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CMRJ - GÊNEROS TEXTUAIS

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JÉSSICA SANTOS PORTUGUÊS 
 
 /cursoprogressaocg /progressaocampogrande/ Rua Viúva Dantas, 656 – Cpo. Grande +55 21 993-788-781 
 
 
 
 
Colégio e Curso Progressão Campo Grande 
1 
TIPOLOGIA TEXTUAL 
1.tipologia narrativa (narração): contar uma história incluindo 
tempo, espaço e personagens envolvidos. 
2.tipologia descritiva (descrição): descrever uma pessoa, um 
objeto, um local, um acontecimento. 
3.tipologia dissertativa (dissertação): defender uma ideia e expor 
uma opinião através de argumentações. 
4.tipologia expositiva (exposição): apresentar um conceito, uma 
ideia, ou informar sobre algo. 
5.tipologia injuntiva (injunção): ensinar ou instruir sobre algo com o 
objetivo de levar a uma ação. 
 
GÊNEROS LITERÁRIOS 
 A literatura, quanto á forma, pode se manifestar em prosa ou 
verso. Quanto ao conteúdo e estrutura, podemos, inicialmente, 
enquadrar as obras literárias em três gêneros: o lírico, quando um “eu” 
nos passa uma emoção, um estado de espírito; o dramático, quando 
“atores, num espaço especial, apresentam, por meio de palavras e 
gestos, um acontecimento”; o épico, quando temos um narrador (este 
último gênero inclui todas as manifestações narrativas, desde o 
poema épico até o romance, a novela e o conto). 
 
GÊNERO LÍRICO 
→ Seu nome vem de “lira”, instrumento musical que acompanhava os 
cantos dos gregos. Por muito tempo, até o final da idade Média, as 
poesias eram feitas para serem cantadas. 
 
Nas obras líricas, notamos o predomínio dos sentimentos, da emoção, 
o que as torna subjetivas. 
 
Pertencem a este gênero os poemas em geral, destacando-se: 
- Ode e Hino: os dois nomes vêm da Grécia e significam “canto”. 
Ode é a poesia entusiástica, de exaltação. Hino é a poesia 
destinada a glorificar a pátria ou dar louvores às divindades. 
- Elegia: é a poesia lírica em tom triste. Fala de acontecimentos 
tristes ou da morte de alguém. O “Cântico do calvário”, de 
Fagundes Varela, sem dúvida é a mais famosa elegia da 
literatura brasileira, inspirada na morte prematura de seu filho. 
- Idílio e écloga: são poesias pastoris, bucólicas. A écloga difere 
do idílio por apresentar diálogo. 
- Epitalâmio: poesia feita em homenagem aos noivos no momento 
do casamento. 
- Sátira: poesia que se propõe corrigir os defeitos humanos, 
mostrando o ridículo de determinada situação. 
- SONETO: poema fixa, de origem italiana, surgido no século XIII, 
é um poema composto por quatro estrofes, sendo as duas 
primeiras com quatro versos (quartetos) e as duas últimas com 
três (tercetos). Essa forma perpetuou-se por todos os estilos 
literários, atingindo a contemporaneidade. 
 
Ex.: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GÊNERO DRAMÁTICO 
→ Drama, em grego, significa “ação”. Ao gênero dramático pertencem 
os textos, em poesia ou prosa, feitos para serem representados. 
Compreende as seguintes modalidades: 
- Tragédia: é a representação de um fato trágico, apto a suscitar 
compaixão e terror. 
- Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no 
sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes. 
- Tragicomédia: é a mistura do trágico com o cômico. 
Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. 
- Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatual, 
criticando a sociedade e seu costumes; baseia-se no lema latino 
“Ridendo castigat mores” (“Rindo, corrigem-se os costumes”). 
- Auto: surgido na Idade Média, os autos são textos curtos de 
temática cômica, os quais são geralmente formados por um 
único ato. 
 
Entre os principais autores do gênero dramático (tragédia e comédia) 
na Grécia antiga estão: Sófocles (496-406 a.C.), Eurípedes (480-
406 a.C.) e Ésquilo (524-456 a.C.). 
 
