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INTRODUÇÃO À ECONOMIA Aplicação: comércio internacional AULA 5 E o comércio internacional? Primeiras reflexões • Na esteira do que vimos até aqui, por meio de quê o mercado sinaliza onde os recursos da sociedade devem ser alocados? • Qual é a relação que podemos rapidamente estabelecer entre preços de venda e custos de produção em mercados competitivos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Equilíbrio sem comércio internacional Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Economia fechada Quando não há comércio internacional, o equilíbrio de mercado é simplesmente aquele que se dá entre a demanda interna e a oferta interna, maximizador dos excedentes do consumidor e do produtor. Vantagem comparativa Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • P* > PD : se os preços externos forem maiores que os preços domésticos, os ofertantes internos terão incentivo à exportação, que iria aumentar, caso o comércio fosse liberado. → E o custo de oportunidade? Como interpretá-lo? O que ele tem a ver com o preço? • PD > P* : se os preços externos forem menores que os preços domésticos, haverá incentivo à importação, que iria aumentar, caso o comércio fosse liberado. → E o custo de oportunidade? Como interpretá-lo? O que ele tem a ver com o preço? Comércio internacional e os excedentes Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com P* > PD Quando há comércio internacional com preço acima do interno, o equilíbrio de mercado ocorre em nível que aumenta o excedente total. Entretanto, há diminuição do EC em detrimento de um aumento do EP. Comércio internacional e os excedentes Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com P* < PD Quando há comércio internacional com preço abaixo do interno, o equilíbrio de mercado ocorre em nível que aumenta o excedente total. Entretanto, há diminuição do EP em detrimento de um aumento do EC. Comércio internacional e os excedentes Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Qual é a conclusão? Comércio internacional e os excedentes Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Quando um país permite o comércio e se torna exportador de um bem, os produtores internos do bem em questão ficam em melhor situação e os consumidores internos ficam em pior situação. (MANKIW, 2013, p. 165) • Quando um país permite o comércio e se torna importador de um bem, os consumidores internos desse bem ficam em melhor situação e os produtores internos desse bem são prejudicados. (MANKIW, 2013, p. 166) • “O comércio aumenta o bem-estar econômico de uma nação na medida em que os ganhos dos beneficiados superam as perdas dos prejudicados.” (MANKIW, 2013, p. 165) Comércio internacional e os excedentes Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • O “comércio pode deixar todos em situação melhor. Mas será que a situação de todos vai melhorar? Provavelmente, não. Na prática, a compensação para os perdedores no comércio internacional é rara. Na ausência de compensação, a abertura de uma economia para o comércio internacional é uma política que aumenta o tamanho do bolo econômico, embora talvez deixe alguns dos participantes da economia com uma fatia menor.” (MANKIW, 2013, p. 167) Tarifa de importação e bem-estar Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1) Quais partes (ofertantes e demandantes) do mercado uma tarifação sobre as importações vai afetar? 2) Haverá mudança nos excedentes? Tarifa de importação e bem-estar Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1) Se o país for exportador, nenhuma. Se o país for importador, tanto ofertantes quanto consumidores serão afetados. 2) O EC diminuirá; o EP aumentará; e o ET diminuirá, mesmo contando a RT, pois haverá PM. Tarifa de importação e bem-estar Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com “Uma tarifa causa um peso morto simplesmente porque é um tipo de imposto. Como a maioria dos impostos, ela distorce os incentivos e afasta a alocação de recursos escassos do ótimo.” (MANKIW, 2013, p. 168) Por que há perda de bem-estar? Argumentos em favor da proteção Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Resposta do Mankiw: “O livre comércio, no entanto, cria empregos ao mesmo tempo que os destrói. Quando os isolandeses compram tecidos de outros países, estes obtêm recursos para comprar outros bens da Isolândia. Os trabalhadores isolandeses se deslocariam da indústria de tecidos para indústrias em que o país tivesse vantagem comparativa. A transição pode impor sofrimento para alguns trabalhadores no curto prazo, mas permitiria que a Isolândia como um todo desfrutasse de um padrão de vida mais elevado.” (MANKIW, 2013, p. 173) 1) O livre comércio, em muitas situações, é destrutivo dos empregos. Argumentos em favor da proteção Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Resposta do Mankiw: “Os economistas reconhecem que proteger indústrias- chave pode ser apropriado quando há preocupações legítimas com a segurança nacional, mas temem que esse argumento seja usado de forma exagerada por produtores ávidos por obter lucro à custa dos consumidores.” (MANKIW, 2013, p. 173) 2) A proteção à indústria é importante pois a diferença entre a capacidade produtiva industrial implica diferença entre potencial bélico Argumentos em favor da proteção Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Resposta do Mankiw: Na prática, é difícil precisar quando uma empresa necessita de incentivos e quando ela passará a caminhar por conta própria. Em segundo lugar, haveriam diversos exemplos de empresas que cresceram sem apoio estatal. 3) A proteção à indústria infante pode ser necessária para que as empresas consigam se afirmar no setor e tornarem-se competitivas. Após, dispensarão o incentivo. Argumentos em favor da proteção Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Resposta do Mankiw: Nesse caso, os consumidores dos países que promovem as políticas de incentivo fiscal é que teriam perda de bem-estar pela política do governo, e não o país que adotasse política liberal. 4) A competição entre empresas de países com políticas fiscais diferentes poderia ser desleal, já que, em um caso, poderia haver incentivo e, em outro, não. Referências bibliográficas Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com MANKIW, N. Gregory. (2013). Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning.
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