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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS UNID 1

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29/10/2022 09:12 Aspectos Comportamentais e Psicológicos da Atividade Física e Esportiva
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=YpOC9qYo24v4y2ZPcHSZEw%3d%3d&l=aPugaNti9wVJ8rNXqLGaSw%3d%3d&cd=6B1aZ… 1/17
ASPECTOS	COMPORTAMENTAIS	E
PSICOLÓGICOS	DA	ATIVIDADE	FÍSICA	E
ESPORTIVA
CAPI�TULO 1 - TRABALHO EM PSICOLOGIA DO
ESPORTE
Lucas Silva Skolaude
29/10/2022 09:12 Aspectos Comportamentais e Psicológicos da Atividade Física e Esportiva
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=YpOC9qYo24v4y2ZPcHSZEw%3d%3d&l=aPugaNti9wVJ8rNXqLGaSw%3d%3d&cd=6B1aZ… 2/17
Introdução
No inı́cio desta primeira unidade, é de suma importância a atenção para alguns questionamentos que
possibilitarão maior absorção do conhecimento proposto sobre o referido trabalho em Psicologia do Esporte.
Mostra-se interessante re�letir algumas questões: em que consiste a Psicologia do Esporte? Qual é o principal
objetivo pro�issional dessa categoria de trabalho? A partir de que momento ela se tornou uma área de atuação
distinta de outras áreas que compõem a Psicologia, como ciência e pro�issão, além de se constituir em outras
modalidades dentro da própria área da Psicologia do Esporte?
A partir desses questionamentos, poderemos dividir a composição deste capı́tulo em dois tópicos. De inı́cio,
explanaremos o assunto referente ao histórico da Psicologia do Esporte como área de atuação dentro da
Psicologia no Brasil. Ainda no mesmo tópico, serão exploradas, de forma sucinta, as áreas de atuação
possı́veis para um pro�issional atuante dentro da Psicologia do Esporte, principalmente nas análises dos
principais fatores, psicológicos ou não, que in�luenciam no desempenho e participação dos atletas em
atividades esportivas.
A posteriori, no tópico seguinte, vamos entrar em contato com os principais estados emocionais que
envolvem o desenvolvimento e desempenho do sujeito na atividade fı́sica e no esporte. Desse modo,
iniciaremos pelo conceito de motivação, seguindo pelo de ansiedade e �inalizando com o de concentração.
Esta unidade, portanto, tem com um dos objetivos principais o alcance do entendimento referente ao trabalho
em Psicologia do Esporte a partir de contribuições na área do treinamento esportivo, além de sinalizações
para a melhoria na atuação e desempenho dos atletas e equipes.
Vamos lá? Acompanhe esta unidade com atenção!
1.1 Histórico e áreas de atuação da Psicologia do Esporte
Segundo a literatura de Weinberg e Gould (2008), a Psicologia do Esporte como uma das áreas que exerce a
Psicologia em sua cienti�icidade e pro�issionalização nem sempre contou com o papel de exercı́cio
pro�issional regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), já que se consolidou somente no ano
de 2007. Para os autores, levando em conta a história recente da área, perceberemos que a de�inição da
Psicologia do Esporte não possui um consenso, porém, a atuação, principalmente nas equipes
multipro�issionais dos atletas de alto rendimento, já mostrou seu potencial para a vivência de experiências
positivas e negativas no contexto pro�issional.
Diante disso, alguns questionamentos podem emergir: de que história estamos falando? Como se dá o
processo de criação até a chegada ao desenvolvimento atual da Psicologia do Esporte?
Para tanto, é de suma importância elucidar que cada categoria pro�issional e suas diversi�icadas áreas de
atuação emergentes em uma sociedade, buscam principalmente, atender demandas da população em geral ou
de um recorte dela. Dessa forma, de acordo com Cozac (2013), quando há a percepção da relevância da
utilização da psicologia em contextos esportivos para o conhecimento de relações e realidades dos atletas, há,
também, a possibilidade de avaliar as práticas adequadas e as que não se aplicam tanto assim, além de
construir argumentos que possam rea�irmar a importância no contexto atual da psicologia no Brasil.