A encenação dos textos de gênero dramático tinha o objetivo de 
despertar emoções na plateia, fenômeno chamado de "catarse". 
 
Principais Características 
 Encenação cênica (linguagem gestual e sonoplastia) 
 Presença de diálogos e monólogos 
 Predomínio do discurso em segunda pessoa (tu, vós) 
 
 
GÊNERO NARRATIVO 
Como já afirmamos, o gênero narrativo é visto como uma variante 
moderna do gênero épico, caracterizando-se por se apresentar em 
prosa. Manifesta-se nas seguintes modalidades: 
- Romance: narração de um fato imaginário mas verossímil, que 
representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do 
homem. 
- Novela: breve mas viva narração de um fato humano notável, 
mais verossímil que imaginário. É como um pequeno quadro da 
vida, com um único conflito. 
- Conto: narração densa e breve de um episódio da vida; mais 
condensada do que a novela e o romance. Em geral, não 
apresenta divisão de capítulos. 
- Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático; tem como 
objetivo transmitir uma lição de moral. 
- Crônica: o seu nome já nos dá uma dica: crônica deriva do 
radical latino crono, que significa tempo. Daí o seu caráter: relato 
de acontecimentos do tempo de hoje, de fatos do cotidiano. 
Soneto do amigo 
 
Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado. 
 
É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo. 
 
Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano. 
 
O amigo: um ser que a vida não explica 
Que só se vai ao ver outro nascer 
E o espelho de minha alma multiplica... 
 
 
Zé-do-Burro 
 Zé — (Olhando a igreja.) É essa. Só pode ser essa. (Rosa para 
também, junto aos degraus, cansada, enfastiada e deixando já 
entrever uma revolta que se avoluma.) 
 Rosa — E agora? Está fechada. 
 Zé —É cedo ainda. Vamos esperar que abra. 
 Rosa — Esperar? Aqui? 
 Zé — Não tem outro jeito. 
 Rosa — (Olha-o com raiva e vai sentar-se num dos degraus. Tira 
o sapato.) Estou com cada bolha d’água no pé que dá medo. 
 Zé — Eu também. (Contorce-se num ríctus de dor. Despe uma 
das mangas do paletó.) Acho que os meus ombros estio em carne 
viva. 
 Rosa — Bem feito. Você não quis botar almofadinhas, como eu 
disse. 
GOMES, Dias. O pagador de promessas. São Paulo, Tecnoprint, [s. 
d.1. p. 14-8]. 
 
 
 
 
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Colégio e Curso Progressão Campo Grande 
2 
GÊNERO ÉPICO 
 
A epopeia é uma poesia de fôlego; é a narrativa em versos de um fato 
grandioso e maravilhoso que interessa a toda uma coletividade. É 
uma poesia objetiva, impessoal, baseada sempre na história de um 
povo. 
 
Entre as mais famosas epopeias, destacamos: Ilíada e Odisseia 
(Homero, Grécia); Eneida (Virgília, Roma); Paraíso perdido (Milton, 
Inglaterra); Orlando Furioso (Ludovico Ariosto, Itália); Os lusíadas 
(Camões, Portugal). 
 
Uma epopeia apresenta-se dividida em cinco partes: 
- Proposição ou exórdio: é a apresentação do tema e do herói. 
- Invocação: o poeta pede auxílio às musas inspiradoras. 
- Dedicatória: o poeta dedica a obra a um protetor.- Narração: é o desenvolvimento do tema e das aventuras do 
herói, com exposição de fatos históricos. 
- Epílogo: é o remate, o encerramento do poema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
1) 
 
 
A receita culinária é um gênero que segue um modelo tradicional, adequado à intenção de orientar quanto às etapas e ao modo de 
fazer um prato. O texto extraído da obra Dona Flor e seus dois maridos transcende esse caráter informativo,pois 
A) distingue o aspecto teórico, mais formal, da atividade prática. 
Vítor e seu irmão 
Não era prevenção. A professora tinha o cuidado de tratar todos 
os seus alunos da mesma maneira. 
Pelo menos, se esforçava para isto. Mas, com o Vítor, ela 
sempre estava com o pé atrás. O Vitinho era um caso à parte. 
- Qual é a população do Brasil? 
Um aluno levantou a mão e leu a reposta que estava no livro. 
- Cento e vinte milhões. 
O Vítor levantou a mão. A professora sentiu um vazio na barriga. 
Lá vinha ele. 
- O que é, Vitinho? 
- Cento e vinte e um milhões. 
- Por que, Vitinho? 
- Minha mãe teve um filho esta semana. 
Uma risadinha correu pela sala, mas o Vítor ficou sério. Estava 
sempre sério. 
 
