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Perspectivas Futuras Desenvolvimento do material Julio Loureiro 1ª Edição Copyright © 2020, Afya. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Afya. Sumário Perspectivas Futuras Para início de conversa… .................................................................. 04 Objetivo ........................................................................................... 05 1. A Cadeia de Suprimentos do Futuro ........................................ 06 2. O Futuro da Mobilidade Urbana de Pessoas, Cargas e Mercadorias ..................................................................... 08 3. Novas Tecnologias Relacionadas à Logística Interna, de Abastecimento e Distribuição ............................................ 13 Referências ....................................................................................... 22 4 Logística Empresarial Para início de conversa… A cadeia de suprimentos do futuro será mais integrada e irá explorar ao máximo as potencialidades oferecidas pelos sistemas informatizados e avanços tecnológicos registrados nos últimos anos. Nesse panorama, buscar alternativas para os desafios atuais de mobilidade urbana de cargas e pessoas e medidas para reduzir os prejuízos causados por congestionamentos cada vez maiores e os consequentes impactos da poluição deve ser o foco de administradores, estudantes, pesquisadores, organizações governamentais e não governamentais, associações de classe e demais atores envolvidos com a temática urbana. Nos quatro cantos do mundo, propostas estão sendo formuladas na tentativa de apontar para caminhos que auxiliem na tomada de decisão e conscientização para o correto tratamento desses problemas. 5Logística Empresarial Objetivo Analisar as possibilidades de cenários futuros para as cadeias de suprimentos, vislumbrando a geração de diferenciais competitivos para as organizações. 6 Logística Empresarial 1. A Cadeia de Suprimentos do Futuro A empresa Capgemini (2012) – organização de presença global que reúne grandes empresas de diversos segmentos – propôs, em seus estudos de consultoria internacional, as tendências das cadeias de valor e de suprimentos para a década de 2020, em uma reflexão sobre os impactos das transformações tecnológicas, sociais e protagonismo dos governos no planeta, considerando os desafios que estarão cada vez mais presentes nas decisões dos gestores das empresas integrantes de cadeias de suprimentos. A seguir, vamos comentar os principais pontos presentes nesse estudo, que citam a constatação do crescimento (irreversível) da urbanização das cidades, fazendo com que surjam as chamadas megacidades, que exerceram forte impacto sobre o tamanho das lojas físicas, estruturação da logística, cadeia de suprimentos e infraestrutura de distribuição, entre outros fatores. Uma constatação importante feita no levantamento é o fato de que a população continuará envelhecendo, com o aumento da expectativa de vida das pessoas, decorrente dos avanços da medicina, incluindo tratamentos mais acessíveis, cura de doenças até então sem possibilidade de tratamento, ampliação da oferta de água potável e saneamento básico (esta constatação, ao longo do ano de 2019, pautou o debate em torno da idade mínima para a aposentadoria e aumento do tempo de contribuição previdenciária), o que terá consequências econômicas e políticas relacionadas à quantidade de dinheiro gasto em necessidades básicas como alimentos, bebidas e remédios; elas incrementaram os formatos e modelos dos serviços de entregas em domicílio, formatos de lojas, acessibilidade, facilidade para estacionamento e locais oferecidos a consumidores mais velhos e também para aqueles que apresentam uma reduzida mobilidade. A Figura 1 ilustra um casal de idosos, envelhecendo com qualidade e acesso às novas tecnologias que demandam produtos entregues em suas casas. Figura 1: Exemplo das melhorias da qualidade de vida por meio da logística com acesso às tecnologias. Fonte: Dreamstime. 7Logística Empresarial Outro ponto é de que uma possível melhor distribuição de renda levará ao aumento da classe média nas regiões e países em desenvolvimento, aumentando o consumo (pessoas que antes tinham pouca ou nenhuma renda, passarão a consumir mais comida, vestuário e bens de consumo), gerando uma maior procura e a consequente redução da disponibilidade de alimentos, mas ao mesmo tempo trará novas oportunidades de negócio. Especula-se o desenvolvimento de novos produtos alimentícios, contendo proteína animal derivada de insetos (BBC, 2018). A tecnologia estará cada vez mais voltada para o consumidor, representada por aplicativos para dispositivos móveis, e gadgets (equipamentos com forte apelo tecnológico), com impactos no comportamento dos consumidores, e na sua capacidade de influenciar o comportamento de compra de outros consumidores, à medida que cresce o impacto e uso das mídias sociais. As empresas e a sociedade experimentarão uma rápida incorporação de novas tecnologias, tanto em software (a parte leve – soft, representada pelos programas de computadores), quanto em hardware (a parte mais pesada – hard, equipamentos voltados para a tecnologia da