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Estudo Dirigido

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ESCOLA DE SAÚDE 
CURSO ENFERMAGEM 
 
Estudo Dirigido 2 – Saúde da Criança e do Adolescente 2 
 
1. Sobre infecções respiratórias cite as principais doenças nos tratos respiratórios 
superior, inferior e doenças chiadoras. E quais sintomas estão associadas. 
Trato respiratório superior: rinofaringite, amigdalite e otite. 
Rinofaringite: obstrução nasal, rinorréia inicialmente aquosa tornando-se espessa e 
purulenta, garganta irritada e dolorida, espirros e febre. 
Amigdalite: úvula (campainha inchada); Pus (manchas esbranquiçadas); amígdalas 
inchadas e vermelhas; vermelhidão na garganta; língua com saburra cinza; amígdalas 
inchadas e vermelhas; vermelhidão na garganta. 
Otite: dor de ouvido, problemas de audição, ouvido tapado ou pressão no ouvido, 
febre, drenagem do ouvido, tonturas e perda de equilíbrio e náusea ou vômito 
 
Trato respiratório inferior: pneumonias e bronquiolite. 
Pneumonias: febre acima de 38,5 graus, tosse que não melhora, além de respiração 
rápida e curta 
Bronquiolite: coriza, tosse, irritabilidade, febre. 
 
Doenças chiadoras: asma e bronquite 
Asma: alta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito ou peito 
pesado, chiado no peito e tosse 
Bronquite: tosse seca que agrava a noite e se torna produtiva em 2 a 3 dias. 
 
2. Com o que devemos nos preocupar quando o paciente apresenta alguma 
infecção respiratória? Quais são os fatores de riscos associados? 
▪ Imaturidade Imunológica 
▪Frequência de creches e escolas 
▪Condições habitacionais 
▪Aleitamento materno ( Tempo insuficiente) 
 
3. Quais sintomas de rinofaringites? Qual o tratamento? 
obstrução nasal, rinorréia inicialmente aquosa tornando-se espessa e purulenta, 
garganta irritada e dolorida, espirros e febre. 
Tratamento: Ingestão de líquidos, Aplicação de solução salina, Umidificar o ambiente 
Tratamento sintomático: anti-térmicos 
 
4. Quais tipos de faringoamigdalite? Descreva seus sintomas e possíveis 
tratamentos para cada sintoma. 
• adenovírus, que provoca o resfriado; 
• influenza, que provoca a gripe; 
• citomegalovírus, que provoca herpes; 
• epstein-barr, que provoca a mononucleose infecciosa, conhecida popularmente como 
doença do beijo; 
• vírus sincicial respiratório, que provoca várias doenças respiratórias. 
Sintomas: Dor de garganta, Febre, Disfagia, Cefaléia, Náuseas e vômitos, Dor 
abdominal, Anorexia e queda do estado geral. 
Tratamento: Sintomáticos, antibioticoterapia 
 
5. Diferencie faringoamigdalite viral da bacteriana. 
Viral: < 3 anos, Tosse, coriza, rouquidão, conjuntivite e diarréia, Febre alta e persistente. 
E o tratamento é sintomáticos 
Bacteriana: > 3 anos Febre alta, maior acometimento do estado geral, A febre cede logo 
após início de antibiótico, E o tratamento é antibioticoterapia 
 
6. Descreva o que são amigdalas e quais as suas funções. 
Tecido linfoide que circunda a abertura das cavidades oral e nasal para faringe. 
Função: Introduzir uma imunidade secretória e regular a produção de imunoglobulinas 
secretórias. 
 
7. Descreva como é formada a anatomia do trato respiratório superior, e explique 
o que acontece quando o paciente apresenta uma rinosinusite, e seus fatores de riscos. 
É formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, 
faringe, laringe e parte superior da traquéia. 
Apresenta: obstrução nasal, secreção nasal purulenta (uni ou bilateral), febre e tosse. 
Fatores de riscos: IVAS, rinite alérgica, exposição a fumaça de cigarro, 
imunodeprimidos, fibrose cística, disfunção ciliar, refluxo gastroesofágico e fenda 
palatina 
8. Quais são os dois tipos de sinusite aguda? Descreva seus sintomas e possíveis 
tratamentos. 
sinusite aguda ou de curto prazo que pode ocorrer após um resfriado, um ataque de 
alergia, ou devido a poluentes no ambiente; 
Os sintomas de sinusite aguda Dor nasal ou facial, geralmente na região do seio da face 
inflamado, que é pior durante a manhã; Dor de cabeça, que piora ao deitar ou abaixar a 
cabeça; Obstrução e secreção nasal, geralmente amarelada ou esverdeada; Tosse que 
piora ao deitar; Febre de cerca de 38ºC, está presente em metade dos casos; Mau 
hálito. 
 
