Buscar

Doenças respiratórias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Função: troca gasosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Veia (vermelho): sangue rico O2 
• Artéria (azul): sangue rico CO2 
Anatomia: 
• Vias aéreas superiores: umidificam, filtram e 
acondicionam o ar inspirado. 
• Vias aéreas inferiores: traqueia ⇾ porções 
distais do parênquima pulmonar (conduz o ar 
para a superfície alveolar. 
 
oro 
• Pulmão: 
 
⇾ Estrutura elásticas envolvidas pela caixa 
torácica. 
⇾ Revestimento: membrana serosa (pleura 
visceral e parietal). Reveste o pulmão e a 
cavidade torácica. Tem a função de lubrificar o 
tórax e os pulmões possibilitando o movimento 
suave dos pulmões dentro da cavidade . 
 
 
 
⇾ Dividido em lóbulos: superior, médio e inferior 
(direito) superior e inferior (esquerdo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle da respiração: SNC (tronco 
encefálico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Sintomas comuns: 
• Dispneia 
• Sibilância: semelhantes a um assobio que 
ocorrem durante a respiração quando há 
bloqueio parcial das vias aéreas. 
• Rouquidão 
• Dor torácica 
• Expectoração 
• Ansiedade: devido a dificuldade de respirar 
• Tosse 
• Hemoptise: eliminação de sangue do trato 
respiratório pela tosse. 
• Cornagem: dificuldade inspiratória por 
redução do calibre das vias respiratórias 
superiores que se manifesta por um ruído ( 
estridor) e tiragem. 
• Vômica: expulsão, por meio da tosse, de 
secreções supuradas (muco purulenta) 
provenientes dos pulmões. 
 
Inspeção ⇾ palpação ⇾ percussão ⇾ ausculta 
(abdominal: ausculta primeiro que percussão e 
palpação) 
- Aparência geral (insperção) : 
• Baqueteamento dos dedos : unha com 
aparência de vidro de relógio 
 
• Cianose 
 
• Nariz, seios paranasais 
• Boca e faringe 
• Traqueia 
• Padrões de respiração e FR 
 
• Configuração do tórax 
 
 
- Aparência geral (palpação) : 
• Excursão respiratória 
• Frêmito tátil 
- Aparência geral (percussão) 
• Excursão diafragmática 
- Aparência geral (ausculta pulmonar: bilateral ) 
• Ruídos adventícios 
• Sons vocais 
• Sons respiratórios 
 
 
- Provas da função pulmonar 
- Gasometria arterial 
- Procedimentos endoscópicos 
- Exames de escarro 
- Exames de imagem 
- Oximetria de pulso 
- Biopsia 
- Cultura (doenças respiratórias causadas por 
bactérias) 
 
 
 
 
 
 
 
- Grupo de distúrbios que caracteriza a 
infamação e irritação da mucosa nasal. 
• Classificação: aguda ou crônica 
• Etiologia: alérgica ou não alérgica 
⇾ alérgica: hipersensibilidade tipo I, cujo sintomas 
são devido a uma resposta imunológica medida 
por IgE. (predisposição alérgica) 
- Sintomas: 
• Rinorreia (drenagem nasal excessiva) 
• Congestão nasal (secreção nasal) 
• Espirros (característico de rinite) 
• Prurido nasal, palato, garganta, olhos e na 
orelha 
• Alteração do paladar e do olfato 
• Cefaleia 
- Tratamento: 
• Viral: suporte e repouso e prescrição de 
medicamentos que aliviem os sintomas. 
• Alérgica: 
⇾ identificar o que causa a alergia (alérgeno) e 
retirá-lo do ambiente e do uso. 
⇾ sprays de corticosteroides tópicos (anti-
histamínico) 
⇾ lavagem com SF 0,9%, lavagem com 
ipratrópico intranasal para avaliar rinorreia. 
 
