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Apol 1 e 2 história da escravida1

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Apol 1 e 2 história da escravidao
Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a seguinte citação:
“Embora em todos os lugares e épocas a escravidão seja facilmente reconhecida como o regime mais eficiente e feroz de arregimentar, conservar e explorar trabalho, tendo por fundamento o direito de um ser humano ser proprietário de outro e deste dispor como mercadoria, ela se mostra distinta no espaço, no tempo e, principalmente, nos modos de usar o escravo.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 11.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil é correto afirmar sobre a escravidão no Brasil que:
Nota: 10.0
	
	A
	Como processos que aconteceram num passado distante, o sistema de trabalho escravo não permite entender as relações de trabalho atuais.
	
	B
	A escravidão não era só uma relação de trabalho, mas um estatuto jurídico que deixou profundas marcas no Brasil.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.15-16), a escravidão foi um processo de trabalho e um estatuto jurídico, em que um homem se considerava propriedade de outro, e que envolveu diferentes setores sociais, e que deixou profundas raízes nas relações de trabalho. “A escravidão foi um processo que envolveu toda a sociedade, não apenas os senhores e os escravos. Ela organizava toda a vida social. ” (Livro-base p. 16).
	
	C
	A escravidão organizava e pautava a vida social da elite, as classes ricas estavam distantes do que ocorria nas senzalas, mocambos e plantações.
	
	D
	De modo geral as relações de exploração de um homem por outro seguiram um padrão constante e inalterado em diferentes épocas e lugares.
	
	E
	A escravidão se caracterizou como um processo que envolveu uma relação restrita entre senhores e escravos, isso significa que poucas influências mútuas entre as classes ocorreram neste sistema.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere os seguintes fragmentos de texto:
“Traficantes africanos, europeus e brasileiros fizeram fortunas pilhando povos militarmente mais fracos que, até então, só se submetiam a chefes políticos locais. Mas o tráfico de escravos favoreceu principalmente enriquecimento de nações europeias como Inglaterra, França e Portugal”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 306.
Considerando os trechos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os negociantes de escravos:
Nota: 10.0
	
	A
	O comércio de escravos era monopólio dos portugueses, visto que foram eles que primeiro chegaram e estabeleceram feitorias ao longo de toda a costa africana.
	
	B
	Os africanos que selecionavam aqueles que iam ser escravizados e os levavam até os portos no litoral africano, quando eram entregues, por meio de um ritual, aos portugueses e demais nações que traficavam.
	
	C
	Os negociadores de escravos fizeram verdadeiras fortunas com o tráfico, este tipo de comércio era muito lucrativo apesar das mortes que ocorriam ao longo do Atlântico.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Ou seja, lentamente, a oferta abundante e a demanda, que faziam crescer ainda mais a produção de escravizados, encontraram-se e, combinadas, fizeram crescer o número de cativos que cruzavam o atlântico, como uma bola de neve, que devagar vai se tornando uma avalanche. Vejamos de perto aqueles que trabalharam para que isso ocorresse – aqueles que dedicaram suas vidas para comprar pessoas escravizadas e levar para outro continente, comprando barato e vendendo caro, tal como funcionava o comércio atlântico de almas. ” (Livro-base, p. 88)
	
	D
	A oferta de escravos da África bem como sua demanda nas plantações da América era pequena apesar disso, os negociadores como Francisco Félix fizeram verdadeiras fortunas.
	
	E
	O fluxo de escravos que chegavam ao Brasil era em torno de mil escravizados em média por ano, aumentando levemente quando a demanda por mão de obra requeresse.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o seguinte fragmento:
“A década de 1830, muitas vezes designada como a 'década do medo', foi marcada por inúmeras experimentações e transformações na ordem política e administrativa do Império, com a intensa participação de distintos extratos sociais, que marcaram definitivamente a construção do estado e a formação da nação brasileira ao longo do século XIX.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Marcos Ferreira de. Rebelião escrava e política na década de 1830: o impacto da revolta de Carrancas. p. 1. http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos.6/marcosandrade.pdf. Acesso em: 07 nov. 2019
Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as rebeliões escravas da década de 1830 com suas características:
1. Revolta de Carrancas.
2. Revolta dos Malês.
3. Quilombo Manuel Congo.
(   ) Organizaram-se a partir de Vassouras, região do Vale do Paraíba, cuja economia era fortemente ligada às fazendas de café; os escravos foram duramente reprimidos, com seus líderes presos.
(  ) Foi uma rebelião que ocorreu em Salvador em fevereiro de 1835, muitos dos escravos rebelados sabiam ler e escrever, seu objetivo era matar todos os brancos, e implantar a religião islâmica.
(   ) Foi uma revolta escrava de caráter rural, ocorreu nas fazendas Bela Vista e Bom Jardim, contra a família Junqueira, com participação de escravos de várias fazendas da região.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 3 – 1
	
	B
	2 – 1 - 3
	
	C
	3 – 1 – 2
	
	D
	1 – 2 -  3
	
	E
	3 – 2 – 1
Você acertou!
A sequência correta é a letra e) 3 – 2 – 1, pois: [3] “Também nos anos 1830, um forte quilombo se formou no Vale do Paraíba, já então uma zona de expressiva produção do café. Conhecido como Quilombo de Santa Catarina ou de Manuel Congo, foi liderado por este último até 1838, quando tropas desmantelaram a povoação e prenderam os principais integrantes.” [2] “Há forte polêmica sobre seu significado. Alguns autores declaram que foi uma revolta escrava, de modo inequívoco. Todavia, outros enfatizam o fato de que seus participantes eram todos muçulmanos, sendo mais correto interpretá-la como uma jihad islâmica.” [1] “Por estratégia, os insurretos não atacaram a casa-grande de imediato e procuraram apoio dos escravos da fazenda vizinha, Bela Vista, também da família Junqueira. Lá assassinaram oito membros da família senhorial. Da fazenda Bela Vista, os revoltosos foram para a fazenda Bom Jardim, da mesma família. Neste local eram aguardados pelos já preparados donos da propriedade que, tendo armados seus escravos, estavam prontos para o combate. A rebelião foi debelada e Ventura Mina foi morto.” (livro-base, p. 207-208)
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a seguinte passagem de texto:
“A unidade do reino era mantida a partir do controle exercido pelo manicongo que, da capital, Mbanza Congo, administrava a 'confederação' juntamente com um grupo de nobres que formavam conselho real, cercado por linhagens nobres. As alianças eram construídas, sobretudo, através do casamento, mas eram também fortalecidas pelas relações comerciais e políticas entre as diversas regiões.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORREIA, Stephanie Caroline Boechat. O reino do Congo e os miseráveis do mar. O Congo, oSonho e os holandeses no Atlântico. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013. 213 f. p. 57.
De acordo com a passagem de texto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o Reino do Congo:
Nota: 10.0
	
	A
	A sociedade não era hierarquizada, ou seja, não havia diferenciação de classe entre os seus membros.
	
	B
	Outra característica era a descentralização política do Reino do Congo, não havia um centro político a partir do qual o reino era administrado.
	
	C
	Manicongo era o nome dado ao líder do Reino, que governava a partir da capital Mbanza Congo, exercendo poderosa centralização política.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A estrutura social estava baseada em grupos bem definidos: a nobreza, os aldeãos e os cativos – estes últimos confundidos sempre como prisioneiros de guerra, circunstância na qual alguém poderia ser escravo. As diferenças sociais eram visíveis nas funções de cada grupo e no estilo de vida. A nobreza era toda aparentada do manicongo e vivia nas cidades, especialmente em Mbanza Congo. ” (Livro-base, p. 75)
	
	D
	A aproximação entre os manicongo e os portugueses gerou uma relação constante de entendimento pacífico ao longo dos séculos XVI e XVII.
	
	E
	No Reino do Congo não se utilizava a mão de obra escrava, tal prática foi inaugurada pelos portugueses.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o excerto de texto:
“Os nomes das nações africanas no Brasil, marcas com que os traficantes e os senhores classificavam seus cativos, não se referiam necessariamente às origens étnicas destes, mas aos portos, reinos, ilhas ou à área geográfica em que haviam sido embarcados.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARÉS, Luis Nicolau. AFRICANOS OCIDENTAIS.  In: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 80.
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill, assinale a alternativa correta sobre a heterogeneidade dos escravos no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	Os diferentes portos de origem dos capturados serviram para criar uma união entre os escravos de diferentes etnias no território brasileiro.
	
