Buscar

Ética e Desenvolvimento Sustentável prova

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VoltarAvisos"# $
CURSO: BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS - DISTÂNCIA
AVALIA ÃO » NOVO
Atenção. Este gabarito é para uso exclusivo do aluno e não deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais ou grupo de mensagens.
O seu compartilhamento infringe as políticas do Centro Universitário UNINTER e poderá implicar sanções disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universitário, bem como responder ações judiciais no âmbito cível e criminal.
Disciplina(s):
Ética e Desenvolvimento Sustentável
Questão 1/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Alroe (2000) denominou de capacidade de ação o potencial de geração de danos ambientais que se tem em mãos e que se relaciona com as consequências reais da ação, amplificadas pela expansão do poder tecnológico disponível. Consciência seria o feedback sobre as 
consequências da ação, que pode ser intencional ou não, e cujas consequências podem ser previsíveis ou completamente inesperadas para o agente moral. Para Alroe (2000), o grau de responsabilidade aumenta à medida que se afasta do centro do gráfico, pois maior será o 
alcance das consequências provenientes da decisão a ser assumida. O interessante na perspectiva sistêmica é que todas as quatro dimensões são consideradas de forma conjunta no processo. Tome-se como exemplo o uso da energia nuclear para fins bélicos. A capacidade de 
ação o potencial de geração de danos ambientais - é amplificada consideravelmente, o que causa impacto simultaneamente nas outras dimensões, pois o alcance da responsabilidade é global, a consciência de que as consequências são desconhecidas e a preocupação abrange 
toda a comunidade ecológica do planeta”.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 5 – Tema: Responsabilidade compartilhada).
 
Considerando o conteúdo discutido na disciplina “Ética e Desenvolvimento Sustentável”, examine as assertivas abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta das dimensões das decisões éticas a partir da teoria sistêmica.
I Uma das dimensões é a preocupação. Diz respeito a quem está submetido às consequências da ação, num espectro que vai desde um indivíduo até a “comunidade ecológica global”. 
II. Uma das dimensões é a de capacidade de ação. Ou seja, o potencial de geração de danos ambientais que se tem em mãos e que se relaciona com as consequências reais da ação, amplificadas pela expansão do poder tecnológico disponível.
III. Uma das dimensões é a responsabilidade moral. Geralmente é restrita a um indivíduo, mas pode ser ampliada, como geralmente ocorre nas questões ambientais, para grupos de indivíduos, organizações, corporações e, até mesmo, para uma coletividade.
IV. Uma das dimensões se refere às decisões racionais. Ou seja, são concebidas como resultado de escolhas racionais feitas por indivíduos que não possuem problemas de natureza cognitiva, bastando que usem sua razão para processar informações disponíveis de modo a 
alcançar seus propósitos.
 
 
Nota: 0.0
A Apenas as afirmativas II e III estão corretas
B Apenas as afirmativas I e III estão corretas
C Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
D Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
E Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
Questão 2/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Frequentemente, confundimos moral e ética quando nos referimos indistintamente ora ao universo das normas e dos valores sociais tout court, ora quando aludimos ao facto de que a ética e a axiologia têm o mesmo significado, não estabelecendo quaisquer fronteiras e limites 
entre cada uma delas, dada a natureza da sua proximidade, por um lado, nem efetuando as respetivas interações de complementaridade que entre si se podem tecer, por outro. Uma das razões para tal acontecer reside no facto de existirem duas palavras para mencionar o domínio 
valorativo da ética e da moral através da sua origem grega e latina, de raíz etimológica distinta: assim, o termo ética deriva do grego ethos, que pode apresentar duas grafias – êthos – evocando o lugar onde se guardavam os animais, tendo evoluído para "o lugar onde brotam os 
actos, isto é, a interioridade dos homens" (Renaud, 1994, p. 10), tendo, mais tarde passado a significar, com Heidegger, a habitação do ser, e – éthos – que significa comportamento, costumes, hábito, caráter, modo de ser de uma pessoa, enquanto a palavra moral, que deriva do 
latim mos, (plural mores), se refere a costumes, normas e leis, tal como Weil (2012) e Tughendhat (1999) referem” (Adaptado).
 