Para ser considerada aguda, a sinusite deve durar no máximo 4 semanas, e seus 
sintomas devem melhorar naturalmente ou com o tratamento prescrito pelo clínico 
geral ou otorrino. Quando não é tratada, ou quando acontece por micro-organismos 
resistentes, a sinusite pode evoluir para uma sinusite subaguda, que dura até 3 meses 
O tratamento é feito com anti-inflamatórios, descongestionantes nasais e medidas 
gerais como manter-se bem hidratado ao longo do dia, nebulização e lavagem nasal com 
solução salina. 
 
9. Cite as estruturas presentes nas três porções do ouvido. 
o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno. 
 
10. Explique o que é Otite, em qual porção do ouvido acontece? 
É Inflamação do ouvido médio causada por infecção viral (Haemophilus influenzae) e 
bacteriana (Streptococcus pneuminiae). 
Acontece no ouvido médio. 
 
11. Quais níveis de otite existem? Descreva. 
Média, média aguda, otite média supurativa, otite média supurativa crônica 
 
12. Sobre a Bronquiolite, explique sua fisiopatologia, seus sinais e sintomas e 
tratamento. 
▪ Após período de incubação de 4 a 6 dias: Lise celular e necrose de epitélio respiratório 
 Processo Inflamatório local  Edema tecidual (submucosa)  Aumento da secreção que 
se acumula na luz dos bronquíolos  Processo Obstrutivo 
os sinais e sintomas são: coriza, tosse, irritabilidade, febre. 
TRATAMENTO ▪ Cuidados gerais – casos leves ▪ Internação hospitalar ▪ Oxigenioterapia 
▪ Hidratação ▪ Broncodilatadores (atenção) ▪ Corticoterapia (atenção) 
 
13. Qual a etiologia da Bronquiolite? 
+ de 75% dos casos: Vírus Sincicial respiratório (VSR subtipos A e B) 
Outros vírus: Parainfluenza 1, 2 e 3 Adenovírus e o Rinovírus 
 Raramente: Enterovírus e o Vírus Influenza (tipos A e B). 
 
14. Sobre Asma, descreva essa patologia, observando etiologia e fisiopatologia. 
Doença obstrutiva das vias aéreas, reversível, crônica, caracterizada por sibilos, causada 
por espasmo dos brônquios ou edema de suas mucosas, após exposição a vários 
estímulos. 
Etiologia: Comumente resulta do processo alérgico na traquéia e brônquios a irritantes. 
Incidência maior em áreas urbanas 
 
Fisiopatologia: Espasmo brônquico, inflamação e edema da mucosa e produção de 
muco espesso; resultando em aumento da resistência das vias aéreas, fechamento das 
vias aéreas, hiperinsuflação, aumento do trabalho respiratório e troca gasosa 
comprometida. 
 
15. O que pode acontecer se a Asma não for bem tratada? 
Quando não tratada imediatamente ocorre estado de mal asmático(quadro de asma 
agudo, intenso, prolongado que não responde ao tratamento habitual) 
 
16. Descreva a definição de Pneumonia, relatando seus sinais e sintomas 
Pneumonia é a inflamação do parênquima pulmonar (brônquios, bronquíolos, alvéolos-
interstício) causada por diferentes microrganismos incluindo bactérias, microbactérias, 
clamidia, micoplasma, fungo, parasitas e vírus ou por aspiração 
Sinais e sintomas: Dor torácica; Tosse seca ou com catarro; Calafrios; Fadiga; Febre alta; 
Confusão mental; Fraqueza; Mal-estar; Sudorese; Falta de ar ou respiração acelerada; 
Ritmo cardíaco acelerado. 
 
17. Como é feito o diagnóstico de Pneumonia e quais são os agentes causadores? 
Diagnóstico: exame clinico completo (prioriza-se: inspeção, ausculta pulmonar, 
temperatura corporal e padrão respiratório). 
Exames complementares (Rx de tórax, Leucograma) 
causada por diferentes microrganismos incluindo bactérias, microbactérias, clamidia, 
micoplasma, fungo, parasitas e vírus ou por aspiração. 
18. Em RN a cardiopatia congênita é sintomática? Justifique. 
3 em 1.000 RN com cardiopatia serão assintomáticos no 1º ano de vida. 
Muitas crianças são assintomáticas, só aparece sintomas na terceiraou quarta décadas 
de vida. 
19. Com quanto tempo de vida, conseguimos ter um diagnóstico de cardiopartia? 
2 – 3 em 1.000 RN com cardiopatia serão assintomáticos no 1º ano de vida. • 
Diagnóstico: 40 – 50% na 1ª semana de vida 50 – 60% no 1º ano de vida 
Muitas crianças são assintomáticas, só aparece sintomas na terceira ou quarta décadas 
de vida. 
 