 
 
 
 
- Infecção viral autolimitada as vias aéreas 
superiores. 
- Período de maior contagiosidade: 3 primeiros 
dias de sintomas. 
- Sintomas: 
• Sensação de ressecamento e congestão 
• Produção excessiva de secreção nasais 
límpidas e aquosas 
• Lacrimejamento ocular 
• Edema e eritema das mucosas 
• Cefaleia e mal-estar 
- Tratamento: sintomático com repouso e 
antipiréticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Processo inflamatório que afeta os seios 
paranasais e a cavidade nasal. 
- Causas: 
• Infecções virais e bacterianas não resolvida 
ou exacerbação de uma rinite alérgica que 
causa distúrbios que obstruem os óstios 
estreitos que drenam os seios paranasais. 
• Pólipos nasais (formações carnosas da 
membrana mucosa nasal) obstruem os 
orifícios dos seios paranasais facilitando sua 
infecção, pois impedem a drenagem, de 
secreção ao interferir no mecanismo de 
defesa mucociliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Sintomas: 
• Aguda: X < 4 semanas 
• Subaguda: 4- 12 semanas 
• Crônica: x > 12 semanas 
- Manifestações clínicas: 
• Dor facial 
• Cefaleia 
• Secreção nasal purulenta (bacteriana) 
• Redução do olfato (hiposmia) 
• Febre 
• Dor ao abaixar a cabeça, maxilar unilateral, 
dor nos dentes (quando há acometimento 
dos seios paranasais) 
 
 
- Tratamento: 
• Administração de antibióticos: são 
substâncias capazes de eliminar ou impedir a 
multiplicação de bactérias, 
• Administração de mucolítico: ajuda a diminuir 
a produção das secreções respiratórias, assim 
como deixa as secreções menos espessas, 
facilitando sua eliminação pelo organismo 
quando há excesso dessas secreções por 
doenças respiratórias. 
• Medidas farmacológicas e não 
farmacológicas para atenuar os sintomas, 
facilitar a drenagem e reduzir a congestão 
nasal. 
⇾ não farmacológicas: hidratação adequada, 
inalação de vapor 20 ou 30 min (3x ao dia), 
irrigação com solução salina, dormir com 
cabeceira elevada e evitar álcool e café, pois 
podem causar desidratação. 
⇾ farmacológicas: descongestionantes tópicos e 
orais, ati-histamínicos (são uma categoria de 
medicamentos antialérgicos utilizados para tratar 
casos de reações alérgicas, O objetivo dessas 
substâncias é reduzir ou até mesmo eliminar os 
efeitos da histamina, um mediador químico 
produzido pelo organismo especialmente 
durante uma alergia.) e corticoides tópicos 
(vasoconstrição, efeito antiproliferativo, 
imunossupressão e efeito anti-inflamatório) 
- Complicações: 
• Edema de pálpebras 
• Celulite orbitária com formação de abscesso 
subperiosteal (um processo infeccioso que 
afeta os músculos e a gordura na órbita) 
• Edema facial 
• Movimentos extraoculares anormais 
• Protusão do bulbo ocular 
• Edema periorbitário 
• Alterações no estado mental 
• Trombose do seio cavernoso 
• Meningite 
• Encefalite 
• Infarto isquêmico 
 
 
- Inflamação aguda das paredes faríngeas, que 
afeta a região posterior da língua, palato mole e 
tonsilas (são agregados de tecido linfoide 
localizadas na entrada dos tratos respiratório). 
 
 
 
 
 