Nesse sentido, o que está por trás das diversas áreas de atuação da Psicologia do Esporte? Há possibilidade de
de�inição e análise de quais são essas áreas? O que cada uma delas denota? Veremos a seguir. 
29/10/2022 09:12 Aspectos Comportamentais e Psicológicos da Atividade Física e Esportiva
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1.1.1 Histórico
Para Moreira (2011), há a importância de se pensar anteriormente às in�luências para o advento da Psicologia
do Esporte dentro do Brasil, em nı́vel mundial, principalmente no que se refere aos Estados Unidos e Europa.
Em meados do século XIX, a possibilidade de surgimento de técnicas direcionadas ao campo psicológico que
pudessem acrescentar na melhoria dos atletas de alto rendimento foram evidenciadas. No Brasil não foi
diferente. Em pouco tempo essas técnicas puderam ser compartilhadas nos grandes clubes brasileiros. 
Como defende Moreira (2011), o estudo da Psicologia do Esporte e da atividade fı́sica foi presenciado na
década de 1950, após a existência de uma ruptura da Educação Fı́sica com a Psicologia do Esporte. Ainda para
a autora, os psicólogos começaram a compreender fatores psicológicos e suas respectivas in�luências na
performance de praticantes de atividade fı́sica, mas ainda era necessária uma melhor compreensão de como a
participação em esportes e na Educação Fı́sica in�luenciava o desenvolvimento psicológico.
Nesse sentido, podemos identi�icar e analisar nomes de algumas pessoas que possibilitaram o alcance da
construção desse processo e, como consequência, conquistaram lugares de grande destaque dentro do aspecto
da origem da Psicologia do Esporte no Brasil. 
Figura 1 - Forma de compreensão holı́stica do ser humano.
Fonte: magic pictures, Shutterstock, 2020.
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Nas décadas de 1960 e 1970, de acordo com Santo (2017), alguns trabalhos em clubes de esporte pro�issional
já puderam ser evidenciados, a partir da presença de pro�issionais quali�icados, além de publicações sobre o
referido assunto que, logo depois, viriam a se tornar leituras clássicas da área. Algumas dessas obras podem
ser mencionadas, como o livro “Psicologia Esportiva e preparo do atleta”, do autor Athayde Ribeiro Júnior;
“Psicologia dos Esportes” de Lobo; e “ Um psicólogo no futebol: relatos e pesquisas”, de João Carvalhaes.
Na década de 1970, conforme Silva (2007), foi criada a Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte
(SOBRAPE). Após alguns anos, mediante o acréscimo de inúmeros estudos na área em expansão —
principalmente no que diz respeito à proximidade das áreas de atividade fı́sica e lazer, além da presença na
composição de matrizes curriculares do curso de Educação Fı́sica e do notório distanciamento da Psicologia
enquanto efetividade de ciência e pro�issão —, a nomenclatura dessa sociedade veio a ser mudada, passando a
se chamar “Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte, Atividade Fı́sica, Recreação e Lazer” (SILVA, 2007).
Na década de 1980, de acordo com Pinho (2016), mais precisamente no ano de 1985, a Psicologia do Esporte
foi evidenciada e reconhecida de maneira o�icial como um campo de saber e atuação da Psicologia. Além
disso, para o mesmo autor, esse campo contou com a inserção em disciplinas especi�icas dos cursos nas
universidades brasileiras na década de 1990.
Já nos anos 2000, após esse percurso primordial, a Psicologia do Esporte foi o�icializada como um espaço de
atuação possı́vel, con�igurada como especialização da Psicologia brasileira (PINHO, 2016).
VOCÊ O CONHECE?
João Carvalhaes é um pro�issional com ampla e respeitada atuação em psicometria.
Trabalhou durante mais de vinte anos no São Paulo Futebol Clube e acompanhou a
Seleção Brasileira de Futebol na conquista do primeiro tıt́ulo mundial,na Suécia, na
década de 1950. O desenvolvimento de seu trabalho consiste, principalmente, na
re�lexão das vivências em um contexto no qual a Psicologia ainda se consolidava como
ciência e pro�issão, bem como o inıćio das validações e aplicações de testes psicológicos,
junto aos pro�issionais do esporte com os quais trabalhava (GARCIA; BORSA, 2016).