	B
	Muitas revoltas de escravos contra seus senhores aconteceram justamente porque os participantes eram ligados a uma origem étnica comum.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Essas diferenças se manifestaram de modo muito claro até mesmo nas revoltas escravas, quase sempre carregadas de significado étnico, como a revolta dos malês, formada por escravos muçulmanos [...] Por fim, ainda se tratando de revoltas, muitos senhores e traficantes preferiam misturar escravizados de diferentes origens para evitar a interação entre eles, minando potenciais revoltas. ” (Livro-base, p. 96)
	
	C
	Os senhores preferiam colocar juntos etnias semelhantes a fim de evitar revoltas e assim preservar seu capital.
	
	D
	Os escravos adotavam seus nomes por conta própria, tais registros podem ser verificados em registros de batismo, casamentos e óbitos.
	
	E
	Todos os escravos eram denominados a partir da concepção religiosa que possuíam.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o seguinte fragmento de texto:
“No final do século XIX, formulações de Spencer e Darwin sobre as culturas e raças influenciaram na estruturação do paradigma do evolucionismo social, o qual foi impulsionado na Bahia por Nina Rodrigues. Ele elaborou descrições de aspectos culturais brasileiros e de tipos humanos e teorizou sobre o movimento social de Canudos.  O racismo científico manteve-se hegemônico até a década de 1930”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAVES, Evenice Santos. Nina Rodrigues: sua interpretação do evolucionismo social e da psicologia das massas nos primórdios da psicologia social brasileira. Psicologia em Estudo. v.8 n. 2. Maringá jul 2003. p. 1.
Considere a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Nina Rodrigues:
Nota: 10.0
	
	A
	Nina Rodrigues defendia um debate racial sem a mácula do preconceito, ou da hierarquização de raças.
	
	B
	Na década de 1930, quando Nina Rodrigues desenvolveu a ideia de racismo científico não estava em voga a ideia de superioridade racial.
	
	C
	As ideias raciais de Nina Rodrigues não preconizavam a ideia de raças superiores e inferiores.
	
	D
	Nina Rodrigues defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “No final do século XIX, cabe mencionar a forma como Nina Rodrigues também tratou o assunto, dando especial atenção ao debate racial, então muito em voga na época, que apostava na superioridade de algumas raças e na inferioridade de outras. Era o “racismo científico” que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial” (Livro-base, p. 36)
	
	E
	Por mais que as ideias de Nina Rodrigues ficaram conhecidas como racismo científico, em nada eram preconceituosas.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a seguinte passagem de texto:
“Em 1623, com 41 anos, Nzinga tornou-se rainha do Ndongo. Enquanto o acordo com os portugueses não era ratificado, a rainha investiu contra os povos subjugados ou aliados dos portugueses, libertando muitos escravos e aumentando as áreas sob sua influência.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORREIA, Stephanie Caroline Boechat. O reino do Congo e os miseráveis do mar. O Congo, o Sonho e os holandeses no Atlântico. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013. 213 f. p. 115.
De acordo com a passagem de texto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o Reino do Congo e sua relação com os portugueses:
Nota: 10.0
	
	A
	Quando da ocupação portuguesa a rainha Nzinga consentiu e incentivou que os invasores pudessem capturar pessoas para torná-las escravas.
	
	B
	Os portugueses conseguiram adquirir cativos da África justamente porque não eram belicosos, do contrário as guerras não seriam adequadas para manter um fluxo contínuo de cativos.
	
	C
	Durante o século XVII os portugueses ainda realizavam o comércio de cativos na região norte da África, foi só no século XIX que voltaram os olhos para a região do Congo, Benguela, Cabinda e Mina.
	
	D
	A rainha Nzinga forneceu um modelo de como os africanos eram determinados contra a invasão dos portugueses.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Estes últimos tomaram boa parte das terras do Congo e, apesar dos primeiros contatos com os portugueses terem sido belicosos, acabaram se aliando com estes últimos no começo do século XVII, especialmente os jagakasanje, o que garantiu força suficiente para os europeus invadirem boa parte do território do Congo. Contra a ocupação lusa, a Rainha Nzinga (ou Ginga, de acordo com a versão) apresentou resistência, mantendo guerra constante contra os portugueses ao longo de décadas. Contudo, esse estado de guerra constante criou condições para a captura de muitas pessoas. ” (Livro-base, p. 75)
	
	E
	Os portugueses agiram de maneira independente em sua política de captura na África, não exploraram, portanto, os conflitos entre os diversos grupos inimigos na África ao seu favor.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere os fragmentos de texto:
“No Rio Grande do Sul coube o impulso dinâmico ao setor pecuário atravésde suas exportações para o mercado interno do país. Essas exportações; particularmente as de charque, que chegaram a constituir a metade das vendas totais do estado para os mercados interno e externo, no fim do século XIX.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 32.ed.  Companhia Editora Nacional: São Paulo. 2005. p. 146.
Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as áreas produtoras e os caminhos às suas respectivas características:
1. Caminho das Tropas.
2. Caminho das Monções.
3. Caminho Novo.
(   ) Caminho que partia do Rio Grande do Sul, onde se produzia o charque, criavam-se mulas e animais destinados a economia mineira.
(   ) Era um caminho que interligava as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, regiões de grande circulação de pessoas e produção.
(   ) Ligava São Paulo a Cuiabá no Mato Grosso, que teve crescimento acentuado com a descoberta de importantes minas de ouro.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 1 - 2
	
	B
	1 – 3 – 2
Você acertou!
A sequência correta é a letra a) 1 – 3 – 2, pois: [1] “Essas áreas produtoras foram interligadas ao restante do Brasil ainda nos anos 1730, com a abertura do chamado Caminho das Tropas, por onde passavam caravanas de animais, conduzidos por tropeiros e seus ajudantes, muitos dos quais eram escravos.” [3] “Rio de Janeiro e as Minas. Logo no começo, esses caminhos cruzavam o território da Capitania de São Paulo para, no momento seguinte, ligar diretamente os dois polos através do chamado Caminho Novo.” [2] “O caminho das monções, por exemplo, ligava São Paulo com as minas de Cuiabá, levando mercadorias para o abastecimento dos novos descobertos. ” (livro-base, p. 146-147)
	
	C
	2 – 1 – 3
	
	D
	3 – 2 – 1
	
	E
	2 – 3 – 1
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a passagem de texto:
“Os portos que recebiam maior número de escravos no Brasil eram Salvador, Rio de Janeiro e Recife; desses portos os escravos eram transportados aos mais diversos locais do Brasil. Algumas outras cidades recebiam escravos vindos diretamente da África, como Belém, São Luís [...]. A proporção de desembarque de escravos em cada porto variou ao longo de 380 anos de escravidão, dependendo do aquecimento da atividade econômica na região servida pelo porto em questão. ”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/trafico-de-escravos-no-brasil/trafico-e-comercio-de-escravos/ Acesso em: 02 nov. 2019
De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta a respeito do tráfico de escravos para o Brasil ao longo dos séculos:
Nota: 10.0
	
	A
	Percebemos que o século XVI foi o que teve o maior afluxo de cativos no Brasil, no período era exclusiva a utilização dos escravos africanos nas lavouras de cana.
	
	B
	O Brasil andou na contramão do mundo durante o século XIX no que diz respeito ao comércio de escravos, enquanto o tráfico diminuía em outras partes do mundo, no Brasil aumentava.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Porém, no caso do Brasil, os anos de maior chegada de escravizados são justamente aqueles da primeira metade, quando está caindo o tráfico no mundo todo. Nesse sentido, quando o mundo estava começando a abandonar a escravidão, o Brasil teve seu melhor desempenho nesse assunto. Não sem motivo, o Brasil teve os maiores traficantes de escravos de todos os tempos e o porto de Salvador (Bahia). ” (Livro-base, p. 78)
	
	C
	Os ciclos econômicos como o da cana e o café não direcionaram a mão de obra escrava pelo Brasil, que se manteve sobretudo intensa na região Nordeste.
	
	D
	O ritmo do tráfico de escravos foi o mesmo entre os séculos XVI e XIX, isto quer dizer que a entrada dos cativos não teve altos e baixos, além disso os portugueses seguiram um ritmo contínuo de captura nos portos africanos.
	
