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Ela ia cair, eu só segurei

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Definição 
Fatos importantes sobre o cotovelo e o antebraço 
Ossos: rádio, ulna 
Músculos: 
- Extensores: superficiais (braquiorradial, extensor longo 
radial do carpo, extensor curto radial do carpo, extensor dos 
dedos, extensor do dedo mínimo, extensor ulnar do carpo e 
ancôneo) e profundos (supinador, adutor longo do polegar, 
extensor curto do polegar, extensor longo do polegar. 
 
- Flexores: superficiais (flexor ulnar do carpo, palmar longo, 
flexor radial do carpo e pronador redondo), intermediários 
(flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos e 
flexor longo do polegar) e profundo (pronador quadrado). 
- Articulação 
A articulação do cotovelo em geral é formada por partes de 3 
ossos: úmero, ulna e rádio. 
Articulações: úmero-radial, articulações radoulnares (proximal, 
distal) 
A articulação do cotovelo é uma estrutura formada pela 
tróclea e capítulo do úmero, incisura troclear da ulna e cabeça 
do rádio. 
Os componentes anatômicos quanto a (articulação) são: 
 Cápsula articular 
 Ligamento colateral ulnar 
 Ligamento colateral radial 
 Ligamento anular do rádio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ligamentos: ligamento anular e ligamentos colaterais (radial, 
ulnar) 
Movimentos: 
- Flexão: - bícepsbraquial, músculo braquiorradial 
- Extensão: - músculo tríceps braquial 
 
LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO RADIULNAR 
PROXIMAL 
O ligamento anular é forte e se fixa à ulna anterior e 
posteriormente à sua incisura radial, circunda as faces ósseas 
articulares e forma um colar que, em conjunto com a incisura 
radial, cria um anel que circunda toda a cabeça do rádio 
A face profunda do ligamento anular é revestida por 
membrana sinovial, que continua distalmente como um 
recesso saciforme da articulação do cotovelo no colo do rádio. 
Essa organização permite que o rádio gire dentro do 
ligamento anular sem restringir, distender ou romper a 
membrana sinovial. 
 
 
 
 
 
APG 22 
1. Compreender a anatomia que compõem o cotovelo, antebraço, punho e mão (músculo, articulações e ossos) 
2. Estudar a anatomia dos membros inferiores (músculo, articulação e ossos) 
 
 
“Ela ia cair e eu A segurei” – APG 22 
Movimentos da articulação do cotovelo e músculos 
responsáveis. 
 
Sabendo da composição principal do antebraço ( principais 
ossos) é importante entender que a ulna localiza-se 
medialmente e é mais longo e mais largo que o rádio, que 
cursa paralelo à ela, lateralmente. Estes dois ossos são 
mantidos juntos pela membrana interóssea Estes ossos do 
antebraços se articulam em dois locais. A cabeça do rádio 
forma uma articulação com a incisura radial da ulna, 
proximalmente (articulação radioulnar proximal), enquanto a 
cabeça da ulna forma uma articulação com a incisura ulnar do 
rádio, distalmente (articulação radioulnar distal). 
Músculos 
Da mesma forma que o braço, o antebraço é dividido em dois 
compartimentos pela fáscia profunda; a membrana interóssea 
e o septo fibroso intermuscular. Isso cria um compartimento 
anterior, que contém os músculos flexores, e um 
compartimento posterior, que contém os músculos 
extensores. 
Encontrando-se no compartimento posterior do antebraço, os 
músculos extensores podem ser subdivididos em extensores 
superficiais e profundos. 
 