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Para �inalizarmos o percurso do surgimento e consolidação da Psicologia do Esporte, é necessário lembrar
que, para o caminho que segue de aprimoramento da construção cienti�ica desse fazer pro�issional, há o
empenho e auxilio dos grupos de atletas nas suas mais variadas demandas, dispostos a aprender novas
habilidades, driblar desa�ios e alcançar resultados (SILVA, 2007).
1.1.2 Áreas de atuação da Psicologia do Esporte 
De acordo com Rubio (2000), um dos objetivos do psicólogo do esporte é compreender como os fatores
psicológicos in�luenciam o desempenho fı́sico, além de interpretar como a participação nessas práticas afeta
o desenvolvimento, a saúde, o emocional e o bem-estar das pessoas nesses contextos.
Ainda segundo o autor, a história da Psicologia do Esporte tem seu inı́cio nos anos 1950, a partir o livro
“Psicologia do Esporte”, publicado em 1962 por Athayde Silva e Emı́lio Mira. Já na década de 1990, um novo
impulso é dado a esse campo com o aumento de pro�issionais e com a publicação de trabalhos cientı́�icos
(RUBIO, 2000).
O papel a ser desenvolvido pelo psicólogo do esporte se constitui, principalmente, imerso na compreensão de
pessoas e seus respectivos comportamentos em ambientes de execução de práticas esportivas. Além disso,
busca perceber os alcances dos aprendizados esportivos em cada sujeito para que haja possibilidade de
auxilio e aperfeiçoamento na utilização dos benefı́cios dessa categoria pro�issional.
As áreas de atuação são constituı́das por pro�issionais de diferentes campos e formações, o que é exigido para
todos é que a Especialização em Psicologia do Esporte tenha sido concluı́da e os conhecimentos sobre
construções psicológicas, de personalidade, avaliação, psicometria, modalidades esportivas, além de
treinamento e desenvolvimento fı́sico, tenham sido assimilados (PINHO, 2016).
Nesse aspecto, algumas concepções teóricas começam a ganhar destaque no âmbito da Psicologia do Esporte.
Delas, as mais evidentes são a psico�isiológica, que avança no estudo do comportamento dos processos
psico�isiológicos ocorridos no cérebro, mapeando conceitos comportamentais, neurológicos e �isiológicos,
VOCÊ QUER LER?
Para que a assimilação dessa o�icialização aconteça, de fato, faça a leitura da Resolução
do Conselho Federal de Psicologia CFP n. 014/2000, que, após alteração, passa a se
con�igurar como Resolução CFP n. 02/2001. Nela, há a concessão do tıt́ulo de
pro�issional especialista em Psicologia por experiência comprovada. Entre as várias
especialidades reconhecidas por esse Conselho, está a Psicologia do Esporte. Para ler
na ıńtegra, acesse: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2006/01/resolucao2001_2.pdf (https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2006/01/resolucao2001_2.pdf ).
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2006/01/resolucao2001_2.pdf
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com o intuito da área pro�issional ter e�iciência nesse âmbito; e a sociopsicológica, que compreende o
comportamento sendo permeado pela interação complexa entre o ambiente e a constituição pessoal do
praticante de atividade fı́sica ou do atleta, de acordo com (WEINBERG; GOULD, 2017).
Weinberg e Gould (2017) nos explicam que há, também, a concepção cognitivo-comportamental, que
interpreta o comportamento como determinado tanto pelo ambiente quanto pela cognição — os pensamentos
e as interpretações desempenham papeis importantes. Além da emoção e subjetividade, pressupondo que o
praticante de exercı́cio fı́sico ou atleta se constitui com pessoa detentora de emoção e que, a partir dela, haja
uma intervenção psicológica a partir da qual o pro�issional desenvolve os conceitos da Psicologia do Esporte.
De acordo com as concepções teóricas de�inidas, os pro�issionais da Psicologia do Esporte podem atuar, de
maneira abrangente, em quatro grandes áreas de modalidades esportivas: rendimento, escolar, recreativo e
reabilitação (COZAC, 2013). Clique nas abas para saber mais sobre cada uma destas áreas.