Fonte: PEDRO, Ana Paula. Ética, moral, axiologia e valores: confusões e ambiguidades em torno de um conceito comum. Kriterion: Revista de Filosofia, Belo Horizonte, v. 55, n. 130, p. 483-498, Dec. 2014. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0100512X2014000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 19 Sept. 2019.
 
Considerando os ensinamentos do professor Mario Alencastro, que trata das áreas da filosofia moral, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta acerca da concepção de ética aplicada.
I. A expressão ética aplicada teria surgido na década de 1960.
II. A expressão ética aplicada consiste numa reflexão sobre a ação (ética) a se realizar (aplicada) em determinado domínio de atividade social específico.
III. A concepção de ética aplicada se traduz numa doutrina filosófica e teleológica que faz do prazer e da dor o único critério de moralidade dos atos humanos.
IV. As éticas aplicadas têm características normativas e deontológicas, pois além de discutir o alcance e as consequências dessas atividades, também se preocupam em normatizá-las.
Nota: 10.0
A Apenas as afirmativas II e III estão corretas
B Apenas as afirmativas I e II estão corretas
C Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
D Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
E Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Questão 3/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Existem situações nas quais uma intervenção no ambiente natural apresenta potencial de risco ambiental - mas nas quais, mesmo assim, todos os envolvidos (população, governo, empresários, comunidades locais etc.) concordam por razões de interesses voltados a objetivos mais 
urgentes - tais como sobrevivência econômica - capazes de superar as expectativas de risco. Essa anuência implica um grande debate democrático envolvendo todos os setores da sociedade, o que, na prática, tem se mostrado muitas vezes inexequível”.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 5 – Tema: Uma démarche de natureza ética).
 
Examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta das condições para se referendar, sob o ponto de vista ético, uma intervenção sobre o meio ambiente que apresente risco de dano às pessoas ou à natureza.
I. Que não exista qualquer alternativa viável que permita obter os mesmos fins sem produzir danos equivalentes.
II. Que os fins sejam desejáveis para os responsáveis pela ação e também para quem sofre suas consequências, a despeito dos danos que possam ocorrer.
III. Que os fins almejados sejam moralmente aceitáveis, tanto para os responsáveis pela ação quanto para os potencialmente afetados pelas consequências da intervenção.
IV. Que os meios a serem utilizados sejam adequados (ou ainda, moralmente aceitáveis) aos fins que se deseja alcançar, tanto pela ótica dos responsáveis pela ação quanto dos afetados pelas suas consequências.
Nota: 10.0
A As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
B Apenas as afirmativas II e III estão corretas
C Apenas as afirmativas I e III estão corretas
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
E Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
Questão 4/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Há de se levar em consideração que: considerando osconhecimentos científicos disponíveis, é muito difícil prever os perigos advindos da criação de um produto e/ou processo; as responsabilidades dos desenvolvedores de novas tecnologias devem se estender aos domínios 
ulteriores (e que ainda não são previsíveis)”.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 5 – Tema: Abordagem tecnicista).
 
Partindo do Princípio da Precaução discutido na disciplina “Ética e Desenvolvimento Sustentável”, analise se os enunciados são verdadeiros ou falsos e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
 
( ) I. O Princípio da Precaução é restrito a um indivíduo. Diz respeito a quem está submetido às consequências da ação.
 
( ) II. Para o Princípio da Precaução é impossível aspirar à certeza absoluta no campo da ciência, pois o conhecimento científico é sempre hipotético.
 
( ) III. O Princípio da Precaução tem como base o critério da certeza científica, mas admite que nunca se pode estar totalmente seguro de que não haverá erros. 
 