 
Os extensores superficiais consistem em sete músculos; 
braquiorradial, extensor radial longo do carpo , extensor radial 
curto do carpo, extensor dos dedos, extensor do dedo 
mínimo, extensor ulnar do carpo e ancôneo. 
Os extensores profundos incluem cinco músculos; supnador 
, abdutor longo do polegar , extensorcurto do polegar 
extensor longo do polegar e extensor do indicador. 
Os músculos extensores estão situados no compartimento 
posterior (extensor–supinador) do antebraço, e todos são 
inervados por ramos do nervo radial 
Esses músculos podem ser organizados fisiologicamente em 
três grupos funcionais: 
1.Músculos que estendem e abduzem ou aduzem a mão na 
articulação do punho (radiocarpal) (extensor radial longo do 
carpo, extensor radial curto do carpo e extensor ulnar do 
carpo) 
2.Músculos que estendem os quatro dedos mediais (extensor 
dos dedos, extensor do indicador e extensor do dedo mínimo) 
3.Músculos que estendem ou abduzem o polegar (abdutor 
longo do polegar, extensor curto do polegar e extensor longo 
do polegar). 
 
Os tendões dos músculos extensores são mantidos no lugar 
na região do punho pelo retináculo dos músculos extensores, 
que impede o fenômeno de “corda de arco” dos tendões 
(projetando-se além do contorno do membro curvado, como 
a corda do arco de um arqueiro) quando a mão é estendida 
na articulação do punho (radiocarpal) (MOORE Anatomia 
Orientada para Clínica, 8ª edição) 
Os tendões comuns dos dedos indicador e mínimo são unidos 
em suas faces mediais perto das articulações 
metacarpofalângicas pelos respectivos tendões dos 
músculos extensor do indicador e extensor do dedo mínimo, 
respectivamente. 
 
Quatro dos músculos extensores superficiais (extensor radial 
curto do carpo, extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo 
e extensor ulnar do carpo) estão fixados na região proximal 
por um tendão comum dos músculos extensores ao 
epicôndilo lateral 
Os músculos flexores encontram-se no compartimento 
anterior do antebraço, e são separados nas três camadas a 
seguir: 
Camada superficial: flexor ulnar do carpo, palmar longo, flexor 
radial do carpo e pronador redondo. 
Camada intermediária: flexor superficial dos dedos, flexor 
profundo dos dedos e flexor longo do polegar. 
Camada profunda: pronador quadrado. 
MÃO 
A mão humana é a parte mais distal do membro superior. É 
uma estrutura admirável, do ponto de vista da engenharia e 
da evolução. Ela é forte o suficiente para permitir que 
alpinistas encarem uma montanha, mas também precisa o 
suficiente para a manipulação de alguns dos menores objetos 
do mundo, e para realizar tarefas complexas. 
A mão em si consiste de ossos específicos sobre os quais 
vários músculos se inserem, e uma coleção de estruturas 
microvasculares responsáveis pela drenagem e inervação. 
Porém. os músculos intrínsecos da mão são responsáveis 
somente por parte de toda a sua amplitude de movimento. Os 
outros principais contribuintes são os músculos do antebraço, 
que projetam tendões em direção à mão através de uma 
estrutura igualmente complexa e flexível, chamada de punho. 
Ossos 
Carpo: escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, 
trapezoide, capitato, hamato 
Metacarpo: base, diáfise, cabeça 
Falanges: falanges proximal, média, distal 
Músculos 
Grupo tenar: abdutor curto do polegar, adutor do polegar, 
flexor curto do polegar, opositor do polegar 
Grupo hipotenar: abdutor do dedo mínimo, flexor do dedo 
mínimo, opopsitor do dedo mínimo, palmar curto 
Grupo metacarpal: lumbricais, interósseos palmar, 
interósseos dorsais 
Os músculos tenares são quatro no total; eles são evidentes 
e fáceis de se palpar na face radial da superfície palmar da 
mão, na base do polegar. Eles formam a 'bola' ou a parte mais 
volumosa do polegar, conhecida como eminência tenar, e são 
nomeados assim: abdutor curto do polegar, adutor do 
polegar, flexor curto do polegar e opositor do polegar (ou 
oponente do polegar). 
Os músculos tenares são capazes de vários movimentos do 
polegar; abdução, adução, flexão e oposição. 
Os músculos tenares são capazes de vários movimentos do 
polegar; abdução, adução, flexão e oposição. 
Confira os materiais abaixo para aprender mais sobre os 
músculos da mão. 
Também na superfície palmar da mão, a eminência tenar 
possui uma região volumosa correspondente na face ulnar. 
Ela é facilmente palpável e visível na base do dedo mínimo. 
Esta região é chamada de eminência hipotenar, e consiste 
em quatro músculos hipotenares: abdutor do dedo mínimo, 
flexor do dedo mínimo, opositor do dedo mínimo e palmar 
curto. Este grupo de músculos é especializadoem 
movimentar o dedo mínimo (quinto dedo); eles abduzem, 
flexionam e o trazem em direção ao polegar para realizar a 
oposição.Os últimos três grupos de músculos, 
os lumbricais, interósseos dorsais e interósseos 
palmares estão situados na camada mais profunda da mão, e 
são comumente considerados juntos como um grande grupo 
chamado de músculos metacárpicos da mão. Eles trabalham 
em uníssono para contribuir com a extensão, flexão, abdução 
e adução das falanges. 
 
