro vigente.
150 Ao final do exercício financeiro, serão contabilizados os restos a 
pagar não processados da seguinte maneira, sob a natureza da in-
formação orçamentária:
Natureza da informação: orçamentária
D. 5.3.1.7.x.xx.xx RP não processados – inscrição no exercício
C. 6.3.1.7.1.xx.xx
RP não processados a liquidar – inscrição no 
exercício
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Discursiva – Conhecimentos Específicos
Júnia Andrade
Instruções:
1. Valor do simulado: 10 pontos. A prova discursiva avaliará o conteúdo — conhecimento do tema — a capacidade de expressão na modalidade 
escrita e o uso das normas do registro formal culto da Língua Portuguesa. O candidato deverá produzir, com base em temas formulados pela banca 
examinadora, texto dissertativo, primando pela coerência e pela coesão.
2. Cada questão deve ser respondida em 20 linhas.
Proposta 1
Sabemos que o controle externo é aquele realizado por órgão que não pertença à estrutura do poder no qual o controle é realizado. O Tribunal de Contas 
é órgão de controle externo. Atua fazendo auditorias nos órgãos, respondendo às consultas e prestando um papel de orientação. Examina as contas 
governamentais e emite um parecer técnico para o Poder Legislativo.
Partindo-se do exposto, responda, com base na Constituição Federal de 1988, os seguintes questionamentos:
a) Como ocorre a relação entre o poder legislativo e o Tribunal de Contas quanto ao exercício do controle externo?
b) Podemos considerar a atuação do poder judiciário sobre a atuação dos demais poderes como uma forma de controle externo? Justifique.
c) Qual seria a importância do controle social?
Proposta 2
Considere a seguinte situação hipotética:
Um parecer técnico-contábil, elaborado pelo Setor de Análises Contábeis do Ministério Público de Contas do Estado do Rio de Janeiro, apontou, na 
municipalidade de Alfa, a abertura de créditos adicionais no valor de R$ 200 mil, sem indicação de fonte de recursos.
De posse unicamente das informações do caso hipotético, explique a necessidade de indicação de fonte financeira para a abertura de créditos, conside-
rando os diferentes tipos de créditos existentes e esclareça por que a falta de indicação de fonte financeira para custear despesas decorrentes da abertura 
de créditos afeta a rotina de controles orçamentários e contábeis.
Proposta 3
Considere o seguinte:
Geralmente, na Justiça Estadual, a receita e a despesa seguem ritmos semelhantes. Supondo que, em determinado exercício, haja frustração de receitas 
a ponto de comprometer as despesas da justiça, discorra sobre a importância da manutenção do equilíbrio fiscal.
Em seu texto, considere, necessariamente, o seguinte:
1) Se verificado ao final de um bimestre que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal 
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, como deverão proceder os poderes?
2) Que tipo de despesas não podem ser limitadas?
3) O poder executivo poderá intervir em caso de não limitação de despesas do poder judiciário?
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Rascunho
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
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SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO
GABARITO
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 910 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Gabarito E C E C C C C E C E E C C C C C C E C C
Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Gabarito C E E C E E C C C E C C E E C C C C C E
Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Gabarito C C E E C E E E C C E C E C C E C E E E
Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
Gabarito E C E E C C E E E C E C C E C C E C C C
Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Gabarito C E C E C E E E C E C C E E E C E C C E
Item 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Gabarito E E C E C E E E E C E E E C C E E C E E
Item 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140
Gabarito E C C C E E E E E C E E C E C C E C E E
Item 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150
Gabarito C C E C C E C E C C
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CEBRASPE – TCE/RJ – 1º Simulado – Técnico de Controle Externo
TCE RJ – 1º SIMULADO – TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Língua Portuguesa
Mauricio Izolan
TEXTO 1
 � Violência psicológica: como reconhecer suas diferentes for-
mas?
 � A violência psicológica é considerada uma forma sutil de vio-
lência. Quando se pensa em atos violentos, o que costuma aparecer 
na mente da maioria das pessoas são agressões físicas. Muitas ainda 
não veem as agressões psicológicas como formas de violência. 
