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História e Historiografia da Escravidão - Apol 1

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Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a seguinte passagem de texto:
“A unidade do reino era mantida a partir do controle exercido pelo manicongo que, da capital, Mbanza Congo, administrava a 'confederação' juntamente com um grupo de nobres que formavam conselho real, cercado por linhagens nobres. As alianças eram construídas, sobretudo, através do casamento, mas eram também fortalecidas pelas relações comerciais e políticas entre as diversas regiões.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORREIA, Stephanie Caroline Boechat. O reino do Congo e os miseráveis do mar. O Congo, o Sonho e os holandeses no Atlântico. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013. 213 f. p. 57.
De acordo com a passagem de texto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o Reino do Congo:
Nota: 10.0
	A	
A sociedade não era hierarquizada, ou seja, não havia diferenciação de classe entre os seus membros.
	B	
Outra característica era a descentralização política do Reino do Congo, não havia um centro político a partir do qual o reino era administrado.
	C	
Manicongo era o nome dado ao líder do Reino, que governava a partir da capital Mbanza Congo, exercendo poderosa centralização política.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A estrutura social estava baseada em grupos bem definidos: a nobreza, os aldeãos e os cativos – estes últimos confundidos sempre como prisioneiros de guerra, circunstância na qual alguém poderia ser escravo. As diferenças sociais eram visíveis nas funções de cada grupo e no estilo de vida. A nobreza era toda aparentada do manicongo e vivia nas cidades, especialmente em Mbanza Congo. ” (Livro-base, p. 75)
	D	
A aproximação entre os manicongo e os portugueses gerou uma relação constante de entendimento pacífico ao longo dos séculos XVI e XVII.
	E	
No Reino do Congo não se utilizava a mão de obra escrava, tal prática foi inaugurada pelos portugueses.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere os fragmentos de texto:
“No Rio Grande do Sul coube o impulso dinâmico ao setor pecuário através de suas exportações para o mercado interno do país. Essas exportações; particularmente as de charque, que chegaram a constituir a metade das vendas totais do estado para os mercados interno e externo, no fim do século XIX.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 32.ed. Companhia Editora Nacional: São Paulo. 2005. p. 146.
Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as áreas produtoras e os caminhos às suas respectivas características:
1. Caminho das Tropas.
2. Caminho das Monções.
3. Caminho Novo.
( ) Caminho que partia do Rio Grande do Sul, onde se produzia o charque, criavam-se mulas e animais destinados a economia mineira.
( ) Era um caminho que interligava as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, regiões de grande circulação de pessoas e produção.
( ) Ligava São Paulo a Cuiabá no Mato Grosso, que teve crescimento acentuado com a descoberta de importantes minas de ouro.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	A	
3 – 1 - 2
	B	
1 – 3 – 2
A sequência correta é a letra a) 1 – 3 – 2, pois: [1] “Essas áreas produtoras foram interligadas ao restante do Brasil ainda nos anos 1730, com a abertura do chamado Caminho das Tropas, por onde passavam caravanas de animais, conduzidos por tropeiros e seus ajudantes, muitos dos quais eram escravos.” [3] “Rio de Janeiro e as Minas. Logo no começo, esses caminhos cruzavam o território da Capitania de São Paulo para, no momento seguinte, ligar diretamente os dois polos através do chamado Caminho Novo.” [2] “O caminho das monções, por exemplo, ligava São Paulo com as minas de Cuiabá, levando mercadorias para o abastecimento dos novos descobertos. ” (livro-base, p. 146-147)
	C	
2 – 1 – 3
	D	
3 – 2 – 1
	E	
2 – 3 – 1
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere o seguinte trecho de texto:
“O trabalho escravo era a base da economia brasileira, eram as ‘mãos e os pés’ dos senhores de engenho. A história dos ciclos econômicos do Brasil não pode ser entendida sem levar em conta sua dinâmica, no açúcar, na mineração, no café, na borracha, e atualmente nas fazendas do interior do Brasil, ou nas grandes cidades".
Fonte: texto elaborado pelo autor da questão.
De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione corretamente as caraterísticas dos ciclos econômicos no Brasil ao uso do trabalho escravo:
Economia do Açúcar
Economia do charque
Economia do Café
( ) foi nos estados do sul, mas também em regiões do Nordeste, principalmente o Ceará, que está economia predominou; os produtos eram exportados, mas parte deles eram utilizados internamente. Escravos domadores e habilidosos no trato com os animais eram requeridos neste trabalho.
( ) até o século XVIII foi o carro chefe da economia brasileira, se concentrando na região Nordeste do país. Aqui os escravos eram utilizados no eito e no processo de fabricação do produto, realizado nos engenhos.
