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PIM V - GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO - visita ao forum 9pts

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS,
NOTARIAIS E DE REGISTRO
Joyce Anjos Magalhães Silva
R.A: 2122717
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM VI
GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO
CIDADE
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS,
NOTARIAIS E DE REGISTRO
Joyce Anjos Magalhães Silva
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM VI
GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO
Projeto Integrado multidisciplinar - PIM VI,
apresentado como um dos pré–requisitos para
aprovação do semestre vigente no curso Superior de
Gestão de Serviços Jurídicos e Notariais e de
Registro, da Universidade Paulista – UNIP.
cidade
2022
RESUMO
Além de normas processuais específicas, a Constituição Federal e o Código de
Processo Civil estabelecem princípios e garantias em relação aos aspectos
processuais, entre os quais o devido processo legal, a duração razoável do
processo, juízes independentes e imparciais e a necessidade de todas as decisões
judiciais ser explicado (fundado). Na maioria dos casos, os processos judiciais no
Brasil ocorrem perante juízes, que devem garantir seu rápido desenvolvimento,
mantendo-se imparciais. O objetivo deste estudo é apresentar como funcionam os
Cejuscs (ou as audiências prévias de conciliação no Fórum ou no JEC nas sessões
de conciliação e mediação pré-processual e processual.
Palavras-chave: Processos Judiciais. Audiência. Conciliação. Mediação.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................5
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................12
REFERÊNCIAS............................................................................................................13
1 INTRODUÇÃO
Ambos os institutos, mediação e conciliação, são métodos consensuais de
resolução de conflitos que buscam desbloquear o Poder Judiciário, no novo Código
Instrumental Civil de 2015 em seu artigo 334 § 1º e 2º, e regido pela resolução 125
do Conselho Nacional de Justiça. É pertinente conceituar os institutos da mediação
e conciliação para evitar futuros lapsos sobre sua topologia.
Nesse sentido, o mediador busca facilitar a comunicação entre as partes para
a solução da controvérsia, utilizando como uma de suas principais técnicas o
método interrogativo. Juntamente com as partes uma forma viável de resolver os
conflitos existentes, tenta induzir uma proposta de acordo final entre as partes.
Outra questão a ser considerada é a falta de preparo para que conciliadores e
mediadores sejam minimamente habilitados para a realização dessas audiências,
haja vista que não há critério factível estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça
ou pelo Código de Processo Civil para ser mediador ou conciliador , apenas sendo
obrigados a cursar cursos ministrados pelos próprios Tribunais, para serem
credenciados, enquanto são muito mal pagos, e não há sequer o critério de ao
menos serem estudantes de Direito.
Após visita ao Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania)
e assistir a uma audiência a uma audiência de conciliação em um Fórum ou no
Juizado Especial Civil (JEC), foi realizada uma entrevista com o mediador envolvido
nas audiências de conciliação juntamente com o juiz para o desenvolvimento da
atividade e resposta aos questionamentos propostos.
4
2 DESENVOLVIMENTO
Os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania foram criados
através da resolução nº 125 do Conselho Nacional de Justiça, tem por objetivo a
tratativa de conflitos de interesse, entre outras providências por meio da oferta de
mecanismos consensuais de mediação e conciliação ao cidadão. 
Estes centros atuam em três setores sendo o pré-processual, processual e de
cidadania. Oferece serviços de obtenção de documentos, esclarecimento de
dúvidas, serviços de assistência social e psicologia.
De acordo com o mediador entrevistado, a estrutura dos Cejuscs (ou das
audiências prévias de conciliação no Fórum ou no JEC) favorece o trabalho em
equipe, pois atua em conjunto para que as audiências de conciliação e mediação
sejam resolvidas entre as partes envolvidas. Cejuscs funcionam como recurso
comunitário onde os indivíduos podem discutir e resolver seus problemas
interpessoais e disputas. 