informação), trarão maior sincronismo e integração aos elos das cadeias de suprimentos, com maior visibilidade e rastreabilidade. Tudo isso causará impacto nas tecnologias de informação como a computação em nuvem, conexões de alta velocidade (5G), internet das coisas (Internet of Things – IoT), maior automação e a Inteligência Artificial – IA, que possibilitarão uma nova maneira de fazer e administrar negócios, com o emprego crescente dessas novas tecnologias. Será, ainda, observado o aumento das demandas e das formas de atendimento ao consumidor, que definirão novos padrões e modelos de serviços, oferecidos via Internet, que vão além da venda de produtos individuais (customizados ou personalizados), com a incorporação de diferentes tipos de soluções para consumidores de todas as classes sociais. Adicionalmente será perceptível um aumento significativo da importância da saúde e do bem-estar, para todas as idades, com o desenvolvimento de novos produtos e serviços, com apelo e composições 8 Logística Empresarial mais saudáveis, com perspectiva de forte crescimento para os próximos anos. Esta maior preocupação do consumidor com a sustentabilidade, levará os mesmos a pressionar governos e empresas de todos os setores da economia para desempenhar um papel importante no combate às mudanças climáticas, afetando significativamente as decisões de compra e escolha de marcas. Cabe destacar uma mudança de poder e protagonismo econômico para países emergentes como a China e a Índia, que farão com que as áreas de comércio evoluam e uma nova geração de empresas globalmente competitivas desses mercados em desenvolvimento surjam. Além disso, uma crescente escassez de recursos naturais como energia, água e alimentos (para alimentar uma população crescente e com maior poder aquisitivo, que irá consumir cada vez mais), cuja demanda superará a capacidade produtiva global, forçando a um aumento dos custos associados à produção e transporte. Novos formatos de negócios, como novas espécies geneticamente modificadas de plantas e animais, já existentes ou completamente novas serão observadas. Haverá um significativo aumento na pressão regulatória dos governos em áreas que envolvam o ambiente, sustentabilidade e segurança alimentar. Nos negócios, serão vistos modelos com uma maior participação e integração entre os elos e com a realização de tarefas mais complexas, por parte dos fornecedores. O modelo do consórcio modular da MAN – América Latina Caminhões, localizada em Porto Real. 2. O Futuro da Mobilidade Urbana de Pessoas, Cargas e Mercadorias O grande desafio na atualidadeé compatibilizar de forma adequada a circulação de pessoas e coisas dentro das grandes cidades, seja pela possibilidade de redução dos impactos ambientais (poluição sonora, visual, atmosférica, congestionamentos e redução a qualidade de vida) e alteração dos combustíveis utilizados, ora derivados da queima fóssil (diesel, gasolina, querosene de aviação), por outros menos agressivos ao meio ambiente (biodiesel, bioquerosene, etanol, energia elétrica). 9Logística Empresarial Para o ITDP (2015), as cidades e entidades engajadas na melhoria da qualidade de vida precisam assumir o papel de protagonistas na elaboração e estruturação do plano de mobilidade urbana, que deve refletir as reais necessidades da população. A mobilidade deve ser planejada de forma a favorecer o acesso à cidade e à justiça social, deve, ainda, promover o uso de modos de transportes mais democráticos e sustentáveis, reforçando a segurança viária, promovendo uma convivência mais harmônica nas vias de circulação. A vida nas grandes cidades viabiliza maiores oportunidades de emprego, melhores condições de moradia, comércio, estudo, cultura e acesso a produtos e serviços de todos os tipos. A procura por todas essas facilidades leva a um aumento significativo dos deslocamentos que as pessoas precisam realizar para acessar cada um deles. Isso leva a uma maior concentração dos deslocamentos em algumas faixas de horários específicos, o chamado horário do rush. Serviços de transporte de massa ineficientes e insuficientes para atender à demanda, forte concentração populacional, baixa integração entre os modais, carência de diálogo entre as esferas do poder público levam ao engessamento das cidades e a uma imobilidade urbana. Quanto maior for o caos no trânsito, maiores serão os prejuízos econômicos, os danos ambientais, como a poluição sonora, atmosférica e a perda da qualidade de vida da população. Um sistema de transportes não pode ser visto apenas quanto à sua forma de operação. A metrópole é um complexo sistema de ruas, avenidas e espaços urbanos onde deverão conviver milhares, até milhões de pessoas dividindo espaços domiciliares, industriais e comerciais que englobam da saúde ao lazer. Cada área urbana, cada bairro possui suas tipicidades relacionadas ao trânsito. Uns com intenso fluxo de veículos pesados – e lentos. Para driblar os congestionamentos são criados deslocamentos das janelas de operação, com entregas noturnas e restrição de acesso como na Ponte Rio-Niterói para caminhões de maior porte durante o dia. Outras restrições são verificadas em áreas de acesso restrito a caminhões entre 6 às 10h e entre 17 e 20h na cidade do Rio de Janeiro, ou o rodízio de placas em São Paulo para os veículos automotores. 