( ) prevaleceu no século XIX, dinamizou a região Sudeste, e redimensionou parte da mão de obra escrava, tais lavouras precisavam de numerosa mão de obra escrava, todo o processo de plantio, colheita, secagem, estocagem e até o transporte era desempenhado pelos escravos.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	A	
3 – 2 – 1
	B	
2 – 1 - 3
Você acertou!
A sequência correta é a letra a), pois: [1] e [3] “Até o século XVIII, havia um relativo equilíbrio entre as regiões produtivas. O Nordeste tinha muita força com o açúcar e o algodão, enquanto o Sudeste mantinha sua economia baseada no açúcar e nos minérios. No século XIX, isso se manteve, mas com uma tendência de concentração no Sudeste. O motivo desse deslocamento foi o café. [2] “Se aproximarmos a lupa, veremos que eram as regiões produtoras de café, dentro do Sudeste, que compravam escravos vindos de certas regiões do Nordeste, abalado pela seca, mas também do litoral canavieiro e de algumas regiões do sul, especialmente o Rio Grande do Sul, a outrora rica produção de charque.” (livro-base, p. 155 e 202 )
	C	
3 – 1 – 2
	D	
1 - 2 – 3
	E	
2 – 3 – 1
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão
Observe os seguintes mapas:
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Diversidade cultural da África. http://www.metromagazine.com.br/materia.php?Sec=3&Sub=27&id=2869 Acesso em: 02 nov.2019.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Principais regiões do continente africano. https://pt.wikivoyage.org/wiki/%C3%81frica Acesso em: 02 nov. 2019.
Considerando os mapas acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a África, seus aspectos demográficos e geográficos:
Nota: 10.0
	A	
A África é dividida em três regiões: o Norte, a região do Magreb; a região do Saara, no extremo sul e a África Central.
	B	
A divisão em seis regiões demonstra o quanto o continente é limitado em termos de relevo e hidrografia por exemplo.
	C	
Continente é o berço da civilização, possuí milhares de idiomas, diversas religiões e dezenas de países.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A África é um continente de muitas histórias e, mesmo, o berço da humanidade. Hoje é composto por dezenas de países com as mais diversas características, religiões e milhares de idiomas. Milhares, sem exagero. Mas o que existe hoje não tem qualquer semelhançacom as diversas formações que o continente teve ao longo da história. ” (Livro-base, p. 64)
	D	
Entender a geografia do continente não auxilia na compreensão das pessoas que ali vivem.
	E	
Na região norte predominou historicamente o cristianismo como religião, enquanto ao sul, temos o islamismo.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considerando o fragmento de texto:
"[...] o termo raça deixou de ter um sentido estritamente biológico para também ter um sentido social. Este artigo tem por objetivo discutir essas novas teorias raciais que permearam o início do século XX e que tiveram bastante respaldo principalmente no Brasil, sociedade amplamente miscigenada.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RANGEL, Pollyanna Soares. Apenas uma questão de cor? As teorias raciais dos séculos XIX e XX. Revista Simbiótica - Universidade Federal do Espírito Santo - Núcleo de Estudos e Pesquisas Indiciárias. vol. 2, n. 1, jun., 2015. P. 1.
Conforme os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione os autores abaixo às teorias defendidas por eles:
1. Francisco Adolfo de Varnhagen.
2. Nina Rodrigues.
3. Gilberto Freyre.
( ) desconsiderava os negros como elemento constituinte da formação do povo brasileiro.
( ) acrescentou a importância de cada raça para a formação da sociedade patriarcal.
( ) defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	A	
3 – 1 – 2
	B	
2 - 3 – 1
	C	
1 – 3 – 2
Você acertou!
A sequência correta é: 2 – 4 – 3 [2] “Ao longo de suas 1200 páginas, Varnhagen falou muito dos portugueses, pouco dos indígenas e muito pouco dos africanos. [...] Do total de páginas, apenas 11 foram dedicadas para falar dos africanos.” (livro-base p. 33-34) [1] [3] “Por outro lado, cada um dos três 'fundadores' do Brasil – brancos, negros e indígenas – tinha um papel diferente, além de uma importância diferente.” (livro-base p. 37). [3] “Era o 'racismo científico' que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial”. (livro-base p. 36)
	D	
2 – 1 – 3
	E	
1 – 2 – 3
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a seguinte citação:
“[...] dando-lhe mais cor ou sabor local em certos pontos a maior influência indígena; em outros, um vivo colorido exótico a maior proximidade da África; e em Pernambuco, por ser o ponto mais perto da Europa, conservando-se como um equilíbrio entre as três influências: a indígena, a africana e a portuguesa.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48 ed. São Paulo: Global, 2003. p. 47.