Após a equipe do centro examinar cuidadosamente cada caso, um terceiro
mediador neutro, que foi treinado ajuda as partes a trabalharem juntas para
desenvolver uma solução mutuamente aceitável. Este processo dá às pessoas em
conflito a oportunidade de assumir a responsabilidade de resolver suas próprias
divergências, evita assuntos de escalar para mais sérios delitos, e aborda os
fundamentos e preocupações de todas as partes.
 Os mediadores são treinados para ajudar as partes com uma variedade de
problemas interpessoais, incluindo questões criminais, civis e/ou familiares e outros
assuntos.
Como são gerenciados administrativamente os processos encaminhados aos
Cejuscs (ou as audiências de conciliação prévia no Fórum ou no JEC)?
Os atendimentos ocorrem mediante agendamento para intentar uma
conciliação e sem a necessidade da presença de um advogado. Para que o
CEJUSC atue, é necessária a existência de um processo em curso. 
A partir do processo, o juiz da Vara a qual este foi designado encaminha o
mesmo para a central de conciliação afim de que seja agendada uma audiência,
esta que é obrigatória se o processo corresponder à Vara Cível. 
A partir do agendamento da audiência as partes são intimadas, o que é
realizado geralmente através do Diário da Justiça, quando há advogado constituído,
5
ou através de carta, em casos referentes à área de família na qual não há advogado
designado.
Para que seja dado início à audiência conciliatória é necessário a
apresentação de ambas as partes. Não havendo o comparecimento de alguma delas
ou de ambas a audiência ou é remarcada, se a ausência for justificada e isto for
solicitado, ou será dado continuidade ao processo.
A gestão contemporânea do sistema de júri é uma área complexa das
operações do tribunal. Embora as operações do júri são muitas vezes vistas como
uma atividade isolada de apoio ao julgamento, na realidade as operações do júri
afetam e são afetados por uma série de outras áreas de operações judiciais,
incluindo gestão pré-julgamento, gerenciamento, suporte de tecnologia,
gerenciamento de instalações e divulgação e educação pública.
 Como tal, a eficácia relativa das operações do júri de um tribunal pode atuar
como uma lente através da qual o tribunal e os administradores podem avaliar a
eficácia das operações judiciais em geral.
A título preliminar, é importante reconhecer a distinção entre as operações do
júri e as operações do júri dos Cejuscs. A administração de sistema. As operações
do júri concentram-se principalmente nas tarefas do dia-a-dia envolvidas na
convocação, qualificação, orientação e o que muitas vezes é chamado de “cuidado e
alimentação dos jurados”. 
Os tipos de questões que surgem nas operações do júri tendem a envolver
um conjunto de questões muito específico, mas altamente limitado quando as
convocações do júri para o próximo mês precisam ser enviadas por correio, definir
quem é responsável pela revisão dos questionários de qualificação dos jurados e
inserir as informações dos jurados no sistema de automação do júri, quanto tempo
levará a orientação do jurado antes que os painéis do júri estejamdisponíveis para
serem enviados aos tribunais para o júri e seleção.
 O gerenciamento do sistema de júri, em contraste, foca em quão bem a área
de operações do júri atende as necessidades do tribunal, quais são seus pontos
fortes e fracos, como os pontos fortes podem ser aproveitados para apoiar outras
áreas de operações do tribunal, e quais estratégias podem ser empregadas para
resolver qualquer fraqueza. 
Uma Conferência de Conciliação (a conferência) oferece uma oportunidade
para as partes trabalharem com um Oficial de Registro Judicial para fazer um
6
esforço genuíno para resolver sua disputa. Com isso em mente, você deve ter um
espírito de compromisso na conferência e adotar uma abordagem prática. Chegar a
um acordo com seu ex-parceiro evitará a necessidade de outros eventos judiciais,
incluindo um julgamento. 
Na conferência, o Registrador analisará o caso de ambos os lados e ajudará
você a explorar opções para resolver seu caso sem nenhuma ação legal adicional.
Um registrador não pode fornecer aconselhamento jurídico, mas falará com você
sobre os princípios jurídicos que são aplicados ao decidir casos e o ajudará a
entender os benefícios de chegar a um acordo.