10 Logística Empresarial Trailers são deslocados durante a noite para áreas que concentram grandes bolsões de entregas e, durante o dia, equipes se reúnem para realizar as entregas finais a partir desse ponto. Deslocamentos aéreos com a intensificação de atendimentos médicos e transporte de autoridades e executivos em helicópteros e, em um futuro não muito distante, a regulamentação e funcionamento dos sistemas de entrega via VANTs (drones). Estas e outras alternativas exigirão adaptações ao mobiliário urbano, permitindo um fluxo cada vez maior e mais intenso de mercadorias. A solução não virá da colocação de mais coletivos nas ruas ou da construção de mais viadutos, vias e pistas de circulação. As cidades devem ser requalificadas para proporcionarem meios de vida adequados aos seus moradores e usuários. Para tanto, o plano diretor das cidades é a peça-chave para definirmos onde e como queremos que ela se desenvolva. As cidades devem ter calçadas mais amplas e espaços para caminhar, correr, brincar com seus filhos, mesmo que tudo isso ocorra em meio a uma selva de pedra. Não importa, precisamos resgatar a qualidade de vida e os espaços de lazer. As ações, mesmo as de pequeno porte, devem ser planejadas, incentivando as ações preventivas nos horários noturnos ou aos finais de semana e as corretivas com impacto mínimo nas vias. Um eficiente monitoramento e controle nas vias de maior circulação possibilita acionar os recursos de resgate necessários para reduzir o tempo de atendimento às vítimas e mitigar os impactos nos deslocamentos. As unidades de socorro também deverão superar o congestionamento até chegar ao local. Todas essas iniciativas só serão possíveis com a articulação dos atores envolvidos, tais como: os órgãos de classe (como a Comissão Especial de Logística do CRA-RJ), concessionárias, operadores, poderes públicos, sociedade, academia e demais interessados para dialogarem e buscarem soluções e alternativas. O planejamento da utilização das vias de acesso com foco na redução do uso de carros e o incentivo ao uso de meios de transporte coletivos qualificados, deslocamentos a pé e com bicicletas. 11Logística Empresarial Ações como o aumento do custo de utilização das áreas centrais, cobrança de pedágios em áreas mais adensadas e redução do número de vagas de estacionamento disponíveis tornam a opção pelo carro menos atrativa. Pouco ou nada adianta retirar as pessoas do carro se opções melhores não forem dadas. Não será qualquer tipo de ônibus ou trem que levarão as pessoas deixarem seus carros em casa. As pessoas podem até ter seus carros, mas eles não serão necessariamente a primeira opção nos deslocamentos, pois deverão existir alternativas que possam substituí-lo com qualidade e flexibilidade. Isso se dará com a oferta entre as diversas opções: público, privado e compartilhado. Não se deve diminuir o espaço do pedestre para colocar a bicicleta ou as faixas preferenciais ou exclusivas de ônibus, mas diminuir o espaço que existe hoje para o carro, reduzir a velocidade de circulação dos automotores em algumas áreas, tornando-as mais agradáveis e calmas para incentivar as pessoas a utilizá-las com meios mais leves, como bicicletas, a pé, patins, skates, patinetes, entre outros. A Figura 2 ilustra a requalificação urbana, reduzindo o espaço antes destinado aos veículos e, agora, devolvido para áreas de convívio e deslocamento de pessoas com meios menos poluentes. Figura 2: Requalificação urbana, reduzindo o espaço antes destinado aos veículos. Fonte: Walk21 (2015). A mobilidade inteligente na visão do ITDP (2015) pode ser compreendida como a completa integração dos modais existentes e de outras 12 Logística Empresarial formas alternativas em que os deslocamentos podem ser evitados, como a ampliação do uso das tecnologias de comunicação. O problema da mobilidade é urgente, soluções precisam ser dadas o quanto antes no menor custo de implementação. O espaço viário é um ativo que precisa ser revisto. Em segundo lugar, com o uso e ocupação do solo, pois as cidades serão mais compactas, densamente ocupadas e não tão lineares e espraiadas, as pessoas precisarão se deslocar menos entre os bairros, reduzindo os deslocamentos, obtendo-se ganhos de escala. O modelo americano de subúrbios afastados dos centros urbanos não se sustentará mais, pois essa opção significa a necessidade de grandes deslocamentos com gasto de até 6,5 vezes mais energia que uma pessoa que reside em áreas mais adensadas, próximas do seu local de trabalho, por exemplo. Não dá para ocupar espaços que ainda podem comportar grandes complexos residenciais de massa nas regiões periféricas e deslocar o trabalhador para as áreas centrais das cidades todos os dias nos horários de pico. Para equacionar este e outros problemas, pode-se pensar na descentralização de algumas atividades, retirando-as das regiões centrais e levando-as para outros pontos onde a concentração seja menor e os congestionamentos idem. Essa medida permitirá a revitalização de áreas esvaziadas ou decadentes com a inserção de atividades outrora realizadas na região central. Um exemplo dessa medida é a remoção com incentivos de atividades como o atendimento ao consumidor(call center) para as regiões suburbanas, fazendo com que o fluxo diário de pessoas que se deslocam exclusivamente para a região central citada passe a se direcionar em sentido oposto, desafogando o número de empregados que estariam concorrendo nos mesmos meios de transporte para agora seguirem para outros pontos menos concorridos. Isso promove o desenvolvimento dessas regiões, que passarão a contar com um novo fluxo de pessoas, desenvolvendo o comércio antes reduzido. A Figura 3 ilustra a reorganização do espaço urbano, com o deslocamento de atividades que não necessitam ser desenvolvidas dentro dos limites dos grandes centros urbanos. 