 � Na verdade, não raro elas são justificativas como “ações mal 
pensadas” ou como parte da personalidade explosiva ou “forte” do 
agressor. Esta forma de violência, no entanto, é tão tóxica e pre-
judicial quanto à violência física. Ela inflige feridas emocionais 
profundas nas vítimas, as quais levam muitos anos para cicatrizar. 
 � Um relacionamento violento, seja amoroso ou não, pode ser 
definido por múltiplas formas de violência, não somente por socos 
e empurrões. Sendo assim, é preciso compreender as particularida-
des desta forma de violência para não se ver vítima dela. 
 � É importante destacar, ainda, que as agressões psicológicas 
podem ocorrer em qualquer tipo de relacionamento. Entretanto, 
é mais comum que elas sejam percebidas em relações afetivas. 
 � A violência psicológica acontece de múltiplas formas. En-
quanto algumas agressões podem passar despercebidas outras são 
mais evidentes, como xingamentos, humilhação e chantagem emo-
cional.
 � Este tipo de violência possui a intenção de fragilizar o estado 
emocional e psicológico da vítima. O agressor psicológico recorre 
a várias artimanhas para deteriorar a sua saúde mental. Em rela-
cionamentos afetivos, é mais comum esses artifícios serem usados 
friamente para deixar o cônjuge apegado ao agressor. 
 � As ações violentas são comumente mascaradas como ciúme, 
excesso de cuidado, temperamento forte, desentendimentos, entre 
outras justificativas. O agressor psicológico tende a se safar por um 
longo período devido às essas interpretações errôneas. 
 � Outra característica deste tipo de violência é o seu cresci-
mento gradual. As agressões psicológicas vagarosamente minam 
a autoestima da vítima e confundem a sua percepção dos aconteci-
mentos e da personalidade do agressor. 
 � Elas começam como comentários e provocações sutis. À me-
dida que a vítima abaixa a guarda e passa a escutar o agressor, elas 
se transformam em agressões sérias. Dessa maneira, a vítima é in-
citada a se colocar em uma posição de submissão. 
https://www.vittude.com/blog/violencia-psicologica-como-reconhecer-suas-formas/
A partir da leitura do texto e levando em consideração sua estrutura lin-
guística e seu sentido, marque Certo (C) ou Errado (E).
1 A forma interrogativa do título do texto dá a entender que o autor 
não sabe ainda a resposta.
Errado.
A forma interrogativa abre o texto para um diálogo com o leitor.
2 A primeira oração do texto está na voz passiva por apresentar uma 
constatação sobre o tema abordado.
Certo.
A voz passiva “é considerada” dá a entender que é um fato sabido e 
constatado.
3 Se se pusesse a primeira oração na voz ativa, ter-se-ia: “Considera-
-se a violência psicológica uma forma sutil de violência”.
Errado.
Seria na voz ativa: Consideram a violência psicológica uma forma 
sutil de violência.
4 Pode-se dizer que há um zeugma na última oração do primeiro 
parágrafo.
Certo.
O zeugma é a omissão de um termo já citado anteriormente. É o caso 
da palavra “pessoas”, silenciada em “muitas (pessoas)”.
5 No período “É importante destacar, ainda, que as agressões psico-
lógicas podem ocorrer em qualquer tipo de relacionamento “, 
temos três orações: uma principal, uma subordinada substantiva 
subjetiva e uma subordinada substantiva objetiva direta.
Certo.
Oração principal: “é importante”; oração subordinada substantiva 
subjetiva reduzida de infinitivo: “destacar, ainda,”; oração subordina-
da substantiva objetiva direta: “que as agressões psicológicas podem 
ocorrer em qualquer tipo de relacionamento”.
6 Ainda com relação ao mesmo período, pode-se afirmar que há uma 
oração subordinada reduzida.
Certo.
A oração “destacar, ainda”.