Canto III 
Agora tu, Calíope, me ensina 
O que contou ao Rei o ilustre Gama; 
Inspira imortal canto e voz divina 
Neste peito mortal, que tanto te ama. 
Assi o claro inventor da Medicina, 
De quem Orfeu pariste, ó linda Dama, 
Nunca por Dafne, Clície ou Leucotoe, 
Te negue o amor devido, como soe. 
Os Lusíadas, de Camões 
 
 
 
 
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Colégio e Curso Progressão Campo Grande 
3 
B) valoriza a emoção e a subjetividade na criação de um prato. 
C) estabelece uma interlocução com seu público-alvo. 
D) expressa o estado de melancolia da voz lírica. 
E) recorre à linguagem poética e figurativa. 
 
2) 
 
Líder em analfabetismo, Alagoas tem fila de espera em programa suspenso 
 
 
 Todos os dias, os servidores alojados em uma sala de um prédio anexo à Secretaria Municipal de Educação de Maceió dão a mesma 
resposta: o Programa Brasil Alfabetizado está suspenso na capital alagoana por tempo indeterminado e não estão sendo feitas novas 
matrículas. 
 O estado tem a maior taxa de analfabetismo do país. De cada 100 pessoas com 15 anos ou mais de idade, 22 não sabem ler e 
escrever. Na capital, Maceió, 66 mil estão nessa situação, aponta pesquisa. 
 A dificuldade de manter adultos em cursos de alfabetização é citada por diversos gestores públicos e especialistas na área. Muitos 
desistem ou nem procuram as aulas. 
 Esse segundo caso é o da diarista Maria Cícera dos Santos Silva, moradora de Maceió. Aos 53 anos, "Tota", como é conhecida, 
escreve apenas o próprio nome. "Minha filha escrevia num papel, e fui copiando até aprender". 
 Casada, com três filhos e o mesmo número de netos, a diarista diz se ressentir de não ter participado da educação formal dos 
filhos. 
 "Quando eles começaram a estudar, era muito ruim. Mas, graças a Deus, a minha sobrinha me ajudava com as lições de casa 
deles", conta. 
 Hoje, a dificuldade se repete com os estudos da neta de quatro anos. A nora assume a função que a avó gostaria de desempenhar. 
 Tota teve negado o direito à alfabetização. Aos 5 anos, perdeu a mãe e, aos 10, o pai. Foi morar com uma tia, que não queria que 
ela estudasse para dar conta dos afazeres domésticos. "Às vezes, ia escondida para a aula e, quando voltava, levava uma surra de 
pôr sal nas costas." 
 Familiares a ajudam com tarefas do dia a dia, como seguir uma receita médica. Para outras, como pegar o transporte para ir 
trabalhar, ela improvisa. "Não erro, já decorei a cor dos ônibus", diz. 
 O desejo de estudar perdeu-se com os anos. "O tempo vai passando, a gente casa, tem filhos...", diz ela. 
 A resignação é uma característica comum entre adultos como ela, que não tiveram acesso à educação formal, afirma Rita de 
Cássia Lima Alves, da Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos. 
 "São pessoas que lutam pela educação dos seus filhos, mas não pela própria." 
Wagner Melo. Colaborou Ângela Pinho, de São Paulo. Folha de São Paulo, domingo, 28/08/2016. Cotidiano, p. B12. (fragmento) 
Glossário: 
• gestores: pessoas que administram; diretores. 
• ressentir; sentir muito; ficar magoado. 
• resignação: ato de se resignar; submissão. 
 