Tendo em vista a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Gilberto Freyre presente na obra Casa Grande & Senzala:
Nota: 0.0
	A	
Os historiadores entendem a metáfora utilizada por Freyre entre Casa Grande e Senzala como uma forma do autor dividir completamente dois mundos incomunicáveis, o dos negros e dos brancos.
	B	
Freyre adotou a visão de Von Martius que entendia sociedade brasileira a partir de uma divisão de três elementos formadores, o indígena, o branco e o africano, e acrescentou a importância de cada uma para a formação da sociedade patriarcal.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A obra Casa-Grande & Senzala retomou a divisão tripartite de Von Martius, desenhando a formação do Brasil como fruto da participação de brancos, negros e indígenas. Por um lado, resgatar a divisão de Martius era um tanto audaz, em um ambiente intelectual que refutava por completo as contribuições africanas. Por outro lado, cada um dos três 'fundadores' do Brasil – brancos, negros e indígenas – tinha um papel diferente, além de uma importância diferente. ” (Livro-base, p. 37)
	C	
A divisão tripartite como utilizada por Freyre colocava os brancos, europeus, como seres superiores intocados nas Casas Grandes, delas saindo apenas para castigar seus escravos.
	D	
No entendimento de Gilberto Freyre havia uma rigidez entre as raças, cada uma se desenvolveu com práticas e hábitos próprios, sem se influenciarem mutuamente.
	E	
O fato de os portugueses nunca terem tido contato com populações negras antes da colonização fez deles uma raça prepotente e pouco afeita ao contato com os escravos negros.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o fragmento o excerto de texto:
“Os dados do segundo período (1850-1870) demonstram a tendência, aqui já sinalizada, à concentração social da posse de cativos. Os inventários dos mais ricos com mais de 5000 libras) controlavam 38% do contingente de cativos da região, com uma média de posse de 78 cativos para cada proprietário [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PRADO JÚNIOR, Manoel Batista do. Entre senhores, escravos e homens livres pobres: família, liberdade e relações sociais no cotidiano da diferença (Mangaratiba, 1831-1888). Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, 2011. p. 75. 
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a distinção social entre os senhores de escravos:
Nota: 10.0
	A	
Observamos que o número de escravos não era considerado quanto à hierarquização social no período escravista.
	B	
Os homens livres que possuíam escravos eram mal vistos na sociedade, enquanto os que não tinham escravos eram admirados.
	C	
A posse de escravos era sinônimo de distinção social no Brasil escravista, um senhor com 10 escravos era considerado pobre se na mesma região fosse comparado com outro senhor que possuísse 100.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Os livres socialmente mais importantes eram sempre os senhores, ou seja, aqueles que possuíam escravos. Mesmo entre os senhores, a diferença se dava pelo número de escravos possuídos. Possuir apenas um não era a mesma coisa de possuir dez, e possuir dez não era a mesma coisa de possuir 200 escravos. Quando falamos das diferenças entre possuir poucos ou muitos escravos, estamos falando de modo muito genérico. Isso variava muito de acordo com o lugar e com o período. ” (Livro-base, p. 103)
	D	
Grandes senhores de fazendas conhecidas tinham poucos escravos, os senhores pobres que precisavam mais do trabalho escravos, estes sim, tinham muitos.
	E	
A medida de riqueza entre um senhor e outro se dava através de duas formas: o tamanho da propriedade e a produção do ano corrente.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a seguinte fragmento de texto:
“Além de obrigarem os cativos a consumirem frutas, os comerciantes os forçavam a dançar, porque associavam a letargia mental que acompanha o escorbuto e outras doenças nutricionais à saudade de casa. Para convencer os compradores de que os escravos não estavam deprimidos, com o famoso banzo, os negociantes davam-lhes estimulantes (gengibre e tabaco) para animá-los.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 55.
De acordo com o fragmento e o livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a chegada e adaptação do cativo no Brasil:
Nota: 0.0
	A	
Ao chegar ao Brasil o escravo sofria um estranhamento, mas o convívio com os demais cativos, além das condições climáticas semelhantes à África, rapidamente o acostumava ao novo território.
	B	
Forçados a embarcarem condições terríveis, os cativos cruzavam o oceano e morriam em geral a caminho da fazenda, por isso havia um cuidado em disfarçar suas péssimas condições e em deixar os familiares unidos.