	E
	Santos foi o maior porto de escravos do mundo, pois era a porta de entrada dos cativos dirigidos às fazendas de Café do interior paulista.
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a passagem de texto:
Nessa historiografia dos anos 1980, os historiadores buscam as dinâmicas de luta, dos conflitos, das concordâncias ou não entre senhores e escravos. Os escravos não são vistos como “coisas”, como seres sem vontade, mas como indivíduos que ao se dirigirem às autoridades pediam mais autonomia, ter acesso ao cultivo, à alforria, a ter direito de reservar dinheiro para si.
Fonte: texto elaborado pelo autor da questão.
Considere este trecho de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a historiografia dos anos 1980:
Nota: 10.0
	
	A
	A aceitação dos escravos de sua situação não dava a eles capacidade de organização, viviam uma espécie de letargia coletiva.
	
	B
	Buscou destacar o potencial de negociação dos escravos, vistos não como seres passivos, mas atuantes no sentido de tornar seu fardo menos pesado.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Escola Sociológica Paulista, destacando o potencial de negociação dos cativos. Esta palavra, negociação, entrou com muita força na historiografia desde então. Ela não pretende negar a violência física que é própria do universo do cativeiro. ” (Livro-base, p. 47)
	
	C
	Humilhados por castigos físicos, expostos as mais variadas formas de exploração, os escravos, segundo os historiadores da década de 80, viveram sem perturbar a ordem vigente e questionar a autoridade de seus senhores.
	
	D
	A palavra resignação é a chave de leitura para compreendermos a visão dos historiadores da década de 1980 em relação aos cativos.
	
	E
	A escola sociológica paulista defendia o papel de luta e negociação dos escravos, e a historiografia da década de 1980 defendia a passividade dos escravos.
Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considera a seguinte citação:
“Os índios mais 'teimosos' em não aceitar os contatos deveriam ser exterminados em nome de uma ocupação mais efetiva. Estes índios não pacíficos poderiam também, segundo uma legislação que mudava constantemente, ser escravizados, desde que fossem respeitadas algumas condições [...] não aceitavam a catequização, atacavam os colonos e eram antropófagos. A estes deveria ser decretada a Guerra Justa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AMANTINO, Márcia. As Guerras Justas e a escravidão indígena em Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX. Varia Hist. v. 22, n.35. Belo Horizonte Jan/June 2006. p. 2.
Segundo o fragmento acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta no que se refere à guerra justa:
Nota: 0.0
	
	A
	Os cativos indígenas, por serem preguiçosos, eram preteridos pelos de origem africana no interior do Brasil.
	
	B
	O trabalho indígena deixou de ser utilizado no século XIX; nas áreas ricas predominou o trabalho indígena, já no interior do país os de origem africana eram mais empregados.
	
	C
	Em 1570 uma lei da coroa portuguesa determinava que os indígenas que tivessem conformação física e resistência para o trabalho nas lavouras de cana poderiam ser capturados.
	
	D
	Em 1570 a coroa portuguesa editou a lei que ficou conhecida como guerra justa, que estabelecia a permissão de captura dos indígenas bravios como escravos.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p. 21). “Como já vimos, a escravidão indígena foi proibida pela Coroa portuguesa, com uma lei editada em 1570. Foi a lei que estabeleceu a chamada guerra justa como a única forma aceitável de capturar indígenas como escravos. ” (Livro-base, p.21)
	
	E
	A questão jurídica não pesou quando se tratou de escravizar ou não as populações indígenas.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão
Observe os seguintes mapas:
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Diversidade cultural da África. http://www.metromagazine.com.br/materia.php?Sec=3&Sub=27&id=2869 Acesso em: 02 nov.2019.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Principais regiões do continente africano. https://pt.wikivoyage.org/wiki/%C3%81frica Acesso em: 02 nov. 2019.
Considerando os mapas acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a África, seus aspectos demográficos e geográficos:
Nota: 10.0
	
	A
	A África é dividida em três regiões: o Norte, a região do Magreb; a região do Saara, no extremo sul e a África Central.
	
	B
	A divisão em seis regiões demonstra o quanto o continente é limitado em termos de relevo e hidrografia por exemplo.
	
	C
	Continente é o berço da civilização, possuí milhares de idiomas, diversas religiões e dezenas de países.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A África é um continente de muitas histórias e, mesmo, o berço da humanidade. Hoje é composto por dezenas de países com as mais diversas características, religiões e milhares de idiomas. Milhares, sem exagero. Mas o que existe hoje não tem qualquer semelhança com as diversas formações que o continente teve ao longo da história. ” (Livro-base, p. 64)
	
	D
	Entender a geografia do continente não auxilia na compreensão das pessoas que ali vivem.
	
	E
	Na região norte predominou historicamente o cristianismo como religião, enquanto ao sul, temos o islamismo.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o fragmento de texto:
“É necessário, de início, observar que uma fuga, o assassinato de um feitor, um suicídio e um roubo — quando cometidos pelo escravo — têm uma conotação comum dada pela evidência de um comportamento desajustado; contudo, cada uma dessas diferentes manifestações de inconformismo tem uma significação política diferenciada.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GEBARA, Ademir. Escravos: fugas e fugas. Revista Brasileira de história. São Paulo. v. 6. n. 12, 1986, p. 90.
De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione corretamente as formas de resistência e acomodação dos escravos no Brasil às suas caracterizações:
1. Fugas 
2. Rebeliões cotidianas
3. Apadrinhamento
( ) eram as resistências que aconteciam de maneira quase imperceptível, mas que visavam tornar o fardo cotidiano menos pesado.
( ) não era algo comum, mas muitos escravos tornavam-se ligados aos seus senhores, a ponto de se ligarem a eles e desta forma obterem benesses, proteção especial.
( ) reivindicavam com isto uma vida nova, totalmente independente do senhor, um rompimento completo de suas vidas de exploração.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 1 - 3
	
	B
	3 – 2 – 1
	
	C
	3 – 1 – 2
	
	D
	1 - 2 – 3
	
	E
	2 – 3 – 1
Você acertou!
A sequência correta é a letra e), pois: [2] “Negociar as tarefas era uma forma de resistir – e os escravos negociavam isso o quanto podiam.” (livro-base, p. 118) [3] “Por exemplo, quando observamos os compadres dos escravos, vemos que a maioria era composta por homens e mulheres livres, muitas vezes, senhores de outros escravos.” (livro-base, p. 117) [1] “Ao falar disso, sabemos e devemos lembrar que a maior parte dos escravos nunca se revoltou de modo evidente, por meio de grandes fugas, quilombos ou revoltas violentas.” (livro-base, p. 118)
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o seguinte artigo de lei:
“Art. 2º Em todas as vendas de escravos, ou sejão particulares ou judiciaes, é prohibido, sob pena de nullidade, separar o marido da mulher, o filho do pai ou mãi, salvo sendo os filhos maiores de 15 annos.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. Decreto nº 1.695, 15 de setembro de 1869. Coleção de Leis do Império do Brasil – 1869. p. 129 v. 1. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1695-15-setembro-1869-552474-publicacaooriginal-69771-pl.html. Acesso em: 08 nov. 2019.
Conforme os artigos de lei e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil enumere as sucessivas leis abolicionistas de acordo com suas definições:
1. Lei do Ventre Livre - 1871.
2. Lei de 1869.
3. Lei Saraiva-Cotegipe - 1885
(  ) estabelecia uma matrícula para identificar os escravos, com informações como: data de nascimento, filiação, sexo, cor; além disso a lei previa que as crianças nascidas a partir daquela data ficariam sob responsabilidade dos senhores de suas mães até completarem oito anos de idade.
(   ) esta lei estabelecia a proibição da separação das famílias dos escravos, foi criada num momento crítico em que o tráfico interprovincial dividiu milhares de famílias de escravos, portanto, no contexto em que foi criada a lei representou uma mudança importante, ainda que tímida do ponto de vista da abolição completa da escravidão.
(   ) foi considerada por muitos como retrógrada, ela previa a liberdade dos escravos com mais de 60 anos, com uma indenização ao dono do escravo, apesar de ser um passo importante rumo a abolição completa da escravidão, ela marcou um ponto a favor dos escravistas no período.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 3 – 1
	