Como se pode observar na matéria da Folha de São Paulo, reportagens ou notícias são textos que apresentam: 
A) Tom emocionado e apelo à curiosidade. 
B) Frases curtas e emprego de comparações. 
C) Uso da primeira pessoa e grande extensão. 
D) Vocabulário difícil e intenção de convencer. 
E) Emprego de linguagem clara e informação precisa. 
 
3) 
 
 
 
 
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Colégio e Curso Progressão Campo Grande 
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O texto 1 (“A amizade”), de Rubem Alves, é uma crônica. No Pequeno Dicionário Houaiss (2015, p.274), encontra-se o seguinte 
verbete: Crônica (crô.ni.ca) s.f. 1 HIST Registro de fatos históricos em ordem cronológica 2 LIT pequeno texto ger. baseado em fatos 
cotidianos 3 seção ou coluna de jornal sobre tema especializado. 
De acordo com o texto lido e com o verbete do dicionário, é CORRETO afirmar que 
A) o significado 3 é o que melhor define o texto, pois ele foi publicado em um jornal e escrito por um especialista no assunto. 
B) o significado 2 é mais adequado para o texto, já que a citação do texto de Raimain Rolland é um texto literário. 
C) o significado 1 é mais coerente com o texto, tendo em vista que os fatos apresentados aconteceram com o narrador e seus 
conhecidos 
D) o significado 1 é mais coerente com o texto, porque, como em toda narrativa, predominam fatos históricos. 
E) o significado 2 é mais adequado para o texto, porque se baseia em um fato cotidiano: a lembrança de um amigo que veio à mente 
do narrador. 
 
 
 
 
 
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4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O texto lido pertence predominantemente ao gênero: 
A) reportagem. B) correspondência. C) ficção científica. D) descritivo. E) narrativo. 
 
 
 
 
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5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O texto 2 é claramente uma fábula. Esse gênero textual tem, entre suas características, a presença de animais como personagens e 
o fato de conter, via de regra, um ensinamento moral sobre o comportamento humano. No caso, a moral desta fábula, além de “A 
união faz a força”, podería ser representada de modo mais adequado pela sentença: 
A) “Quem brinca com fogo pode se queimar.” 
B) “As aparências enganam.” 
C) “Antes só do que mal acompanhado.” 
D) “A palavra convence, mas o exemplo arrasta.” 
E) “Onde há fumaça há fogo.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação aos Textos III e IV, assinale a alternativa correta. 
A) O Texto III é verbal e o Texto IV é somente não verbal. 
B) Ambos os Textos utilizam a linguagem não verbal. 
C) O Texto III utiliza somente a linguagem verbal e o Texto IV a linguagem verbal e a não verbal. 
D) O Texto III pertence ao gênero textual poesia e o Texto IV pertence ao gênero textual crônica. 
E) O Texto IV necessita somente de leitura verbal para ser compreendido. 
 
7) 
 
 
 
 
 
