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Metodologia e prática de ensino de artes visuais no ensino fundamental II e EJA Unidade 3 - Estrutura básica da educação Autor: Moacir José da Rocha Simplício Revisor técnico: Caroline Cristina da Silva Iniciar Introdução Os conceitos aqui apresentados abordarão elementos que compõe o desenvolvimento teórico em artes na educação básica e que se relacionam à construção do olhar aos conteúdos aqui apresentados à formação docente. Desse modo, é importante compreender a estrutura da educação básica para artes e suas contribuições na contemporaneidade, bem como se atentar às possibilidades de atuação frente às diretrizes apresentadas e que poderão ser aprofundadas ao longo de pesquisas e leituras diversas. Além de apresentar algumas características da educação básica, também trataremos dos recortes metodológicos que norteiam a história do ensino de arte, entendendo a importância de apresentar e re�etir sobre os aspectos e heranças de nossa história. 1. Estruturação da educação básica A estrutura da educação básica brasileira é formada, segundo a LDB, pelos ensinos fundamental e médio e educação superior; neles se acrescentam outras ofertas nas modalidades de ensino como EJA e técnico. De certa forma, esta estrutura localiza os educandos no escopo formal de educação. Mas, além da maneira como se organiza a educação básica, é importante entender a qualidade proporcionada por esse sistema. Será que essa divisão realmente trata de políticas públicas qualitativas ou são meramente burocráticas? Quando colocamos em prática as mudanças estruturais, quais são os desa�os para garantir conteúdos relevantes à aprendizagem dos educandos? E para os estudos de artes e culturas visuais? São questionamentos relevantes, pois afetam diretamente a forma de pensar e trabalhar as questões que envolvem todo esse ensino e os desa�os que serão organizados pelo educador, diante de seu planejamento educacional. É válido Para isso, é fundamental a abordagem de recortes metodológicos e dos objetivos do ensino da arte, avaliando as possibilidades de trabalho e compreendendo os objetivos, suas mudanças e re�exões. Além disso, trazemos um olhar para as relações da educação e diversidade entendendo esse conteúdo como parte da acessibilidade e educação cidadã. Desejamos que os assuntos propostos sejam um gatilho para novas e profícuas formas de colaborar com o ensino de artes. Conteúdos estes que participam da formação docente compartilhadas aqui neste material. Bons estudos! lembrar ainda, que em artes, segundo a BNCC, são contempladas as quatro linguagens, mas, na realidade, não temos estruturada na educação básica a presença dos professores especialistas divididos em cada uma delas: artes visuais, teatro, música, dança, e, ainda, a possibilidade de trabalho com as artes integradas. E no que se refere à formação do educador? Sabemos que, no ensino da arte, o currículo sofre constantes debates e reformulações. Também sabemos que a formação inicial do educador garante apenas uma especialização em uma das linguagens da arte, sendo que outras quali�cações em mais de uma linguagem, �cam à cargo do próprio educador, ao mesmo tempo que aos estudantes, o�cialmente, é de direito conhecer no ensino formal as várias linguagens artísticas. Essa dicotomia entre a teoria e a prática ainda não traz resoluções imediatas. Porém, é desa�o do educador entender essas diretrizes e as organizar de modo que possa proporcionar uma formação em artes mais abrangente e diversa, de acordo com as necessidades dos estudantes. Uma das formas de provocar essa re�exão pode ser a organização de visitas técnicas e temáticas, de acordo com o desenvolvimento ou situação de aprendizagem de cada grupo, e entender as sugestões propostas nestes documentos o�ciais. Você quer ler BNCC: Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares. Disponível em: https://bit.ly/2Vo3kZE . Acesso em: 03/2020. O documento BNCC traz uma série de contextos e práticas, nas quais as linguagens são observadas de modo também interdisciplinar, podendo transitar ações entre uma ou outra linguagem. Logo, ao propor uma peça de teatro, por exemplo, ao https://bit.ly/2Vo3kZE mesmo tempo que se tem como principal elemento de trabalho o