( ) IV. Entende-se por Princípio da Precaução a qualidade ou estado de ser ecologicamente correto, com base em fatos, credos ou razões, que nem sempre podem ser validados pela ciência. A precaução implica na conformidade de suas crenças como modo de vida.
Nota: 0.0
A V, F, F, V
B V, F, F, F
C F, V, V, F
D F, V, F, V
E V, F, V, V
Questão 5/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Projetos de intervenção sobre o meio ambiente geralmente envolvem decisões tomadas por técnicos, cientistas, políticos e empresários, com base em análises técnicas e econômicas, bem como em riscos envolvidos e impactos ambientais. Entretanto, considerando que as 
consequências de uma intervenção podem afetar um número expressivo de envolvidos, o desenvolvimento desses projetos exige soluções que englobem um arsenal completo de conhecimentos que incorpore não apenas os aspectos econômicos, científicos e tecnológicos, mas 
também as dimensões sociais e éticas”. 
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 5 – Tema: Abordagem tecnicista).
 
Considerando que os eventos e seus respectivos riscos podem ser classificados em categorias, analise se os enunciados são verdadeiros ou falsos e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
( ) I. Risco de acidente de alta frequência, mas com consequências desprezíveis. 
( ) II. Risco de acidente de baixa probabilidade, porém, de consequências catastróficas.
( ) III. Risco de acidente de alta frequência e graves impactos sobre a sociedade e o ambiente.
( ) IV. Risco de acidente de média probabilidade, mas sem impactos sobre o meio ambiente e antrópico.
Nota: 0.0
A V, F, F, V
B V, F, F, F
C V, V, V, F
D F, V, F, V
E V, F, V, V
Questão 6/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“David Hume (1711-1776) sustentou a concepção de que o fundamento da moral é a utilidade, ou seja, é boa a ação que proporciona "felicidade e satisfação" à sociedade. A utilidade agrada porque responde a uma necessidade ou à tendência natural que inclina o homem a 
promover a felicidade dos seus semelhantes. Entretanto, ao invés de limitar os desejos humanos àqueles determinados apenas pelo interesse pessoal (comida, dinheiro e glória), Hume percebeu que muitas das paixões humanas estão baseadas no que ele chamava de simpatia - a 
capacidade de sentir em si mesmo os sofrimentos e até mesmo as alegrias dos outros”.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Emotivismo).
 
Partindo do conteúdo da disciplina “Ética e Desenvolvimento Sustentável”, examine os enunciados abaixo e selecione a assertiva que melhor define a perspectiva do emotivismo.
Nota: 10.0
A O emotivismo concebe que o indivíduo, livremente, se autodetermina a valorizar as regras sociais, racionalmente.
B O emotivismo é baseado num agir comunicativo que prioriza a razão, buscando a reciprocidade e o relacionamento interpessoal.
C O emotivismo, mediado pelo diálogo, busca a interação de indivíduos e reconhece o pluralismo de ideias que moralmente se aplicam em contextos distintos.
D O emotivismo tem como característica o pressuposto de que é necessário um contrato social e moral, aceito de forma consensual e capaz de garantir a harmonia que até então era inexistente, para a natureza humana.
E O emotivismo sustenta o altruísmo ético da vertente utilitarista e a complementa com uma razão emocional, em que a terna simpatia e a generosa preocupação pelos demais é difundida entre os seus semelhantes e provoca a empatia dos sentimentos
compartilhados.
Questão 7/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“A tendência crítica, transformadora e emancipatória de educação ambiental deve se caracterizar por uma atitude crítica com relação aos desafios que a crise civilizatória apresenta, bem como pelo reconhecimento de que é preciso criar novos caminhos. Para tanto, deve partir do 
princípio de que a participação social e o exercício pleno da cidadania são práticas indispensáveis à democracia e à emancipação socioambiental e, dessa forma, propor a ruptura e a transformação dos valores e das práticas sociais contrários ao bem-estar público e à equidade 
(Loureiro, 2004)”. 
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 4 – Tema: Educação e ética ambiental). 
 
Considerando a perspectiva crítica e emancipatória da educação ambiental, analise se os enunciados são verdadeiros ou falsos e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
 
( ) I. Certeza de que somos seres naturais e de que realizamos e redefinimos culturalmente o modo de existir na natureza pela própria dinâmica societária.
 
( ) II. Entendimento de que somos constituídos por mediações múltiplas, sujeito social cujas liberdade e individualidade se definem na existência coletiva.
 
( ) III. Educação como processo instrumental, comportamentalista, de adequação dos sujeitos a uma natureza vista como harmônica e como processo facilitador da inserção funcional destes na sociedade.
 