Anatomia do punho 
A anatomia da mão fica incompleta sem a compreensão do 
punho. Esta estrutura complexa conecta toda a mão ao rádio 
e à ulna, facilita a passagem de tendões juntamente com as 
estruturas neurovasculares mencionadas acima desde o 
antebraço até a mão, e permite-nos explorar todos os seus 
movimentos. Estes são a flexão, extensão, abdução e adução 
da mão. 
 
Por fim, responda ao teste global em baixo, criado para testar 
os seus conhecimentos sobre a anatomia da mão. Este teste 
centra-se especificamente nos ossos, músculos (incluindo as 
suas origens, inserções, inervação e função), artérias, veias 
e nervos da mão, de forma a consolidar os temas abordados 
anteriormente nesta página sobre a anatomia da mão e do 
punho. 
 
A extremidade proximal do carpo é convexa, ântero-posterior 
e látero-medialmente, articulando-se com o rádio, enquanto 
que os ossos da fileira distai se articulam com os ossos do 
metacarpo. 
Observe também que os ossos do carpo se articulam uns com 
os outros e que, no seu conjunto, o carpo apresenta 
concavidade anterior, sendo ligeiramente convexo na face 
posterior. 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. 
Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 
Metacarpos 
Identifique na figura abaixo os ossos do metacarpo (em 
cor verde), que são numerados de 1 a 5 a partir do polegar. 
Os 2º, 3º, 4º e 5º podem ser considerados um conjunto. 
Todos eles apresentam uma base, um corpo (ou diáfise) e 
uma cabeça arredondada. 
As cabeças articulam-se com as falanges proximais. 
As diáfises são levemente côncavas anteriormente e as 
bases articulam-se com os ossos da fileira distal do carpo. 
Observe como ossos do metacarpo dispõem se como um 
leque, divergindo a partir dos ossos da fileira distal do carpo. 
O 1° metacarpo tem uma diáfise mais curta e mais achatada 
que os outros e não se situa no plano da palma, visto que sua 
face anterior, alargada, está voltada medialmente. 
Sua base possui uma face articular em forma de sela que se 
encaixa em face semelhante do trapézio. 
Esta articulação em sela e a posição particular do 1° 
metacarpo conferem grande mobilidade ao polegar sendo 
importantes nos movimentos de reposição e oposição. 
 
 
 
Falanges 
Cada dedo, possui falanges proximal, média e distal. 
Com exceção do polegar, no qual falta a falange média. 
Cada falange possui uma base, corpo e cabeça. 
Todas as falanges são côncavas no sentido da palma da mão. 
Observe que a falange proximal apresenta uma faceta oval, 
na sua base, para articular-se com a cabeça do osso 
metacárpico. 
Por sua vez, a cabeça da falange proximal tem uma superfície 
articular em forma de polia (carretel) para articular-se com a 
base da falange média, a qual apresenta uma crista mediana 
que se encaixa no sulco da polia da cabeça da falange 
proximal. 
Este mesmo tipo de encaixe pode ser identificado na 
articulação da falange média com a distal. 
As falanges distais apresentam uma tuberosidade no lugar da 
cabeça. 
 