 
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O texto em análise, levando-se em conta o gênero a que pertence, tem como principal finalidade: 
A) Relatar um acontecimento. D) Expor opiniões divergentes sobre um mesmo tema. 
B) Defender um ponto de vista. E) Relatar um acontecimento histórico 
C) Apresentar instruções normativas. 
. 
8) Leia o TEXTO I para responder do item. 
TEXTO I 
É ASSIM QUE ACONTECE A SOLIDARIEDADE 
 “Se te perguntarem quem era essa que às areias e aos gelos quis ensinar a primavera…”: é assim que Cecília Meireles inicia um 
de seus poemas. Ensinar primavera às areias e aos gelos é coisa difícil. Gelos e areias nada sabem sobre primaveras... Pois eu 
desejaria saber ensinar a solidariedade a quem nada sabe sobre ela. O mundo seria melhor. Mas como ensiná-la? 
 Será possível ensinar a beleza de uma sonata de Mozart a um surdo? Como, se ele não ouve? E poderei ensinar a beleza das telas 
de Monet a um cego? De que pedagogia irei me valer para comunicar cores e formas a quem não vê? Há coisas que não podem ser 
ensinadas. Há coisas que estão além das palavras. Os cientistas, os filósofos e os professores são aqueles que se dedicam a ensinar 
as coisas que podem ser ensinadas. Coisas que são ensinadas são aquelas que podem ser ditas. Sobre a solidariedade muitas coisas 
podem ser ditas. Por exemplo: eu acho possível desenvolver uma psicologia da solidariedade. Acho também possível desenvolver 
uma sociologia da solidariedade. E, filosoficamente, uma ética da solidariedade… Mas os saberes científicos e filosóficos da 
solidariedade não ensinam a solidariedade, da mesma forma como a crítica da música e da pintura não ensina às pessoas a beleza 
da música e da pintura. A solidariedade, como a beleza, é inefável – está além das palavras. 
 Palavras que ensinam são gaiolas para pássaros engaioláveis. Os saberes, todos eles, são pássaros engaiolados. Mas a 
solidariedade é um pássaro que não pode ser engaiolado. Ela não pode ser dita. A solidariedade pertence a uma classe de pássaros 
que só existem em voo. Engaiolados, esses pássaros morrem. 
 A beleza é um desses pássaros. A beleza está além das palavras. Walt Whitman tinha a consciência disso quando disse: “Sermões 
e lógicas jamais convencem. O peso da noite cala bem mais fundo a alma…”. Ele conhecia os limites das suas próprias palavras. E 
Fernando Pessoa sabia que aquilo que o poeta quer comunicar não se encontra nas palavras que ele diz; antes, aparece nos espaços 
vazios que se abrem entre elas, as palavras. Nesse espaço vazio se ouve uma música. Mas essa música – de onde vem ela se não 
foi o poeta que a tocou? 
 [...]. 
 O que pode ser ensinado são as coisas que moram no mundo de fora: astronomia, física, química, gramática, anatomia, números, 
letras, palavras. 
 Mas há coisas que não estão do lado de fora. Coisas que moram dentro do corpo. Estão enterradas na carne, como se fossem 
sementes à espera… 
 Sim, sim! Imagine isso: o corpo como um grande canteiro! Nele se encontram, adormecidas, em estado de latência, as mais variadas 
sementes – lembre-se da história da Bela Adormecida! Elas poderão acordar, brotar. Mas poderão também não brotar. Tudo 
depende… As sementes não brotarão se sobre elas houver uma pedra. E também pode acontecer que, depois de brotar, elas sejam 
arrancadas… De fato, muitas plantas precisam ser arrancadas, antes que cresçam. Nos jardins há pragas: tiriricas, picões… 
 Uma dessas sementes é a “solidariedade”. A solidariedade não é uma entidade do mundo de fora, ao lado de estrelas, pedras, 
mercadorias, dinheiro, contratos. Se ela fosse uma entidade do mundo de fora, poderia ser ensinada e produzida. A solidariedade é 
uma entidade do mundo interior. Solidariedade nem se ensina, nem se ordena, nem se produz. A solidariedade tem de brotar e crescer 
como uma semente… 
 Veja o ipê florido! Nasceu de uma semente. Depois de crescer não será necessária nenhuma técnica, nenhum estímulo, nenhum 
truque para que ele floresça. Angelus Silesius, místico antigo, tem um verso que diz: “A rosa não tem porquês. Ela floresce porque 
floresce”. O ipê floresce porque floresce. Seu florescer é um simples transbordarnatural da sua verdade. 
 A solidariedade é como um ipê: nasce e floresce. Mas não em decorrência de mandamentos éticos ou religiosos. Não se pode 
ordenar: “Seja solidário!”. A solidariedade acontece como um simples transbordamento: as fontes transbordam… Da mesma forma 
como o poema é um transbordamento da alma do poeta e a canção, um transbordamento da alma do compositor… 
 Já disse que solidariedade é um sentimento. É esse o sentimento que nos torna mais humanos. É um sentimento estranho, que 
perturba nossos próprios sentimentos. A solidariedade me faz sentir sentimentos que não são meus, que são de um outro. Acontece 
assim: eu vejo uma criança vendendo balas num semáforo. Ela me pede que eu compre um pacotinho de suas balas. Eu e a criança 
 
 
 