( ) IV. Busca por transformação social, o que engloba indivíduos, grupos e classes sociais, culturas e estruturas como base para a construção democrática de "sociedades sustentáveis" e novos modos de se viver na natureza.
Nota: 10.0
A V, V, F, V
B V, F, F, F
C F, F, V, V
D F, V, F, V
E V, F, V, V
Questão 8/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Que outro fator poderia demarcar a linha divisória que distingue o homem dos outros animais? Seria a faculdade de raciocinar, ou talvez a de falar? Todavia, um cavalo ou um cão adulto é incomparavelmente mais racional e mais social e educado que um bebê de um dia, ou de uma 
semana, ou mesmo de um mês. Entretanto, suponhamos que o caso fosse outro: mesmo nesta hipótese, que se demonstraria com isso? O problema não consiste em saber se os animais podem raciocinar; tampouco interessa se eles falam ou não: o verdadeiro problema é este: 
podem eles sofrer?”.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: Direito dos animais).
Considerando a discussão sobre o direito dos animais, examine as assertivas abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
 
I. Podemos afirmar que todo filósofo alinhado ao paradigma antropocêntrico é contrário ao direito dos animais.
 
II. Um dos precursores da corrente do direito dos animais foi o filósofo Jeremy Bentham, fundador do utilitarismo.
 
III. Os defensores da corrente do direito dos animais concebem os animais não humanos como “máquinas naturais”. Deus teria criado os animais para que a humanidade se servisse deles.
 
IV. Para os defensores do direito dos animais um sujeitode vida é aquele ser que possui um “ponto de vista” sobre sua própria vida. São seres sencientes - ou seja, seres com capacidade de sentir dor e prazer.
Nota: 10.0
A Apenas a afirmativa I está correta.
B Apenas a afirmativa II está correta.
C Apenas a afirmativa III está correta.
D Apenas a afirmativa IV está correta.
E Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
Questão 9/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Tendo como base as ideias de Thomas Hobbes (1588 - 1679), John Locke (1632-1704) e Jean-Jaques Rousseau (1712-1778), o contratualismo parte do pressuposto de que para conviver em sociedade, o ser humano deve assumir para com seus semelhantes a obrigação de se 
comportar de acordo com certas regras morais, estabelecidas de forma consensual e capazes de garantir harmonia ao grupo social. Na sua obra Leviatã, Hobbes (1997) argumenta que a vida do homem no estado de natureza - sem leis nem governo - era “solitária, pobre, sórdida, 
embrutecida e curta”, uma vez que os homens são, por índole, agressivos, autocentrados, insociáveis e obcecados por um "desejo de ganho imediato”. Entretanto, ao decidirem viver em sociedade, os indivíduos perceberam que, se cooperassem, poderiam ser mais ricos e mais 
felizes. Seu bom comportamento deriva do seu egoísmo, pois o principal dos bens é a conservação de si mesmo”. 
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Contratualismo). 
 
Com base no conteúdo trabalhado pelo professor Mario Alencastro, examine os enunciados abaixo e selecione a alternativa que faz uma análise correta acerca da perspectiva do contratualismo.
I. Para os contratualistas, o princípio da utilidade deve definir todos os direitos legais. A ideia de direitos naturais, por exemplo, seria absurda.
II. Os contratualistas, abordam a noção de contrato, que traz implícito que as pessoas abrem mão de certos direitos para um governo ou outra autoridade a fim de obterem as vantagens da ordem social.
III. Para os contratualistas, o Estado é uma unidade e, como tal, representa a vontade geral, que não é o mesmo que a vontade de todos. A vontade de todos é um mero agregado de vontades, o desejo mútuo da maioria.
IV. Os contratualistas, ao considerarem que todos os homens nascem livres e iguais, encaram o Estado como objeto de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas o contrário: entram em acordo para a proteção desses direitos, e o Estado é criado 
para preservá-los.
Nota: 0.0
A Apenas as afirmativas I, II estão corretas
B Apenas as afirmativas II, IV estão corretas
C Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
D Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
E Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
 
Questão 10/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
Leia o trecho abaixo:
 