13Logística Empresarial Figura 3: Reorganização do espaço urbano. Fonte: Elaborado pelo autor. Integração de sistemas, com a união dos pedestres e ciclistas aos modais conhecidos do metrô, trem, barcas, ônibus convencional, transportes alternativos por vans, BRT, táxis e, até mesmo, de carros de passeio. Ampliação das ações de compartilhamento (share), tanto para as bicicletas compartilhadas, onde o usuário retira a bicicleta em um ponto e segue até outro ponto, como patinetes elétricos compartilhados, quanto para o carro de compartilhamento, ou com o incremento da carona solidária, intensificando o uso do mesmo, devido ao maior número de pessoas deslocadas por viagem. Em todos os casos citados, existe uma ruptura dos padrões existentes. Existem muitas mudanças em curso nas grandes cidades, a sugestão é aproveitar o momento, debater e também torná-la uma cidade mais humana e feliz. 3. Novas Tecnologias Relacionadas à Logística Interna, de Abastecimento e Distribuição Veremos algumas questões ligadas à tecnologia que já estão sendo tratadas e testadas para facilitar a realização de processos produtivos e de prestação de serviços relacionados com a logística. 14 Logística Empresarial Nogueira (2016, p.147) infere que o fluxo de informações se torna um fator de grande preocupação e importância nos processos que envolvem as operações logísticas. Ballou (2007, p.367) complementa que os computadores representam a tecnologia que trará maior impacto dentro de um futuro previsível nas atividades relacionadas com a logística. Essa tendência não mostra sinais de arrefecimento ou acomodação nos próximos anos. No início da década de 1960, um desenho animado futurista chamado Os Jetsons aventou a possibilidade do surgimento de diversas inovações, que hoje se encontram em uso pela sociedade e outras que estão em diversos estágios de testes. Aumento na automação de processos, tornando as operações, em geral, menos dependentes dos seres humanos. Na atualidade, já existem máquinas capazes de substituir o esforço humano em diferentes áreas de atuação, que vão desde a bilhetagem em meios de transporte (cartão com passagens do tipo Bilhete Único), condução destes veículos de transporte (trens, metrô, ônibus e caminhões sem motoristas), abastecimento de linhas de produção com os AGV (Automatic Guided Vehicles) e montagem de veículos com o emprego de robôs. Na abertura dos Jogos Paraolímpicos de 2016, a atleta norte-americana Amy Purdy dançou com um robô da marca Kuka, o mesmo que atua nas linhas de fabricação ao redor do mundo. Figura 4: A atleta norte-americana Amy Purdy dança com um robô da marca Kuka. Fonte: El País (2016) https://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/08/album/1473315775_354075.html#foto_gal_3 15Logística Empresarial Outra aplicação dos AGVs pode ser ilustrada pelo projeto da Daimler (2016), uma divisão da Mercedes-Benz que aperfeiçoa os veículos, entre eles, os furgões, que em parceria com a startup Starship Technologies, que desenvolveu um veículo que pode ser dirigido pelo próprio dono do estabelecimento ou por um empregado seu, carregado com produtos e transportando um grupo de robôs AGVs os utiliza para levar os produtos de tamanho médio, devidamente empacotados até a porta da casa dos consumidores, performando a entrega da última milha e depois retornam para o furgão, no ponto de encontro, tudo isso se deslocando pelas vias, competindo espaço em calçadas e cruzando ruas. Os equipamentos autônomos são capazes de deslocar pacotes com uma média de 4 quilos e percorrer alguns quilômetros, impulsionados por motores elétricos. Os produtos viajam protegidos no seu interior, o equipamento possui inteligência artificial capaz de tomar decisões ao longo do percurso e evitar obstáculos inesperados, como por exemplo, um carro estacionado de forma indevida na saída de uma calçada. Em um dos testes, foi capaz de entregar 180 encomendas em uma jornada de nove horas de trabalho, segundo estimativas, poderá atingir até 400 dependendo da densidade do bolsão de entregas. Essa tecnologia poderá suportar o crescimento recentemente verificado nas compras via internet, segundo os seus criadores. Outra aplicação terrestre, segundo a publicação Venturebeat (2019), que anunciou o lançamento na cidade de Boston de um veículo guiado por controle remoto da empresa americana Robomart, de um equipamento capaz de efetuar entregas de itens de supermercado, conforme ilustrado abaixo, os estudos seguem