	C	
O cativo era alguém desterritorializado, separado de seus familiares e que, além de não conhecer a nova região, na qual deveria trabalhar, precisava aprender rapidamente as novas regras sociais.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.18-19). “No caso da escravidão de pessoas vindas da África, o escravo era sempre alguém desterritorializado, ou seja, alguém que, foi tirado da sua terra, da companhia de seus parentes e amigos. Alguém que, além de não conhecer a nova região, na qual deverá trabalhar, precisa aprender rapidamente as novas regras sociais e aquilo que se pode ou não fazer. Para chegar nessa nova terra, foi forçado a entrar em um navio em condições terríveis, onde parte expressiva dos escravizados morria antes mesmo de chegar ao seu cativeiro definitivo. ” (Livro-base, p. 19-19)
	D	
Forçado a conhecer as regras sociais e a língua, além de conhecer a região, o escravo esquecia e passava a negar o seu passado africano.
	E	
Eram dadas comidas que engordavam e estimulantes para os cativos, que eram levados aos mercados, com o objetivo de ambientá-los às condições do Brasil.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere as seguintes citações:
“O trabalhador escravo de hoje assemelha-se ao escravo negro, no tocante ao trabalho forçado ou obrigatório, em que sua liberdade é tolhida e o seu direito de ir e vir é monitorado por pistoleiros ou gatos armados, feito os capitães do mato de outrora.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SIQUEIRA, Túlio Manoel Leles de. O Trabalho escravo perdura no Brasil do século XXI. Revista do Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região. Belo Horizonte, v. 52, n. 82, p.127-147, jul.2010, p. 130.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a sociedade escravista no Brasil
Nota: 0.0
	A	
A sociedade escravista no Brasil se caracterizou pela valorização do trabalho, como um elemento ligado à nobreza e, portanto, como algo que dignifica o homem.
	B	
Os traficantes de escravos eram vistos como homens indignos e imorais, eram execrados publicamente pelo negócio que realizavam.
	C	
Havia homens livres que tinham escravos e aqueles que não possuíam, os que possuíam eram os senhores, portanto ter ou não escravos era uma questão de status na sociedade escravista.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Havia uma enorme diferença entre os homens livres que possuíam cativos e aqueles que não possuíam. Os livres socialmente mais importantes eram sempre os senhores, ou seja, aqueles que possuíam escravos. Mesmo entre os senhores, a diferença se dava pelo número de escravos possuídos. ” (Livro-base, p. 103)
	D	
O trabalho duro dos escravos tanto no eito quanto o doméstico era valorizado, isso se reflete na sociedade atual, pela valorização do trabalho e dos salários.
	E	
As elites brancas tinham preconceito com o trabalho manual, ainda que o realizassem porque acreditavam que o senhor tinha que trabalhar para dar exemplo aos seus escravos.
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere o seguinte fragmento de texto:
Silvia Lara, Sidney Chalhoub, Manolo Florentino, Hebe Mattos e João José Reis são historiadores que produziram abordagens inovadoras sobre a escravidão na década de 1980. O contexto no qual escreviam era a abertura política do Brasil, duas décadas de autoritarismo político e censura da Ditadura Militar, inspiraram tais autores a repensar a questão da liberdade, luta e resistência dos escravos, e influenciaram a historiografia da escravidão no século XXI.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
Conforme o trecho lido e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil assinale a alternativa correta sobre as temáticas inovadoras que pautaram a historiografia na década de 1980 e sua influência para o século XXI:
Nota: 0.0
	A	
Relações mútuas e mudanças dessas três raças, os castigos físicos, família escrava, sexualidade, relação entre a Casa Grande e a Senzala.
	B	
Família escrava, negociação, formas de resistência e sobrevivência, os escravos de ganho, as alforrias.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “[...] foi debatido nos anos 1980: família escrava, tráfico de escravos, formas da violência, negociação como instrumento de ação dos escravos, formas de controle do trabalho, mobilidade dos chamados ‘escravos de ganho’, alforrias, estratégias de sobrevivência, entre outros tantos temas. ” (Livro-base, p. 55)
	C	
Contribuição dos três elementos humanos: brancos, negros e indígenas, violência e exclusão do escravo.
	D	
Negociação, formas de resistência, predominância dos brancos, escravidão indígena.
	E	
Escravo como “coisa”, anomia e passividade do escravo, negociação, formas de resistência e sobrevivência.
Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o seguinte fragmento de texto:
“No final do século XIX, formulações de Spencer e Darwin sobre as culturas e raças influenciaram na estruturação do paradigma do evolucionismo social, o qual foi impulsionado na Bahia por Nina Rodrigues. Ele elaborou descrições de aspectos culturais brasileiros e de tipos humanos e teorizou sobre o movimento social de Canudos. O racismo científico manteve-se hegemônico até a década de 1930”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAVES, Evenice Santos. Nina Rodrigues: sua interpretação do evolucionismo social e da psicologia das massas nos primórdios da psicologia social brasileira. Psicologia em Estudo. v.8 n. 2. Maringá jul 2003. p. 1.