	B
	2 – 1 - 3
	
	C
	3 – 1 – 2
	
	D
	3 – 2 – 1
	
	E
	1 – 2 – 3
Você acertou!
A sequência correta é a letra a) 1 – 2 – 3, pois: [1] “A década de 1870 começou com um pouco mais de avanços: logo em 1871 foi feita a Lei do Ventre Livre, que estabelecia a liberdade dos filhos nascidos de mães escravas. Os debates que antecederam a aprovação dessa lei foram de uma intensidade nunca antes vista para esse assunto. A Lei do Ventre Livre também estabelecia a criação de uma matrícula para identificar os escravos. Esse controle seria feito nas paróquias, sob responsabilidade dos párocos locais..” [2] “Apenas em 1869 foi aprovada uma lei que impedia a separação de casais e dos filhos menores de 15 anos, algo possível até então. Era uma pequena concessão que se fazia para evitar o debate mais importante: o da abolição.” [3] “Em 1884, o Gabinete Ministerial, encabeçado pelo conselheiro Souza Dantas, apresentou um projeto de lei que previa a libertação dos escravos com mais de 60 anos de idade, sem indenização. Um novo projeto foi apresentado – contudo, bastante diferente e muito favorável aos interesses escravistas, prevendo indenizações e trabalho adicional por parte dos escravos antes da libertação final.” (livro-base, p. 209-210)
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o excerto de texto:
“Os nomes das nações africanas no Brasil, marcas com que os traficantes e os senhores classificavam seus cativos, não se referiam necessariamente às origens étnicas destes, mas aos portos, reinos, ilhas ou à área geográfica em que haviam sido embarcados.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARÉS, Luis Nicolau. AFRICANOS OCIDENTAIS.  In: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 80.
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill, assinale a alternativa correta sobre a heterogeneidade dos escravos no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	Os diferentes portos de origem dos capturados serviram para criar uma união entre os escravos de diferentes etnias no território brasileiro.
	
	B
	Muitas revoltas de escravos contra seus senhores aconteceram justamente porque os participantes eram ligadosa uma origem étnica comum.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Essas diferenças se manifestaram de modo muito claro até mesmo nas revoltas escravas, quase sempre carregadas de significado étnico, como a revolta dos malês, formada por escravos muçulmanos [...] Por fim, ainda se tratando de revoltas, muitos senhores e traficantes preferiam misturar escravizados de diferentes origens para evitar a interação entre eles, minando potenciais revoltas. ” (Livro-base, p. 96)
	
	C
	Os senhores preferiam colocar juntos etnias semelhantes a fim de evitar revoltas e assim preservar seu capital.
	
	D
	Os escravos adotavam seus nomes por conta própria, tais registros podem ser verificados em registros de batismo, casamentos e óbitos.
	
	E
	Todos os escravos eram denominados a partir da concepção religiosa que possuíam.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o seguinte fragmento de texto:
“No final do século XIX, formulações de Spencer e Darwin sobre as culturas e raças influenciaram na estruturação do paradigma do evolucionismo social, o qual foi impulsionado na Bahia por Nina Rodrigues. Ele elaborou descrições de aspectos culturais brasileiros e de tipos humanos e teorizou sobre o movimento social de Canudos.  O racismo científico manteve-se hegemônico até a década de 1930”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAVES, Evenice Santos. Nina Rodrigues: sua interpretação do evolucionismo social e da psicologia das massas nos primórdios da psicologia social brasileira. Psicologia em Estudo. v.8 n. 2. Maringá jul 2003. p. 1.
Considere a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Nina Rodrigues:
Nota: 10.0
	
	A
	Nina Rodrigues defendia um debate racial sem a mácula do preconceito, ou da hierarquização de raças.
	
	B
	Na década de 1930, quando Nina Rodrigues desenvolveu a ideia de racismo científico não estava em voga a ideia de superioridade racial.
	
	C
	As ideias raciais de Nina Rodrigues não preconizavam a ideia de raças superiores e inferiores.
	
	D
	Nina Rodrigues defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “No final do século XIX, cabe mencionar a forma como Nina Rodrigues também tratou o assunto, dando especial atenção ao debate racial, então muito em voga na época, que apostava na superioridade de algumas raças e na inferioridade de outras. Era o “racismo científico” que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial” (Livro-base, p. 36)
	
	E
	Por mais que as ideias de Nina Rodrigues ficaram conhecidas como racismo científico, em nada eram preconceituosas.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere o seguinte fragmento de texto:
Silvia Lara, Sidney Chalhoub, Manolo Florentino, Hebe Mattos e João José Reis são historiadores que produziram abordagens inovadoras sobre a escravidão na década de 1980. O contexto no qual escreviam era a abertura política do Brasil, duas décadas de autoritarismo político e censura da Ditadura Militar, inspiraram tais autores a repensar a questão da liberdade, luta e resistência dos escravos, e influenciaram a historiografia da escravidão no século XXI.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
Conforme o trecho lido e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil assinale a alternativa correta sobre as temáticas inovadoras que pautaram a historiografia na década de 1980 e sua influência para o século XXI:
Nota: 10.0
	
	A
	Relações mútuas e mudanças dessas três raças, os castigos físicos, família escrava, sexualidade, relação entre a Casa Grande e a Senzala.
	
	B
	Família escrava, negociação, formas de resistência e sobrevivência, os escravos de ganho, as alforrias.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “[...] foi debatido nos anos 1980: família escrava, tráfico de escravos, formas da violência, negociação como instrumento de ação dos escravos, formas de controle do trabalho, mobilidade dos chamados ‘escravos de ganho’, alforrias, estratégias de sobrevivência, entre outros tantos temas. ” (Livro-base, p. 55)
	
	C
	Contribuição dos três elementos humanos: brancos, negros e indígenas, violência e exclusão do escravo.
	
	D
	Negociação, formas de resistência, predominância dos brancos, escravidão indígena.
	
	E
	Escravo como “coisa”, anomia e passividade do escravo, negociação, formas de resistência e sobrevivência.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o seguinte fragmento:
“A década de 1830, muitas vezes designada como a 'década do medo', foi marcada por inúmeras experimentações e transformações na ordem política e administrativa do Império, com a intensa participação de distintos extratos sociais, que marcaram definitivamente a construção do estado e a formação da nação brasileira ao longo do século XIX.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Marcos Ferreira de. Rebelião escrava e política na década de 1830: o impacto da revolta de Carrancas. p. 1. http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos.6/marcosandrade.pdf. Acesso em: 07 nov. 2019
Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as rebeliões escravas da década de 1830 com suas características:
1. Revolta de Carrancas.
2. Revolta dos Malês.
3. Quilombo Manuel Congo.
(   ) Organizaram-se a partir de Vassouras, região do Vale do Paraíba, cuja economia era fortemente ligada às fazendas de café; os escravos foram duramente reprimidos, com seus líderes presos.
(  ) Foi uma rebelião que ocorreu em Salvador em fevereiro de 1835, muitos dos escravos rebelados sabiam ler e escrever, seu objetivo era matar todos os brancos, e implantar a religião islâmica.
(   ) Foi uma revolta escrava de caráter rural, ocorreu nas fazendas Bela Vista e Bom Jardim, contra a família Junqueira, com participação de escravos de várias fazendas da região.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 3 – 1
	
	B
	2 – 1 - 3
	
	C
	3 – 1 – 2
	
	D
	1 – 2 -  3
	
	E
	3 – 2 – 1
Você acertou!
A sequência correta é a letra e) 3 – 2 – 1, pois: [3] “Também nos anos 1830, um forte quilombo se formou no Vale do Paraíba, já então uma zona de expressiva produção do café. Conhecido como Quilombo de Santa Catarina ou de Manuel Congo, foi liderado por este último até 1838, quando tropas desmantelaram a povoação e prenderam os principais integrantes.” [2] “Há forte polêmica sobre seu significado. Alguns autores declaram que foi uma revolta escrava, de modo inequívoco. Todavia, outros enfatizam o fato de que seus participantes eram todos muçulmanos, sendo mais correto interpretá-la como uma jihad islâmica.” [1] “Por estratégia, os insurretos não atacaram a casa-grande de imediato e procuraram apoio dos escravos da fazenda vizinha, Bela Vista, também da família Junqueira. Lá assassinaram oito membros da família senhorial. Da fazenda Bela Vista, os revoltosos foram para a fazenda Bom Jardim, da mesma família. Neste local eram aguardados pelos já preparados donos da propriedade que, tendo armados seus escravos, estavam prontos para o combate. A rebelião foi debelada e Ventura Mina foi morto.” (livro-base, p. 207-208)
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considerando o fragmento de texto:
"[...] o termo raça deixou de ter um sentido estritamente biológico para também ter um sentido social. Este artigo tem por objetivo discutir essas novas teorias raciais que permearam o início do século XX e que tiveram bastante respaldo principalmente no Brasil, sociedade amplamente miscigenada.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RANGEL, Pollyanna Soares.Apenas uma questão de cor? As teorias raciais dos séculos XIX e XX. Revista Simbiótica - Universidade Federal do Espírito Santo - Núcleo de Estudos e Pesquisas Indiciárias. vol. 2, n. 1, jun., 2015. P. 1.
Conforme os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione os autores abaixo às teorias defendidas por eles:
1. Francisco Adolfo de Varnhagen.
2. Nina Rodrigues.
3. Gilberto Freyre.
( ) desconsiderava os negros como elemento constituinte da formação do povo brasileiro.
( ) acrescentou a importância de cada raça para a formação da sociedade patriarcal.
( ) defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 1 – 2
	