teatro, dependendo de como se constitui, há formas de proporcionar maneiras de trabalhar outras linguagens, utilizando todo o repertório que uma peça pode ofertar: textos, sons, iluminação, linguagem corporal, etc. Partindo do princípio dos conceitos encaminhados na BNCC, que atribui e propõe estudos de aprendizagem por linguagem, também relaciona essas atribuições como uma construção dentro currículo em arte, integrando-as. Desse modo, conhecendo a proposta do documento, o educador pode relacionar os diferentes conhecimentos, inter-relacionando-os, ou ainda os complementando como, por exemplo: “Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos acontecimentos cênicos (�gurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários." (BRASIL, 2017, p. 209) Você quer ver O vídeo ilustra de forma sucinta a linguagem de artes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Disponível em https://www.youtube.com/watch? v=G9Nu1fmVnXw . Acesso em 03/2020. https://www.youtube.com/watch?v=G9Nu1fmVnXw Logo, o processo e o que podemos entender como produto estão associados em um formato de aprendizagem. Também sendo relevante integrar a pesquisa, a criação, toda e qualquer relação interdisciplinar aos componentes fundamentais do processo de criação. Assim, o educador é também um investigador desses processos, podendo inclusive, trabalhar com outros professores de outras áreas do conhecimento, entendendo o processo de criação em um espaço ampliado de relações. Hoje, temos como base essas diretrizes, com suas intervenções e proposições para entender uma forma de ensino da arte na contemporaneidade. E você, diante dessas proposições e organização do currículo, o que pensa sobre essa maneira de formação em arte? Figura 1 - Menino-terra. Fonte: Gtreview, 2020. 2. Recortes metodológicos A perspectiva que vamos tratar aqui são apenas alguns dos principais recortes, num panorama de compreensão histórica, das relações pensadas sobre arte e seu ensino. Apesar de uma produção material cronológica que podemos chamar de genuína brasileira com os povos originários., de maneira geral, temos contato com o percurso de uma determinada ideia de arte e do seu ensino, no Brasil, historicamente, por meio de um sistema colonialista, como vemos no contexto do barroco, por exemplo. Podemos reconhecer esta como uma espécie de educação popular e se caracterizava como ‘O�cinas de Artes e Ofícios’ com apelo artístico à serviço da arquitetura e dos interesses trazidos pelos colonizadores portugueses. É com essa característica que podemos observar um método voltado ao aprendiz por meio de seu mestre e uma produção, ainda que colonialista, que se ‘institucionaliza’ com o�cinas de cunho artístico, realizando-se de modo a apresentar adaptações nacionais, e ser reconhecido historicamente desta forma. Você quer ver Entrevista com Ana Mae Barbosa. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GXJeJjmE4ns . Acesso em 03/2020. No século XIX, com a missão francesa, o ensino da arte no Brasil trouxe um ideal de modelo neoclássico, não popular, e atendeu a interesses hegemônicos. Temos também o�cializado, com Dom João VI, o ensino de artes. https://www.youtube.com/watch?v=GXJeJjmE4ns Acompanhando interesses do mercado de trabalho, o acesso ao ensino do que se pensava como exercício da arte, e com uma visão tecnicista, a aprendizagem do ensino da arte se realizou com o desenho técnico na educação, já no �nal do século XIX, como uma perspectiva de formação para o trabalho, perdurando por muito tempo, até meados do século XX. Com o modernismoo sistema educacional começa a pensar e tratar a ideia de arte como expressão. Nesse contexto, o ensino formal também re�etia uma prática na perspectiva extracurricular. Neste momento, a educação artística como ensino é obrigatória, porém, com uma visão tecnicista e num contexto de ensino na polivalência. No �nal do século XX, temos um movimento de arte/educação mais atento e mais organizado com as práticas artísticas. Também o desenvolvimento e o interesse pela pesquisa nesse campo do conhecimento fortaleceram aspectos e o olhar para o ensino da arte que vem sendo aplicado e problematizado até os dias atuais. Esperamos que, ao revisitar a história, do ensino da arte possamos melhor nos entender no contexto de hoje e, sobretudo, nos ajude a construir possibilidades educacionais mais condizentes com nossos valores neste conturbado cenário contemporâneo. 