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Antidislipidêmicos 1 💊 Antidislipidêmicos Fatores de risco para doença cardiovascular (DCV) Idade e sexo: maior incidência em homens entre os 40 e 60 anos. Genética: envolvimento de distúrbios genéticos envolvidos no metabolismo das lipoproteínas. Hiperlipidemia: principal fator de risco. HAS: Níveis pressóricos maiores que 169/95 aumentam em 5 vezes o risco de doenças CV Diabetes: Provoca Hipercolesterolemia e elevação na predisposição para aterosclerose. Tabagismo: Consumo de um ou mais maços por dia durante vários anos → 2 ou + fatores -. multiplicador do risco de dislipidemias Produção do colesterol Transporte de lipoproteínas → Lipídeos e colesterol são transportados na corrente sangu[inea como complexos denominados lipoproteínas Antidislipidêmicos 2 Os lipídeos e colesterois possuem diferenças nas densidades, tamanhos e nas apolipoproteínas VLDL: Produzida no fígado quando a síntese de TG é estimulada ↑fluxo de AG livres TG são transportados pela MTP até a ApoB-100 para formar a VLDL precursora Mutações na MTP: abetalipoproteinemia LDL: Meia-vida de 1,5 a 2 dias Se torna aterogênica quando sofre oxidação para ser captada pelos macrófagos ≈75% é removida por receptores no fígado Antidislipidêmicos 3 HDL: participação no transporte reverso de colesterol: diminuem os riscos de DCV Metabolismo das lipoproteínas plasmáticas e doenças genéticas relacionadas Aterosclerose → Doença crônica caracterizada por lesões na camada íntima, com acúmulo de lipídeos, carboidratos complexos, componentes do sangue, células e material intercelular nas artérias de médio e grande calibre Aterogênese: desenvolvimento de placas ateromatosas no lúmen arterial Dislipidemia → São caracterizadas pela presença de níveis elevados de lipídios, ou seja, gorduras no sangue Aterogênese Antidislipidêmicos 4 → Relacionada com níveis elevados da LDL-C e TG e com níveis baixos de HDL Importante causa de DCV Distúrbios genéticos e estilo de vida Hipercolesterolemia e baixos níveis de HDL-C (maior risco de morbimortalidade por DAC - doenças do aparelho circulatório) LDL-C corresponde à maior parte do colesterol total (60%-70%) A ocorrência de DAC está associada de forma positiva ao alto colesterol total e, ainda mais fortemente, ao LDL-C elevado Características Acúmulo de quilomícrons e/ou de VLDL no compartimento plasmático → Hipergliceridemia Acúmulo de lipoproteínas ricas em colesterol, como a LDL no plasma → Hipercolesterolemia (obs.: o depósito na parede arterial, é proporcional à concentração destas lipoproteínas no plasma.) Diagnóstico: Baseia-se na dosagem dos lipídios séricos: colesterol total, HDL-C e triglicerídeos A dosagem direta do LDL-C não é necessária LDL-C > 100 mg/dL parece estar relacionado com maior risco do desenvolvimento de eventos ateroscleróticos Níveis < 100 mg/dL são considerados alvo terapêutico para a maioria dos indivíduos com risco cardiovascular elevado, não significando que tais níveis os isentem desse risco Identificação dos que já apresentam manifestação da doença: elevado risco de novos eventos Pacientes sem manifestação prévia da doença: Escore de Risco de Framingham e Escore de Risco Global (ERG) para a estratificação de risco, por sexo Antidislipidêmicos 5 Manejo Primeiro, tenta-se um manejo de mudança da dieta, estilo de vida e redução de massa corporal A maioria dos pacientes é incapaz de obter reduções significativas no LDL apenas com modificações do estilo de vida, e o tratamento farmacológico pode ser necessário Mudanças adequadas no estilo de vida, associadas