7 A expressão “por múltiplas formas de violência” no primeiro perí-
odo do terceiro parágrafo é agente da passiva.
Certo.
A expressão indica quem pratica a ação verbal na forma passiva.
8 Na expressão “por múltiplas formas de violência”, o núcleo é 
“múltiplas”.
Errado.
O núcleo desse sintagma é “formas”.
9 Na oração “A violência psicológica acontece de múltiplas formas’, 
a locução “de múltiplas formas” tem sentido de modo.
Certo.
A expressão “de múltiplas formas” é um adjunto adverbial de modo.
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10 Na oração citada no item anterior, o verbo “acontece” é transiti-
vo indireto.
Errado.
O verbo “acontece” é intransitivo.
11 O sujeito do verbo “acontece”, no período anterior, é composto.
Errado.
O sujeito do verbo “acontece” é “a violência psicológica” e é simples 
(núcleo = violência).
12 O período “Outra característica deste tipo de violência é o seu 
crescimento gradual” é composto.
Certo.
Sujeito = “outra característica deste tipo de violência”; verbo de liga-
ção = é; predicativo do sujeito = o seu crescimento gradual.
13 O sujeito do verbo “é”, no período anterior, é simples.
Certo.
O sujeito é simples: “outra característica deste tipo de violência” (nú-
cleo = característica).
14 O núcleo do sintagma “o seu crescimento gradual” é “crescimento”.
Certo.
“O seu crescimento gradual” é predicativo do sujeito, cujo núcleo é 
“crescimento” e “o”, “seu” e “gradual” são adjuntos adnominais de 
“crescimento”.
15 No mesmo sintagma, as palavras “o”, “seu” e “gradual” funcionam 
como adjuntos adnominais.
Certo.
“O seu crescimento gradual” é predicativo do sujeito, cujo núcleo é 
“crescimento” e “o”, “seu” e “gradual” são adjuntos adnominais de 
“crescimento”.
16 No último parágrafo, a expressão “à medida que” tem valor de 
proporção.
Certo.
É uma locução conjuntiva proporcional.
17 A expressão “à medida que” poderia ser substituída por “na medida 
em que” sem prejuízo do sentido.
Certo.
“À medida que” pode, em geral, ser substituída por “na medi-
da em que”.
18 Em “Dessa maneira, a vítima é incitada a se colocar em uma po-
sição de submissão”, a expressão “dessa maneira” tem valor final.
Errado.
O valor é conclusivo.
19 No mesmo período, a oração “a se colocar em uma posição de sub-
missão” é uma oração subordinada substantiva completiva nominal 
reduzida de infinitivo.
Certo.
Completa o sentido da forma nominal “incitada”.
20 Em suma, o texto apresenta o que é e quais as formas mais comuns 
de violência psicológica.
Certo.
O texto mostra o que é e quais as formas de violência psicológica.
Noções de Direito Administrativo
Raphael Spyere
A respeito dos princípios da Administração e as fontes do Direito Admi-
nistrativo, julgue.
21 A teoria geral dos contratos administrativos se aplica aos contratos 
administrativos.
Certo.
De forma correta, a aplicação do Código Civil (assim como a teo-
ria geral dos contratos administrativos extraída do Direito Privado) 
nos contratos celebrados pela Administração, de fato, é mediata ou 
supletiva. Noutras palavras, o regime de direito privado não é absolu-
tamente derrogado, porque se aplica nas lacunas normativas das leis 
administrativas.
E a mera leitura da Lei n. 8.666/1993, em seu art. 54, avaliza todo 
esse entendimento:
Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regu-
lam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, 
aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral 
dos contratos e as disposições de direito privado.
Outra não é a disposição constante na Lei n. 14.133/2021, em seu art. 
89, in verbis:
Art. 89. Os contratos de que trata esta Lei regular-se-ão pelas 
suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, e a eles serão 
aplicados, supletivamente, os princípios da teoria geral dos con-
tratos e as disposições de direito privado.