3. Objetivos do ensino da arte Re�etir e conhecer sobre os objetivos do ensino da arte, se relaciona ao exercício de observar e compreender os diferentes saberes, competências, habilidades, conhecimentos pedagógicos e culturais que este contato e ensino são capazes de proporcionar. Ao ensino da arte se atribui diversas competências esperadas e tem como objetivo, por exemplo, desenvolver habilidades estéticas e artísticas, ao longo dos mais variados conteúdos nas diferentes linguagens de expressão artística e compreende aprender e exercitar a capacidade de saber produzir, apreciar, valorizar bens artísticos e culturais materiais e imateriais, bem como as mais distintas culturas e produções artísticas. Além disso, espera-se que haja o desenvolvimento de uma comunicação em artes com a qualidade de articular as percepções individuais de forma dialética e respeitosa, e que procure estabelecer compreensões e emoções que permitam a fruição do objeto artístico diante da diversidade das produções. Também que proporcione, com as linguagens artísticas ao longo do tempo discutidas e inseridas nos currículos escolares - artes visuais, dança, música, teatro, conhecer ferramentas e procedimentos necessários para experimentar as possibilidades de cada uma, tanto em projetos e produções pessoais quanto em produções coletivas. Que esse conhecimento seja signi�cativo e promova autocon�ança ao educando. Fazer com que o educando, enquanto sujeito da aprendizagem e de sua história identi�que e usufrua da arte, compreendendo e a observando como um fato histórico que pode e deve ser contextualizado em sua completude. Identi�cando e reconhecendo características estéticas e artísticas presentes nos diferentes contextos da cultura e patrimônio cultural material e imaterial. Você quer ver Everson Melquiades, arte-educador e diretor da Escolinha de Arte do Recife, re�ete sobre as diferenças entre educação escolar, processos não escolares e educação informal. Reforça a necessidade de diálogos no sistema de ensino e a importância de inserir nesse debate outros artistas e pensadores – mulheres, negros, indígenas e até pessoas da própria comunidade – por serem fundamentais para estimular o olhar de alteridade de uma sociedade. Disponível em: https://bit.ly/3eylW0C . Acesso em 03/2020 https://bit.ly/3eylW0C Leve-os a aprender e exercitar a capacidade de interpretação, que não necessariamente está vinculada ao aprendizado da arte e das culturas visuais, mas é ampliado para o desenvolvimento da percepção em qualquer área do conhecimento. A capacidade de interpretação também se relaciona ao despertar para o exercício da argumentação, da curiosidade e, consequentemente, ao incentivo à pesquisa, suas particularidades e desdobramentos. Um outro aspecto importante é saber identi�car processos de fazer e produzir em arte, compreender e valorizar o trabalho pro�ssional do artista. Como observamos, elencar os objetivos do ensino da arte é parte de uma complexa teia de aprendizados e desa�os, que tem entre seus objetivos produzir conhecimento, por meio da educação estética e para os sentidos. É nessa complexa rede de saberes que são provocados o conhecimento racional e o emocional e, como consequência, o estímulo ao desenvolvimento da inteligência pelos sentidos. É preciso entender na formação do sujeito maior atenção nos sentidos. Assim, entender o ensino em artes, além de conduzir os educandos em um caminho de aprendizado e descobertas, é exercer também, de maneira consciente e responsável, o papel de educadores frente aos parâmetros e leis que de�nem sua estrutura para educação formal e para o exercício de uma educação cidadã. É papel do educador também se perguntar: o que de�ne seu trabalho, com quais objetivos trabalha; qual é seu objetivo no ensino da arte. 4. Educação e diversidade Um dos sinônimos da palavra diversidade é a palavra pluralidade. A pluralidade, a diversidade, estão presentes socialmente, individualmente, e a escola e o ambiente escolar concentram em seus indivíduos e em sua coletividade essas características. Como sujeitos, trazemos nossas questões e particularidades