“A Deontologia surgiu em um momento da história da filosofia moderna em que vigorava a teoria kantiana dos imperativos categóricos, segundo a qual, juízos morais poderiam ser definidos a partir da razão humana e apenas dela, como se tratassem apenas de fatos. Eram o 
fundamento das éticas típicas do século XVIII chamadas de "éticas deontológicas". Com a evolução do pensamento filosófico, foi ficando evidente que a mente humana não é capaz de esgotar toda a riqueza da realidade e que, por isso, quando se diz que algo é verdadeiro, pode se 
estar dizendo a verdade, mas não toda a verdade. Em realidade, está se dando uma opinião”.
 
Fonte: FINKLER, Mirelle; CAETANO, João Carlos; RAMOS, Flávia Regina Souza. Ética e valores na formação profissional em saúde: um estudo de caso. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 10, p. 3033-3042, Oct. 2013. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S141381232013001000028&lng=en&nrm=iso>.
Com base na contextualização acima e no conteúdo trabalhado pelo professor Mario Alencastro, examine os enunciados abaixo e selecione a assertiva que faz uma análise correta das características da perspectiva da ética deontológica.
 
I. Immanuel Kant, com sua ética do dever, é um representante emblemático da teoria deontológica.
 
II. As éticas religiosas, dentro das abordagens fundamentalistas, são essencialmente deontológicas.
 
III. As éticas deontológicas, também conhecidas como finalistas, são éticas consequencialistas. Nesse caso, a ação deve ser medida por suas consequências, boas ou más.
 
IV. Uma teoria ética recebe o nome de deontológica quando a obrigatoriedade de uma ação não depende das consequências da própria ação, mas de princípios, normas e deveres estabelecidos a priori.
Nota: 0.0
A Apenas a afirmativa I está correta.
B Apenas a afirmativa III está correta.
C Apenas as afirmativas I, II estão corretas.
D Apenas as afirmativas II, IV estão corretas.
E Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Questão 11/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável (questão opcional)
“A metáfora da ética como morada do homem sugere precisamente que, com base no éthos, o mundo se torna habitável. Essa morada se constrói a partir dos costumes, das normas, dos valores e das ações humanas. Vale a pena lembrar que, nesse sentido, o espaço do éthos 
como espaço humano, não é dado ao homem, mas construído por ele. O éthos significaria a invenção das comunidades históricas, de um espaço de fixação e de controle do mundo físico. Se o espaço humano é construído exatamente a partir das ações humanas, ações que são 
permeadas de valores, hábitos e costumes, isso significa que a ética é um elemento fundamental na construção desse espaço”. 
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Sobre a ética). 
 
Considerando os ensinamentos do professor Mario Alencastro, que trata das áreas da filosofia moral, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta acerca da concepção de ética descritiva.
Nota: 10.0
A Ética descritiva é aquela que indaga o que é certo, bom e obrigatório. Preocupa-se em desenvolver e fundamentar, como princípio geral, os conceitos de certo e errado, daí retirando juízos normativos.
B Ética descritiva é o estudo das teorias éticas que prescrevem como as pessoas devem se comportar. Busca responder à seguinte questão: Como as pessoas devem agir? A Ética descritiva está intimamente ligada com a concepção de Ética subjetiva e religiosa.
C Ética descritiva surge para responder à seguinte questão: como agir moralmente diante de certa decisão? Trata-se, pois, de orientar as decisões e os juízos sobre determinadas ações. É o estudo de como se tornar uma pessoa moralmente aceita pela sociedade.
D Ética descritiva é um tipo de investigação empírica que tem por objetivo descrever ou explicar os fenômenos morais ou elaborar uma teoria da natureza humana pertinente a questões éticas. É o estudo das crenças das pessoas sobre a moralidade.
 