22 É legal inexigir a realização de licitação para contratação de forne-
cedor exclusivo em face de preferência de marca.
Errado.
A afirmativa contraria tanto o enunciado do art. 25, inciso I, da Lei 
n. 8.666/1993, como também o disposto no § 1º, inciso III, do art. 74 
da Lei n. 14.133/2021. É, portanto, ilegal inexigir a licitação para a 
contratação proposta na questão. Nos termos dos citados dispositivos:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de 
competição, em especial:
I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que 
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representan-
te comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, deven-
do a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FELIPE ANDRADE DE SAMPAIO - 13615137728, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que 
se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, 
Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades 
equivalentes.
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, 
em especial nos casos de:
(…)
I – aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou 
contratação de serviços que só possam ser fornecidos por produ-
tor, empresa ou representante comercial exclusivos.
(…)
§ 1º Para fins do disposto no inciso I do caput deste artigo, a 
Administração deverá demonstrar a inviabilidade de competição 
mediante atestado de exclusividade, contrato de exclusividade, 
declaração do fabricante ou outro documento idôneo capaz de 
comprovar que o objeto é fornecido ou prestado por produtor, 
empresa ou representante comercial exclusivos, vedada a prefe-
rência por marca específica.
23 A publicidade não comporta ressalvas no Direito Brasileiro, tendo 
em vista a adoção do princípio do Estado Democrático de Direito.
Errado.
A publicidade dos atos do Estado não é absoluta, porque se admi-
te o sigilo em situações especiais previstas em lei. Por exemplo, na 
CF/1988, art. 5º, XXXIII e LX, segundo os quais:
Art. 5º. (…)
XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos infor-
mações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou 
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de respon-
sabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado.
(…)
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
24 A jurisprudência é uma fonte do Direito Administrativo capaz de 
influenciar na consolidação das normas legais.
Certo.
Segundo ensinam Alexandrino e Paulo (Direito Administrativo Des-
complicado, 2017, p. 06):
A jurisprudência, representada pelas reiteradas decisões judiciais 
em um mesmo sentido, é usualmente indicada como fonte secun-
dária do direito administrativo, por influenciar de modo signifi-
cativo a construção e a consolidação desse ramo do direito.
Em vigência desde 1º de abril de 2021, a nova Lei Geral de Licitações e 
Contratos Administrativos – Lei n. 14.133/2021, trouxe importantes ino-
vações na disciplina jurídica das contratações públicas. Julgue as asser-
tivas adiante que têm por objeto algumas dessas importantes inovações.
25 A fase de habilitação poderá ser realizada posteriormente à apre-
sentação das propostas e lances, desde que haja previsão no instru-
mento convocatório.
Errado.
A habilitação é o momento processual que tem por objeto constatar se 
o licitante, uma vez contratado, terá ou não condições de cumprir as 
obrigações assumidas.
Pois bem. Na fase de habilitação serão exigidos dos candidatos propo-
nentes a apresentação de documentos que demonstrem o cumprimen-
to das seguintes condições (art. 62, incisos I a IV):
Art. 62. A habilitação é a fase da licitação em que se verifica o 
conjunto de informações e documentos necessários e suficientes 
para demonstrar a capacidade do licitante de realizar o objeto da 
licitação, dividindo-se em:
I – jurídica;
II – técnica;
III – fiscal, social e trabalhista;
IV – econômico-financeira.Agora, especificamente sobre a assertiva em tela, seu erro pode ser 
diagnosticado a partir da leitura do § 1º do art. 17:
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em 
sequência:
I – preparatória;
II – de divulgação do edital de licitação;
III – de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV – de julgamento;
V – de habilitação;
VI – recursal;
VII – de homologação.
§ 1º A fase referida no inciso V do caput deste artigo poderá, me-
diante ato motivado com explicitação dos benefícios decorrentes, 
anteceder as fases referidas nos incisos III e IV do caput deste 
artigo, desde que expressamente previsto no edital de licitação.