	B
	2 - 3 – 1
	
	C
	1 – 3 – 2
Você acertou!
A sequência correta é: 2 – 4 – 3 [2] “Ao longo de suas 1200 páginas, Varnhagen falou muito dos portugueses, pouco dos indígenas e muito pouco dos africanos. [...] Do total de páginas, apenas 11 foram dedicadas para falar dos africanos.” (livro-base p. 33-34) [1] [3] “Por outro lado, cada um dos três 'fundadores' do Brasil – brancos, negros e indígenas – tinha um papel diferente, além de uma importância diferente.” (livro-base p. 37). [3] “Era o 'racismo científico' que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial”. (livro-base p. 36)
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	1 – 2 – 3
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a passagem de texto:
“As sociedades escravistas nas Américas foram marcadas pela rebeldia escrava. Onde quer que o trabalho escravo tenha existido, senhores e governantes foram regularmente surpreendidos com a resistência escrava. No Brasil, tal resistência assumiu diversas formas.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 117.
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre as formas de resistência dos escravos no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	A rebeldia acontecia cotidianamente e, sempre, por meios violentos, matavam-se os senhores e seus familiares, organizavam-se rotineiramente revoluções nas cidades
	
	B
	Aceitação dos termos firmados pelos senhores era a maneira mais adequada de resistir para os escravos, afinal a escravidão era um estatuto jurídico inquebrantável.
	
	C
	Sabotagem na produção, lentidão nos trabalhos, negociação de cotas de produção, essas e outras formas de resistência eram comuns na história do escravismo no Brasil.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A pena para um senhor mais exigente ou um feitor mais impertinente poderia se dar de vários modos: assassinatos, ferimentos, suicídios, por exemplo, mas também por meio de formas variadas de sabotagem. Para um escravo de engenho de açúcar, bastava esmagar um limão sobre os tachos de preparação da garapa para estragar a produção ou, simplesmente, provocar uma pequena fagulha no canavial, que arderia por dias até comprometer toda a safra. Muitos senhores sabiam disso e recomendavam agir de modo “político” com os escravos. ” (Livro-base, p. 118)
	
	D
	A negociação entre senhores e escravos era praticamente inexistente durante o escravismo no Brasil, a razão é simples, os senhores não podiam ser complacentes sob pena de perderem sua autoridade.
	
	E
	As reivindicações dos escravos ocorriam, entre elas a permissão de realizar um plantio, uma cota de produção menor, a troca de um feitor, mas elas ocorreram durante o século XVII, período em que o escravismo realmente foi duro com os escravos.
Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o seguinte artigo de lei:
“Art. 2º Em todas as vendas de escravos, ou sejão particulares ou judiciaes, é prohibido, sob pena de nullidade, separar o marido da mulher, o filho do pai ou mãi, salvo sendo os filhos maiores de 15 annos.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. Decreto nº 1.695, 15 de setembro de 1869. Coleção de Leis do Império do Brasil – 1869. p. 129 v. 1. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1695-15-setembro-1869-552474-publicacaooriginal-69771-pl.html. Acesso em: 08 nov. 2019.
Conforme os artigos de lei e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil enumere as sucessivas leis abolicionistas de acordo com suas definições:
1. Lei do Ventre Livre - 1871.
2. Lei de 1869.
3. Lei Saraiva-Cotegipe - 1885
(  ) estabelecia uma matrícula para identificar os escravos, com informações como: data de nascimento, filiação, sexo, cor; além disso a lei previa que as crianças nascidas a partir daquela data ficariam sob responsabilidade dos senhores de suas mães até completarem oito anos de idade.
(   ) esta lei estabelecia a proibição da separação das famílias dos escravos, foi criada num momento crítico em que o tráfico interprovincial dividiu milhares de famílias de escravos, portanto, no contexto em que foi criada a lei representou uma mudança importante, ainda que tímida do ponto de vista da abolição completa da escravidão.
(   ) foi considerada por muitos como retrógrada, ela previa a liberdade dos escravos com mais de 60 anos, com uma indenização ao dono do escravo, apesar de ser um passo importante rumo a abolição completa da escravidão, ela marcou um ponto a favor dos escravistas no período.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 3 – 1
	
	B
	2 – 1 - 3
	
	C
	3 – 1 – 2
	
	D
	3 – 2 – 1
	
	E
	1 – 2 – 3
Você acertou!
A sequência correta é a letra a) 1 – 2 – 3, pois: [1] “A década de 1870 começou com um pouco mais de avanços: logo em 1871 foi feita a Lei do Ventre Livre, que estabelecia a liberdade dos filhos nascidos de mães escravas. Os debates que antecederam a aprovação dessa lei foram de uma intensidade nunca antes vista para esse assunto. A Lei do Ventre Livre também estabelecia a criação de uma matrícula para identificar os escravos. Esse controle seria feito nas paróquias, sob responsabilidade dos párocos locais..” [2] “Apenas em 1869 foi aprovada uma lei que impedia a separação de casais e dos filhos menores de 15 anos, algo possível até então. Era uma pequena concessão que se fazia para evitar o debate mais importante: o da abolição.” [3] “Em 1884, o Gabinete Ministerial, encabeçado pelo conselheiro Souza Dantas, apresentou um projeto de lei que previa a libertação dos escravos com mais de 60 anos de idade, sem indenização. Um novo projeto foi apresentado – contudo, bastante diferente e muito favorável aos interesses escravistas, prevendo indenizações e trabalho adicional por parte dos escravos antes da libertação final.” (livro-base, p. 209-210)
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considerando o fragmento de texto:
"[...] o termo raça deixou de ter um sentido estritamente biológico para também ter um sentido social. Este artigo tem por objetivo discutir essas novas teorias raciais que permearam o início do século XX e que tiveram bastante respaldo principalmente no Brasil, sociedade amplamente miscigenada.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RANGEL, Pollyanna Soares. Apenas uma questão de cor? As teorias raciais dos séculos XIX e XX. Revista Simbiótica - Universidade Federal do Espírito Santo - Núcleo de Estudos e Pesquisas Indiciárias. vol. 2, n. 1, jun., 2015. P. 1.
Conforme os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione os autores abaixo às teorias defendidas por eles:
1. Francisco Adolfo de Varnhagen.
2. Nina Rodrigues.
3. Gilberto Freyre.
( ) desconsiderava os negros como elemento constituinte da formação do povo brasileiro.
( ) acrescentou a importância de cada raçapara a formação da sociedade patriarcal.
( ) defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	3 – 1 – 2
	
	B
	2 - 3 – 1
	
	C
	1 – 3 – 2
A sequência correta é: 2 – 4 – 3 [2] “Ao longo de suas 1200 páginas, Varnhagen falou muito dos portugueses, pouco dos indígenas e muito pouco dos africanos. [...] Do total de páginas, apenas 11 foram dedicadas para falar dos africanos.” (livro-base p. 33-34) [1] [3] “Por outro lado, cada um dos três 'fundadores' do Brasil – brancos, negros e indígenas – tinha um papel diferente, além de uma importância diferente.” (livro-base p. 37). [3] “Era o 'racismo científico' que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial”. (livro-base p. 36)
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	1 – 2 – 3
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para trecho de texto a seguir:
“No caso dos escravos constituídos cristãmente em família, à sombra das casas-grandes e dos velhos engenhos, terá havido, na adoção dos nomes fidalgos, menos vaidade tola que natural influência do patriarcalismo, fazendo os pretos e mulatos, em seu esforço de ascensão social, imitarem os senhores brancos e adotarem-lhe as formas exteriores de superioridade. " 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48 ed. São Paulo: Global, 2003. p. 286.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o conceito de família patriarcal:
Nota: 10.0
	
	A
	Formas exteriores de superioridade como o nome de família tinham pouca importância no Brasil patriarcal.
	