e a expectativa é tornar possível que as entregas sejam feitas de forma autônoma em um futuro não muito distante. Ainda seguindo as tendências futuras, a montadora alemã possui outro projeto equivalente, só que neste ela emprega os VANTs, trata-se do uso de uma van que funcionará como plataforma avançada para o lançamento de drones (aéreos), capaz de reduzir o ciclo de entregas atualmente praticado, eliminando os inconvenientes dos congestionamentos urbanos, integrando os drones nas entregas da última milha na distribuição física urbana. A expectativa é que as entregas sejam feitas com a mesma segurança e confiabilidade, porém em um tempo menor, quando comparado com as entregas feitas na atualidade. Esta e outras aplicações abrirão espaço para a incorporação de outras atividades adicionais àquelas previstas para as entregas inicialmente realizadas em determinada região. 16 Logística Empresarial Os lançamentos serão feitos a partir de uma abertura no teto do veículo, a mais de dois metros de altura do solo, eliminando o risco de causar acidentes a pedestres e curiosos no entorno. Os drones em teste são da marca Matternet M2, que podem transportar produtos até 2 quilos. A gigante mundial Amazon (2017) vem desenvolvendo estudos sobre o uso de VANTs, que poderão utilizar caixas de entregas, para que os clientes retirem em pontos fixos e também do seu armazém aéreo, associados a um audacioso projeto, patenteado no final de 2016, que utilizará dirigíveis estacionados sobre grandes centros urbanos, atuando como armazéns suspensos, abastecidos com dirigíveis menores, de onde partirão os drones para a realização das entregas da última milha. A Figura 5 ilustra o modelo e a perspectiva da empresa em empregar os dirigíveis e os VANTs nas entregas urbanas: 302 350 350 351 312 300 350 330 312 Figura 5: Modelo e a perspectiva da empresa em empregar os dirigíveis e os VANTs nas entregas urbanas. Fonte: Adaptado de Amazon. Mas um emprego maior de máquinas e de dispositivos que suprimam a necessidade de as pessoas estarem fisicamente nos ambientes de trabalho não traria problemas com sindicatos e governos? Na fábrica de Sidelfingen da Mercedes-Benz, em Stuttgart, essa questão foi esclarecida pelo equacionamento dado com a manutenção de um percentual significativo de empregos, naquela planta fabril. 17Logística Empresarial Nessa fábrica, a maioria dos postos mantidos estão na área de pesquisa, design e desenvolvimento de novos produtos, pois o governo, o sindicato e as empresas entendem que, sem renda, as pessoas não teriam como consumir os produtos produzidos pelas próprias indústrias alemãs. Por isso, apesar de existirem condições tecnológicas favoráveis, recursos financeiros para implementação e recursos disponíveis para um maior emprego de robôs e processos automatizados, forampreservados muitos postos de trabalho, possibilitando, dessa forma, o acesso ao trabalho e renda dos operários daquela planta. Outro ponto com avanços muito significativos será a existência de uma agricultura com forte componente tecnológico, vegetais e animais geneticamente modificados, automação das criações e cultivo, fazendo com que a produção se torne cada vez mais eficiente. O monitoramento e manejo do rebanho no pasto já pode ser feito com o auxílio dos VANTs (Veículos Aéreos não Tripulados) e máquinas agrícolas, como as colheitadeiras autônomas com orientação por navegação via satélite (Ground Position System - GPS). Todo esse maquinário já está disponível e em uso por diversos produtores rurais. Nos deslocamentos urbanos, a orientação GPS, quando sobreposta em um mapa viário, por exemplo, possibilita que sejam identificadas rotas alternativas, livrando o motorista dos congestionamentos, auxilia, ainda, na elaboração de rotas mais eficientes, desviando de locais com maior índice de roubos e furtos, e também ajuda na elaboração de cercas eletrônicas, evitando que os veículos de carga se distanciam da rota pré-determinada. Uma série de experiências bem-sucedidas prometem revolucionar os estoques das empresas, com a proliferação das impressoras 3D (dispositivos que imprimem em três dimensões – camada por camada – em polímeros plásticos, papel ou até em metais), já são utilizadas desde 2014, na Estação Espacial, segundo a revista Galileu (2014), elas e tornarão mais populares, portáteis e acessíveis, tais equipamentos tenderão a imprimir diversos bens de consumo que antes precisavam ser transportados por diversos países e armazenados em vários pontos estratégicos e, agora, podem ser impressos. As pessoas irão adquirir o programa com as informações do bem a ser gerado, e ele será montado o mais próximo o possível do seu consumidor, reduzindo a circulação de mercadorias e a necessidade de manutenção de 18 Logística Empresarial estoques de determinados produtos. Em um futuro próximo, protótipos de impressoras com nanomáquinas em poderão montar alimentos processados em casa, construindo-os no nível molecular. Quanto ao consumo, esperam-se relações cada vez mais diretas e personalizadas, em que as empresas tentarão descobrir o que o consumidor está “pensando”, antecipando demandas, fazendo com que a cadeia de suprimentos se movimente de forma cada