 
- Classificação: 
• Infecção viral (70% dos casos) 
• Bacteriana (30 % dos casos) 
- Evolução: 
• Aguda 
• Crônica (infecção persistente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Manifestação clínica: 
• Membrana faríngea e tonsilas intensamente 
hiperemiadas 
• Folículos linfoides edemaciados e pontilhados 
com exsudato branco-purpúreo 
• Linfonodos cervicais aumentados e dolorosos 
á palpação 
• Ausência de tosse 
• Febre 
• Mal-está 
• Dor de garganta 
• Congestão na garganta (muco que se 
acumula na garganta) 
- Tratamento: sintomático (aliviar o que o 
paciente está sentido) 
• Bacteriana: antibióticos (ex:penicilina) 
• Viral: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Inflamação dos brônquios. 
- Classificação: 
• Aguda: 
⇾ geralmente é autolimitada dura de 10-20 dias 
⇾ associada a infecções virais da via respiratória 
inferior 
• Crônica 
- Manifestação clínica: 
• Tosse (sintoma mais comum) 
• Tosse produtiva com catarro mucoide limpo 
que é mais comum, porém alguns pacientes 
também tem catarro purulento 
• Mal-estar 
• Fadiga 
• Dispneia aos esforços 
• Febre baixa 
- Tratamento: 
• Broncodilatadores: são medicamentos que 
atuam nos brônquios, ajudando no 
relaxamento e, consequentemente, 
auxiliando o aumento do calibre das vias 
respiratórias. Com isso, o broncodilatador 
atua diminuindo a sensação de peso no peito 
e melhora a qualidadeda respiração. 
• Antibióticos (expectoração purulenta) 
• Aumento da ingestão hídrica 
• Aspiração (caso não consiga desobstruir as 
vias aéreas) 
• Terapia com vapor 
- Complicação: pneumonia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Inflamação das estruturas parenquimatosas 
pulmonares e das vias aéreas inferiores (alvéolos 
e bronquíolos) causada por diversos 
microrganismos (bactérias, micobactérias, fungos 
e vírus) 
- Causa: 
• Infecciosos 
• Não infecciosos 
- Origem: 
• Pneumonia adquirida na comunidade: ocorre 
48 horas antes da internação hospitalar . 
• Pneumonia relacionada a cuidados de 
saúde: ocorre em um paciente não 
hospitalizado, mas que recebe cuidados 
diretos de saúde. 
• Pneumonia adquirida no hospital: ocorre 48 
horas ou mais após ser admitido no hospital, 
de forma que não parecida estar incubada 
no momento da admissão. 
⇾ pneumonia relacionada à assistência à saúde 
é principalmente de origem aspirativa. 
• Pneumonia adquirida por ventilação 
mecânica: 48 horas ou mais após intubação 
endotraqueal. 
- Manifestações: 
• Febre 
• Dor pleurítica (agravada por respiração 
profunda e tosse) 
• Taquipneia 
• Cefaleia 
• Mialgia 
• Ortopneia 
• Inapetência (perda de apetite) 
• Escarro purulento 
- Tratamento: 
• Antibióticos para pneumonia bacteriana 
⇾ tratamento inicial: empírico até que se tenha 
resultados com a cultura antibiograma. 
• Virais: hidratação, antipiréticos, anti-
histamínicos, repouso e oxigenoterapia. 
- Complicações: 
• Choque 
• Insuficiência respiratória 
• Derrame pleural 
 
 
 
 
- Expansão incompleta dos pulmões (neonatal) 
ou colapso pulmonar inflado, que gera áreas do 
pulmão sem ar (colapso do tecido pulmonar com 
perda de volume: colapso dos alvéolos). Tendo 
um desvio do mediastino e da traqueia para o 
lado que foi afetado. 
- Manifestações clínicas: 
• Diminuição dos murmúrios vesiculares 
• Dispneia progressiva 
• Tosse 
• Produção de expectoração 
IMPORTANTE COMPROMETIMENTO 
• Taquipneia 
• Dor pleural 
• Cianose central 
• Retração intercostal 
• Ansiedade 
• Desvio do mediastino e da traqueia do lado 
afetado 
- Tratamento: melhorar ventilação e remover 
secreções 
• Secreções podem ser removidas por meio da 
tosse ou aspiração. 
• Manobras de fisioterapia respiratória 
(tamponagem torácica e drenagem 
postural). 
• Toracocentese ou dreno torácico 
(compressão: lesão de tórax, problemas na 
pleura, tumores). 
• Reabertura por meio de broncoscopia e 
utilização de stent em caso de atelectasia 
crônica 
 
 
- Doença inflamatória crônica das vias 
respiratórias que causa obstrução brônquica 
reversível (edema de muco) inflamação das vias 
respiratórias (hiper-sensibilidade das vias 
respiratórias) que leva ao estreitamento das vias 
respiratórias, causa remodelamento. 
- Doença que não tem cura, somente controle. 
- Evolução: períodos assintomáticos como de 
crises agudas que duram minutos/horas/dias. 
⇾ crises: infecções respiratórias, estresse 
emocional ou mudanças climáticas. 
- Fator de risco: predisposição genética para 
produzir uma resposta mediada pela IgE e 
alérgenos comuns. 
- Fatores associados: 
• Fatores ambientais 
• Morfo 
• Pelo de animais 
• Mudanças climáticas 
• Poluição do ar 
- Manifestação clínica: 
• Tosse 
• Dispneia 
• Sibilos 
- Diagnóstico: 
• Determinar se existem episódios de obstrução 
ao fluxo de ar 
• Fluxo de ar é pelo menos parcialmente 
reversível 
• Outras causas foram excluídas 
 
- Tratamento: 
• Farmacológicos: corticoide inalatório, 
associado ao beta2-agonista de longa 
duração. 
⇾ alívio rápido 
⇾ ação longa 
⇾ tratamento das exarcebações 
⇾ monitoramento do fluxo máximo 
• Não farmacológicos: redução da exposição 
aos alérgenos. 
 