Anatomia dos Membros Inferiores 
Ao comentarmos sobre a anatomia dos membros inferiores 
temos que ter em mente os principais componentes desse 
processo 
 Fêmur 
 Tíbia 
 Fíbula 
 Patela 
E os devidos ligamentos e tendões correspondentes. 
Fêmur 
O fêmur é o osso mais longo e mais pesado do corpo. 
Transmite o peso do corpo do osso do quadril para a tíbia 
quando a pessoa está de pé (Figura 7.4). Seu comprimento 
corresponde a aproximadamente 25% da altura da pessoa. O 
fêmur tem um corpo e duas extremidades, superior ou 
proximal e inferior ou distal 
A extremidade superior (proximal) do fêmur é dividida em 
cabeça, colo e dois trocanteres (maior e menor). A cabeça do 
fêmur redonda representa dois terços de uma esfera coberta 
por cartilagem articular, exceto por uma depressão medial, a 
fóvea da cabeça do fêmur. 
A região proximal do fêmur é “curva” (em forma de L) de modo 
que o eixo longitudinal da cabeça e do colo projeta-se 
superomedialmente e forma um ângulo oblíquo com o eixo do 
corpo (Figura 7.7A e B). Esse ângulo de inclinação obtuso é 
maior (quase formando uma linha reta) ao nascimento e 
diminui gradualmente (torna-se mais agudo) até ser 
alcançado o ângulo do adulto (115 a 140°, média de 126°) 
 
Patela 
A patela é um grande osso sesamoide formado no tendão do 
M. quadríceps femoral após o nascimento. Esse osso 
triangular, localizado anteriormente à região mediocondilar do 
fêmur, articula-se com a face patelar do fêmur. Esse osso 
triangular, localizado anteriormente à região mediocondilar do 
fêmur, articula-se com a face patelar do fêmur A face anterior 
subcutânea da patela é convexa. 
A base (margem superior) espessa da base da patela se 
inclina anteroinferiormente e as margens medial e lateral 
convergem inferiormente para formar o ápice. A face articular 
posterior é lisa, recoberta por uma camada espessa de 
cartilagem articular, e dividida por uma crista vertical em face 
articular medial (mais estreita) e face articular lateral (mais 
larga) 
A crista vertical e a tração equilibrada dos músculos vastos 
mantêm a patela centrada no sulco intercondilar do fêmur 
porque isso confere vantagem mecânica ao M. quadríceps 
femoral durante a extensão do membro inferior no joelho. 
 
Tíbia e fíbula 
A tíbia e a fíbula são os ossos da perna A tíbia articula-se com 
os côndilos do fêmur superiormente e o tálus inferiormente e, 
assim, transmite o peso do corpo. A fíbula atua principalmente 
como inserção para músculos, mas também é importante 
para a estabilidade da articulação do tornozelo. Os corpos da 
tíbia e fíbula são unidos por uma membrana interóssea densa 
formada por fibras oblíquas fortes que descem da tíbia para a 
fíbula. 
 
