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Hierarquia e Interpretação de Normas Tributárias

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Prof. Dr. Fábio Medeiros
UNIDADE II
Direito Tributário
Hierarquia de normas
Constituição
Leis
Normas complementares
 Observações especiais.
 Tratados e convenções entram no nosso ordenamento como leis ordinárias.
 Procedimento simplificado: celebração, submissão ao Congresso, aprovação,
ratificação, publicação.
Tratados internacionais
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
IV. sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos 
para sua fiel execução.
O que é fiel execução?
De onde se retira a equiparação do tratado internacional à lei? 
 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III – julgar, em recurso especial, as 
causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos 
tribunais dos estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) Contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
Fundamentos na Constituição
;
 Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais 
sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas 
nesta Lei.
No Código Tributário Nacional
Além dos tipos de normas elencados no Art. 59 da CF, para bem observar a lei, há a 
necessidade de novas normas que não devem observar os ditames da Constituição e da lei. 
São eles:
 Os decretos;
 Os regulamentos;
 As decisões administrativas dos Conselhos tributários (CARF, TIT, Conselho Municipal
de Tributos);
 Práticas reiteradas observadas pela autoridade administrativa;
 Os convênios.
Legislação
 Os decretos.
Os regulamentos.
 Vigência ou início da eficácia a partir da publicação da norma.
As decisões administrativas dos Conselhos tributários (CARF, TIT, Conselho Municipal
de Tributos).
 30 dias após a publicação da decisão normativa.
Os convênios
 Na data neles definidas.
E as práticas reiteradas observadas pela
autoridade administrativa?
Vigência
Interpretação no Direito
Interpretação gramatical
Interpretação sistêmica
Interpretação histórica
Interpretação lógica
Interpretação teleológica
 O princípio republicano e a observação da lei
Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
I. suspensão ou exclusão do crédito tributário;
II. outorga de isenção;
III. dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
 O princípio republicano e a proteção da liberdade
Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina 
penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao 
acusado, em caso de dúvida quanto:
Interpretação
Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a 
legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I. a analogia;
II. os princípios gerais de direito tributário;
III. os princípios gerais de direito público;
IV. a equidade.
 § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
 § 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de
tributo devido.
 Aplica-se em caso de lacuna (situação não
expressamente normatizada).
Integração
 A analogia é técnica resultante da constatação da inexistência de uma norma para o caso 
concreto. Diante do impasse pela inexistência da norma, o aplicador busca norma que 
discipline situação semelhante. Dada a similaridade de situações, presume-se que o 
legislador daria a mesma solução para o caso. Assim, a analogia consiste em dar a mesma 
solução para situações semelhantes: semelhança de situação e identidade de solução.
Preenchimento de lacunas – Analogia
Não resolvido o problema 
com a analogia, passa-se 
ao próximo tipo de 
integração. Exs:
Princípios gerais do Direito Tributário
IGUALDADE OU ISONOMIA Art. 150, II, CF
UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA Art. 151, I, CF
PROIBIÇÃO DA DISTINÇÃO EM RAZÃO 
DA PROCEDÊNCIA OU DESTINO
Art. 152, CF
CAPACIDADE CONTRIBUTIVA Art. 145, § 1º, CF
VEDAÇÃO DE CONFISCO Art. 150, IV, CF
LIBERDADE DE TRÁFEGO Art. 150, V, CF
LEGALIDADE Art. 150, I, CF
COMPETÊNCIA
Arts. 147 a 149-A,
153 a 156 CF
SEGURANÇA 
JURÍDICA
IRRETROATIVIDADE Art. 150, III, a, CF
ANTERIORIDADE Art. 150, III, b e c, CF
São os princípios do Art. 37 da Constituição e outros que informam o serviço público:
 Legalidade estrita.
 Igualdade.
 Moralidade.
 Publicidade.
 Eficiência.
 Ampla defesa e contraditório.
 Entre outros.
Princípios gerais do Direito Público
 Do grego, a noção de equidade corresponde à de igualdade no sentido de solução 
equidistante. Na ausência de leis específicas, a ideia é sopesar argumentos e chegar a uma 
solução equilibrada, verdadeira noção de justiça para o caso concreto.