Considere a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Nina Rodrigues:
Nota: 10.0
	A	
Nina Rodrigues defendia um debate racial sem a mácula do preconceito, ou da hierarquização de raças.
	B	
Na década de 1930, quando Nina Rodrigues desenvolveu a ideia de racismo científico não estava em voga a ideia de superioridade racial.
	C	
As ideias raciais de Nina Rodrigues não preconizavam a ideia de raças superiores e inferiores.
	D	
Nina Rodrigues defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “No final do século XIX, cabe mencionar a forma como Nina Rodrigues também tratou o assunto, dando especial atenção ao debate racial, então muito em voga na época, que apostava na superioridade de algumas raças e na inferioridade de outras. Era o “racismo científico” que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial” (Livro-base, p. 36)
	E	
Por mais que as ideias de Nina Rodrigues ficaram conhecidas como racismo científico, em nada eram preconceituosas.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere os fragmentos de texto:
“No Rio Grande do Sul coube o impulso dinâmico ao setor pecuário através de suas exportações para o mercado interno do país. Essas exportações; particularmente as de charque, que chegaram a constituir a metade das vendas totais do estado para os mercados interno e externo, no fim do século XIX.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 32.ed. Companhia Editora Nacional: São Paulo. 2005. p. 146.
Conforme os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione as áreas produtoras e os caminhos às suas respectivas características:
1. Caminho das Tropas.
2. Caminho das Monções.
3. Caminho Novo.
( ) Caminhoque partia do Rio Grande do Sul, onde se produzia o charque, criavam-se mulas e animais destinados a economia mineira.
( ) Era um caminho que interligava as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, regiões de grande circulação de pessoas e produção.
( ) Ligava São Paulo a Cuiabá no Mato Grosso, que teve crescimento acentuado com a descoberta de importantes minas de ouro.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	A	
3 – 1 - 2
	B	
1 – 3 – 2
Você acertou!
A sequência correta é a letra a) 1 – 3 – 2, pois: [1] “Essas áreas produtoras foram interligadas ao restante do Brasil ainda nos anos 1730, com a abertura do chamado Caminho das Tropas, por onde passavam caravanas de animais, conduzidos por tropeiros e seus ajudantes, muitos dos quais eram escravos.” [3] “Rio de Janeiro e as Minas. Logo no começo, esses caminhos cruzavam o território da Capitania de São Paulo para, no momento seguinte, ligar diretamente os dois polos através do chamado Caminho Novo.” [2] “O caminho das monções, por exemplo, ligava São Paulo com as minas de Cuiabá, levando mercadorias para o abastecimento dos novos descobertos. ” (livro-base, p. 146-147)
	C	
2 – 1 – 3
	D	
3 – 2 – 1
	E	
2 – 3 – 1
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o fragmento de texto:
“[...] as mulheres exerceram um encanto especial, de cunho sexual, sobre os senhores de engenho de origem europeia, como o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre registrou em 1933 em Casa-grande & Senzala, ensaio clássico sobre a formação do país". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ZORZETTO, Ricardo. A África nos genes do povo brasileiro: Análise de DNA revela regiões que mais alimentaram o tráfico de escravos para o país. Revista Fapesp. ed. 134. 2007. https://revistapesquisa.fapesp.br/2007/04/01/a-africa-nos-genes-do-povo-brasileiro/. Acesso em: 12 nov. 2019.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o perfil dos escravizados quanto ao gênero:
Nota: 0.0
	A	
A maior parte dos escravizados eram mulheres, apesar dos homens serem preferidos para a lavoura.
	B	
É impossível realizar qualquer estimativa sobre o percentual de homens e mulheres que foram trazidos como cativos, porque os registros foram perdidos, além disso a ciência sequer tem meios realizar qualquer tipo de mensuração.
	C	
A diferença entre o número de homens e mulheres traficados se deveu porque as mulheres eram mais caras no mercado interno, além disso, os laços de parentesco em sociedades africanas, em geral matrilineares, era um obstáculo para a venda delas.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Agora que já temos uma ideia, ainda que grosseira, sobre as origens dos escravizados, podemos observar outros temas relevantes, como o número de homens e mulheres embarcados. Estima-se que 65% dos escravizados no tráfico atlântico eram homens. Consequentemente, 35% eram mulheres. Essa diferença expressiva não se deve à ideia sobre as vantagens dos homens para o serviço da lavoura. Na verdade, homens e mulheres trabalhavam duro, lado a lado, nas plantations e em quase todas as tarefas existentes. A diferença entre o número de embarcados homens e mulheres ser tão grande se deve ao fato de que as mulheres tinham um preço muito mais alto nos mercados internos na África. As mulheres eram consideradas melhores para a o trabalho agrícola, além de serem importantes para a construção de laços de parentesco e trocas simbólicas, inclusive por prestígio social. ” (Livro-base, p. 94)
	D	
A aquisição de mulheres era facilitada na África, isto é tão certo que pesquisas genéticas apontam para a maior contribuição das mulheres no material genético brasileiro atual.