ao tratamento medicamentoso, podem reduzir de 30 a 40% a mortalidade por DAC Tratamentos farmacológicos → Usada complementarmente às medidas dietéticas e à correção de outros fatores de risco cardiovascular modificáveis � Prevenção primária: manejo dos fatores de risco para evitar um primeiro evento de DCV Prevenção secundária: pacientes que já tiveram o evento Antidislipidêmicos 6 Objetivos: redução de LDL-C é o objetivo principal do tratamento de diminuição do colesterol O tratamento de alta ou moderada intensidade com estatinas, em populações definidas com risco de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVAS) Tratamento de maior intensidade é recomendado para aqueles com DCVAS estabelecida ou com um risco geral maior de doença cardíaca Tratamento contra hipercolesterolemia Uso de Inibidores da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase (estatinas) Recomendado para os quatro grupos principais Tratamento contra hipertrigliceridemia Estão independentemente associados com risco elevado de DCC Niacina e derivados do ácido fíbrico são os mais eficazes na redução dos triglicerídeos Ácidos graxos ômega-3 (óleo de peixes) em doses adequadas também podem ser úteis A redução dos triglicerídeos é um benefício secundário das estatinas → Os fármacos podem ser usados isoladamente ou em associação, sempre acompanhado de modificações no estilo de vida do indivíduo Estatinas → Inibidores da HGM-CoA redutase Antidislipidêmicos 7 Fármacos de primeira escolha para pacientes com risco elevado de DCVAS Vantagens: estabilização das placas, melhora da função endotelial coronariana, inibição da formação do trombo plaquetário e atividade anti- inflamatória As estatinas variam no seu tempo de ação Inibidores competitivos, específicos e reversíveis da HMG-CoA: Lovastatina, Sinvastatina e Pravastatina Inibidores de ação prolongada: Atorvastatina, Rosuvastatina e Fluvastatina Mecanismo de ação → Inibem a síntese hepática de colesterol e aumentam a captação de LDL pelo receptor LDL A inibição da enzima HMG-CoA redutase é a etapa limitante da síntese de colesterol Inibindo-as, elas esgotam o seu estoque intracelular de colesterol e leva a célula a aumentar na superfície a número de receptores específicos de LDL ↓ Síntese de colesterol ↑ Síntese de receptor LDL Inibição da HMG-CoA redutase pelas estatinas Antidislipidêmicos 8 O LDL e VLDL circulante são internalizados e diminuídos no plasma sanguíneo, por redução da síntese e aumento do seu catabolismo Esses inibidores também diminuem os níveis de TG e aumenta os níveis de HDL em alguns pacientes → Pitavastatina, rosuvastatina e atorvastatina são as estatinas redutoras de LDL-C mais potentes, seguidas de sinvastatina, pravastatina e então lovastatina e fluvastatina � Pacientes homozigotos para hipercolesterolemia familiar não têm receptores de LDL-C e, dessa forma, se beneficiam muito menos do tratamento com esses fármacos Outros efeitos biológicos Melhora na função endotelial→ ↑NO Redução da inflamação vascular → ↓ infiltração de monócitos Reduzem a susceptibilidade à oxidação de LDL ↓ LDL sérica ↓ VLDL sérica ↑ HDL sérica ↓ TG Antidislipidêmicos 9 Reduzem níveis de triglicerídeos consideravelmente Estabilização da placa aterosclerótica Efeitos antitrombóticos Farmacocinética lovastatina e a sinvastatina são lactonas hidrolisadas no fármaco ativo, as outras estatinas são adm. na forma ativa Adm. por via VO, a noite, para diminuir o pico de síntese de colesterol 95% são ligadas às Pt plasmáticas, com exceção da Pravastatina (50%) Pico → 1 a 4h Absorção é variável