TÍBIA 
A tíbia está localizada na face anteromedial da perna, quase 
paralela à fíbula. É o segundo maior osso do corpo. Alarga-
se externamente nas duas extremidades e propicia maior 
área para articulação e transferência de peso. 
A extremidade superior (proximal) alarga-se para formar 
côndilos medial e lateral que pendem sobre o corpo medial, 
lateral e posteriormente, formando uma face articular superior 
relativamente plana, ou platô tibial. Esse platô é formado por 
duas faces articulares lisas (a medial, ligeiramente côncava, 
e a lateral, ligeiramente convexa) que se articulam com os 
grandes côndilos do fêmur. 
As faces articulares são separadas por uma eminência 
intercondilar formada por dois tubérculos intercondilares 
(medial e lateral) ladeados por áreas intercondilares anterior 
e posterior relativamente irregulares 
Ao contrário do fêmur, o corpo da tíbia está realmente em 
posição vertical na perna. Tem formato aproximadamente 
triangular ao corte transversal e tem três faces e três 
margens: medial, lateral/interóssea e posterior. 
O corpo da tíbia é mais fino na junção de seus terços médio 
e distal. A extremidade distal é menor do que a proximal, 
alargando-se apenas medialmente 
FÍBULA 
A fíbula delgada situa-se posterolateralmente à tíbia e está 
firmemente fixada a ela pela sindesmose tibiofibular, que 
inclui a membrana interóssea.A fíbula não tem função de 
sustentação de peso. 
Sua função principal é a inserção muscular, sendo o local de 
inserção distal (inserção) de um músculo e inserção proximal 
(origem) de oito músculos. As fibras da sindesmose 
tibiofibular são organizadas para resistir à tração descendente 
final da fíbula. 
ANATOMIADE SUPERFÍCIE DA TÍBIA E DA FÍBULA 
A tuberosidade da tíbia, uma elevação oval na face anterior 
da tíbia, é facilmente palpada cerca de 5 cm distalmente ao 
ápice da patela Também é fácil palpar a face anteromedial 
da tíbia plana e subcutânea. A pele que cobre essa face é 
livremente móvel. Os côndilos da tíbia podem ser palpados 
anteriormente nas laterais do ligamento da patela, sobretudo 
quando o joelho é fletido. 
A cabeça da fíbula é proeminente no nível da parte superior 
da tuberosidade da tíbia porque a cabeça semelhante a um 
botão é subcutânea na face posterolateral do joelho. O colo 
da fíbula pode ser palpado imediatamente distal à face lateral 
da cabeça da fíbula. Isso pode provocar sensação 
discretamente desagradável devido ao nervo que passa 
nesse local. 
O maléolo medial, a proeminência na face medial do 
tornozelo, também é subcutâneo e proeminente. Observe que 
sua extremidade inferior é arredondada e não se estende 
distalmente até o maléolo lateral 
 
Projeção superficial e acidentes ósseos palpáveis da 
perna, do tornozelo e do calcanhar 
 
 
Articulação do joelho 
A articulação do joelho é a maior articulação e a mais 
superficial. É basicamente uma articulação sinovial do tipo 
gínglimo, que permite flexão e extensão; entretanto, os 
movimentos de dobradiça são associados a deslizamento e 
rolamento e à rotação em torno de um eixo vertical. Embora 
a articulação do joelho seja bem construída, é comum o 
comprometimento de sua função quando é hiperestendida (p. 
ex., em esportes de contato, como hóquei no gelo e futebol). 
ARTICULAÇÕES, FACES ARTICULARES E 
ESTABILIDADE DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
Os detalhes anatômicos relevantes sobre os ossos 
relacionados, inclusive suas faces articulares, foram 
apresentados em “Ossos do membro inferior”. As faces 
articulares do joelho são caracterizadas pelas grandes 
dimensões e formatos complexos e incongruentes. A 
articulação do joelho é formada por três articulações 
Duas articulações femorotibiais (lateral e medial) entre os 
côndilos laterais e mediais do fêmur e da tíbia 
Uma articulação femoropatelar* intermediária entre a patela e 
o fêmur. 
A articulação do joelho é relativamente fraca do ponto de vista 
mecânico em razão da incongruência de suas faces 
articulares, que foi comparada a duas bolas sobre um tampo 
de mesa empenado. A estabilidade da articulação do joelho 
depende (1) da força e das ações dos músculos adjacentes e 
seus tendões e (2) dos ligamentos que unem o fêmur e a tíbia. 
O músculo mais importante na estabilidade da articulação do 
joelho é o grande músculo quadríceps femoral, sobretudo as 
fibras inferiores dos músculos vastos medial e lateral 
Se o músculo quadríceps femoral estiver bem condicionado, 
a articulação do joelho funciona surpreendentemente bem 
após distensão do ligamento. 
 