	E	
Foram trazidas para o Brasil mais mulheres que homens durante o período escravista, porque elas eram mais baratas, os homens eram mão-de-obra cara para os traficantes.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a passagem de texto:
“Os portos que recebiam maior número de escravos no Brasil eram Salvador, Rio de Janeiro e Recife; desses portos os escravos eram transportados aos mais diversos locais do Brasil. Algumas outras cidades recebiam escravos vindos diretamente da África, como Belém, São Luís [...]. A proporção de desembarque de escravos em cada porto variou ao longo de 380 anos de escravidão, dependendo do aquecimento da atividade econômica na região servida pelo porto em questão. ”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/trafico-de-escravos-no-brasil/trafico-e-comercio-de-escravos/ Acesso em: 02 nov. 2019
De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta a respeito do tráfico de escravos para o Brasil ao longo dos séculos:
Nota: 10.0
	A	
Percebemos que o século XVI foi o que teve o maior afluxo de cativos no Brasil, no período era exclusiva a utilização dos escravos africanos nas lavouras de cana.
	B	
O Brasil andou na contramão do mundo durante o século XIX no que diz respeito ao comércio de escravos, enquanto o tráfico diminuía em outras partes do mundo, no Brasil aumentava.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Porém, no caso do Brasil, os anos de maior chegada de escravizados são justamente aqueles da primeira metade, quando está caindo o tráfico no mundo todo. Nesse sentido, quando o mundo estava começando a abandonar a escravidão, o Brasil teve seu melhor desempenho nesse assunto. Não sem motivo, o Brasil teve os maiores traficantes de escravos de todos os tempos e o porto de Salvador (Bahia). ” (Livro-base, p. 78)
	C	
Os ciclos econômicos como o da cana e o café não direcionaram a mão de obra escrava pelo Brasil, que se manteve sobretudo intensa na região Nordeste.
	D	
O ritmo do tráfico de escravos foi o mesmo entre os séculos XVI e XIX, isto quer dizer que a entrada dos cativos não teve altos e baixos, além disso os portugueses seguiram um ritmo contínuo de captura nos portos africanos.
	E	
Santos foi o maior porto de escravos do mundo, pois era a porta de entrada dos cativos dirigidos às fazendas de Café do interior paulista.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a seguinte citação:
“Embora em todos os lugares e épocas a escravidão seja facilmente reconhecida como o regime mais eficiente e feroz de arregimentar, conservar e explorar trabalho, tendo por fundamento o direito de um ser humano ser proprietário de outro e deste dispor como mercadoria, ela se mostra distinta no espaço, no tempo e, principalmente, nos modos de usar o escravo.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 11.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil é correto afirmar sobre a escravidão no Brasil que:
Nota: 0.0
	A	
Como processos que aconteceram num passado distante, o sistema de trabalho escravo não permite entender as relações de trabalho atuais.
	B	
A escravidão não era só uma relação de trabalho, mas um estatuto jurídico que deixou profundas marcas no Brasil.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.15-16), a escravidão foi um processo de trabalho e um estatuto jurídico, em que um homem se considerava propriedade de outro, e que envolveu diferentes setores sociais, e que deixou profundas raízes nas relações de trabalho. “A escravidão foi um processo que envolveu toda a sociedade, não apenas os senhores e os escravos. Ela organizava toda a vida social. ” (Livro-base p. 16).
	C	
A escravidãoorganizava e pautava a vida social da elite, as classes ricas estavam distantes do que ocorria nas senzalas, mocambos e plantações.
	D	
De modo geral as relações de exploração de um homem por outro seguiram um padrão constante e inalterado em diferentes épocas e lugares.
	E	
A escravidão se caracterizou como um processo que envolveu uma relação restrita entre senhores e escravos, isso significa que poucas influências mútuas entre as classes ocorreram neste sistema.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia o excerto de texto:
“Os nomes das nações africanas no Brasil, marcas com que os traficantes e os senhores classificavam seus cativos, não se referiam necessariamente às origens étnicas destes, mas aos portos, reinos, ilhas ou à área geográfica em que haviam sido embarcados.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARÉS, Luis Nicolau. AFRICANOS OCIDENTAIS. In: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 80.