pessoais como, gênero, crenças religiosas, idade, ser uma pessoa com de�ciência ou não, entre outras coisas, e por isso, também, evidenciamos experiências, preferências ou necessidades especí�cas para cada caso, formas e visões de mundo. Você quer ver Neste vídeo, Ana Mae fala sobre sua trajetória de uma criança crescida no sítio, os preconceitos enfrentados no período de estudo em Direito, a formação com Paulo Freire e o início dos seus trabalhos em arte-educação. Disponível em: https://bit.ly/2yyMu18 . Acesso em 03/2020. Quando lidamos com a educação em arte, devemos lembrar da importância de práticas educativas que tratem e trabalhem a valorização de diferentes culturas, e também que discutam conceitos contemporâneos com o olhar para a cultura, a identidade e as questões de multiculturalismo, ampliando, desse modo, o olhar para a diversidade. Você quer ver Davi Kopenawa, xamã e líder político dos Yanomami, compartilha ensinamentos de sua comunidade em contraponto a alguns conhecimentos da sociedade branca e capitalista. Disponível em: https://bit.ly/2VujAIV . Acesso em 03/2020. Nesse sentido, quando falamos de diversidade também tratamos de acessibilidade. A diversidade pode ter muitas faces: diversidade cultural, diversidade de gênero, diversidade regional etc., mas a acessibilidade é um dever a ser incorporado em todos os ambientes, seja educacional ou de participação social; é um direito. É um papel dos educadores estar atentos e proporcionar situações de aprendizagens que evidenciem as culturas e práticas em que a diversidade esteja presente e possa https://bit.ly/2VujAIV ser conhecida e re�etida por seus mais diferentes grupos de educandos. Muitas vezes, com a EJA, esse repertório diverso pode ser levantado juntos aos educandos. Cabe ao educador esse papel, de fomentar a participação e o reconhecimento de seus grupos. Você quer ver Ana Mae, educadora e uma das principais referências brasileiras em arte- educação, comenta a importância de uma educação que trabalhe a interculturalidade, ou seja, a interação entre as diferentes culturas como um caminho e�ciente para estimular a consciência do indivíduo e sua capacidade de se relacionar com o mundo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=ClEbe86yjvk . Acesso em 03/2020. O educador, para ensinar arte, precisa superar formas tecnicistas de ensinar e entender o ensino de Arte na escola sob uma perspectiva de arte na sociedade contemporânea. https://www.youtube.com/watch?v=ClEbe86yjvk Para isso, é importante observar e re�etir em que sociedade vivemos e quais são os desa�os que essa sociedade exige. Entender as mudanças e os novos conceitos de arte para a contemporaneidade são fatores que devem ser levados em consideração e trabalhados de forma contextualizada, integrando os diversos saberes às questões socioculturais e educacionais na atualidade e considerando a escola como um espaço transformador e de contato com as diferenças.Portanto, é necessário respeitar os direitos fundamentais de qualquer cidadão de modo primordial para que qualquer sujeito em sua individualidade possa exercer com dignidade, igualitariamente, seus direitos e deveres sem distinção. Nesse sentido, a abordagem educacional pode ser tratada com o reconhecimento e a valorização de diferentes culturas e temáticas a serem tratadas ao longo do projeto pedagógico. Figura 2 - Fitas de Nosso Senhor do Bon�m. Fonte: Viagem e Turismo, 2020. Priorizar práticas democráticas e apresentar conceitos de diferentes populações com equidade, valorizando tanto a arte erudita quanto a arte tradicional, em suas diferentes estéticas, são escolhas que podem evidenciar essas questões. Além disso, entender e abordar as mudanças e determinações presentes na lei e diretrizes para essa especi�cidade de ensino e outros aspectos da história e das diferentes culturas da realidade brasileira também evidenciam. Você quer ver A segunda edição do MASP Professores de 2019, 'Educar para a diversidade', tem como tema as possíveis interlocuções de gênero e sexualidade com práticas pedagógicas e experiências didáticas na escola. Disponível em: https://bit.ly/2xFkARk . Acesso em 03/2020. Possibilitar novos olhares, em diferentes contextos sobre a arte e as culturas visuais, tanto na perspectiva micro