vez mais antecipada. O uso de recursos tecnológicos irá captar desde as intenções de consumo, pesquisas em páginas buscadoras de preços, o valor médio gasto por compra feita nos ambientes monitorados eletronicamente, preferências de consumo e frequência de uso farão com que as empresas se aperfeiçoem na oferta de produtos e serviços cada vez mais específicos para o perfil do consumidor que elas pretendem atingir. Na esfera da tecnologia e defesa, serão observados avanços significativos nos sistemas que utilizam os VANTs, para o monitoramento de fronteiras, ações de defesa e ataque nas forças de segurança e no campo de emprego civil, serão cada vez mais testados para um futuro emprego em salvamentos, primeiros socorros, para entregas da última milha, abastecimento de elos da cadeia de suprimentos e até na agricultura. Como já faz parte da realidade de milhões de pessoas em nosso país, a educação em formatos digitais, seja a de formação, aperfeiçoamento, especialização e mesmo a corporativa, com o incremento de tecnologias de ensino-aprendizagem que intensifiquem a transmissão de conteúdo de forma mais intensiva, com recursos de jogos virtuais, realidade virtual e aprendizagem colaborativa, se tornarão cada vez mais intensas. Novas tecnologias também estão na mira das organizações de debate e fomento, como a geração de energias mais limpas e renováveis, como verificado nas usinas de geração de energia eólica, solar, do movimento das marés. Ferramentas de inteligência artificial – IA serão cada vez mais usadas. Quem já conversou com a Bia do Bradesco, a Siri do Iphone, a Cortana do Windows 10 ou o Eduardo da Oi (o atendente virtual) já pôde perceber do que se trata. 19Logística Empresarial Além disso, os sistemas de roteirização, acompanhamento de pedidos, atendimento a clientes, blockchains (tecnologia de compartilhamento de dados que dá para suporte às criptomoedas), tendência de uma maior proteção às transações bancárias na rede e integração entre os elos da cadeia de suprimentos. No setor das tarefas de marketing, houve um aumento na precisão e no alcance dos esforços, com apresentação de conteúdos personalizados conforme o perfil dos potenciais clientes para os mecanismos de busca. Na saúde, haverá uma crescente utilização da inteligência artificial como forma de auxiliar no diagnóstico e prevenção de riscos laborais nas mais variadas operações, incremento do uso de tecnologias robóticas para a realização de procedimentos cirúrgicos, incluindo as cirurgias de grande porte e de alta complexidade, mesmo com suporte de equipes multidisciplinares à distância. No segmento de transportes, haverá uma maior presença de veículos movidos por fontes renováveis e menos poluentes, como os híbridos, movidos a biocombustíveis, ar e energia elétrica. O incremento no uso de tecnologias embarcadas como os roteirizadores que sugerem as melhores rotas, como Waze, GPS, monitoramento de rotas, cercas eletrônicas, programas já consagrados como o transport management system – TMS, uso em larga escala da radio frequency identification – RFID, telemetria, entre outros. Nos estoques, ocorrerão aumentos significativos na automação e intensificação de utilização de códigos de barras – CB, RFID, VANTs para a realização de inventários e monitoramento, programas do tipo Warehouse Management System –WMS e equipamentos autônomos como rebocadores e empilhadeiras, além dos transelevadores para operações de armazenagem de paletes e caixas avulsas. Os gestores do futuro deverão concentrar seus esforços em medidas a fim de que a sua organização se torne mais sustentável e competitiva. A visão do Future Supply Chain, para os próximos 5 a 10 anos, perpassa pela compreensão que isso não será um modismo, mas sim uma imposição dos atores governamentais e de parcela significativa (e crescente) de consumidores dispostos a pagar até um pouco mais por produtos confeccionados com preocupação ecológica, as empresas precisarão ser mais sustentáveis, reduzindo a sua pegada de carbono. 20 Logística Empresarial Uma melhor otimização da CS, que será ilustrada por uma forma mais ampla por meio de uma colaboração mais profunda e radical, pois, sem isso, não será possível atender aos desafios impostos. O consórcio modular da fábrica da MAN – América Latina Caminhões da Volkswagen, em Porto Real, é um excelente exemplo. Maior e profundo engajamento com os consumidores, uma vez que eles estarão no volante e assumirão a direção. As linhas de produção e de distribuição deverão ser desenhadas para as plataformas que irão atender ao crescente número de consumidores on-line, no chamado e-commerce ou comércio eletrônico. Foco maior na qualidade de vida, as empresas precisarão focar na qualidade de vida dos seus consumidores, com oferta de produtos menos calóricos, com menos sal, mais orgânicos, mais saudáveis, mais transparentes quanto à origem e procedência (rastreabilidade da procedência, possível de ser verificada nas embalagens de proteína animal comercializados em algumas redes de supermercados). Finalmente, caberá aos futuros gestores definir ações para contornar a pouca atenção à incorporação das cargas no planejamento dos transportes urbanos; um aumento de veículos