	B
	O nome de família era um elemento de distinção social, o tipo de família a que pertencia o indivíduo organizava seu mundo, lhe conferia um status elevado.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A ideia central, sem dúvida, parece residir no fato de as pessoas se pensarem mais como membros de determinada família do que como indivíduos”. E quando os homens e as mulheres do tempo da escravidão pensavam em família, imaginavam uma filiação muito séria, uma militância de grupo, um vínculo social incontornável. É nesse sentido que a família senhorial aparecia como uma unidade política central. ” (Livro-base, p. 110)
	
	C
	A influência das famílias patriarcais não era sentida pelas classes sociais exploradas, exemplo disso era negros e indígenas não se espelharem no mundo dos brancos para construir sua cosmovisão.
	
	D
	A família patriarcal para Freyre era a mais comum e mais poderosa, aquela que influenciava absolutamente todos os aspectos daquela sociedade, com o poder inquestionável do patriarca.
	
	E
	O modelo adotado por Freyre a respeito da família patriarcal era a nuclear, composta pelo patriarca (pai), sua esposa e filhos, sem a presença de agregados.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o seguinte fragmento:
“A década de 1830, muitas vezes designada como a 'década do medo', foi marcada por inúmeras experimentações e transformações na ordem política e administrativa do Império, com a intensa participação de distintos extratos sociais, que marcaram definitivamente a construção do estado e a formação da nação brasileira ao longo do século XIX.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Marcos Ferreira de. Rebelião escrava e política na década de 1830: o impacto da revolta de Carrancas. p. 1. http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos.6/marcosandrade.pdf. Acesso em: 07 nov. 2019
Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as rebeliões escravas da década de 1830 com suas características:
1. Revolta de Carrancas.
2. Revolta dos Malês.
3. Quilombo Manuel Congo.
(   ) Organizaram-se a partir de Vassouras, região do Vale do Paraíba, cuja economia era fortemente ligada às fazendas de café; os escravos foram duramente reprimidos, com seus líderes presos.
(  ) Foi uma rebelião que ocorreu em Salvador em fevereiro de 1835, muitos dos escravos rebelados sabiam ler e escrever, seu objetivo era matar todos os brancos, e implantar a religião islâmica.
(   ) Foi uma revolta escrava de caráter rural, ocorreu nas fazendas Bela Vista e Bom Jardim, contra a família Junqueira, com participação de escravos de várias fazendas da região.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 3 – 1
	
	B
	2 – 1 - 3
	
	C
	3 – 1 – 2
	
	D
	1 – 2 -  3
	
	E
	3 – 2 – 1
Você acertou!
A sequência correta é a letra e) 3 – 2 – 1, pois: [3] “Também nos anos 1830, um forte quilombo se formou no Vale do Paraíba, já então uma zona de expressiva produção do café. Conhecido como Quilombo de Santa Catarina ou de Manuel Congo, foi liderado por este último até 1838, quando tropas desmantelaram a povoação e prenderam os principais integrantes.” [2] “Há forte polêmica sobre seu significado. Alguns autores declaram que foi uma revolta escrava, de modo inequívoco. Todavia, outros enfatizam o fato de que seus participantes eram todos muçulmanos, sendo mais correto interpretá-la como uma jihad islâmica.” [1] “Por estratégia, os insurretos não atacaram a casa-grande de imediato e procuraram apoio dos escravos da fazenda vizinha, Bela Vista, também da família Junqueira. Lá assassinaram oito membros da família senhorial. Da fazenda Bela Vista, os revoltosos foram para a fazenda Bom Jardim, da mesma família. Neste local eram aguardados pelos já preparados donos da propriedade que, tendo armados seus escravos, estavam prontos para o combate. A rebelião foi debelada e Ventura Mina foi morto.” (livro-base, p. 207-208)
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a passagem de texto:
“As sociedades escravistas nas Américas foram marcadas pela rebeldia escrava. Onde quer que o trabalho escravo tenha existido, senhores e governantes foram regularmente surpreendidos com a resistência escrava. No Brasil, tal resistência assumiu diversas formas.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 117.
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre as formas de resistência dos escravos no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	A rebeldia acontecia cotidianamente e, sempre, por meios violentos, matavam-se os senhores e seus familiares, organizavam-se rotineiramente revoluções nas cidades
	
	B
	Aceitação dos termos firmados pelos senhores era a maneira mais adequada de resistir para os escravos, afinal a escravidão era um estatuto jurídico inquebrantável.
	
	C
	Sabotagem na produção, lentidão nos trabalhos, negociação de cotas de produção, essas e outras formas de resistência eram comuns na história do escravismo no Brasil.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A pena para um senhor mais exigente ou um feitor mais impertinente poderia se dar de vários modos: assassinatos, ferimentos, suicídios, por exemplo, mas também por meio de formas variadas de sabotagem. Para um escravo de engenho de açúcar, bastava esmagar um limão sobre os tachos de preparação da garapa para estragar a produção ou, simplesmente, provocar uma pequena fagulha no canavial, que arderia por dias até comprometer toda a safra. Muitos senhores sabiam disso e recomendavam agir de modo “político” com os escravos. ” (Livro-base, p. 118)
	
	D
	A negociação entre senhores e escravos era praticamente inexistente durante o escravismo no Brasil, a razão é simples, os senhoresnão podiam ser complacentes sob pena de perderem sua autoridade.
	
	E
	As reivindicações dos escravos ocorriam, entre elas a permissão de realizar um plantio, uma cota de produção menor, a troca de um feitor, mas elas ocorreram durante o século XVII, período em que o escravismo realmente foi duro com os escravos.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o fragmento o excerto de texto:
“Os dados do segundo período (1850-1870) demonstram a tendência, aqui já sinalizada, à concentração social da posse de cativos. Os inventários dos mais ricos com mais de 5000 libras) controlavam 38% do contingente de cativos da região, com uma média de posse de 78 cativos para cada proprietário [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PRADO JÚNIOR, Manoel Batista do. Entre senhores, escravos e homens livres pobres: família, liberdade e relações sociais no cotidiano da diferença (Mangaratiba, 1831-1888). Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, 2011. p. 75. 
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a distinção social entre os senhores de escravos:
Nota: 10.0
	
	A
	Observamos que o número de escravos não era considerado quanto à hierarquização social no período escravista.
	
	B
	Os homens livres que possuíam escravos eram mal vistos na sociedade, enquanto os que não tinham escravos eram admirados.
	
	C
	A posse de escravos era sinônimo de distinção social no Brasil escravista, um senhor com 10 escravos era considerado pobre se na mesma região fosse comparado com outro senhor que possuísse 100.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Os livres socialmente mais importantes eram sempre os senhores, ou seja, aqueles que possuíam escravos. Mesmo entre os senhores, a diferença se dava pelo número de escravos possuídos. Possuir apenas um não era a mesma coisa de possuir dez, e possuir dez não era a mesma coisa de possuir 200 escravos. Quando falamos das diferenças entre possuir poucos ou muitos escravos, estamos falando de modo muito genérico. Isso variava muito de acordo com o lugar e com o período. ” (Livro-base, p. 103)
	
	D
	Grandes senhores de fazendas conhecidas tinham poucos escravos, os senhores pobres que precisavam mais do trabalho escravos, estes sim, tinham muitos.
	
	E
	A medida de riqueza entre um senhor e outro se dava através de duas formas: o tamanho da propriedade e a produção do ano corrente.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a seguinte passagem de texto:
“Em 1623, com 41 anos, Nzinga tornou-se rainha do Ndongo. Enquanto o acordo com os portugueses não era ratificado, a rainha investiu contra os povos subjugados ou aliados dos portugueses, libertando muitos escravos e aumentando as áreas sob sua influência.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORREIA, Stephanie Caroline Boechat. O reino do Congo e os miseráveis do mar. O Congo, o Sonho e os holandeses no Atlântico. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013. 213 f. p. 115.
De acordo com a passagem de texto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o Reino do Congo e sua relação com os portugueses:
Nota: 10.0
	
	A
	Quando da ocupação portuguesa a rainha Nzinga consentiu e incentivou que os invasores pudessem capturar pessoas para torná-las escravas.
	
	B
	Os portugueses conseguiram adquirir cativos da África justamente porque não eram belicosos, do contrário as guerras não seriam adequadas para manter um fluxo contínuo de cativos.
	
	C
	Durante o século XVII os portugueses ainda realizavam o comércio de cativos na região norte da África, foi só no século XIX que voltaram os olhos para a região do Congo, Benguela, Cabinda e Mina.
	