A primeira, de rendimento , se constitui no alcance da melhoria de desempenho,
prioritariamente, a partir de uma postura institucionalizada, emergida por um contrato formal,
mediante contratação do atleta. Nessa área, de acordo com Cozac (2013), o pro�issional da
Psicologia do Esporte desenvolve análises sobre os fatores psı́quicos que in�luenciam, direta ou
indiretamente, na performance do atleta sozinho ou na constituição de um grupo.
Nesse sentido, Samulski (1992), corrobora sobre a performance em uma estrutura formal e,
também, institucionalizada, a partir de uma atuação que analisa e transforma os determinantes
psı́quicos que interferem no rendimento de um grupo esportivo ou de um atleta.
A segunda área, a escolar , é entendida a partir de uma compreensão formativa, pautada em eixos
pedagógicos, que têm como objetivo a preparação dos atletas principalmente para a cidadania e o
lazer (COZAC, 2013). Para tanto, o pro�issional se pauta no entendimento de diversos processos
que são intrı́nsecos à prática de exercı́cio, mas também pilares da constituição da formação e
desenvolvimento de cada sujeito, como, por exemplo, ensino, educação, socialização.
Assim, Samulski (1992) menciona que, no esporte escolar, o objetivo é a formação norteada por
perspectivas socioeducativas, preparando os educandos para o lazer e a cidadania, já que, nesse
âmbito, o psicólogo busca a compreensão dos processos de ensino, educação e socialização,
inerentes ao esporte e no seu processo de formação e desenvolvimento dos jovens ou adultos. 
Já a área de atuação no esporte recreativo almeja a qualidade de vida de todos os sujeitos, a
partir de uma educação permanente em saúde, sem permitir que fatores como faixa etária, classe
social e atuação pro�issional sejam determinantes nos interesses e atitudes. Objetiva, também, o
bem-estar geral para todas as pessoas, já que é praticado voluntariamente e com movimentos de
•
•
•
Rendimento
Escolar
Recreativo
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Com os parâmetros apresentados, a Psicologia do Esporte tem como meio e �im o estudo do ser humano que
pratica atividade esportiva e fı́sica não competitiva ou competitiva. As práticas de análise ou intervenção do
comportamento social que se apresentam na situação esportiva a partir do âmbito de quem pratica ou assiste
ao espetáculo (MARQUES; JUNISHI, 2000; MARKUNAS, 2000; MARTINI, 2000).
educação, proporcionando ao psicólogo uma atuação na primeira linha de análise do
comportamento recreativo, em diversas faixas etárias e relacionado a variados motivos, atitudes e
interesses ( SAMULSKI, 1992) .
Por �im, para a reabilitação é exercido um trabalho que alcance a prevenção e intervenção em
pro�issionais com de�iciência, seja ela fı́sica ou mental, bem como atletas lesionados por uma
determinada prática esportiva (COZAC, 2013). 
•
Figura 2 - Equipe multipro�issional atuando conjuntamente em um processo de reabilitação por lesões
isoladas.
Fonte: VectorPot, Shutterstock,2020.
Reabilitação
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Além disso, é importante ressaltar que mesmo que o uso de testes psicológicos seja recomendado e, até
mesmo, referido como prática usual dos psicólogos desportivos nas diferentes áreas de atuação, para o
alcance de uma necessária avaliação psicológica, observa-se a inexistência de tais instrumentos com
evidências de validade e favoráveis para uso no contexto da Psicologia do Esporte (GARCIA; BORSA, 2016).
E� importante saber que as áreas de atuação de um pro�issional da Psicologia do Esporte não estão engessadas
ao esporte de alto rendimento, presentes em grandes clubes do paı́s; também fazem parte de exercı́cios fı́sicos
de tempo livre, não competitivos, ligados a projetos sociais, entre outros (MOREIRA, 2011). 
A atuação da Psicologia do Esporte é formada por funções básicas que perpassam os campos de investigação,
educação e clı́nica, em um trabalho que está imerso em diferentes elementos como a pesquisa, o ensino e a
intervenção, mas, principalmente, a promoção da saúde, comunicação, liderança e melhor desempenho na
categoria pro�issional que o atleta está vinculado. 
VOCÊ SABIA?