20. Qual a etiologia das cardiopatias congênitas? 
2 – 4% associados a condições ambientais conhecidas ou maternas conhecidas ou 
adversas e influências teratogênicas: DM materno; Fenilcetonúria ou lúpus eritematoso 
sistêmico; Síndrome da rubéola congênita; Uso de drogas (lítio, etanol, warfarina, 
talidomida, antimetabólitos, derivados de vit. A, agentes anticonvulsivantes) 
21. Quais os tipos de testes podem ser feitos para um diagnóstico ou suspeita? 
Teste do coraçãozinho e ecocardiograma 
22. Como realizar a triagem neonatal (teste do coraçãozinho)? O que devemos 
observar? 
Oximetria de pulso no membro superior direito e em um dos membros inferiores entre 
24 e 48h de vida, antes da alta hospitalar. 
se a diferença de 3 ou igual a 3 estiver presente, deve realizar outra oximetria em 1h, se 
a alteração persistir, deve ser realizar cardiograma e não dar alta até esclarecimento 
diagnóstico; 
se a diferença for menor ou igual a 35 deve – se seguir com o seguimento neonatal de 
rotina. 
Observar se há uma diferença de 3% entre as medidas 
23. Como podemos classificar as cardiopatias? 
 
 Grupo acianótico e Grupo cianótico 
 
 
24. Descreva a comunicação interatrial. 
Consiste na abertura do septo atrial, permitindo a passagem do sangue venoso 
oxigenado do AE p/AD. 
25. Quais os sintomas podemos observar em um paciente com Comunicação 
Interatrial (CIA)? 
Cansaço, sudorese, taquipnéia, dificuldade de ganhar peso. 
26. Ao exame físico de enfermagem, como conseguimos identificar que o paciente 
possua a CIA? Justifique 
Ausculta de sopro suave no foco pulmonar, B2 fixamente desdobrada. RX de torax, ECG, 
Ecocardiograma, cateterismo 
27. Descreva comunicação intraventricular. 
Falha embriológica do fechamento septo interventricular com passagem de sangue VE 
p/ VD. 
 
28. Descreva quais sinais de CIV pequena, e seu tratamento. 
Sintomas dependem do tamanho do defeito e do grau da resistencia pulmonar 
29. Descreva quais sinais de CIV moderada 
CIV moderada sem hiperresistencia pulmonar:  Assintomática, Sopro, normofonético, 
pode ter B3.  ECG hipertrofia do VE, RX discreto aumento área cardíaca e circulação da 
arteria pulmonar aumentada. 
30. Descreva quais sinais de CIV grande e seu tratamento. 
CIV grande sem hiper-resistencia pulmonar:  Sintomas precoces de ICC  Sopro suave, 
holossistólico, normofonetico, B3 presente. 
Pequenos defeitos fecham espontaneamente com o crescimento  Defeitos graves 
requerem cirurgia  Tratamento medicamentoso:  Digitálicos, diuréticos e reforço da 
nutrição. 
31. Sobre a persistência do canal arterial, explique suas possíveis causas, e 
sintomas 
Causas: Muitas crianças não tem causa aparente, Crianças prematurasm, Filhos de mães 
com rubéola no primeiro trimestre de gravidez. 
Quando não fecha os sintomar são parecidos com o CIV 
Sopro suave, holossistólico, normofonetico, B3 presente. 
32. O que identificamos ao fazer o exame físico de um paciente com Persistência 
do canal arterial? 
Pulsos amplos nas 4 extremidades • Pressão arterial divergente • Ausculta de sopro 
contínuo na região infraclavicular esquerda, que se torna mais curto com o aumento da 
pressão pulmonar 
33. Defina o que é Defeito átrio ventricular, ao que está associado. 
Defeito complexo consequente a formação defeituosa do coxim endocárdico. 
Está associado com a síndrome de Down 
34. Descreva Coarctação da Aorta. 
 Estreitamento localizado na aorta descendente abaixo da emergencia da art. Subclávia 
esquerda. Varia de graus de estreitamento, como compensação para a diminuição de 
fluxo para a porção distal outras arterias se dilatam formando um sistema de circulação 
colateral. 
 
35. Quando um paciente apresenta Coarctação da Aorta, o que devemos observar 
no seu exame? Justifique. 
O exame do precórdio é normal nos casos discretos. • Nas formas graves: ictus 
propulsivo, B1 normal, sopro sistólico devido à coarctação, B2 é desdobrada com 
elemento aórtico intenso 
36. Descreva o que é Tetralogia de Fallot. 
É uma CC caracterizada por CIV, obstrução ao fluxo sangue do VD e hipertrofia de VD. 
37. Sobre Tetralogia de Fallot, quais manifestações clínicas podemos observar 
nessa patologia? Como aliviar seus sintomas? 
Lactentes: – Cianose pode ser generalizada; – Dispneia após esforço; – Fadiga; – Crises 
de síncope, crises anóxias, sopro cardíaco. 
Colocar a criança em posição genupeitoral ou lateral com os joelhos flexionados sobre 
o tronco, com o objetivo de aumentar a resistência vascular periférica e diminuir o 
retorno venoso do segmento inferior (de maior insaturação), para favorecer o 
redirecionamento do sangue para o território pulmonar e o segmento cefálico. 
Crianças maiores: – Distúrbio do crescimento. – Fadiga, – Dispneia de esforço, – 
Baqueteamento dos dedos, – Cefaleia, – Dor nas pernas, – Sopro cardíaco.

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