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INSTRUMENTAIS E FASES CIRURGICAS (tempos cirúrgicos e instrumentais - diérese, hemostasia, exérese, síntese, fios cirúrgicos e sucesso na sutura) - Enfermagem Cirúrgica

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Enfermagem Cirúrgica
- Tempos Cirúrgicos e Instrumentais -
TEMPO CIRURGICOS E INSTRUMENTAIS
DIÉRESE: Toda manobra que visa criar descontinuidade
de tecidos, ou seja, uma via de acesso. Pode ser na
forma de uma:
▪ INCISÃO: usando bisturi, raios laser, etc.
▪ PUNÇÃO: com uso de instrumentos perfurantes,
como o trocarte, agulha de Veres.
▪ DIVULSÃO: Separação de tecidos com pinça,
tesoura, etc.
▪ Serração.
▪ SECÇÃO: Corte utilizando tesoura, serra,
bisturi, etc.
▪ DILATAÇÃO: Aumentar diâmetro de canais,
orifícios
HEMOSTASIA: Toda manobra destinada a evitar ou
estancar hemorragias. Pode ser classificada como:
▪ TEMPORÁRIA: pinçamento, garroteamento, ação
farmacológica, etc.
▪ DEFINITIVA: ligadura, cauterização, sutura,
tamponamento, etc.
EXÉRESE: é uma manobra cirúrgica utilizada para
retirar uma parte ou a totalidade de um órgão ou
tecido visando a finalidade terapêutica.
SÍNTESE: Aproximação correta das bordas dos tecidos
para facilitar cicatrização. Utiliza-se:
▪ NÓ CIRÚRGICO: Entrelaçamento ordenado e
lógico feito com as extremidades livres do
fio cirúrgico com o objetivo de uni-las e
fixá-las.
▪ PONTO CIRÚRGICO: Segmento compreendido entre
dois locais consecutivos de apoio do fio
cirúrgico no tecido.
▪ SUTURA CIRÚRGICA: É o ponto ou conjunto de
pontos aplicados no tecido, com o objetivo
de união, fixação e sustentação deste,
durante o processo de cicatrização.
TIPOS DE SUTURAS
▪ PONTOS SEPARADOS – vantagens: afrouxamento
de um nó não interfere na sutura toda; menor
quantidade de corpo estranho no ferimento
cirúrgico; pontos menos isquemiantes.
▪ PONTO CONTÍNUO.
▪ POR GRAMPOS.
▪ POR FITA CIRÚRGICA.
▪ POR COLA CIRÚRGICA.
FIOS CIRÚRGICOS
▪ ABSORVÍVEIS: são aqueles que perdem
gradualmente sua resistência à tração até
serem fagocitados ou hidrolisados. Eles
podem ser de origem animal (catgut simples e
cromado) ou sintéticos multi ou
monofilamentares (poliglactina,
poliglecaprone e polidioxanona).
▪ NÃO ABSORVÍVEIS: são aqueles que se mantêm no
tecido onde foram implantados. Podem ser de
origem animal (seda), mineral (aço), vegetal
(algodão ou linho) ou sintéticos (poliamida,
poliéster, polipropileno).
SUCESSO NA SUTURA
CARACTERÍSTICAS:
→ Ter boa resistência à tração e à torção;
→ Possuir força tênsil adequada ao tempo de
cicatrização dos diferentes tecidos onde for
aplicada. A força tênsil equivale à resistência
do fio à degradação ao qual é submetido e está
diretamente relacionada à composição e a forma
de construção do fio;
→ Ser flexível, pois quanto mais flexível for o
fio, maior a facilidade de manipulação,
favorecendo assim a técnica do cirurgião;
→ Apresentar baixa reação tecidual
(hipoalergênicos);
→ Constituir-se estéril e vir armazenado de modo
adequado para evitar contaminação por
microorganismos no momento da cirurgia e no
pós-cirúrgico;
→ Possuir encastoamento adequado à agulha. O
encastoamento consiste na fixação do fio à
agulha de sutura.
EXEMPLO:
▪ PELE: fios inabsorvíveis, tipo nylon ou
poliéster;
▪ TELA SUBCUTÂNEA: absorvíveis, categute;
▪ APONEUROSE: inabsorvíveis, como nylon ou
poliester;
▪ TECIDO MUSCULAR: Absorvíveis
▪ VASOS E NERVOS: Inabsorvíveis, como nylon ou
poliéster.
Autor: João Pedro de Oliveira – 6º período

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