As negociações de acordo durante a conferência podem ser privilegiadas.
Isso significa que o que é dito não pode ser usado em tribunal mais tarde. Existem
algumas exceções a esse privilégio. Por exemplo, os funcionários do tribunal são
obrigados por lei a relatar uma suspeita ou risco de abuso e violência infantil ou
ameaças de violência à autoridade competente de bem-estar infantil.
A conferência terá duração de três a quatro horas. Você é obrigado a
participar de toda a conferência e, na conclusão, o registrador preencherá um
Certificado de Resolução de Disputas registrando se um acordo foi alcançado no
todo ou em parte, se você (e a outra parte) compareceu e se você (e a outra parte,
usaram seus melhores esforços para chegar a um acordo no Fórum ou no JEC.
A mediação não é usada com mais frequência como meio de resolução de
disputas. Identifica uma série de razões pelas quais a mediação não é mais utilizada
e apresenta propostas sobre como a legislação poderia responder a esses
obstáculos.
O estado há muito tinha uma presença limitada em grande parte do país.
Insegurança, conflitos locais e terreno difícil, bem como barreiras sociais e
econômicas, baixa alfabetização e documentação formal deficiente para tornar os
mecanismos de justiça formal inacessíveis para grande parte da população. O
judiciário e reputação de corrupção, aplicação fraca e tomada de decisão lenta leva
muitos cidadãos preferir fortemente outros meios de resolução de litígios.
Durante séculos, o sistema tribal lidou com conflitos tanto entre tribos quanto
entre tribos e o estado. O direito consuetudinário tribal tende a ser o mais sofisticado
e bem desenvolvido de mecanismos alternativos de resolução de disputas no Iêmen
com informações detalhadas e, em algumas áreas, regras parcialmente codificadas
7
abordando diferentes tipos de disputas, processos de apelação e medidas de
execução específicas. 
A Lei do Poder Judiciário, que regulamenta os tribunais, sua composição e
competência, reconhece que os litígios podem ser resolvidos por meio de
mecanismos alternativos de litígios fora do tribunal, dentro dos limites estipulados
pela lei de arbitragem.
A lei de arbitragem estipula que a decisão deve ser documentada e a decisão
final assinado por ambas as partes, bem como pelos árbitros. Na prática, não há
mecanismos de aplicação pois estas disposições parecem existir. Registro oficial de
resolução de disputas com o estado é incomum. 
Juízes, advogados e funcionários do governo entrevistados para este relatório
quase que universalmente observou que, de acordo com a lei de arbitragem do
Iêmen, as decisões tomadas por meio de disputa alternativa resolução têm o mesmo
peso que aquelas alcançadas no tribunal de primeira instância. As decisões podem
ser apeladas para o tribunal de apelações, embora na prática isso seja menos
comum do que apelar dentro do sistema tribal. 
Um veredicto de arbitragem pode ser apelado se os procedimentos adotados
ou o contrato original estavam incorretos ou inválidos, se uma das partes considera-
se incapaz ou incompetente nos termos da lei, se os mediadores selecionado não
atendeu aos termos do acordo, ou se uma decisão ultrapassou os termos
estipulados ou mandato. O recurso é classificado como uma questão civil,
independentemente de o caso é criminoso.
 Finalmente, uma decisão de arbitragem e sua sentença podem ser anuladas
se viola a lei islâmica ou a ordem pública (indefinida), seja por recurso de uma das
partes ou por decisão do tribunal de recurso sem requerimento.
CNJ confirma que presença de advogado em mediação e conciliação não é
obrigatória. O Plenário do Conselho Nacional de Justiça confirmou não
ser obrigatória a presença de advogados e defensores públicos em mediações e
conciliações conduzidas nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e
Cidadania (Cejuscs).
Os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, CEJUSCs, são
unidades do Poder Judiciário às quais compete, preferencialmente, a realização das
sessões e audiências de conciliação e de mediação a cargo de conciliadores e
mediadores, bem como o atendimento e a orientação aos cidadãos que possuem
8
dúvidas e questões jurídicas (artigo 8º da Resolução CNJ n. 125/2010 do Conselho
Nacional de Justiça).