A avaliação psicológica ou psicodiagnóstico esportivo se refere ao processo de
análise de inúmeros fatores (individuais ou grupais) que estão relacionados de
forma direta ou indireta ao esporte escolhido por cada atleta e aos elementos que
darão suporte para as práticas pro�issionais do psicólogo. Para tanto, a avaliação
deve contar com três elementos para que haja o alcance do resultado almejado,
como as caracterıśticas do atleta, os requisitos técnicos do esporte e os objetivos
especı�́icos de cada treino (GARCIA; BORSA, 2016).
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A seguir, teremos acesso a informações e conhecimentos referentes aos estados emocionais que envolvem o
desenvolvimento e desempenho do sujeito na inserção da atividade fı́sica e no esporte. Atenção no conteúdo
que está por vir!
CASO
O caso que será explanado aqui ocorreu no Estado do Rio Grande do Sul, durante
quatro meses, junto ao departamento de tênis de um clube social, localizado em uma
cidade do interior. A inserção da Psicologia do Esporte se deu a partir de um convite
informal de uma estagiária do curso de Psicologia, mediante o surgimento de uma
preocupação por análises de comportamentos dos pequenos atletas que não sabiam
lidar com a derrota, assim como com a preparação dos atletas principais que
demandam signi�icativo investimento. Durante a circunstância, evidenciou-se que o
pro�issional não foi requerido para a resolução de uma situação emergente mas sim,
de melhora do trabalho já desenvolvido. O perıódo de diagnóstico se deu por três
semanas e contou com entrevistas e observações. Em relação ao trabalho, foram
desenvolvidos atendimentos grupais e individuais, além de assessoria aos treinadores
e entrevistas com os pais (DIAS; TEIXEIRA, 2006).
1.2 Estados emocionais que envolvem desenvolvimento e
desempenho do indivíduo na atividade física e no esporte
(motivação, ansiedade, agressividade e concentração)
Antes de o estudo sobre estados emocionais que envolvem direta ou indiretamente a atuação bem-sucedida ou
não do atleta/equipe é imprescindı́vel o entendimento de que esse sujeito que está imerso na prática de
esportes precisa identi�icar, antes de tudo, as condições que o mantem à frente de algum esporte ou atividade.
Esse aspecto, sem dúvidas, permitirá que o atleta ou a equipe estejam mais convictos e compromissados com
o trabalho que realizam. No entanto, que estados emocionais são esses a que nos referimos? Eles podem ser
divididos em categorias que possibilitem melhora ou piora no desempenho de equipes ou atletas?
Para alcançar as respostas desses questionamentos levaremos em consideração que, com a presença de um
Psicólogo do Esporte sua principal atuação será exercer atenção, preocupação e suporte técnico aos aspectos
emocionais do atleta/equipe.
Nesse trabalho, uma das missões é ensinar a signi�icar de forma não doentia aspectos referentes a cobranças,
competitividade, fracassos, problemas �inanceiros, di�iculdades nos cı́rculos de amizade e familiar, entre
outros. Além disso, o foco da Psicologia do Esporte se encontra justamente nesse processo de investigar e
intervir na relação do sujeito que está imerso no esporte que pratica.
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Dessa forma, quando percebemos o que leva cada sujeito a agir e a enfrentar as potencias e adversidades
pro�issionais, conseguimos entender que a busca pelo equilı́brio entre os estados emocionais que envolvem
sua rotina não é uma tarefa fácil de adquirir, mas é possı́vel quando se fazem presentes os recursos e
pro�issionais competentes para auxiliar nesse processo.
E você, sabe conceituar os estados emocionais, como motivação, ansiedade, agressividade e concentração?
Você acha que eles interferem no desempenho desportivo? E� o que descobriremos a seguir, começando pelo
primeiro estado emocional que envolve o desempenho do sujeito na atividade fı́sica e no esporte, a
motivação. Vamos lá?
1.2.1 Motivação
A motivação no esporte e na atividade fı́sica é importante para o entendimento da aprendizagem e do
funcionamento de habilidades motoras devido ao seu exercı́cio na iniciação, manutenção e intensidade do
comportamento (MAGILL, 1984).
Conforme Samulski (2002), a motivação se ampara em fatores que levam os sujeitos à ação ou inércia em
deliberadas situações. O autor, ainda, compreende a motivação como um desenvolvimento ativo, intencional e
dirigido a uma �inalidade.