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill, assinale a alternativa correta sobre a heterogeneidade dos escravos no Brasil:
Nota: 0.0
	A	
Os diferentes portos de origem dos capturados serviram para criar uma união entre os escravos de diferentes etnias no território brasileiro.
	B	
Muitas revoltas de escravos contra seus senhores aconteceram justamente porque os participantes eram ligados a uma origem étnica comum.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Essas diferenças se manifestaram de modo muito claro até mesmo nas revoltas escravas, quase sempre carregadas de significado étnico, como a revolta dos malês, formada por escravos muçulmanos [...] Por fim, ainda se tratando de revoltas, muitos senhores e traficantes preferiam misturar escravizados de diferentes origens para evitar a interação entre eles, minando potenciais revoltas. ” (Livro-base, p. 96)
	C	
Os senhores preferiam colocar juntos etnias semelhantes a fim de evitar revoltas e assim preservar seu capital.
	D	
Os escravos adotavam seus nomes por conta própria, tais registros podem ser verificados em registros de batismo, casamentos e óbitos.
	E	
Todos os escravos eram denominados a partir da concepção religiosa que possuíam.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão
Considere a seguinte informação:
“O suposto patriotismo do autor é unilateral e engajado: o Brasil defendido com unhas e dentes é o da aristocracia branca e da família real. Sua teoria da miscigenação racial comprova e defende um suposto branqueamento total da população, o extermínio de índios e negros enquanto expressão fenotípica. Logo, seu postulado é o da supremacia branca sobre os demais, sob o manto de democracia.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Valder. Varnhagen e a 'invenção' da história do Brasil. https://anovademocracia.com.br/no-31/418-varnhagen-e-a-invencao-da-historia-do-brasil Acesso em: 31 out 2019.
De acordo com os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Francisco Adolfo de Varnhagen:
Nota: 10.0
	A	
Varnhagen transmite a ideia de que os africanos eram pessoas ligadas à ideia de união monogâmica.
	B	
O autor de História Geral do Brasil considerava baixa a taxa de fecundidade dos escravos africanos.
	C	
Para Varnhagen os africanos eram sexualizados e promíscuos, por isso destacava a fecundidade dos escravos.
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p. 35) Além de tudo isso, ainda comenta, em uma breve frase, sobre sua “fecundidade”, que permitiria “povoar o orbe todo de negreria”. Esta última frase é marcante: a ideia de que os africanos seriam mais sexualizados que outros povos e de tal forma promíscuos plantou raízes profundas na sociedade brasileira.
	D	
Os escravos eram colocados em pé de igualdade com os brancos, pois eram voltados a estabelecer laços familiares.
	E	
Baixa fecundidade e tristeza profunda caracteriza o perfil dos escravos no entendimento de Varnhagen.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a seguinte passagem de texto:
O século XIX é muito caro a nós historiadores, e para nós brasileiros ele se reveste de um caráter também especial. Foi o século em que a história se estruturou como uma disciplina, com métodos e práticas próprios. No Brasil do século XIX foi o momento em que se forjaram as primeiras narrativas do estado nacional independente, entre elas as relativas a formação do povo brasileiro. 
Fonte: texto elaborado pelo autor da questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Karl Friedrich Von Martius:
Nota: 0.0
	A	
Como elementos fundantes da população brasileira a teoria das três raças de Martius foi construída de maneira equilibrada, cada raça ocupando em parcelas iguais de importância para a formação do povo brasileiro.
	B	
Martius considerava que o Brasil era formado a partir da união entre três raças, a de cor de cobre ou americana, a de cor branca ou caucasiana e a de cor preta ou etiópica.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p. 32) “Martius (1844) ia em busca das origens e dos povos fundadores, porém, ao incluir os três, não o fazia de modo equilibrado ou democrático. Para ele, os portugueses eram a força primordial, os conquistadores. Para ele, não haveria ‘dúvida que o Brasil teria tido um desenvolvimento muito diferente sem a introdução dos escravos negros ‘(Martius, 1844, p. 1). Ainda que subalternos, os escravos e seus descendentes tinham algum lugar na história. O passar dos anos faria mostrar que isso não era algo óbvio. ” Livro-base, p. 32)
	C	
A matriz africana era considerada fundamental entre as três raças, porque Martius acreditava na preponderância escrava negra em relação aos brancos.
	D	
A noção de Von Martius não se popularizou, tornando-se letra morta, apesar do prêmio concedido a ele pelo recém-formado IHGB.