	D
	A rainha Nzinga forneceu um modelo de como os africanos eram determinados contra a invasão dos portugueses.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Estes últimos tomaram boa parte das terras do Congo e, apesar dos primeiros contatos com os portugueses terem sido belicosos, acabaram se aliando com estes últimos no começo do século XVII, especialmente os jagakasanje, o que garantiu força suficiente para os europeus invadirem boa parte do território do Congo. Contra a ocupação lusa, a Rainha Nzinga (ou Ginga, de acordo com a versão) apresentou resistência, mantendo guerra constante contra os portugueses ao longo de décadas. Contudo, esse estado de guerra constante criou condições para a captura de muitas pessoas. ” (Livro-base, p. 75)
	
	E
	Os portugueses agiram de maneira independente em sua política de captura na África, não exploraram, portanto, os conflitos entre os diversos grupos inimigos na África ao seu favor.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a seguinte passagem de texto:
O século XIX é muito caro a nós historiadores, e para nós brasileiros ele se reveste de um caráter também especial. Foi o século em que a história se estruturou como uma disciplina, com métodos e práticas próprios. No Brasil do século XIX foi o momento em que se forjaram as primeiras narrativas do estado nacional independente, entre elas as relativas a formação do povo brasileiro. 
Fonte: texto elaborado pelo autor da questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Karl Friedrich Von Martius:
Nota: 0.0
	
	A
	Como elementos fundantes da população brasileira a teoria das três raças de Martius foi construída de maneira equilibrada, cada raça ocupando em parcelas iguais de importância para a formação do povo brasileiro.
	
	B
	Martius considerava que o Brasil era formado a partir da união entre três raças, a de cor de cobre ou americana, a de cor branca ou caucasiana e a de cor preta ou etiópica.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p. 32) “Martius (1844) ia em busca das origens e dos povos fundadores, porém, ao incluir os três, não o fazia de modo equilibrado ou democrático. Para ele, os portugueses eram a força primordial, os conquistadores. Para ele, não haveria ‘dúvida que o Brasil teria tido um desenvolvimento muito diferente sem a introdução dos escravos negros ‘(Martius, 1844, p. 1). Ainda que subalternos, os escravos e seus descendentes tinham algum lugar na história. O passar dos anos faria mostrar que isso não era algo óbvio. ” Livro-base, p. 32)
	
	C
	A matriz africana era considerada fundamental entre as três raças, porque Martius acreditava na preponderância escrava negra em relação aos brancos.
	
	D
	A noção de Von Martius não se popularizou, tornando-se letra morta, apesar do prêmio concedido a ele pelo recém-formado IHGB.
	
	E
	Era óbvio em Martius (ficou claro posteriormente) que o lugar ocupado pelos negros e seus descendentes na formação do povo brasileiro iria sobrepujar as demais raças.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o fragmento de texto:
“É necessário, de início, observar que uma fuga, o assassinato de um feitor, um suicídio e um roubo — quando cometidos pelo escravo — têm uma conotação comum dada pela evidência de um comportamento desajustado; contudo, cada uma dessas diferentes manifestações de inconformismo tem uma significação política diferenciada.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GEBARA, Ademir. Escravos: fugas e fugas. Revista Brasileira de história. São Paulo. v. 6. n. 12, 1986, p. 90.
De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione corretamente as formas de resistência e acomodação dosescravos no Brasil às suas caracterizações:
1. Fugas 
2. Rebeliões cotidianas
3. Apadrinhamento
( ) eram as resistências que aconteciam de maneira quase imperceptível, mas que visavam tornar o fardo cotidiano menos pesado.
( ) não era algo comum, mas muitos escravos tornavam-se ligados aos seus senhores, a ponto de se ligarem a eles e desta forma obterem benesses, proteção especial.
( ) reivindicavam com isto uma vida nova, totalmente independente do senhor, um rompimento completo de suas vidas de exploração.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	2 – 1 - 3
	
	B
	3 – 2 – 1
	
	C
	3 – 1 – 2
	
	D
	1 - 2 – 3
	
	E
	2 – 3 – 1
A sequência correta é a letra e), pois: [2] “Negociar as tarefas era uma forma de resistir – e os escravos negociavam isso o quanto podiam.” (livro-base, p. 118) [3] “Por exemplo, quando observamos os compadres dos escravos, vemos que a maioria era composta por homens e mulheres livres, muitas vezes, senhores de outros escravos.” (livro-base, p. 117) [1] “Ao falar disso, sabemos e devemos lembrar que a maior parte dos escravos nunca se revoltou de modo evidente, por meio de grandes fugas, quilombos ou revoltas violentas.” (livro-base, p. 118)
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a seguinte fragmento de texto:
“Danças eróticas como a presenciada por Koch-Grümberg entre tribos do noroeste do Brasil - os homens mascarados, cada um armado com formidável membrum virile, fingindo praticar o ato sexual e espalhar esperma - parecem ter sido menos frequentes entre os ameríndios do que entre os africanos. O que nos leva à conclusão de que naqueles a sexualidade precisasse menos de estímulo.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48 ed. São Paulo: Global, 2003. p. 84.
Considere a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o tema da sexualidade presente na obra Casa Grande & Senzala:
Nota: 0.0
	
	A
	Falar de sexualidade na década de 1930 não era considerado um tabu na sociedade brasileira, por isso a obra de Freyre não causou constrangimento.
	
	B
	Por trazer temas como a masturbação, a prática do ato sexual com conchas, por exemplo, Freyre trouxe um tema há muito estudado, sem muito inovação quando ao método e à pesquisa.
	
	C
	Freyre traz a ideia do africano sexualizado, mas com a ideia inovadora de que este “amoleceu” o português e com ele gerou milhares de filhos mestiços.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Em primeiro lugar – e isso representava uma posição arrojada para a época –, a contribuição africana adquire uma posição de destaque. É ela quem governa, mas o faz de modo quase dissimulado. Governa pelo 'amolecimento” das instituições, quase que com certa malícia. Estamos novamente diante da ideia do africano sexualizado, que seduz o português de modo avassalador. ” (Livro-base, p. 38)
	
	D
	A ideia de junção entre as raças não se mostrou nitidamente na obra Casa Grande & Senzala, Freyre requentou a teoria de Von Martius, de separação estanque entre as raças.
	
	E
	 É certo que Casa Grande & Senzala teve abordagens pouco inovadoras quanto à sexualidade e, portanto, não repercutiu em outros lugares.
Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considera a seguinte citação:
“Os índios mais 'teimosos' em não aceitar os contatos deveriam ser exterminados em nome de uma ocupação mais efetiva. Estes índios não pacíficos poderiam também, segundo uma legislação que mudava constantemente, ser escravizados, desde que fossem respeitadas algumas condições [...] não aceitavam a catequização, atacavam os colonos e eram antropófagos. A estes deveria ser decretada a Guerra Justa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AMANTINO, Márcia. As Guerras Justas e a escravidão indígena em Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX. Varia Hist. v. 22, n.35. Belo Horizonte Jan/June 2006. p. 2.
Segundo o fragmento acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta no que se refere à guerra justa:
Nota: 0.0
	
	A
	Os cativos indígenas, por serem preguiçosos, eram preteridos pelos de origem africana no interior do Brasil.
	
	B
	O trabalho indígena deixou de ser utilizado no século XIX; nas áreas ricas predominou o trabalho indígena, já no interior do país os de origem africana eram mais empregados.
	
	C
	Em 1570 uma lei da coroa portuguesa determinava que os indígenas que tivessem conformação física e resistência para o trabalho nas lavouras de cana poderiam ser capturados.
	
	D
	Em 1570 a coroa portuguesa editou a lei que ficou conhecida como guerra justa, que estabelecia a permissão de captura dos indígenas bravios como escravos.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p. 21). “Como já vimos, a escravidão indígena foi proibida pela Coroa portuguesa, com uma lei editada em 1570. Foi a lei que estabeleceu a chamada guerra justa como a única forma aceitável de capturar indígenas como escravos. ” (Livro-base, p. 21)
	
	E
	A questão jurídica não pesou quando se tratou de escravizar ou não as populações indígenas.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o fragmento de texto:
“[...] as mulheres exerceram um encanto especial, de cunho sexual, sobre os senhores de engenho de origem europeia, como o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre registrou em 1933 em Casa-grande & Senzala, ensaio clássico sobre a formação do país". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ZORZETTO, Ricardo. A África nos genes do povo brasileiro: Análise de DNA revela regiões que mais alimentaram o tráfico de escravos para o país. Revista Fapesp. ed. 134. 2007. https://revistapesquisa.fapesp.br/2007/04/01/a-africa-nos-genes-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 12 nov. 2019.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o perfil dos escravizados quanto ao gênero:
Nota: 0.0
	
	A
	A maior parte dos escravizados eram mulheres, apesar dos homens serem preferidos para a lavoura.
	