Observe que, como regra, a habilitação ocorrerá por força da lei após 
a apresentação de propostas e lances e julgamento. Todavia, essa or-
dem poderá ser invertida, ou seja, a habilitação poderá preceder a 
apresentação de propostas e lances e julgamento (exceção). Para tan-
to, será necessária a previsão da inversão no edital de convocação.
Daí o erro: afirmar que ao inverter as fases, a habilitação ocorrerá 
depois da apresentação de propostas e lances.
26 O leilão será modalidade de licitação destinada à alienação de bens 
móveis ou imóveis junto aos interessados que se habilitem no curso 
do certame.
Errado.
O leilão, modalidade dirigida à promoção de alienações de bens mó-
veis ou imóveis (ressalvados os casos em que a licitação é dispensa-
da), em consonância com o § 4º do art. 31, não terá fase de habilita-
ção. Nos termos do citado dispositivo:
Art. 31. (…)
§ 4º O leilão não exigirá registro cadastral prévio, não terá fase 
de habilitação e deverá ser homologado assim que concluída a 
fase de lances, superada a fase recursal e efetivado o pagamento 
pelo licitante vencedor, na forma definida no edital.
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27 Serão exigidos apenas do licitante vencedor a apresentação dos do-
cumentos necessários à sua habilitação.
Certo.
Se não ocorrer a inversão de fases prevista no § 1º do art. 17, explica 
o art. 63, inciso II, que os documentos de habilitação serão apenas 
exigidos do licitante vencedor. Eis o teor do referido dispositivo:
Art. 63. Na fase de habilitação das licitações serão observadas as 
seguintes disposições:
(….)
II – será exigida a apresentação dos documentos de habilitação 
apenas pelo licitante vencedor, exceto quando a fase de habilita-
ção anteceder a de julgamento (inversão de fases).
28 A multa aplicada ao contratado por inexecução das obrigações 
assumidas não será inferior a 0,5% nem superior a 30% do va-
lor do termo.
Certo.
Em conformidade com o art. 156, são as seguintes sanções adminis-
trativas que podem ser aplicadas ao contratado:
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações admi-
nistrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – impedimento de licitar e contratar;
IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.
E segundo os §§ 2º ao 5º do citado artigo, de fato, a multa não poderá 
ser inferior a 0,5% nem superior a 30% do valor contratado, exata-
mente como afirmado.
29 A aplicação da declaração de inidoneidade será precedida do devi-
do processo legal, conduzido por comissão composta por ao menos 
dois servidores estáveis.
Certo.
Segundo o art.158 da lei sob análise:
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações admi-
nistrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – impedimento de licitar e contratar;
IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar
(…)
Art. 158. A aplicação das sanções previstas nos incisos III e IV 
do caput do art. 156 desta Lei requererá a instauração de pro-
cesso de responsabilização, a ser conduzido por comissão com-
posta de 2 (dois) ou mais servidores estáveis, que avaliará fatos 
e circunstâncias conhecidos e intimará o licitante ou o contrata-
do para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contado da data de 
intimação, apresentar defesa escrita e especificar as provas que 
pretenda produzir.
30 O impedimento de licitar e contratar compreende todos os níveis 
federativos de Administração Pública.
Errado.
Na verdade, é a declaração de inidoneidade que tem os efeitos apon-
tados na questão, caracterizando-se como sanção administrativa de 
maior amplitude que o impedimento de licitar e contratar.
Com efeito, é a inidoneidade que alcança todos os níveis federativos 
de Administração Pública (federal, estadual, municipal e distrital). O 
impedimento de licitar e contratar se circunscreve ao âmbito fede-
rativo da Administração contratante responsável pela punição. Tem 
menor amplitude de efeitos. A questão afirmou o contrário, incor-
rendo em erro nesse ponto. Nessa batuta, explicam os §§ 4º e 5º do 
art. 156 que:
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações admi-
nistrativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – impedimento de licitar e contratar;
IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.