	E	
Era óbvio em Martius (ficou claro posteriormente) que o lugar ocupado pelos negros e seus descendentes na formação do povo brasileiro iria sobrepujar as demais raças.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão
Atente para o fragmento de texto:
“É necessário, de início, observar que uma fuga, o assassinato de um feitor, um suicídio e um roubo — quando cometidos pelo escravo — têm uma conotação comum dada pela evidência de um comportamento desajustado; contudo, cada uma dessas diferentes manifestações de inconformismo tem uma significação política diferenciada.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GEBARA, Ademir. Escravos: fugas e fugas. Revista Brasileira de história. São Paulo. v. 6. n. 12, 1986, p. 90.
De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil relacione corretamente as formas de resistência e acomodação dos escravos no Brasil às suas caracterizações:
1. Fugas 
2. Rebeliões cotidianas
3. Apadrinhamento
( ) eram as resistências que aconteciam de maneira quase imperceptível, mas que visavam tornar o fardo cotidiano menos pesado.
( ) não era algo comum, mas muitos escravos tornavam-se ligados aos seus senhores, a ponto de se ligarem a eles e desta forma obterem benesses, proteção especial.
( ) reivindicavam com isto uma vida nova, totalmente independente do senhor, um rompimento completo de suas vidas de exploração.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	A	
2 – 1 - 3
	B	
3 – 2 – 1
	C	
3 – 1 – 2
	D	
1 - 2 – 3
	E	
2 – 3 – 1
Você acertou!
A sequência corretaé a letra e), pois: [2] “Negociar as tarefas era uma forma de resistir – e os escravos negociavam isso o quanto podiam.” (livro-base, p. 118) [3] “Por exemplo, quando observamos os compadres dos escravos, vemos que a maioria era composta por homens e mulheres livres, muitas vezes, senhores de outros escravos.” (livro-base, p. 117) [1] “Ao falar disso, sabemos e devemos lembrar que a maior parte dos escravos nunca se revoltou de modo evidente, por meio de grandes fugas, quilombos ou revoltas violentas.” (livro-base, p. 118)
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão
Leia a informação:
“A historiografia da escravidão que ocorreu no Brasil é rica e seminal no sentido de nos possibilitar pensar tanto em conhecimentos sobre a nossa história como também em embates teórico-metodológicos e conceituais em torno desses conhecimentos, além de nos permitir colocar em evidência contendas ideológicas que revestiram as pesquisas clássicas e as posições políticas que circundam esse campo de pesquisa.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PALERMO, LUIS CLAUDIO. Disputas no campo da historiografia da escravidão brasileira: perspectivas clássicas e debates atuais. Dimensões - Revista de História da UFES, v. 39, p. 324-347, 2017. p. 325. http://www.periodicos.ufes.br/dimensoes/article/viewFile/18638/12660;Disputas. Acesso em: 25 out. 2019.
Considerando a informação acima e os conteúdos da Aula 1, Vídeo 3, Tema 2 – Uma escravidão tão doce quanto o melaço?, assinale a afirmativa que define a forma como a escravidão foi retratada nos primeiros trabalhos sobre a história do Brasil no século XIX:
Nota: 10.0
	A	
A escravidão é pouco mencionada nos primeiros trabalhos sobre a história do Brasil, pois é vista como algo a ser esquecido.
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. De acordo com a videoaula: "A escravidão, portanto, era uma mancha, que deveria ser esquecida. Inclusive, os programas de incentivo ao ingresso de imigrantes europeus [...]. A ideia, muitas vezes era que a escravidão (e a mancha da escravidão) fosse naturalmente se dissolvendo mediante a presença dessas pessoas [imigrantes europeus], por meio daquilo que muitos [autores] chamaram de a técnica do branqueamento. Portanto, a escravidão nos primeiros trabalhos sobre a história do Brasil [...] a escravidão pouco aparece, é pouco mencionada e sempre como algo a ser esquecido" (Aula 1, Vídeo 3, Tema 2 – Uma escravidão tão doce quanto o melaço?, 1':40" - 3'07").
	B	
A escravidão, desde o início das pesquisas históricas brasileiras, foi analisada sob uma perspectiva crítica, característica da escola dos Annales.
	C	
A “técnica do branqueamento” é duramente criticada nos primeiros trabalhos acerca da História do Brasil.
	D	
O silenciamento sobre a escravidão nos primeiros trabalhos sobre a história dos Brasil, produzidos no século XIX, demonstram o combate ao racismo e à descriminação que permeava esse período.
	E	
A escravidão, apesar dos problemas que carrega consigo, foi vista pela historiografia brasileira como motivo de orgulho.

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