CÁPSULA ARTICULAR DO JOELHO 
A cápsula articular do joelho é típica por consistir em uma 
membrana fibrosa externa e uma membrana sinovial interna 
que reveste todas as faces internas da cavidade articular não 
recobertas por cartilagem articular 
 
LIGAMENTOS EXTRACAPSULARES DA ARTICULAÇÃO 
DO JOELHO 
A cápsula articular é reforçada por cinco ligamentos 
extracapsulares ou capsulares (intrínsecos): ligamento da 
patela, ligamento colateral fibular, ligamento colateral tibial, 
ligamento poplíteo oblíquo e ligamento poplíteo arqueado 
LIGAMENTOS INTRA-ARTICULARES DO JOELHO 
Os ligamentos intra-articulares do joelho consistem nos 
ligamentos cruzados e meniscos. O tendão poplíteo também 
é intra-articular durante parte de seu trajeto. 
Ligamentos colaterais e bolsas da articulação do joelho 
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
A flexão e a extensão são os principais movimentos do joelho; 
há alguma rotação quando o joelho está fletido. ilustra os 
principais movimentos da articulação do joelho, e o apresenta 
os músculos responsáveis e detalhes relevantes. 
Quando está completamente estendido com o pé apoiado no 
solo, o joelho “trava” passivamente por causa da rotação 
medial dos côndilos do fêmur sobre o platô tibial (o 
“mecanismo de aparafusamento”). Essa posição torna o 
membro inferior uma sólida coluna e mais adaptado para 
sustentação de peso. Quando o joelho é “travado”, os 
músculos da coxa e da perna podem relaxar rapidamente 
sem tornarem o joelho instável demais. Para “destravar” o 
joelho, o músculo poplíteo se contrai, girando o fêmur 
lateralmente cerca de 5° sobre o platô tibial, o que permite a 
flexão do joelho. 
Movimentos dos meniscos. 
Embora o movimento de rolamento dos côndilos do fêmur 
durante a flexão e a extensão seja limitado (convertido em 
rotação) pelos ligamentos cruzados, há algum rolamento, e o 
ponto de contato entre o fêmur e a tíbia move-se 
posteriormente com a flexão e retorna anteriormente com a 
extensão. Além disso, durante a rotação do joelho, um côndilo 
femoral move-se anteriormente sobre o côndilo da tíbia 
correspondente enquanto o outro côndilo do fêmur move-se 
posteriormente, girando em torno dos ligamentos cruzados. 
Os meniscos devem ser capazes de migrar sobre o platô tibial 
quando os pontos de contato entre o fêmur e a tíbia se 
modificam. 
 
Movimentos da articulação do joelho 
Articulações do pé 
As muitas articulações do pé envolvem os ossos tarsais, os 
metatarsais e as falanges). As articulações intertarsais 
importantes são a articulação talocalcânea (subtalar) e a 
articulação transversa do tarso (articulações 
calcaneocubóidea e talocalcaneonavicular). A inversão e a 
eversão do pé são os principais movimentos dessas 
articulações. As outras articulações intertarsais (p. ex., 
articulações intercuneiformes) e as articulações 
tarsometatarsais e intermetatarsais são relativamente 
pequenas e estão unidas tão firmemente por ligamentos que 
só há pequenos movimentos entre elas. 
 
PRINCIPAIS LIGAMENTOS DO PE 
Os principais ligamentos da face plantar do pé 
Ligamento calcaneonavicular plantar, que atravessa e 
preenche um espaço cuneiforme entre o sustentáculo do tálus 
e a margem inferior da face articular posterior do navicular 
O ligamento calcaneonavicular plantar sustenta a cabeça do 
tálus e tem papéis importantes na transferência de peso do 
tálus e na manutenção do arco longitudinal do pé, do qual é o 
elemento fundamental (elemento superior) 
Ligamento plantar longo, que segue da face plantar do 
calcâneo até o sulco no cuboide. Algumas de suas fibras 
estendem-se até as bases dos metatarsais, formando, assim, 
um túnel para o tendão do músculo fibular longo (Figura 
7.103A). O ligamento plantar longo é importante para manter 
o arco longitudinal do pé 
O ligamento calcaneocubóideo plantar, que está situado em 
um plano entre os ligamentos calcaneonavicular plantar e 
plantar longo (Figura 7.103B). Estende-se da face inferior e 
anterior do calcâneo até a face inferior do cuboide. Também 
participa na manutenção do arco longitudinal do pé. 
 
Anatomia de superfície das articulações do joelho, da perna, 
do tornozelo e do pé 
REFERÊNCIAS 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M 
R. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de 
Anatomia e Fisiologia

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