 
- Doença evitável e tratável que provoca 
obstrução crônica do fluxo de ar. Embora 
comprometa os pulmões também tem 
consequências sistêmicas. 
• Evolução lenta que não é totalmente 
reversível 
• Aumento das células produtoras de muco 
• Inflamação crônicas em diferentes partes do 
pulmão 
• Alterações estruturais que resultam do ciclo 
contínuo de destruição e reparo 
- Lesão crônica de doença de pequenas vias 
aéreas: 
• Enfisema: destruição das paredes alveolares 
⇾ dilatação irreversível dos bronquíolos terminal e 
dos espaços alveolares acompanhada de 
destruição de suas respectivas paredes. 
⇾ aumento do espaço morto em que não há 
trocas gasosas no pulmão, o que compromete a 
difusão de oxigênio. 
⇾ em casos mais avançados a eliminação de 
CO2 é prejudicada resultando em seu aumento 
no sangue (hipercapnia) gerando acidose 
respiratório. 
⇾ hiperinflação crônica leva a configuração de 
tórax em barril. 
⇾ fumo e a poluição ambiental persistentes são 
considerados fatores de risco para sua 
ocorrência. 
• Bronquite crônica: tosse produtiva 
(inflamação das vias aéreas) 
⇾ tosse produtiva por 3 meses, durante 2 anos 
consecutivos 
⇾hipersecreção de muco devido ao processo 
inflamatório e obstrução difusa ao espessamento 
mucoso 
⇾ tabagismo é o principal causa, devido a 
exposição a substancias irritativas e nocivas 
⇾ sintomas: tosse produtiva, sibilo devido ao 
estreitamento persistente e obstrução de muco, 
taquicardia, redução global no fluxo e volume 
expiratórios, hipoxemia e policitemia. 
- Características: 
• Evolução: lenta 
• Limitação do fluxo de ar 
• Não é totalmente reversível 
• Associada a uma resposta inflamatória do 
pulmão 
• Doença passível de prevenção e tratamento 
- Manifestações clínicas: 
• Tosse crônica 
• Produção de expectoração 
• Dispneia (piora ao exercício e pode causar 
perda de peso) 
- Diagnósticos: 
• Espirometria: é um exame utilizado para medir 
a quantidade e fluxo de ar que entra e sai 
dos pulmões. 
• Provas de função pulmonar: exame de prova 
de função pulmonar é um teste não invasivo 
que mostra como os pulmões estão 
funcionando, ou seja, avalia a capacidade 
respiratória de uma pessoa. A espirometria, 
teste padrão usado pelos médicos para 
medir o desempenho respiratório 
• Gasometria arterial 
• Raio x 
- Tratamento: 
• Farmacológica: 
⇾ broncodilatadores 
⇾ corticosteroides 
⇾ outros medicamentos 
• Não farmacológica: 
⇾ cessação do tabagismo 
⇾ atividade física 
⇾ reabilitação pulmonar 
⇾ vacinação para prevenir infecções virais e 
pneumonias (influenza, pneumocócica-23) 
• Casos avançados: 
⇾ oxigenoterapia: tratamento contínuo e a longo 
prazo, durante o exercício para evitar dispneia 
aguda durante exacerbação. Cuidado, pois, 
pode causar hipercapnia crescente. 
⇾ tratamento cirúrgico 
⇾ endoscópio 
⇾ transplante de pulmão 
 
 
 
 
 