Biotransformadas no fígado (CYP4A5) e glicuronidação Excreção principalmente pela bile e fezes, mas tambél urinária Meia-vidas são variáveis (podem chegar até 14h) Efeitos adversos Desconforto no TGI Mialgia Insônia Disfunção hepática Rabdomiólise (desintegração do músculo esquelético, rara) → dor, fraqueza e aumento de creatina plasmática Na maioria desses casos, os pacientes tinham insuficiência renal ou estavam tomando fármacos como eritromicina, genfibrozila ou niacina Contra-indicados durante a gravidez e lactação Interações Fibratos: ↑ o risco de miopatia; segura com um fibrato em sua dose máxima usual e uma estatina em Considerações Rosuvastatina e Pravastatina podem ser maisbem toleradas (uso Antidislipidêmicos 10 uma dose que não ultrapasse 25% da dose máxima Antifúngicos azólicos: a ocorrência de mialgia aumenta quando são administradas doses de estatina > 25% da dose máxima com niacina Fármacos que tem a CYP3A4 como biotransformador: Digoxina, Varfarina, Nefazodona Cliclosporina, Antirretrovirais, Macrolídeos Amiodarona (Sinvastatina máx. 20mg) Niacina: mais incomum, provavelmente por ↑ a inibição da síntese de colesterol do músculo esquelético Varfarina: podem aumentar o efeito do anticoagulante considerado em pacientes com histórico de mialgia) Absorção de Lovasvatina é aumentada quando ingerida com alimentos Algumas diretrizes recomendam o emprego preferencial de pravastatina quando são utilizados medicamentos antirretrovirais Pravastatina é indicada para crianças a partir de 8 anos. Atorvastatina é escolha frequente quando há Insuf. Renal grave (não requer ajuste de dose) Resinas de ligação de ácidos biliares → Colestiramina, colestipol e colesevelam Mecanismo de ação → São resina que realizam trocas de ânios e se ligam aos ácidos e sais biliares com carga negativa no intestino delgado, o complexo ácido biliar/resina é excretado nas fezes, diminuindo, assim, a concentração de ácido biliar Essa redução leva ao estímulo de produção de mais bile pelos hepatócitos e aumentam a conversão de colesterol em ácidos Antidislipidêmicos 11 biliares � Usado como segundo agente quando a terapia com estatina não reduz o LDL suficientemente Quando utilizados com uma estatina são habitualmente prescritos em doses submáximas. ↓[colesterol intracelular] ↑ captação hepática de LDL ↓ LDL plasmático Obs.: receptores de LDL são aumentados pelas Resinas e Estatinas Uso terapêutico: Utéis no tratamento das hiperlipidemias tipo IIA e tipo IIB A colestiramina também pode aliviar o prurido causado pelo acúmulo de ácidos biliares em pacientes com obstrução biliar O colesevelam também é indicado para o diabetes tipo 2 devido a seu efeito de diminuição de glicose Farmacocinética VO Os sequestradores de ácidos biliares são insolúveis em água e têm grande massa molecular Efeito máximo → 1 a 2 semanas Não são absorvidos nem alterados metabolicamente no intestino São totalmente excretados nas fezes. Efeitos adversos Interações: Absorção de outros fármacos ingeridos concomitantemente (administrar 1h antes ou 4 a 6 hs depois) Ex.: digoxina, varfarina e hormônios tireóideos ↓ absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) Outros fármacos devem ser administrados pelo menos entre 1 e 2 horas antes ou de 4 a 6 horas Antidislipidêmicos 12 Constipação e flatulência Náuseas e vômitos Distenção abdominal Acidose hiperclorêmica (crianças e insuficientes renais) Aumento nos triglicerídeos (Colestiramina e Colestipol) depois das resinas fixadoras de ácidos biliares Contra-indicado: As resinas podem aumentar os níveis de TG e são contraindicadas