Além disso, conforme inúmeros estudiosos, principalmente Magill (1984), os processos motivacionais
indicam atribuições de causalidade, de�inidos como métodos cognitivos; eles buscam uma causa para um
evento, uma conduta ou uma performance e, portanto, constituem fator importante na determinação do
comportamento esportivo bem-sucedido. O estudo de prerrogativas para a derrota ou vitória em competições
esportivas possuem grande habilidade para compreensão do comportamento motivado na educação fı́sica ou
no esporte.
O procedimento atribucional tem importantes implicações para ocorrências esportivas, pois envolvem os
episódios sociais de comparações inerentes ao esporte e a interação entre di�iculdade e resultado da tarefa que
irá estabelecer as inferências de habilidade. Você já perguntou sobre o que leva alguém a abdicar de momentos
VOCÊ QUER VER?
O �ilme intitulado “Raça”, dirigido por Stephen Hopkins, mostra-se bastante pertinente
dentro da abordagem e explanação desses conceitos, já que traz consigo inúmeras
re�lexões acerca da intolerância, preconceito racial, superação, preparação emocional e
a parte da história do corredor americano Jesse Owens. Não deixe de assistir! 
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de lazer, da sua casa e famı́lia para praticar algum esporte de maneira pro�issional?
A motivação é um estado emocional que está, diretamente, ligado à prática esportiva de algum atleta ou
equipe, já que compreende, signi�icativamente, a aprendizagem e habilidades motoras, a partir de um
processo ativo rumo ao alcance de uma meta estabelecida. Esse estado pode ser, segundoa literatura de
Salmuski (2002) e Magill (1984), distinguido em dois conceitos, denominados de motivação	intrínseca e
extrínseca. A primeira é caracterizada pelo prazer natural de alguém usufruir de atividades fı́sicas sem estar
atravessado por instituições, contratos e salários. Já a segunda é constituı́da por “recompensas”, o�icializadas
ou não, após conquistas em competições. 
Além disso, a motivação é composta, na satisfação de suas demandas, a partir das experiências de potências e
fracassos que o sujeito já experienciou no decorrer da vida. Ou seja, para que haja, por exemplo, ausência de
motivação se faz necessária a expressão e a demonstração de um baixo ı́ndice de aspiração e alta expectativa
de fracasso quando já se submeteu a situações semelhantes que não foram potentes.
Portanto, na atuação pro�issional de um Psicólogo do Esporte, entender a motivação como um estado
emocional que alinha objetivos, expectativas e aspirações com a realidade exigida de si mesmo ou da
instituição de vı́nculo, além dos fatores pessoais e situacionais é de signi�icativa importância para o alcance
de êxito. 
1.2.2 Ansiedade
A ansiedade é considerada um estado emocional com a sensação de preocupação, medo, nervosismo e
apreensão em diferentes nı́veis e graus. Como piora nesse quadro está o desconhecimento da origem do
problema, algo que possibilita um agravamento signi�icativo nos sintomas já sentidos. Além disso, é
importante destacarmos que a ansiedade possui diferenciações quando tratada como traço ou estado. O
primeiro, segundo Silva (2007), é de�inido a partir de um caráter comportamental, evidenciado,
principalmente, em situações de extrema competitividade e avaliações. Já a segunda, como o próprio nome já
remete, é considerada como um estado temporário, a partir de apreensões e tensões percebidas pelo sujeito.
Figura 3 - Exemplo do conceito de motivação intrı́nseca.
Fonte: Pazargic Liviu, Shutterstock, 2020.
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 Na maioria das vezes, a ansiedade como estado	 emocional	 temporal é, geralmente, acompanhada por
inúmeros sintomas fı́sicos, como batimentos cardı́acos acelerados, di�iculdades para dormir, pesadelos
frequentes, agitação, dor de cabeça, fadiga, tensão muscular, irritabilidade, dores abdominais, ausência de
concentração, entre outros. Há, também, constante variabilidade com sentimentos de tensão e apreensão,
conscientemente compreendidos, associados à ativação do sistema nervoso.
Já a ansiedade traço é uma inclinação comportamental de perceber como ameaçadoras situações que não são
perigosas e de respondê-las com ansiedade desequilibrada, assim, as pessoas com ansiedade elevada,
geralmente apresentam estados de ansiedade maiores em ocorrências de avaliação e competições, do que
pessoas com ansiedade mais baixa.