- Dilatação permanente dos brônquios e dos 
bronquíolos causada pela destruição dos tecidos, 
como resultado de um ciclo contínuo de 
infecção e inflamação e outros fatores. 
- Consideração uma doença secundária ao 
desenvolvimento frequente de infecções. ⇾ 
causa inflamação das vias áreas ⇾ dano 
estrutural das vias aéreas 
- Manifestações clínicas: 
• Infecção broncopulmonar recorrente 
• Tosse crônica 
• Produção de grande quantidade de 
expectoração purulenta e fétida 
• Hemoptise 
• Fadiga 
• Dispneia 
• Baquetemaneto digital (casos moderados e 
graves edema bulboso uniforme de tecidos 
moles da falange distal dos dedos da mão, 
com subsequente perda do ângulo normal 
entre a unha e o leito ungueal. 
- Tratamento: 
• Antibióticos 
• Drenagem postural regular 
• Fisioterapia respiratória 
• Abordagem cirúrgica em alguns casos 
 
 
 
 
 
- Insuficiência respiratória progressiva, 
consequência de lesão alveolar difusa. 
• Normalmente desenvolvida a causa 
secundária 
• Deflagradores inflamatórios iniciam a 
liberação de mediadores celulares e químicos 
que causam lesão na membrana alveolaralém de outros danos estruturais aos pulmões, 
ocorrendo grave desequilíbrio da ventilação-
perfusão. 
- É denominado também de edema pulmonar 
não cardiogênico súbito não progressivo, 
causado pela alteração da permeabilidade da 
membrana alveolar que leva ao extravasamento 
de líquido para o espaço intersticial, e 
consequentemente para os alvéolos
 
 
- Início abrupto de hipoxemia (não corresponde 
a suplementação de oxigênio) significativa e de 
infiltrados pulmonares bilaterais. 
 
- Diagnóstico: 
• Exame físico: triagem intercostal e 
crepitações (estertores) causado 
por excessiva produção ou retenção de 
secreções nas vias aéreas nos doentes muito 
debilitados, 
• Determinação dos níveis plasmáticos de 
peptídeo natriurético cerebral. 
• Ecocardiografia 
• Gasometria arterial 
• Raio X do tórax 
• Cateterismo de artéria pulmonar 
- Manifestações: 
• Dispneia abrupta e grave 
• Hipoxemia arterial que não corresponde a 
implementação de oxigênio 
• Infiltrados bilaterais visualizados em raio X 
• Aumento do espaço morto alveolar e 
diminuição da complacência pulmonar 
- Tratamento: 
• Farmacológico: não existe terapia específica 
⇾ intubação endotraqueal 
⇾ ventilação mecânica (pressão expiratória 
positiva) 
⇾ bloqueadores neuromusculares, sedativos e 
analgésicos: melhorar o sincronismo como 
ventilador e ajudar a diminuir hipoxemia grave. 
⇾ suporte nutricional 
 
 
- Falha do sistema respiratório: em uma ou ambas 
as funções de troca gasosas (oxigenação do 
sangue venoso e eliminação do dióxido de 
carbono). Devido não conseguir manter os 
valores de pressão arterial de oxigênio (PaO2) 
e/ou pressão arterial de gás carbônico (PaCO2), 
suficiente para manter a troca gasosa. 
- Classificação: 
• Hipoxêmia: resultante da falha do 
funcionamento das trocas gasosas do 
pulmão, redução da PO2 para menos de 50 
mmHg. 
• Hipercápnica: aumento da PaCO2 acima de 
50 mmHg e pH < 7,35 
- Manifestações clínicas: 
• Agitação 
• Fadiga 
• Cefaleia 
• Dispneia 
• Falta de ar 
• Taquicardia 
• Aumento PA (hipertensão) 
PIORA DA HIPÓXEMIA: 
• Confusão mental 
• Letargia 
• Taquicardia 
• Taquipneia 
• Cianose central 
• Sudorese 
• Parada cardíaca (acidose: depressão da 
contratilidade cardíaca, diminuição da 
contratilidade da musculatura respiratória e 
vasodilatação). 
- Tratamento: 
• Terapia específica para doença de base 
(corrigir a base para restaurar troca gasosa ) 
• Cuidados respiratório ( ventilação mecânica) 
• Se a insuficiência for causada por opioide e 
benzodiazepínicos devem ser administrados 
naloxona e fluzenil. 
 