quanto macro Cultural, privilegiando a diversidade de culturas e povos e colaborando para a aproximação e entendimento da natureza dos conceitos que permeiam essas culturas. Visitar exposições, ver peças de teatro, espetáculos diversos etc., pode proporcionar a re�exão e ampliação do repertório sobre o assunto e ajudar a fornecer um repertório que melhore a compreensão das diferentes culturas e produções existentes. En�m, há uma in�nidade de ações que re�ete o respeito e o entendimento à diversidade e suas manifestações no âmbito cultural e educacional. Este se torna um desa�o permanente do educador junto aos educandos, minimizando preconceitos e estabelecendo ações democráticas que levem os educandos a entrarem em contato com os contextos relativos aos conteúdos propostos de forma abrangente. Além disso, é importante trabalhar sempre de modo contextualizado, situando as aprendizagens relacionadas à diversidade com as re�exões pertinentes ao seu https://bit.ly/https://bit.ly/2xFkARk tempo, e que permitam educar por meio da arte, absorvendo-a e entendendo-a num amplo espectro das nossas manifestações culturais. Você quer ver Neste vídeo, Ana Mae fala sobre os desa�os em arte-educação, o processo de descolonização nas artes e a construção da empatia com as linguagens artísticas, independentemente da classe social. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ROz0EPOdkc0 . Acesso em 03/2020. Síntese Nesta unidade, organizamos conteúdos pertinentes ao estudo e desenvolvimento das relações sobre a estrutura da educação básica, entendendo seus desa�os e possíveis práticas e caminhos. Buscamos apontar esclarecimentos sobre suas diretrizes, a �m de propor observações e re�exões para o campo de atuação pro�ssional do educador. https://www.youtube.com/watch?v=ROz0EPOdkc0 Procuramos sistematizar e propor saberes e aprendizagens para o aproveitamento de seus estudos, tratando de conceitos que estarão presentes de maneira teórica e prática em sua atuação pedagógica e pro�ssional. Podemos elencar de forma sistemática alguns princípios que naturalmente são parte da pedagogia e dos estudos de arte para uma prática consciente aos desa�os que propõe ao ensino fundamental II e EJA, bem como da sua prática pedagógica como um todo. Propusemos: Estudar sobre a estrutura da educação básica, sua constituição e diretrizes, almejando maior conhecimento sobre aspectos do ensino da arte e culturas visuais; Conhecer e re�etir sobre os objetivos do ensino da arte, problematizando o aprendizado e a proposta de conhecimento da arte sob uma perspectiva contemporânea, com indicativos para um olhar contemporâneo de ensino e seus desa�os; Compreender e estudar sobre recortes metodológicos, buscando a compreensão da história do ensino da educação em arte para traçar possíveis re�exões para perspectivas futuras, compreendendo a educação e arte de forma dinâmicas e capazes de transformar sujeitos e grupos, quando se tornam signi�cativas em suas experiências; Conhecer sobre a educação e diversidade na qual procuramos trazer re�exões sobre essa amplitude de situações e signi�cados, não restringindo este conceito a apenas um grupo, pois de fato, a educação pela arte e culturas visuais se movimenta no campo diverso e sob a perspectiva de entender a acessibilidade em seus mais diferentes contextos. Download do PDF da unidade Bibliografia ADORNO, T. W. Educação e emancipação. Tradução Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. 190 p. ALMEIDA, P. V. Ambiente Escolar: guia de estudos. GDE. Lavras: UFLA, 2010. 64 p. ALVES, R. Escolas gaiolas e escolas asas. 2001. BARBOSA, A. M. 1983. Relatório de preparação do 14º Festival de Inverno de Campos do Jordão , SP. São Paulo, Secretaria de Estado da Educação. BARBOSA, A. M. 1975. Teoria e prática da educação artística. São Paulo, Cultrix. BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no Ensino da Arte /Ana Mae Barbosa, (org). – 7ª ed. – São Paulo: Cortez, 2002. BENEVIDES, M. V. M. O desa�o da educação para a cidadania. In: AQUINO, J. G. (Org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998. p. 153-82. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações Étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. 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