E Ética descritiva consiste em propor e buscar responder questões lógicas, epistemológicas ou semânticas, tais como: qual é o significado dos termos certo ou bom? Como se pode formular ou justificar juízos morais? Qual é a natureza da moralidade? Qual é o significado
de livre?
Questão 12/12 - Ética e Desenvolvimento Sustentável (questão opcional)
“Apesar da onda de otimismo que acompanha os adeptos do “consumo consciente", seus críticos apontam para uma fragilidade que merece consideração. A questão apontada por eles é contundente: será mesmo possível dar crédito a esta ideia, visto que o consumo ocupa um 
lugar central na vida cotidiana, sendo a "principal força operativa da sociedade” (Bauman, 2008, p. 41)?. Trata-se de um complicado problema teórico, pois ao lado do discurso da sustentabilidade coexiste todo um sistema que se sustenta em função do consumo de massa. Um olhar 
em direção ao cotidiano já desvela as dificuldades a serem enfrentadas pelos defensores do consumo consciente.O incentivo à aquisição de bens de consumo é imenso, haja vista o crescimento do número de carros vendidos anualmente no Brasil, um exemplo bastante ilustrativo 
da situação”. 
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 4 – Tema: Consumo consciente). 
 
Considerando o conteúdo trabalhado pelo professor Mario Alencastro, que trata da definição de consumo responsável, analise se os enunciados são verdadeiros ou falsos e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
 
( ) I. O consumidor consciente é aquele que tem a capacidade de decidir o que e como vai consumir e qual será a origem do produto e/ou serviço a ser consumido.
 
( ) II. A lógica do consumo consciente é a do “desuso acelerado” e da "obsolescência programada”, na qual os produtos são feitos para não durar, dinâmica que obriga as empresas a inovarem e lançarem continuamente novos artigos.
 
( ) III. Cabe ao consumidor consciente buscar, em termos aristotélicos, a justa medida entre sua satisfação pessoal e os ditames da sustentabilidade, sempre avaliando o impacto de suas ações de consumo sobre a natureza e a sociedade.
 
( ) IV. O consumo consciente significa, por exemplo, adquirir produtos a partir de uma avaliação prévia sob o ponto de vista ético, ou seja, produtos cuja elaboração não envolva a exploração de seres humanos, animais e não provoque danos ao meio ambiente.
 
 
 