Portanto, quando a origem desse mal-estar causado pela ansiedade não é identi�icada, a preocupação que a
pessoa sente pode piorar. A ansiedade tem um elemento de pensamento chamado de ansiedade cognitiva - um
grau de ansiedade somática, no qual o grau de ativação é percebido. Além da distinção entre as ansiedades
cognitiva e somática, outra alteridade pertinente a saber é entre a ansiedade-estado e ansiedade-traço.
1.2.3 Concentração
A concentração pode ser entendida a partir de outros conceitos, como atenção e focalização naquilo que se
propõe a realizar por um determinado tempo, de acordo com a situação vivida. Nesse sentido, ele pode ser
dividido, para melhor entendimento, em três partes: atenção seletiva, manutenção da atenção durante certo
perı́odo de tempo e conhecimento da situação.
Na temática da concentração, segundo Pinho (2016), temos três distintas perspectivas que possibilitam
leituras diversas. Elas são: cognitiva, social e psico�isiológica, atuando, principalmente, em dois nı́veis. Clique
nos itens a seguir para conhecê-los. 
Figura 4 - Comportamento ansioso.
Fonte: Shutterstock, 2020.
Treino
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Especi�icamente, a perspectiva cognitiva é utilizada e sustenta a ideia de que o atleta recebe estı́mulos do
contexto cultural, que os processa e que explicam a forma como o mesmo responde a tais situações, no nı́vel
dessa perspectiva existem três aspectos observados. Clique nas abas para saber quais são eles.
Competição 
Aqui vale ressaltar que a rotina de treino não deve ser permutada
por conta da introdução de atividades que objetivem melhorar a
concentração dos atletas.
Estabelecimento de objetivos, rotinas, entre outros. 
O atleta seleciona a informação relevante para si, que acaba por trazer vantagens, rejeitando todas
as outras informações.
Complementa a anterior, uma vez que o atleta raramente se manterá concentrado em duas coisas
ao mesmo tempo. O atleta conduz de maneira automática essas destrezas.
Possui um papel importante na perspectiva da técnica da informação que faz menção à relação
entre o nı́vel de ativação e sua real atenção. 
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Seletividade
Capacidade	de	atenção 	
Estado	de	alerta 	
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A perspectiva social veri�ica o efeito dos estı́mulos, as diferenças e as distrações individuais na atenção dos
atletas, tais como: ansiedade, esforço e sofrimento. Já a Perspectiva Psico�isiológica, distingue as variações
dos registros psico�isiológicos, permitindo estabelecer o grau de atenção dos atletas antes e durante as
disputas, o aperfeiçoamento da concentração e da atenção atua em dois nı́veis, treino e competição.
Em nı́vel do treino é adequado que aos treinos, sejam incluı́das atividades que permitam que os atletas
melhorem sua concentração e atenção; entretanto, essas atividades de treino não devem modi�icar as rotinas
do treino. Nesse sentido, é primordial que o treinador possua vasto conhecimento das metodologias de ensaio
mental. Em circunstâncias de competição é importante a utilização de técnicas essenciais, como estabelecer
objetivos individuais e coletivos, estabelecendo rotinas pré-competitivas e competitivas, controlando o nı́vel
de ativação e concentração na mesma situação.
Portanto, no contexto de operacionalização do estado emocional de concentração, o pro�issional da Psicologia
do Esporte ocupa-se dos comportamentos com maiores ı́ndices de e�icácia sobre as situações exigentes de
intensidade e tempo de tal estado (PINHO, 2016). 
1.2.4 Agressividade
Como evidencia Santos (2008), a personalidade é formada a partir das vivências do sujeito e a ela está a
responsabilidade de organizar os sistemas internos e externos que constituem cada ser de forma individual e
subjetiva. Ainda para a autora, seu desenvolvimento e formação se darão por meio da absorção e re�lexo de
todas as in�luências as quais o sujeito encontra-se exposto, já que, é nessa contı́nua de absorver e re�letir
atitudes daqueles que o rodeiam que a agressividade atuará de modo a prover a satisfação do sujeito de
alguma de suas bases que ora se encontram confusas, ora inexistentes.