(…)
§ 4º A sanção prevista no inciso III do caput deste artigo será 
aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas 
nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do art. 155 desta Lei, 
quando não se justificar a imposição de penalidade mais grave, 
e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito 
da Administração Pública direta e indireta do ente federativo 
que tiver aplicado a sanção, pelo prazo máximo de 3 (três) anos.
§ 5º A sanção prevista no inciso IV do caput deste artigo será 
aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas 
nos incisos VIII, IX, X, XI e XII do caput do art. 155 desta Lei, 
bem como pelas infrações administrativas previstas nos incisos 
II, III, IV, V, VI e VII do caput do referido artigo que justifiquem 
a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no § 
4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contra-
tar no âmbito da Administração Pública direta e indireta de 
todos os entes federativos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e 
máximo de 6 (seis) anos.
A Administração Pública, em viés subjetivo, representa um conjunto de 
órgãos e entidades constituídas para o exercício de uma das funções tri-
partites do Estado. Tendo como foco essa concepção doutrinária, marque 
as afirmações a seguir como certas ou erradas.
31 A desconcentração administrativa é consequência do princípio da 
eficiência, representando uma das faces desse primado.
Certo.
De fato, tanto a desconcentração tratada na questão como a descentra-
lização de competências são medidas tomadas pelo Poder Público em 
busca da eficiência das atividades cujo exercício foi incumbido em be-
nefício dos interesses públicos. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 
(Direito Administrativo Descomplicado, 2017, p. 30) explicam que:
Sempre que na estrutura de uma pessoa administrativa hou-
ver organização de competências, atribuições públicas reunidas 
em unidades de atuação (órgãos), podemos afirmar que se adotou 
a técnica de organização do serviço público denominada descon-
centração administrativa. Porque a desconcentração ocorre no 
âmbito de uma mesma pessoa jurídica, surge relação de hierar-
quia, de subordinação, entre os órgãos dela resultantes.
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32 A autarquia, assim como a empresa pública, é uma espécie de enti-
dade administrativa dotada de personalidade distinta do ente fede-
rado responsável porsua criação.
Certo.
Em conformidade com o Decreto-Lei n. 200/1967, art. 5º, inciso I, as 
autarquias são pessoas jurídicas instituídas por qualquer um dos entes 
federados para o desempenho de atividades típicas de estado de forma 
descentralizada. Segundo referido dispositivo:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I – Autarquia – o serviço autônomo, criado por lei, com perso-
nalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar 
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para 
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira 
descentralizada.
33 Por se tratar de entidade com personalidade de direito privado cujo 
capital social é composto de investimentos privados, as sociedades 
de economia mista não se sujeitam ao princípio da licitação.
Errado.
Preliminarmente, o que significa o princípio da licitação? Que as 
contratações administrativas promovidas pela Administração Pública 
Direita e Indireta, dos Três Poderes da União, estados, municípios e 
Distrito Federal, como regra geral, serão precedidas de processo lici-
tatório. É o que facilmente se conclui da simples leitura da CF/1988, 
art. 37, XXI e art. 173, § 1º, III:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
(…)
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, 
serviços, compras e alienações serão contratados mediante pro-
cesso de licitação pública que assegure igualdade de condições 
a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obriga-
ções de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, 
nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qua-
lificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cum-
primento das obrigações. 
(…)
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a 
exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será 
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacio-
nal ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, 
da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que ex-
plorem atividade econômica de produção ou comercialização de 
bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
(…)
III – licitação e contratação de obras, serviços, compras e aliena-
ções, observados os princípios da administração pública.
Por aplicação dos citados dispositivos constitucionais, como se tratam 
de entidades da Administração Indireta, as sociedades de economia 
mista estão obrigadas a realizar licitação para a celebração de contra-
tos administrativos associados às atividades-meio, como conservação 
e segurança. Com o propósito de regulamentar a obrigação de licitar 
dessas entidades, foi criada a Lei n. 13.303/2016 – Lei Geral das Es-
tatais, que ratifica todo o explicado.