 
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– dois corpos separados e distintos. Mas, ao olhar para ela, estremeço: algo em mim me faz imaginar aquilo que ela está sentindo. E 
então, por uma magia inexplicável esse sentimento imaginado se aloja junto aos meus próprios sentimentos. Na verdade, desaloja 
meus sentimentos, pois eu vinha, no meu carro, com sentimentos leves e alegres, e agora esse novo sentimento se coloca no lugar 
deles. O que sinto não são meus sentimentos. Foram-se a leveza e a alegria que me faziam cantar. Agora, são os sentimentos daquele 
menino que estão dentro de mim. Meu corpo sofre uma transformação: ele não é mais limitado pela pele que o cobre. Expande-se. 
Ele está agora ligado a um outro corpo que passa a ser parte dele mesmo. Isso não acontece nem por decisão racional, nem por 
convicção religiosa, nem por mandamento ético. É o jeito natural de ser do meu próprio corpo, movido pela solidariedade. 
 Acho que esse é o sentido do dito de Jesus de que temos de amar o próximo como amamos a nós mesmos. A solidariedade é uma 
forma visível do amor. Pela magia do sentimento de solidariedade, meu corpo passa a ser morada de outro. É assim que acontece a 
bondade. 
 Mas fica pendente a pergunta inicial: como ensinar primavera a gelos e areias? Para isso as palavras do conhecimento são inúteis. 
Seria necessário fazer nascer ipês no meio dos gelos e das areias! E eu só conheço uma palavra que tem esse poder: a palavra dos 
poetas. Ensinar solidariedade? Que se façam ouvir as palavras dos poetas nas igrejas, nas escolas, nas empresas, nas casas, na 
televisão, nos bares, nas reuniões políticas, e, principalmente, na solidão… 
 “O menino me olhou com olhos suplicantes. 
 E, de repente, eu era um menino que olhava com olhos suplicantes…”. 
(ALVES, Rubem. "As melhores crônicas de Rubem Alves”. Adaptado) 
Glossário: 
Cecília Meireles: foi jornalista, pintora e escritora brasileira. 
Mozart: foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico. 
Monet: foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas. 
Walt Whitman: foi um poeta, ensaísta e jornalista norte-americano. 
Fernando Pessoa: foi um poeta e crítico literário português. 
 
 
Infere-se, pela leitura do TEXTO I, que o gênero lido tem a finalidade de 
A) narrar como acontece a solidariedade no cotidiano, levando o interlocutor à reflexão. 
B) apenas argumentar sobre a falta de solidariedade no cotidiano das grandes cidades. 
C) informar os leitores sobre as formas de solidariedade, sem levá-los à reflexão do cotidiano. 
D) apenas registrar sentimentos que podem gerar a solidariedade na vida das pessoas. 
E) relatar somente as experiências do autor, abarcando a vivência dele sobre a solidariedade. 
 
9) 
 
 
Analise, no contexto, o fragmento do TEXTO VI “É verdade... Mas, se quiser que eu vá buscar aí pra cortar; vai ficar mais caro!”, para 
assinalar a alternativa que contém uma informação CORRETA. 
A) No fragmento, é dito algo que pode ser assumido como argumento válido, e, err seguida, indica uma condição que se sobrepõe à 
necessidade da rampa de acesso na casa de carnes. 
B) O conector “Mas” pode ser substituído por “Porque”; mantendo a mesma estratégia argumentativa. 
C) O conector “Mas” apresenta uma concessão, com a prevalência do argumento anterior. 
 
 
 
 
JÉSSICA SANTOS PORTUGUÊS 
 
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Colégio e Curso Progressão Campo Grande 
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D) O conector “Mas” introduz uma conformidade que anula a ação anterior. 
E) O conector “Mas.” introduz uma quebra de expectativa apresentada pelo efeito que se extrai desse conectivo. 
 
10) 
 
 
Entre as sentenças abaixo, marque aquela em que todos os conectivos podem substituir o termo "Além disso” presente no fragmento 
“Além disso, a inclusão escolar, nos espaços de estudo regulares..."(L. 3/4), mantendo o mesmo valor semântico. 
A) Outrossim; Também; Ainda mais. 
B) Enfim; Primeiramente; Demais. 
C) A saber; Ademais; Se é que. 
D) Conquanto; Assim como; Caso. 
E) Dessa forma; E; Quando.

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