No dia 14 de julho de 2021, o Tribunal de Justiça do Paraná, por meio de
sua 2ªVice-Presidência, lançou um novo Centro Judiciário de Solução de
Conflitos e Cidadania, o CEJUSC Virtual. O novo serviço tem como objetivo
atender cidadãos que desejam solucionar conflitos, consensualmente, nas
áreas cível ou empresarial. A solicitação é feita na modalidade pré-
processual, quando não existe processo na Justiça, e o atendimento é feito
de forma totalmente virtual. Utilizando uma forma consensual de resolução
de conflitos como a mediação e a conciliação, o novo centro é capaz de
solucionar as questões de forma rápida, eficiente e sem qualquer contato
físico entre os envolvidos, uma grande preocupação em tempos de
pandemia. O CEJUSC Virtual é capaz de garantir o acesso à justiça mesmo
em períodos excepcionais, evitar a judicialização, reduzir a taxa de
congestionamento, avançar na gestão processual e na produtividade da
mão de obra e melhorar a eficiência jurisdicional de forma geral”1
Empresários que estejam em crise e que teoricamente possam entrar com
pedido de recuperação judicial, extrajudicial ou falimentar podem utilizar o CEJUSC
pré-processual antes de iniciar o processo. O empresário deve: demonstrar a sua
condição de entidade económica em situação de crise económica e financeira; de
recuperação judicial há mais de cinco anos. Feita a solicitação e efetivada, o credor
será informado das intenções comerciais do empresário e convidado a participar das
negociações. As negociações podem ser realizadas por qualquer meio de
comunicação remoto ou pessoalmente.
No mesmo tempo, o vácuo de segurança em muitas áreas deu ainda mais
espaço para criminosos, terroristas e outros grupos armados que muitas vezes
desafiam ou intimidam líderes locais, tribais e não tribal. Juntas, a incerteza política
e a vulnerabilidade de segurança tornam o tradicional de padrões de autoridade
mais abertos ao desafio e mais propensos a flutuar.
Esses dois fatores criaram uma situação muito mais tênue para os atores de
que desejam para contribuir para níveis mais baixos de conflito a nível comunitário.
1 Disponível em:< https://www.tjpr.jus.br/noticias/-/asset_publisher/9jZB/content/tjpr-lanca-novo-
cejusc-virtual/18319?inheritRedirect=false&redirect=https%3A%2F%2Fwww.tjpr.jus.br%2Fnoticias%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_9jZB%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal
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%26_101_INSTANCE_9jZB_cur%3D1%26_101_INSTANCE_9jZB_andOperator%3Dtrue> Acesso
em: 20 de maio de 2022.
9
É mais difícil para eles comandar a autoridade necessária para reconciliar as partes
ou para fazer cumprir uma decisão. 
Assim, ao mesmo tempo em que o estado de direito e as estruturas de
aplicação da lei, a autoridade para conflitos e de outros atores comunitários também
é fraca. Capacidade dos cidadãos para resolver disputas ou para evitar o
desenvolvimento de conflitos foi erodido. Isso traz um sério potencial para alimentar
instabilidade e dinâmicas de conflito maiores.
A utilização dos serviços do CEJUSC Recuperação Empresarial na
modalidade pré-processual dispensa a representação de advogado. Após a
resolução do conflito, o reajuste será homologado por decisão do juiz responsável.
A justiça restaurativa moderna busca ir além da retribuição e “uma abordagem
estritamente legal baseada em regras para calcular danos mensuráveis”. Em vez
disso, ela providencia para que todas as partes prejudicadas “se unam para resolver
coletivamente como lidar com as consequências da ofensa” e cria espaço para
“microrreconciliação dentro das comunidades.
O “governo é responsável por preservar uma ordem justa” através da criação
de procedimentos e instituições justas enquanto “a comunidade é responsável por
estabelecer uma paz justa” através de um diálogo flexível. Os processos criminais
restaurativos, como os conciliatórios revolucionários que surgiram antes dele,
insistem que as próprias partes negociem as transgressões interpessoais para
reparar as relações como ocorre no CEJUSC.