Assim como os particulares são obrigados a reparar os prejuízos que 
derem causa, ao Estado não poderia ser aplicada outra regra, senão a 
responsabilização civil pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros. As afirmações a seguir têm como base as regras de 
responsabilidade civil estatal. Julgue-as.
34 A teoria civilista recepcionada pela Constituição Federal imputa ao 
Estado responsabilidade subjetiva pelos danos que causa a terceiro.
Errado.
A Constituição adotou a responsabilidade objetiva estatal, fundada na 
teoria do risco administrativo, pela qual não se exige a demonstração 
de dolo ou culpa para a condenação de pessoas jurídicas de direito 
público (ou de direito privado que prestem serviços públicos), ex vi 
do art. 37, § 6º:
Art. 37. (…)
§ 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito pri-
vado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos 
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, asse-
gurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa.
Desta feita, não foi adotada pela Constituição a teoria civilista de res-
ponsabilidade subjetiva, como afirmado, mas sim a teoria do risco 
administrativo de responsabilidade objetiva.
35 O risco administrativo preconiza que a responsabilidade civil pode-
rá ser afastada diante de casos específicos, como a culpa exclusiva 
da vítima e o caso fortuito.
Certo.
A Teoria do Risco Administrativo adotada pela CF/1988 em seu art. 
37, § 6º, conforme explicado na questão anterior, permite não só ex-
cludentes da responsabilidade civil, como também atenuantes.
Nos casos apontados na questão, cite-se culpa exclusiva da vítima ou 
caso fortuito, a responsabilidade civil fica afastada. Isso porque se 
rompe o nexo de causalidade entre a conduta estatal e o dano gerado.
Na outra margem, quando se está diante de uma hipótese de atenuan-
te, a responsabilidade civil não é afastada, mas sim, como o próprio 
nome permite antever, reduzida/mitigada. Um exemplo muito comum 
é a culpa concorrente da vítima.
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Noções de Direito Constitucional
Ricardo Blanco
36 A condenação criminal transitada em julgado constitui hipótese de 
suspensão dos direitos políticos enquanto durarem seus efeitos.
Certo.
CF, art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou 
suspensão só se dará nos casos de:
I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em 
julgado;(Perda)
II – incapacidade civil absoluta; (Suspensão)
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem 
seus efeitos; (Suspensão)
IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alter-
nativa, nos termos do art. 5º, VIII; (Perda)
V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. 
(Suspensão).
37 Seria inconstitucional lei complementar do estado do Amazonas 
que criasse uma carreira específica de juiz eleitoral estadual, com 
competência para apreciar e julgar questões relativas às eleições 
municipais e estaduais ocorridas no âmbito do Amazonas.
Certo.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I – direito 
civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aero-
náutico, espacial e do trabalho.
38 As eleições para o Poder Executivo no Brasil adotam o sistema ma-
joritário, sendo o majoritário puro para os prefeitos municipais em 
municípios menores e o majoritário de dois turnos para o presidente 
da República, os governadores dos estados e do Distrito Federal e 
os prefeitos dos municípios maiores.
Certo.
No majoritário puro, a eleição não tem segundo turno e isso acontece 
para municípios de até 200.000 eleitores.
Art. 29. II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no 
primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do man-
dato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no 
caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores.
39 É permitida a edição de lei estadual definindo critérios para o aten-
dimento de pessoas jurídicas pela Defensoria Pública.
Certo.
CF, art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal le-
gislar concorrentemente sobre: XIII – assistência jurídica e defenso-
ria pública.
40 Compete à União organizar e manter a Defensoria Pública do Dis-
trito Federal e a de eventual território.
Errado.
Artigo 21. Compete a União:
XIII – Organizar e manter o poder judiciário, o ministério público do 
distrito federal e dos territórios e a defensoria pública dos territórios.
41 Os estados e os municípios podem legislar sobre responsabilidade 
por dano ao meio ambiente.
Certo.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: VIII – responsabilidade

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