 
- Presença de ar na cavidade pleural. 
- Classificação: 
• Espontâneo/simples: ruptura de uma vesícula 
ou bolha cheia de ar. Ocorre em pessoas 
aparentemente saudáveis e sem histórico de 
traumatismo. 
• Traumático: ar escapa de uma laceração do 
próprio pulmão e entra no espaço pleural. 
• Iatrogênica: origem traumática decorrente 
de procedimentos intervencionista com 
finalidade terapêutica e diagnostica. 
• Aberto: ar penetra na cavidade pleural 
através de uma abertura na parece torácica. 
• Fechado: espontâneo, e não relação com 
ferimentos externos. 
• Hipertensivo: complicação dos demais 
pneumotórax, uma vez que o ar entra na 
cavidade torácica a cada inspiração é 
aprisionado e não pode ser expelido durante 
a expiração. 
- Manifestação torácica: 
• Dor pleurítica 
• Taquipneia 
• Taquicardia 
• Pulso paradoxal (queda da pressão arterial 
sistólica maior que 10mmHg durante a 
inspiração, que decorre de uma redução da 
complacência ventricular esquerda) 
• Dispneia 
• Assimetria torácica 
• Sons respiratórios diminuídos 
• Hipóxia 
• Estado mental alterado 
• Percussão hiper-ressonante 
• Distensão da veia jugular externa 
• Enfisema subcutâneo 
• Sinais clínicos de choque 
- Tratamento: evacuar ar ou sangue no espaço 
pleural 
• Pneumotórax aberto (curativo oclusivo de 3 
válvulas) Caso tenha um objeto empalado 
deve-se estabilizar e não remover. 
• Pneumotórax hipertensivo (oxigênio 
suplementar em alta concentração) 
• Toracocentese: consiste na punção com 
agulha fina do espaço pleural, por via 
transparietal, realizada para a coleta de 
fluido (cateter venoso calibroso para 
descompressão) 
• Dreno de tórax (aspiração contínua) 
 
 
 
 
 
Máscara PFF2 ou N95, é ultilizado para 
precauções por aerossóis, e pode ser usado 
por ATÉ 30 DIAS, desde que estejam secas e 
limpas. 
 
Os capnógrafos analisam e registram a pressão 
parcial de CO2 durante o ciclo respiratório por 
um sensor aplicado nas vias áreas do paciente 
ou pela aspiração de uma amostra de ar nas vias 
aéreas processada por um sensor. 
Os tipos de sons adventícios ou anormais 
classificam-se em contínuos e descontínuos. 
Sons contínuos: 
Ronco 
É usado para denominar os sons graves com 
ruído alto, semelhantes ao roncar ou ressonar das 
pessoas. São produzidos quando as vias 
respiratórias maiores estão repletas de líquido. 
Sibilo 
Sons agudos produzidos pelas vias respiratórias 
quando em constrição e que ocorrem durante a 
expiração; semelhantes a um assobio ou chiado. 
Sons descontínuos: 
Estertores: os sons estertores parecem pequenos 
“cliques”. Acredita-se que os sons estertores 
ocorram quando o ar abre as vias aéreas 
fechados. 
De origem pleural - Atrito pleural 
Apresenta-se como um ruído irregular, 
descontínuo, mais intenso na inspiração e nas 
regiões axilares inferiores. Frequentemente 
comparado com o ranger de couro atritado. Tem 
grande duração, baixa frequência e tonalidade 
grave, mais comum nas regiões axilares inferiores. 
 
Dispnéia paroxística noturna (DPN): 
A DPN é o nome dado à situação na qual o 
paciente tem seu sono interrompido por uma 
sensação súbita de falta de ar, a qual tende a 
causar tanto desconforto que geralmente o 
obriga a sentar- se no leito, ou mesmo a levantar-
se e procurar uma área da casa mais ventilada, 
visando a obter alívio da súbita sensação de 
sufocamento. Nesses casos, é comum que a 
sensação de dispneia venha em associação com 
sudorese profusa. 
Platipneia: 
A platipneia é o nome dado à sensação de 
dispneia, que surge ou que se agrava com a 
adoção da posição ortostática, em geral em pé. 
Trepopneia: 
A trepopneia consiste na sensação de dispneia 
que surge ou piora ao se adotar uma posição 
lateral, e desaparece ou melhora quando se 
institui o decúbito lateral oposto. 
 
Sinal da asa de borboleta em paciente com 
edema agudo de pulmão.

Continue navegando