Outros elementos introduzidos pela conciliação judicial ressurgiram nos
modelos de justiça de transição do século XX. A justiça transicional busca “lidar com
o passado após conflitos violentos ou regimes ditatoriais” por “reparar erros
passados, reivindicar a dignidade das vítimas e fornecer justiça em tempos de
transição. ”
Ao contrário da mediação revolucionária, a justiça transicional muitas vezes
envolve traumas profundos em vez de rupturas civis, aborda conflitos sustentados
em vez de disputas de curto prazo e pretende ser um tipo de justiça temporária em
vez de permanente.
 No entanto, a justiça transicional seguiu os passos da justiça revolucionária
não adversarial, enfatizando a responsabilidade, transparência, reparações e
reparação comunitária, para produzir uma promessa futura e uma visão social.
Como seu precursor revolucionário, a justiça transicional tanta reforma quanto
10
institucionaliza processos igualitários para promover a “democracia e o estado de
direito” durante uma mudança de regime.
A lei em questão, traz normas que regulam a adoção da mediação tanto na
área judicial como extrajudicial, envolvendo direitos disponíveis ou indisponíveis
enquanto transitáveis, podendo tratar das partes ou de todo o conflito, bem como
trouxe o conceito de mediação em sua arte. 
Visto que há a preocupação de colocar questões importantes nas mãos de
quem não tem competência para tanto, causando um prejuízo maior, por isso é
importante qualificar os mediadores na matéria em que irão atuar e uma
remuneração adequada para esses profissionais que se dedicarão a mediar a busca
pela solução do conflito.
A programação também tentou frequentemente mudar a consciência e as
atitudes dos líderes locais para influenciar o resultado das decisões de conflito para
ser mais compatível com os ou padrões legais, por exemplo, fornecendo treinamento
para sobre os direitos dos cidadãos em um esforço para reduzir as práticas
discriminatórias. 
11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É possível concluir por meio da visita realizada ao CEJUSCS e entrevista com
o mediador, que a mediação é um processo de negociação estruturado e centrado
na parte voluntária, em que um terceiro neutro auxilia as partes a resolver
amigavelmente sua disputa usando técnicas especializadas de comunicação e
negociação. 
Na mediação, as partes mantêm o direito de decidir por si mesmas se
resolvem uma disputa, bem como os termos do acordo. Mesmo que o mediador
facilite sua comunicação e negociação, as partes sempre mantêm o controle sobre o
resultado da disputa. Todo o processo é confidencial. O Acordo, aceito pelo Tribunal,
é vinculativo para as partes do Acordo e pode ser executado como ordem/decreto do
Tribunal.
Os casos adequados para encaminhamento à mediação/conciliação incluem
questões comerciais e contratuais, questões patrimoniais, disputas de parceria,
disputas de empresas, questões familiares, incluindo matrimônio e custódia de
filhos, questões de negócios familiares, questões trabalhistas, questões de senhorio-
inquilino, ofensas que são cumulativas em Processo Penal Código, questões de
Reclamação de Acidentes, casos de Lei de Instrumentos Negociáveis, etc. 
O escopo desses processos não se limita a esses tipos de disputas e pode
abranger todas essas e outras disputas que o Tribunal considere apropriadas para
mediação e conciliação.
12
REFERÊNCIAS
TORRES, Jasson Ayres. O acesso à justiça e soluções alternativas. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2005. 
TJPR- Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. TJPR lança novo CEJUSC
Virtual. Disponível em:<
https://www.tjpr.jus.br/noticias/-/asset_publisher/9jZB/content/tjpr-lanca-novo-cejusc-
virtual/18319?inheritRedirect=false&redirect=https%3A%2F%2Fwww.tjpr.jus.br
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%3D1%26_101_INSTANCE_9jZB_andOperator%3Dtrue>Acesso em: 20 de maio de
2022.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
13
	1 INTRODUÇÃO
	3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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