 Naturalmente, imbuído do sentido de justiça, não se pode deixar de cobrar tributo de quem 
tem capacidade contributiva e realiza o fato gerador. A lei é clara no Art. 108, §2º do CTN ao 
se proibir o uso da equidade para afastar ou dispensar a cobrança ou pagamento de
tributo devido.
Um fiscal faz autuação de uma prancha de windsurf. Seu argumento é que, no IPVA, o motor 
de explosão faz com que haja o movimento do veículo. O vento faz a prancha se mover. Logo, 
poderia tributar o proprietário do veículo. Nesse caso:
a) Está certa a tributação, pois foi feita a interpretação teleológica.
b) Está certa a tributação, pois a noção de igualdade quanto aos bens que se movem é 
aplicada ao caso.
c) Não está certa a tributação, pois utiliza-se a analogia para criar tributo.
d) Não está certa a tributação, pois a interpretação do fiscal deve prevalecer sobre as demais.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
Um fiscal faz autuação de uma prancha de windsurf. Seu argumento é que, no IPVA, o motor 
de explosão faz com que haja o movimento do veículo. O vento faz a prancha se mover. Logo, 
poderia tributar o proprietário do veículo. Nesse caso:
a) Está certa a tributação, pois foi feita a interpretação teleológica.
b) Está certa a tributação, pois a noção de igualdade quanto aos bens que se movem é 
aplicada ao caso.
c) Não está certa a tributação, pois utiliza-se a analogia para criar tributo.
d) Não está certa a tributação, pois a interpretação do fiscal deve prevalecer sobre as demais.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta
 A genialidade do Código Tributário Nacional é a adaptação dos institutos do direito civil às 
necessidades do direito público
 Obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua 
ocorrência. Tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
 Obrigação acessória (só no direito tributário) é qualquer situação que, na forma da legislação 
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal: tem 
por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação 
ou da fiscalização dos tributos.
Obrigação Tributária
Obrigação
Sujeito passivo
(contribuinte ou 
responsável)
Sujeito Ativo
(União, estados, Distrito 
Federal, município
ou delegado)
Prestação
(pagar, fazer
ou não fazer)
 A Constituição Federal estabelece ao mesmo tempo competência legislativa e
capacidade ativa.
 Competência legislativa (possibilidade de legislar – atividade indelegável).
 Capacidade ativa (atribuição de arrecadar, fiscalizar, cobrar ou executar – delegável por lei 
ou convênio).
 O serviço notarial é delegado do estado (unidade federativa) não só na prestação do serviço 
como na capacidade ativa da tributação.
Sujeito Ativo
 Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo 
ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I. Contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o 
respectivo fato gerador.
II. Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte,sua obrigação decorra 
de disposição expressa de lei.
Sujeito Passivo
No caso de dispensa de pagamento de tributo, podemos dizer que também não há obrigação 
de entregar declarações e emitir nota fiscal?
a) Está correto o raciocínio, pois quando se extingue a obrigação principal, também se 
extingue a obrigação acessória.
b) Está correto o raciocínio, pois o Fisco não tem porque saber das operações do particular 
se nada irá cobrar.
c) No direito tributário, o raciocínio está errado, as obrigações são autônomas entre si. 
d) No direito tributário, o raciocínio está errado, as obrigações acessórias seguem a principal.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
No caso de dispensa de pagamento de tributo, podemos dizer que também não há obrigação 
de entregar declarações e emitir nota fiscal?
a) Está correto o raciocínio, pois quando se extingue a obrigação principal, também se 
extingue a obrigação acessória.
b) Está correto o raciocínio, pois o Fisco não tem porque saber das operações do particular 
se nada irá cobrar.
c) No direito tributário, o raciocínio está errado, as obrigações são autônomas entre si. 
d) No direito tributário, o raciocínio está errado, as obrigações acessórias seguem a principal.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta
II. Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de 
disposição expressa de lei.
 Obrigação ex lege. Decorrente de lei.
Sujeito Passivo
Modalidades de responsabilidade:
 Solidariedade (sujeito ativo pode exigir o tributo do contribuinte ou qualquer dos 
responsáveis) – pessoas com interesse comum ou aquelas definidas em lei.
 Ausência de benefício de ordem na tributação.
 Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções 
particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de 
tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para 
modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações 
tributárias correspondentes.
Sujeito Passivo – Responsabilidade
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I. O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II. A isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada 
pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais 
pelo saldo;
III. A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica 
aos demais.
Vantagens e desvantagens da solidariedade
 No direito público, a vontade não é relevante, basta ocorrer o que está descrito na lei para 
o surgimento da obrigação
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
I. da capacidade civil das pessoas naturais;
II. de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do 
exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de 
seus bens ou negócios;
III. de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que se configure uma 
unidade econômica ou profissional.
Sujeito Passivo – Capacidade tributária
 Excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do 
cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
Sujeito Passivo – Art. 128 do CTN
 Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o 
domínio útil ou a posse de bens imóveis e bem assim os relativos a taxas pela prestação de 
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos 
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
 Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o 
respectivo preço.
Responsabilidade dos sucessores
Art. 131. São pessoalmente responsáveis:
I. O adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;
II. O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a 
data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do 
legado ou da meação;
III. O espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
Responsabilidade
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer 
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar 
a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, 
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data
do ato:
I. integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II. subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 
seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de 
comércio, indústria ou profissão.
Responsabilidade
Situações especiais:
a) Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; os tutores e curadores, pelos 
tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; os administradores de bens de 
terceiros, pelos tributos devidos por estes;
b) O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
c) O síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
d) Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os 
atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
e) Os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Responsabilidade solidária – Art. 134
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações 
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato 
social ou estatutos:
I. as pessoas referidas no artigo anterior;
II. os mandatários, prepostos e empregados;
III. os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
Pessoalmente responsáveis em caso de infrações 
 Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação 
tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e 
extensão dos efeitos do ato.
Responsabilidade objetiva
 Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, 
acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do 
depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do 
tributo dependa de apuração.
 Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de 
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com
a infração.
Denúncia espontânea
Se dissermos que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tipo de substituição 
tributária. Em que o banco é o substituto e o tomador de empréstimos é o contribuinte, 
podemos deduzir que a fiscalização:
a) Sempre cobrará o contribuinte que tem relação pessoal e direta com o fato gerador.
b) Cobrará apenas diferenças dos tributos devidos.
c) Cobrará multa do contribuinte se o responsável/substituto não recolher o devido. 
d) Cobrará o tributo e a multa do substituto em regra, não cobrando o próprio contribuinte.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
Se dissermos que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tipo de substituição 
tributária. Em que o banco é o substituto e o tomador de empréstimos é o contribuinte, 
podemos deduzir que a fiscalização:
a) Sempre cobrará o contribuinte que tem relação pessoal e direta com o fato gerador.
b) Cobrará apenas diferenças dos tributos devidos.
c) Cobrará multa do contribuinte se o responsável/substituto não recolher o devido. 
d) Cobrará o tributo e a multa do substituto em regra, não cobrando o próprio contribuinte.
e) Todas as alternativas estãocorretas.
Resposta
 O serviço notarial tem importância na atividade tributária, seja na qualidade de agente com 
capacidade ativa da tributação, seja na qualidade de contribuinte sobre seus próprios atos, 
responsabilidade por seus empregados e atuando como agente promotor da ordem 
tributária, atuando como auxiliar da arrecadação.
Serviço notarial e responsabilidade tributária
Art. 145. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão instituir os seguintes 
tributos:
(...)
II. taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial,
de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos
à sua disposição;
Podem ser cobradas apenas
Hipóteses de cobrança de taxas
em razão do exercício 
do poder de polícia
em serviços públicos 
específicos e divisíveis
Fonte: 
https://www.portalsimonesia
.com.br/categoria/6/policia
Fonte: 
https://www.portalsimonesia
.com.br/categoria/6/policia
Utilização efetiva
Utilização potencial
Hipóteses de cobrança de taxas
Prestado ao contribuinte
Posto à sua disposição
 Verifica-se que o serviço notarial é serviço público remunerado pelo tributo taxa.
Serviço notarial
 O próprio titular do registro é sujeito passivo de tributos próprios como contribuinte, mas tem 
um importante papel na arrecadação tributária.