automotores (carros e motocicletas) e de transporte de massa (ônibus) para circulação de pessoas, concorrendo por espaço nas mesmas vias por onde trafegam os veículos de entregas; crescimento da variedade de produtos, adoção de políticas de estoques baixos e filosofia JIT com remessas menores e horários específicos, aumentandoa frequência nas entregas; crescimento no setor de prestação de serviços, aumentando os deslocamentos daqueles que dão suporte às operações; inexistência de malhas ferroviárias de carga voltadas para as entregas urbanas; impactos da poluição ambiental (som, ar e visual), a partir dos congestionamentos urbanos e operação de veículos com queima de combustíveis fósseis; inexistência de preocupação das autoridades públicas com a movimentação de cargas e requalificação dos meios de transporte de massa (trens, metrô, VLT, barcas, BRT e BRS). Neste capítulo, vimos alguns estudos e tendências que deverão compor o cenário das grandes cidades em alguns anos. Foram abordados pontos de atenção como a discussão do tamanho e papel futuro do centro da cidade com o direcionamento da quantidade, tipo e localização de novos segmentos e 21Logística Empresarial oportunidades de emprego; estabelecimento de estratégias de desenvolvimento e revitalização urbana futura, incluindo propostas de renovação; debate dos tópicos ambientais chave, como qualidade de vida, qualidade do ar e habitabilidade; intensificação do uso de alternativas existentes, que sob nova roupagem e aplicação podem contribuir significativamente na redução dos congestionamentos e ao mesmo tempo elevar o nível de serviço das entregas. Além disso, debatemos a possibilidade de instalação de terminais de consolidação de cargas nas proximidades dos grandes centros urbanos, que funcionarão como plataforma para o recebimento de veículos maiores, separação de cargas por zonas e abastecimento de veículos menores que farão as entregas em bolsões dentro das áreas de maior concentração, reduzindo o número total de veículos em circulação; Vimos, ainda, que os terminais farão operação multimarcas e multiempresas, a partir dos quais serão realizadas entregas de vários fabricantes que dividirão espaço nos mesmos veículos de entrega; dali partirão veículos de carga da última milha, carregados com produtos e que funcionarão como depósitos avançados, permanecendo parados enquanto equipes de entregadores à pé e com bicicletas realizarão as entregas. 22 Logística Empresarial Referências BALLOU, R. H. Logística empresarial – transportes, administração de materiais e distribuição física. Atlas, São Paulo, 2007. BBC.; ALVIM, M. Farinha de grilo e barrinhas de besouros: estes brasileiros apostam em insetos como alimento. 2018. Disponível em: https://www.bbc. com/portuguese/geral-45634248. Acesso em: 01 jul. 2019. DAIMLER. Daimler, Mercedes-Benz, Starship Innovations. Vans & Robots, parcel carrier 2.0. Disponível em: https://www.daimler.com/ innovation/specials/future-transportation-vans/parcel-carrier-2-0.html. Acesso em: 07 jul. 2019. GALILEU. Impressora 3D é instalada na estação espacial. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/11/impressora- 3d-e-instalada-na-estacao-espacial.html. Acesso em: 01 jul. 2019. MERCEDES-BENZ. Mercedes-Benz Vans & Drones, Siroop. Disponível em: https://www.mercedes-benz.com/en/mercedes-benz/vehicles/transporter/vans- drones-in-zurich/. Acesso em 07 jul. 2019. NOGUEIRA, A. S. Logística empresarial – uma visão local com pensamento globalizado. Atlas, São Paulo, 2016. VENTUREBEAT. Robomart lançará veículos de supermercado sem motorista em Boston no início de 2019. Disponível em: https://venturebeat. com/2019/01/16/robomart-to-roll-out-driverless-grocery-store-vehicles- in-boston-area-this-spring/. Acesso em: 07 jul. 2019. https://www.bbc.com/portuguese/geral-45634248 https://www.bbc.com/portuguese/geral-45634248 https://www.bbc.com/portuguese/geral-45634248 https://www.daimler.com/innovation/specials/future-transportation-vans/parcel-carrier-2-0.html https://www.daimler.com/innovation/specials/future-transportation-vans/parcel-carrier-2-0.html https://www.daimler.com/innovation/specials/future-transportation-vans/parcel-carrier-2-0.html https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/11/impressora-3d-e-instalada-na-estacao-espacial.html https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/11/impressora-3d-e-instalada-na-estacao-espacial.html https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/11/impressora-3d-e-instalada-na-estacao-espacial.html https://www.mercedes-benz.com/en/mercedes-benz/vehicles/transporter/vans-drones-in-zurich/ https://www.mercedes-benz.com/en/mercedes-benz/vehicles/transporter/vans-drones-in-zurich/ https://www.mercedes-benz.com/en/mercedes-benz/vehicles/transporter/vans-drones-in-zurich/ https://venturebeat.com/2019/01/16/robomart-to-roll-out-driverless-grocery-store-vehicles-in-boston-area-this-spring/ https://venturebeat.com/2019/01/16/robomart-to-roll-out-driverless-grocery-store-vehicles-in-boston-area-this-spring/ https://venturebeat.com/2019/01/16/robomart-to-roll-out-driverless-grocery-store-vehicles-in-boston-area-this-spring/ https://venturebeat.com/2019/01/16/robomart-to-roll-out-driverless-grocery-store-vehicles-in-boston-area-this-spring/ História e Evolução da Logística Para início de conversa… Objetivos 1. Evolução da Logística ao Longo dos Tempos 1.2 Conceitos de Logística 1.3 A Importância da Logística como Diferencial Competitivo nos Dias Atuais Referências Atividades Logísticas Para início de conversa… Objetivo 1. Atividades Logísticas 1.1 Atividades Primárias 1.2 Atividades de Apoio 2. Indicadores de Desempenho Logístico (KPI, Nível de Serviço e Principais Indicadores Logísticos) Referências Cadeias de Suprimento Para início de conversa… Objetivos 1. Conceitos e elos das Cadeias de Suprimento (Obtenção de Matérias-primas, Fornecedores, Fábrica, Canais de Distribuição e Consumidores) 3.2 Tipos das Cadeias de Suprimentos (Industrial, Distribuição e de Prestação de Serviços) 3.3 As fases das Cadeias de Suprimentos e os problemas mais comuns observados 3.3.1 Evolução Histórica do Modelo de Relacionamento na Cadeia de Suprimentos Referências Gestão das Cadeias de Suprimentos Para início de conversa… Objetivo 1. Desempenho das Cadeias de Suprimentos 2. Indicadores de Desempenho e Métricas das Cadeias de Suprimentos 3. Planejamento, Integração, Coordenação e Sustentabilidade das Cadeias de Suprimentos Referências Movimentação de produtos Para início de conversa… Objetivo 1. Conceitos de Movimentação Interna e Externa à Organização (Movimentação Interna, Abastecimento de Linhas de Produção, Transferências, Distribuição Física e Logística Reversa) 2. Logística de Suprimentos (Inbound) e Logística de Distribuição (Outbound) 3. Planejamento dos Modais de Transporte (TL, LTL, Principais Restrições: Volume x Peso) Referências _6bt5g2hvk0v7 _ethirgukk75j _io825sffk9d _6h201yy2ok4e Logística Reversa Para início de conversa… Objetivo 1. Conceituação e Tipologia 2. A Logística Reversa de Pós-venda e Pós-consumo 3. Lei de Resíduos Sólidos 12.305/2010 e Impactos para a sua Implementação nas Organizações Referências Mobilidade Urbana Para início de conversa… Objetivo 1. Conceitos e Iniciativas Sustentáveis (Pirâmide de Mobilidade, Fóruns Internacionais de Debate, Aquecimento Global) 2. Mobilidade Urbana de Pessoas 3. Mobilidade Urbana e Rural de Cargas e de Produtos (Centros de Abastecimento e de Consolidação de Cargas, Plataformas Logísticas, “Crossdocking”) Referências _509qbkfgvzgw _qfoaiok5wfth _2cnvabfi7fot Perspectivas Futuras Para início de conversa… Objetivo 1. A Cadeia de Suprimentos do Futuro 2. O Futuro da Mobilidade Urbana de Pessoas, Cargas e Mercadorias 3. Novas Tecnologias Relacionadas à Logística Interna, de Abastecimento e Distribuição Referências Apresentação Objetivos Gerais História e Evolução da Logística Para início de conversa… Objetivos 1. Evolução da Logística ao Longo dos Tempos 1.2 Conceitos de Logística 1.3 A Importância da Logística como Diferencial Competitivo nos Dias Atuais Referências Atividades Logísticas Para início de conversa… Objetivo 1. Atividades Logísticas1.1 Atividades Primárias 1.2 Atividades de Apoio 2. Indicadores de Desempenho Logístico (KPI, Nível de Serviço e Principais Indicadores Logísticos) Referências Cadeias de Suprimento Para início de conversa… Objetivos 1. Conceitos e elos das Cadeias de Suprimento (Obtenção de Matérias-primas, Fornecedores, Fábrica, Canais de Distribuição e Consumidores) 3.2 Tipos das Cadeias de Suprimentos (Industrial, Distribuição e de Prestação de Serviços) 3.3 As fases das Cadeias de Suprimentos e os Problemas mais Comuns Observados 3.3.1 Evolução Histórica do Modelo de Relacionamento na Cadeia de Suprimentos Referências Gestão das Cadeias de Suprimentos Para início de conversa… Objetivo 1. Desempenho das Cadeias de Suprimentos 2. Indicadores de Desempenho e Métricas das Cadeias de Suprimentos 3. Planejamento, Integração, Coordenação e Sustentabilidade das Cadeias de Suprimentos Referências Movimentação de Produtos Para início de conversa… Objetivo 1. Conceitos de Movimentação Interna e Externa à Organização (Movimentação Interna, Abastecimento de Linhas de Produção, Transferências, Distribuição Física e Logística Reversa) 2. Logística de Suprimentos (Inbound) e Logística de Distribuição (Outbound) 3. Planejamento dos Modais de Transporte (TL, LTL, Principais Restrições: Volume x Peso) Referências Logística Reversa Para início de conversa… Objetivo 1. Conceituação e Tipologia 2. A Logística Reversa de Pós-venda e Pós-consumo 3. Lei de Resíduos Sólidos 12.305/2010 e Impactos para a sua Implementação nas Organizações Referências Mobilidade Urbana Para início de conversa… Objetivo 1. Conceitos e Iniciativas Sustentáveis (Pirâmide de Mobilidade, Fóruns Internacionais de Debate, Aquecimento Global) 2. Mobilidade Urbana de Pessoas 3. Mobilidade Urbana e Rural de Cargas e de Produtos (Centros de Abastecimento e de Consolidação de Cargas, Plataformas Logísticas, “Crossdocking”) Referências Perspectivas Futuras Para início de conversa… Objetivo 1. A Cadeia de Suprimentos do Futuro 2. O Futuro da Mobilidade Urbana de Pessoas, Cargas e Mercadorias 3. Novas Tecnologias Relacionadas à Logística Interna, de Abastecimento e Distribuição Considerações Finais Referências
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