em pacientes com hipertrigliceridemia significativa Fibratos → Genfibrozila, Fenofibrato (Lipidil), Ciprofibrato, Bezafibrato (Cedur), Etofibrato (Tricerol) Mecanismo de ação → Os fibratos se ligam a elementos de resposta proliferador de peroxissoma (RAPPs), o que leva à diminuição da concentração de triglicerídeos por meio do aumento da expressão da lipoproteína lipase e diminui a concentração de apo-CII Os receptores ativados pelo proliferador de peroxissomo (RAPPs) são membros da família de receptores nucleares que regulam o metabolismo lipídico Os RAPPs funcionam como fatores de transcrição ativados pelo ligante Eles são ativados ao ligarem os seus ligandos naturais (ácidos graxos ou eicosanoides) ou a anti-hiperlipêmicos ↓TG ↓LDL ↑HDL pelo aumento da expressão de apo AI e apo AII (Fenofibrato é mais efetivo que Genfibrozila) Antidislipidêmicos 13 Escolha em hipertrigliceridemia (acumulo de partículas de VLDL) grave e síndrome da quilomicronemia Farmacocinética VO 95% ligados à proteínas plasmáticas Absorção rápida e eficiente (> 90%) (refeição) O fenofibrato é um pró-fármaco que é convertido na molécula ativa, o ácido fenofíbrico Pico → 1 a 4h Meias-vidas →1,1h (genfibrozila) a 20h (fenofibrato) Os fibratos são excretados predominantemente como conjugados glicuronídeos 60-90% de uma dose oral são excretados na urina Efeitos colaterais Distúrbios TGI leves (diminuem com o avanço do tratamento) Aumentam excreção biliar de colesterol → predisposição de cálculos biliares Miosite, presença de fraquezas e sensibilidade muscular Miopatia e rabdomiólise em pacientes que recebiam, ao mesmo tempo, genfibrozila e estatinas Erupções cutâneas Arritmias Hipocalemia Antidislipidêmicos 14 Aminotransferases ou fosfatase alcalina elevadas Interações Fenofibrato: outras enzimas, menor risco de miopatia Genfibrozila inibe a captação hepática das Estatinas e compete pelas glicuronil- transferases Potencializam ação da Varfarina Contraindicações Devem ser evitados em pacientes com disfunção hepática ou renal Gravidas → a genfibrozila é transferida através da placenta Inibidores da absorção de colesterol → Ezetimiba Mecanismo de ação → Inibe seletivamente a absorção de colesterol da dieta e da bile no ID ↓ oferta de colesterol para o fígado Induz as reservas de colesterol hepático ↑ remoção de LDL no plasma ↓ LDL sanguíneo → A ezetimiba frequentemente é usada como adjunto no tratamento com estatinas ou em pacientes intolerantes a Antidislipidêmicos 15 estatinas Monoterapia limita-se aos pacientes que não toleram as estatinas. Farmacocinética Biotransformada principalmente no intestino delgado e no fígado por meio da conjugação de glicuronídeos Eliminação biliar e renal Efeitos adversos: não foram observados efeitos adversos específicos Interações e contra-indicações Não devem ser utilizados concomitantemente com sequestradores de ácidos biliares Pacientes com insuficiência hepática moderada a grave não devem ser tratados com ezetimiba Niacina - derivados do Ácido Nicotínico → Pode reduzir o LDL entre 10 e 20% e o fármaco mais eficaz para aumentar HDL Mecanismo de ação → Inibe fortemente a lipólise no tecido adiposo, reduzindo assim a produção de ácidos graxos livres Níveis reduzidos de TG no fígado diminuem a produção de VLDL hepático e, consequentemente, diminui a concentração de LDL ↑[HDL] ao diminuir a fração de depuração da ApoA-1 nas HDL (não aumenta síntese de HDL) Ela também é usada no tratamento de outras hipercolesterolemias graves, frequentemente associada a outros anti-hiperlipêmicos Antidislipidêmicos 16 ↓ TG ↓ LDL ↓ níveis de lipídeos Farmacocinética VO Convertida em nictorinamida e é incorporada ao cofator nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+) (nicotinamida isolada não possui efeitos redutores de lipídeos) Absorção quase completa Absorção completa em 30-60 min Meia-vida → 60 min Efeito máximo de 3 a 6 semanas para LDL e 4 a 7 dias para TG. Efeitos adversos Rubor cutâneo, sensação de calor e prurido (muitas vezes desaparece após 1 a 2 semanas) Náuseas e dor abdominal (menor se após refeição) Inibe a secreção tubular de ácido úrico, predispondo à hiperuricemia e à gota Hepatotoxidade (devem ser evitadas na doença hepática) Intolerância à glicose (transaminases elevadas) Hiperglicemia: em pacientes diabéticos monitorar os níveis de glicemia pelo menos 1x/semana até que se comprove sua estabilidade Etiléster de ácidos gráxos ômega-3 → Ácidos graxos poli-insaturados (AGPIs) ômega-3 são ácidos graxos essenciais Mecanismo de ação → Os ácidos graxos essenciais inibem a síntese de VLDL-C e triglicerídeos no fígado Os AGPIs ômega-3 podem ser considerados auxiliares de outros tratamentos para reduzir os lipídeos em indivíduos que têm triglicerídeos significativamente elevados (≥ 500 mg/dL) Antidislipidêmicos 17 � Cerca de 4 g de AGPIs ômega-3 marinhos por dia diminuem a concentração de triglicerídeos séricos em25 a 30% com pequenos aumentos no LDL-C e no HDL-C Embora eficaz para diminuir os triglicerídeos, a suplementação com AGPIs ômega-3 não reduziu a morbidade e a mortalidade cardiovascular Farmacocinética Dose oral recomendada: 3 a 4 g/dia Meia-vida → T1/2 eliminação é de cerca de 50 a 80h Efeitos adversos: Efeitos GI (dor abdominal, náusea, diarreia) Gosto de peixe Pode aumentar o risco de sangramentos naqueles que estão tomando simultaneamente anticoagulantes ou antiplaquetários Uso apenas com TG ≥1000mg/dL (maior risco de pancreatite) Inibidores da PCSK9 → Evolocumabe e Alirocumabe Mecanismo de ação → Protease que se liga ao LDLR na superfície dos hepatócitos e ↑ a degradação lisossômica Farmacocinética Adminstração SC, 1x/mês ou a cada 2 semanas 4-8 semanas para estabilização Não devem ser utilizados na gravidez e amamentação Efeitos adversos Pequeno risco de efeitos neuro-cognitivos Antidislipidêmicos 18 Aumento no risco de infecções Reações no local da injeção Não se espera interações medicamentosas Custo-efetividade: recomenda-se tratamento com doses máximas de Estatinas e Ezetimiba antes de iniciar seu uso. Inibidor da MTP (transferência microssômica de triglicerídeos) → Lomitapida Mecanismo de ação: → Inibição da MTP Aprovado para ↓ LDL-C, colesterol total, apoB e lipoproteínas não HDL-C na HFho, ainda é monitorado ↓LDL em até 50% em combinação com estatinas Farmacocinetica Dose inicial: 5mg/dia, aumentada a cada 4 semanas até 60mg/dia Metabolizada pelo CYP3A4 Efeitos colaterais: Diárreia, vômitos e dor abdominal Dieta com baixo teor de gordura melhora a tolerabilidade. Hepatotoxicidade:↑AST e ALT Esteatose hepática: com ou sem elevação das enzimas Pode ser embriotóxica Inibidor da síntese de Apo B-100 → Mipomerseno Mecanismo de ação → Se liga ao mRNA da apoB-100: degradação ou ruptura do mRNA da apoB-100 Antidislipidêmicos 19 Reduz a expressão da proteína Reduz 30 a 50% o LDL → redução máxima de LDL após 6 meses Farmacocinética Via SC, 1mL (200mg/mL), 1x/semana Meia-vida → 1 a 2 meses Efeitos adversos Reações no local da injecão (eritema, dor, prurido, hematoma) Sintomas gripais, fadiga, cefaleia Hepatotoxicidade Contra-indicação: doença hepática ↓ ↑
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