 Exemplos de tributos próprios: imposto de renda, imposto sobre a prestação de serviços. 
Dependendo da legislação de cada estado, pode ser tributado por taxa pelo exercício do 
Poder de Polícia para o órgão fiscalizador, contribuições sociais sobre folha, sobre 
faturamento (PIS e Cofins), sobre o Lucro (CSLL).
Na qualidade de contribuinte
 A sua responsabilidade tributária não visa suprir falhas ou impor-lhe a tributação, mas antes 
tem efeito auxiliar de arrecadação (neste sentido, a Lei n. 8.935/94, no art. 30, inciso IX), de 
atribuir a responsabilidade apenas quando não se exige como requisito do ato a registrar a 
quitação do tributo. A responsabilidade tributária tem como efeito um comportamento de 
auxílio à fiscalização, pois para afastar a responsabilidade, o titular do registro exige as 
certidões de dívida dos tributos incidentes na operação e, dessa forma, a um só tempo, 
afasta a responsabilidade própria e garante a arrecadação tributária, além da prestação de 
serviço de fé pública no registro propriamente dito.
 Há previsões de responsabilidade no Art. 134, VI do CTN, na 
legislação previdenciária e de FGTS.
Responsabilidade e auxílio na arrecadação
 Duas das principais exações em que o notário ou registrador consta como responsável não 
só pela previsão abstrato do Código Tributário Nacional, mas de expressa previsão legal 
especial, é a contida na legislação previdenciária e na do Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço.
Responsabilidades na legislação 
 A Lei de Custeio da Previdência prevê a necessidade de apresentação da regularidade fiscal 
ao elaborar ato perante o registrador nos arts. 47 e 48.
 O §2º do art. 47 da Lei dispõe que “a prova de inexistência de débito, quando exigível ao 
incorporador, independe da apresentada no registro de imóveis por ocasião da inscrição do 
memorial de incorporação”.
 O art. 48 da Lei de custeio é expresso no sentido da responsabilidade solidária dos 
contratantes e do oficial que lavrar ou registrar o instrumento sem a prova de inexistência 
de débito, além de suportarem multa. Os atos realizados reputam-se nulos para todos
os efeitos.
 Estas previsões têm repercussões em várias especializações 
do serviço de registros.
Responsabilidade na Contribuição Previdenciária
 É preciso a regularidade perante o FGTS para diversos fins, mas para o serviço registral, 
ele é condição para transferência de domicílio de particular para o exterior, além do registro 
ou arquivamento, nos órgãos competentes, de alteração ou distrato de contrato social, de 
estatuto, ou de qualquer documento que implique modificação na estrutura jurídica do 
empregador ou na sua extinção nos termos do art. 27, “d” e “e” da Lei n. 8.036/1990.
Responsabilidade sobre o FGTS
 Ademais, os cartórios de registro civil colaboram com dados importantes para o 
planejamento e controle da previdência na obrigatoriedade de prestação de informações no 
Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc) ou por outro meio que venha
a substituí-lo.
Colaboração no planejamento da Previdência
Ao disciplinar o IPTU na área urbana do município, a lei municipal estabelece a responsa-
bilidade e o dever de informar modificações de titularidade aos serviços notariais. Essa lei:
a) É constitucional, pois o serviço notarial atua como auxiliar do Fisco, afastando a 
responsabilidade com a exigência das certidões.
b) É constitucional, porque a simples aprovação de lei a torna constitucional. 
c) É inconstitucional, pois atribui ao serviço notarial a tributação do proprietário do bem.
d) É inconstitucional, pois os serviços prestados são secretos 
e o município não deve ter acesso a tais dados.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
Ao disciplinar o IPTU na área urbana do município, a lei municipal estabelece a responsa-
bilidade e o dever de informar modificações de titularidade aos serviços notariais. Essa lei:
a) É constitucional, pois o serviço notarial atua como auxiliar do Fisco, afastando a 
responsabilidade com a exigência das certidões.
b) É constitucional, porque a simples aprovação de lei a torna constitucional. 
c) É inconstitucional, pois atribui ao serviço notarial a tributação do proprietário do bem.
d) É inconstitucional, pois os serviços prestados são secretos 
e o município não deve ter acesso a tais dados.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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