	B
	É impossível realizar qualquer estimativa sobre o percentual de homens e mulheres que foram trazidos como cativos, porque os registros foram perdidos, além disso a ciência sequer tem meios realizar qualquer tipo de mensuração.
	
	C
	A diferença entre o número de homens e mulheres traficados se deveu porque as mulheres eram mais caras no mercado interno, além disso, os laços de parentesco em sociedades africanas, em geral matrilineares, era um obstáculo para a venda delas.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Agora que já temos uma ideia, ainda que grosseira, sobre as origens dos escravizados, podemos observar outros temas relevantes, como o número de homens e mulheres embarcados. Estima-se que 65% dos escravizados no tráfico atlântico eram homens. Consequentemente, 35% eram mulheres. Essa diferença expressiva não se deve à ideia sobre as vantagens dos homens para o serviço da lavoura. Na verdade, homens e mulheres trabalhavam duro, lado a lado, nas plantations e em quase todas as tarefas existentes. A diferença entre o número de embarcados homens e mulheres ser tão grande se deve ao fato de que as mulheres tinham um preço muito mais alto nos mercados internos na África. As mulheres eram consideradas melhores para a o trabalho agrícola, além de serem importantes para a construção de laços de parentesco e trocas simbólicas, inclusive por prestígio social. ” (Livro-base, p. 94)
	
	D
	A aquisição de mulheres era facilitada na África, isto é tão certo que pesquisas genéticas apontam para a maior contribuição das mulheres no material genético brasileiroatual.
	
	E
	Foram trazidas para o Brasil mais mulheres que homens durante o período escravista, porque elas eram mais baratas, os homens eram mão-de-obra cara para os traficantes.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a seguinte passagem de texto:
“Em 1623, com 41 anos, Nzinga tornou-se rainha do Ndongo. Enquanto o acordo com os portugueses não era ratificado, a rainha investiu contra os povos subjugados ou aliados dos portugueses, libertando muitos escravos e aumentando as áreas sob sua influência.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORREIA, Stephanie Caroline Boechat. O reino do Congo e os miseráveis do mar. O Congo, o Sonho e os holandeses no Atlântico. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013. 213 f. p. 115.
De acordo com a passagem de texto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o Reino do Congo e sua relação com os portugueses:
Nota: 10.0
	
	A
	Quando da ocupação portuguesa a rainha Nzinga consentiu e incentivou que os invasores pudessem capturar pessoas para torná-las escravas.
	
	B
	Os portugueses conseguiram adquirir cativos da África justamente porque não eram belicosos, do contrário as guerras não seriam adequadas para manter um fluxo contínuo de cativos.
	
	C
	Durante o século XVII os portugueses ainda realizavam o comércio de cativos na região norte da África, foi só no século XIX que voltaram os olhos para a região do Congo, Benguela, Cabinda e Mina.
	
	D
	A rainha Nzinga forneceu um modelo de como os africanos eram determinados contra a invasão dos portugueses.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Estes últimos tomaram boa parte das terras do Congo e, apesar dos primeiros contatos com os portugueses terem sido belicosos, acabaram se aliando com estes últimos no começo do século XVII, especialmente os jagakasanje, o que garantiu força suficiente para os europeus invadirem boa parte do território do Congo. Contra a ocupação lusa, a Rainha Nzinga (ou Ginga, de acordo com a versão) apresentou resistência, mantendo guerra constante contra os portugueses ao longo de décadas. Contudo, esse estado de guerra constante criou condições para a captura de muitas pessoas. ” (Livro-base, p. 75)
	
	E
	Os portugueses agiram de maneira independente em sua política de captura na África, não exploraram, portanto, os conflitos entre os diversos grupos inimigos na África ao seu favor.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere o seguinte fragmento de texto:
Silvia Lara, Sidney Chalhoub, Manolo Florentino, Hebe Mattos e João José Reis são historiadores que produziram abordagens inovadoras sobre a escravidão na década de 1980. O contexto no qual escreviam era a abertura política do Brasil, duas décadas de autoritarismo político e censura da Ditadura Militar, inspiraram tais autores a repensar a questão da liberdade, luta e resistência dos escravos, e influenciaram a historiografia da escravidão no século XXI.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
Conforme o trecho lido e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil assinale a alternativa correta sobre as temáticas inovadoras que pautaram a historiografia na década de 1980 e sua influência para o século XXI:
Nota: 0.0
	
	A
	Relações mútuas e mudanças dessas três raças, os castigos físicos, família escrava, sexualidade, relação entre a Casa Grande e a Senzala.
	
	B
	Família escrava, negociação, formas de resistência e sobrevivência, os escravos de ganho, as alforrias.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “[...] foi debatido nos anos 1980: família escrava, tráfico de escravos, formas da violência, negociação como instrumento de ação dos escravos, formas de controle do trabalho, mobilidade dos chamados ‘escravos de ganho’, alforrias, estratégias de sobrevivência, entre outros tantos temas. ” (Livro-base, p. 55)
	
	C
	Contribuição dos três elementos humanos: brancos, negros e indígenas, violência e exclusão do escravo.
	
	D
	Negociação, formas de resistência, predominância dos brancos, escravidão indígena.
	
	E
	Escravo como “coisa”, anomia e passividade do escravo, negociação, formas de resistência e sobrevivência.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considerando o fragmento de texto:
"[...] o termo raça deixou de ter um sentido estritamente biológico para também ter um sentido social. Este artigo tem por objetivo discutir essas novas teorias raciais que permearam o início do século XX e que tiveram bastante respaldo principalmente no Brasil, sociedade amplamente miscigenada.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RANGEL, Pollyanna Soares. Apenas uma questão de cor? As teorias raciais dos séculos XIX e XX. Revista Simbiótica - Universidade Federal do Espírito Santo - Núcleo de Estudos e Pesquisas Indiciárias. vol. 2, n. 1, jun., 2015. P. 1.
Conforme os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione os autores abaixo às teorias defendidas por eles:
1. Francisco Adolfo de Varnhagen.
2. Nina Rodrigues.
3. Gilberto Freyre.
( ) desconsiderava os negros como elemento constituinte da formação do povo brasileiro.
( ) acrescentou a importância de cada raça para a formação da sociedade patriarcal.
( ) defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	3 – 1 – 2
	
	B
	2 - 3 – 1
	
	C
	1 – 3 – 2
A sequência correta é: 2 – 4 – 3 [2] “Ao longo de suas 1200 páginas, Varnhagen falou muito dos portugueses, pouco dos indígenas e muito pouco dos africanos. [...] Do total de páginas, apenas 11 foram dedicadas para falar dos africanos.” (livro-base p. 33-34) [1] [3] “Por outro lado, cada um dos três 'fundadores' do Brasil – brancos, negros e indígenas – tinha um papel diferente, além de uma importância diferente.” (livro-base p. 37). [3] “Era o 'racismo científico' que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial”. (livro-base p. 36)
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	1 – 2 – 3
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a seguinte citação:
“[...] dando-lhe mais cor ou sabor local em certos pontos a maior influência indígena; em outros, um vivo colorido exótico a maior proximidade da África; e em Pernambuco, por ser o ponto mais perto da Europa, conservando-se como um equilíbrio entre as três influências: a indígena, a africana e a portuguesa.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48 ed. São Paulo: Global, 2003. p. 47.
Tendo em vista a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Gilberto Freyre presente na obra Casa Grande & Senzala:
Nota: 0.0
	
	A
	Os historiadores entendem a metáfora utilizada por Freyre entre Casa Grande e Senzala como uma forma do autor dividir completamente dois mundos incomunicáveis, o dos negros e dos brancos.
	
	B
	Freyre adotou a visão de Von Martius que entendia sociedade brasileira a partir de uma divisão de três elementos formadores, o indígena, o branco e o africano, e acrescentou a importância de cada uma para a formação da sociedade patriarcal.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A obra Casa-Grande & Senzala retomou a divisão tripartite de Von Martius, desenhando a formação do Brasil como fruto da participação de brancos, negros e indígenas. Por um lado, resgatar a divisão de Martius era um tanto audaz, em um ambiente intelectual que refutava por completo as contribuições africanas. Por outro lado, cada um dos três 'fundadores'

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