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Aristóteles Ética a Nicômaco, Vol II, Livro I

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Aluna: Anna Elisa Salgado Oliveira Data: 26/10/2022 
Disciplina: Fundamentos Filosóficos da Educação 
 
Aristóteles: Ética a Nicômaco, Vol II – Livro I 
 O livro Ética a Nicômaco de Aristóteles traz no primeiro livro a reflexão sobre qual é a 
essência da espécie humana e o maior bem passível de ser atingido por ela. 
 No primeiro capítulo, é destacado o princípio hierárquico entre as ações e suas 
finalidades, trazendo os fins como sendo principais. Como exemplo: a educação existe para 
estimular o pensamento humano, este é mais importante que a educação. “os fins das artes 
fundamentais devem ser preferidos a todos os fins subordinados” 1094 a. 
 No segundo capítulo, o autor traz o escopo da obra, mostrando qual o bem, ou a 
finalidade enxergada pela nossa existência. Para ele, é necessário em primeiro lugar, identificar 
o alvo e defini-lo, além disso, Aristóteles sugere a política como esse fim, não só para apenas 
um indivíduo, mas para uma nação. 
No terceiro capítulo, é feita uma ponderação sobre a variedade de opiniões apresentadas 
por Aristóteles, considerando ainda a divergência dessas opiniões dentre os seres humanos. 
Destaca que suas opiniões devem ser consideradas por convenção, e não por natureza. Reflete 
ainda, a condição do que é bem para a sociedade. Em uma dessas opiniões, ele propõe que os 
jovens não são bons ouvintes no que diz respeito a ciência política, visto que, ainda não tiveram 
experiências de fatos de vida. Ainda assim, ele lembra que o defeito não depende da idade, mas 
do modo de viver. 
No quarto capítulo, a contextualização. Ele traz a felicidade, como a finalidade da 
existência, na visão da maioria das pessoas. Mas mostra também a divergência do que é 
felicidade na individualidade de cada indivíduo. Como exemplos: simples atitudes, riquezas, 
horas, dentre outros. 
No quinto capítulo, são apresentados os modos de vida e suas relações ou não, com o 
bem em si. Ele apresenta três modos de vida: Dos gozos “A grande maioria dos homens se 
mostra em tudo igual aos escravos” 1094 a; Política (honra/virtude) e Contemplativa 
(posteriormente tratada). O autor mostra também que a vida consagrada ao ganho, é 
ambicionado no interesse de outra coisa. 
No sexto capítulo, é mencionada de forma crítica a teoria das formas versus práxis. Ele 
questiona a existência do bem em si, o bem puro. E ainda, categoria este bem, como entendido 
tanto em substância (pessoa) quanto em qualidade (o bem). É mostrado que mesmo aqueles 
bens que procuramos no íntimo (inteligência, prazeres e honras), podem ser colocados como 
bens em si mesmos para a honra. Ele ainda mostra, que o bem que buscamos é atingível. 
No sétimo capítulo, é refletida a essência humana, o bem. Ao tratarmos a felicidade 
como o bem, é necessário antes, entender a função do homem. A função do homem é afirmada 
no livro, como uma espécie de vida, sendo atividade ou ações que implicam um princípio 
racional, dentro de um contexto virtuoso, cheio de virtudes. 
No oitavo capítulo, temos os bens exteriores como auxílio para a nossa realização. Os 
bens são divididos na obra em três classes: exteriores, relativos ao corpo e relativos a alma. Mas 
 
 
 
 
Aluna: Anna Elisa Salgado Oliveira Data: 26/10/2022 
Disciplina: Fundamentos Filosóficos da Educação 
 
os principais são aqueles relacionados as ações e atividades psíquicas. Posteriormente, esses 
bens exteriores ou materiais é dito por ele como ferramentas de adquirir a felicidade. 
 No nono capítulo, a felicidade: passível de aprendizado? Ocorre na obra, o 
questionamento sobre a felicidade adquirida, por hábitos ou se ela é conferida por algum ser 
superior, divino. Ele afirma que a felicidade e virtude são sim, passível de aprendizado. Sendo 
dessa forma, o objetivo da vida política, o melhor dos fins. Ele ainda retrata na obra, que a 
felicidade é para humanos. 
 No décimo capítulo, a duração da felicidade e a morte. Em que momento é possível se 
considerar feliz? E ainda que o ápice da felicidade seja atingido, algo ocorra para que mostre 
que ainda não era feliz. A felicidade é admitida por ele como algo permanente e que não muda 
com facilidade, considerando “as voltas que o mundo dá”. A pessoa feliz suporta as 
infelicidades de forma equilibrada. 
 No décimo primeiro capítulo, o que ocorre após a morte pouco influencia na sua 
reputação. As ações feitas em vida, que a tornam uma pessoa nobre, ao morrer, ainda que para 
os outros suas atitudes tenham sido consideradas ruins, pouco mudará aquilo que o indivíduo 
realmente foi. 
 No décimo segundo capítulo, a forma com que consideramos a felicidade, louvável, 
estimável ou digno de ser divinizado. Ele trata a felicidade hierarquicamente o principal, não 
importa de que forma seja tratada. 
 No décimo terceiro e último capítulo do livro I, o que é considerado alma para 
Aristóteles. Em sua descrição, alma se aproxima do caráter e sua individualidade. É necessário 
conhecer a essência da alma para que nela habite a felicidade. Salienta ainda, que uma pessoa 
é boa quando consegue controlar suas pulsões para os melhores objetivos, e, algumas delas 
estão de acordo com a natureza do bem. Um instinto em ser bondoso, sua parte animal tende a 
agir como seu instinto. Nesse capítulo, é incluído na alma: partes vegetativas, apetitivas e 
faculdades intelectiva e moral.

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