De acordo com Ferrari (2006), o contexto sócio-histórico faz com que a agressividade e/ou a violência
tenham suas formas fenomênicas de expressão alteradas, já que pensar um pouco sobre as formas de
manifestação do que se denomina a agressividade, na atualidade é deparar-se com a peculiaridade de não
saber onde esperá-la, embora possa ocorrer a qualquer instante. Ainda segundo a autora,a hostilidade e o ódio
são dirigidos ao outro que põem em perigo um prazer que não quer dividir, os quais se manifestam sob
diferentes formas, como, por exemplo, um olhar, uma ironia, um insulto e até ódio declarado.
Nesse sentido, Barros e Silva (2006), corroboram ao salientarem que o comportamento agressivo é próprio da
espécie humana e apresenta múltiplas con�igurações, já que pode ser expresso por diferentes vias. Clique nos
itens a conheça-as.
Via motora
Movimentos de ataque ou fuga.
Via emocional
Experimentação de sentimentos de raiva e ódio.
Via somática
Apresentação de taquicardia, rosto ruborizado,
além das demais reações autonômicas.
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Via cognitiva
Por meio de crenças de conquistas sem que
importem os meios, planos de ação que envolvem
a manipulação do meio.
Via verbal
Da qual o sujeito vai se utilizar do sentido das
palavras para expressar controle em relação aos
outros.
Ainda para os autores, os dados da literatura acrescentam, também, que dé�icits em habilidades empáticas se
relacionam intimamente às manifestações de agressividade, já que, na verdade, a própria de�inição da conduta
agressiva salienta que a empatia é de�icitária: ao invocar um dano a outro sujeito, supõe-se que o agressor não
reconhece os sentimentos alheios ou pouco se sensibiliza por eles (BARROS; SILVA, 2006). 
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Conclusão
Concluı́mos a unidade introdutória relativa ao Trabalho em Psicologia do Esporte. Agora você já conhece a
forma de organização do exercı́cio pro�issional dessa categoria no Brasil e sabe que, a partir da presença e
atuação de um Psicólogo do Esporte, exercer atenção, preocupação e o suporte técnico aos aspectos
emocionais são de suma importância. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
acompanhar a evolução histórica da Psicologia do Esporte e o
momento em que se tornou uma área de atuação distinta das
demais áreas de atuação da Psicologia como ciência e profissão;
aprender que a Resolução CFP n. 014/2000, a qual, após
alteração, passa a configurar-se por Resolução CFP n. 02/2001,
regulamenta a prática do Psicólogo do Esporte;
reconhecer que João Carvalhaes foi um dos pioneiros dessa área
no Brasil, tornando-se figura essencial;
identificar áreas de atuação possíveis à Psicologia do Esporte,
como rendimento escolar, recreativo e reabilitação;
compreender a avaliação psicológica ou psicodiagnóstico
esportivo como o processo de análise de inúmeros fatores que
estão relacionados com o esporte escolhido por cada atleta e os
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elementos que darão suporte para as práticas profissionais do
psicólogo;
conhecer os principais estados emocionais que envolvem o
desenvolvimento na atividade física e no esporte como a
motivação, ansiedade, agressividade e concentração.
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Bibliografia
BARROS, P.; SILVA, F. Origem e manutenção do comportamento agressivo na infância e adolescência. Revista
Brasileira	de	Terapias	Cognitivas,	Rio de Janeiro,	v. 2, n. 1, jun. 2006.
CARVALHAES, J. Um	psicólogo	no	futebol. Relatos e pesquisas. São Paulo: Editora Esporte Educação, 1975. 
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Resolução CFP n. 014/00 que institui o tı́tulo pro�issional de Especialista em Psicologia e o respectivo
registro nos Conselhos Regionais. Brası́lia, DF: Conselho Federal de Psicologia, 2001. Disponı́vel em:
(https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2006/01/resolucao2001_2.pdf)https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2006/01/resolucao2001_2.pdf (https://site.cfp.org.br/wp-
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29/10/2022 09:12 Aspectos Comportamentais e Psicológicos da Atividade Física e Esportiva
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WEINBERG, D.; GOULD, W. Fundamentos	da	Psicologia	do	Esporte	e	do	exercício. Porto Alegre: Artmed,
2017.

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