Nota: 0.0
A V, F, F, V
B V, F, F, F
C F, F, V, V
D F, V, F, V
 
E V, F, V, V
A alternativa correta é: (As afirmativas I, II e III estão corretas). As afirmativas I (Uma das dimensões é a preocupação. Diz respeito a quem está submetido às consequências da ação, num espectro que vai desde um indivíduo até a “comunidade ecológica global”), II
(Uma das dimensões é a de capacidade de ação. Ou seja, o potencial de geração de danos ambientais que se tem em mãos e que se relaciona com as consequências reais da ação, amplificadas pela expansão do poder tecnológico disponível) e III (Uma das
dimensões é a responsabilidade moral. Geralmente é restrita a um indivíduo, mas pode ser ampliada, como geralmente ocorre nas questões ambientais, para grupos de indivíduos, organizações, corporações e, até mesmo, para uma coletividade) estão corretas. De
acordo com o livro base da disciplina, “A responsabilidade moral geralmente é restrita a um indivíduo (agente moral), mas pode ser ampliada, como geralmente ocorre nas questões ambientais, para grupos de indivíduos, organizações, corporações e, até mesmo,
para uma coletividade. A preocupação diz respeito a quem está submetido às consequências da ação, num espectro que vai desde um indivíduo até a “comunidade ecológica global”. Alroe (2000) denominou de capacidade de ação o potencial de geração de danos
ambientais que se tem em mãos e que se relaciona com as consequências reais da ação, amplificadas pela expansão do poder tecnológico disponível. Consciência seria o feedback sobre as consequências da ação, que pode ser intencional ou não, e cujas
consequências podem ser previsíveis ou completamente inesperadas para o agente moral”.
A alternativa IV (Uma das dimensões se refere as decisões racionais. Ou seja, são concebidas como resultado de escolhas racionais feitas por indivíduos que não possuem problemas de natureza cognitiva, bastando que usem sua razão para processar informações
disponíveis de modo a alcançar seus propósitos) está incorreta porque não se refere a perspectiva sistêmica das decisões éticas.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 5 – Tema: Responsabilidade compartilhada).
'
Você acertou!
A alternativa correta é: (As afirmativas I, II e IV estão corretas). As afirmativas I (A expressão ética aplicada teria surgido na década de 1960), II (A expressão ética aplicada consiste numa reflexão sobre a ação (ética) a se realizar (aplicada) em determinado domínio
de atividade social específico) e IV (As éticas aplicadas têm características normativas e deontológicas, pois além de discutir o alcance e as consequências dessas atividades, também se preocupam em normatizá-las) estão corretas. De acordo com o livro base da
disciplina, “[...] a expressão ética aplicada teria surgido na década de 1960; consiste numa reflexão sobre a ação (ética) a se realizar (aplicada) em determinado domínio de atividade social específico (cuidados de saúde, comunicação social, relações internacionais,
meio ambiente, engenharia, negócios etc.), visando à resolução de casos concretos relacionados a essas atividades. Seguindo Jaqueline Russ (1999, p. 135), as éticas aplicadas têm características normativas e deontológicas, pois além de discutirem o alcance e
as consequências dessas atividades, também se preocupam em normatizá-las”.
A alternativa III (A concepção de ética aplicada se traduz numa doutrina filosófica e teleológica que faz do prazer e da dor o único critério de moralidade dos atos humanos) está incorreta porque não se refere a características da ética aplicada.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Duas perspectivas sobre as teorias éticas).
'
Você acertou!
A alternativa correta é: (As afirmativas I, II, III e IV estão corretas). As afirmativas I (Que não exista qualquer alternativa viável que permita obter os mesmos fins sem produzir danos equivalentes), II (Que os fins sejam desejáveis para os responsáveis pela ação e
também para quem sofre suas consequências, a despeito dos danos que possam ocorrer), III (Que os fins almejados sejam moralmente aceitáveis, tanto para os responsáveis pela ação quanto para os potencialmente afetados pelas consequências da intervenção)
e IV (Que os meios a serem utilizados sejam adequados (ou ainda, moralmente aceitáveis) aos fins que se deseja alcançar, tanto pela ótica dos responsáveis pela ação quanto dos afetados pelas suas consequências) estão corretas. De acordo com o livro base da
disciplina, “Quais seriam, as condições para se referendar, sob o ponto vista ético, uma intervenção sobre o meio ambiente que apresente risco de dano às pessoas ou à natureza? Tais condições, segundo León Olivé (2003, p. 197-198), seriam as seguintes: 
a. Que os fins que se buscam sejam moralmente aceitáveis, tanto para os responsáveis pela ação quanto para os potencialmente afetados pelas consequências da intervenção. 
b. Que os meios a serem utilizados sejam adequados (moralmente aceitáveis) aos fins que se deseja alcançar, tanto pela ótica dos responsáveis pela ação quanto dos afetados pelas suas consequências. 
c. Que não exista qualquer opção viável que permita obter os mesmos fins sem produzir danos equivalentes. 
d. Que os fins sejam desejáveis para os responsáveis pela ação e também para quem sofre suas consequências, a despeito dos danos que possam ocorrer (aceitação social do risco)”. 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 5 – Tema: Uma démarche de natureza ética).
'
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (F, V, V, F). As afirmativas II (Para o Princípio da Precaução é impossível aspirar à certeza absoluta no campo da ciência, pois o conhecimento científico é sempre hipotético) e III (O Princípio da Precaução
tem como base o critério da certeza científica, mas admite que nunca se pode estar totalmente seguro de que não haverá erros) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, “O Princípio da Precaução”, já é consagrado nas legislações ambientais de
diversos países. Trata-se do princípio segundo o qual: Dada a ausência de certezas, levando-se em conta os conhecimentos científicos e técnicos do momento, não se deve retardar a adoção de medidas efetivas e em exata proporção que visem prevenir um riscode prejuízos graves e irreversíveis ao meio ambiente, a um custo economicamente aceitável. (Mondello, 1998; Godard, 1997)
O Princípio da Precaução tem como base o critério da certeza científica. Entretanto, e seguindo Karl Popper (1993, p. 18-21), sabe-se que é impossível aspirar à certeza absoluta no campo da ciência, pois o conhecimento científico é sempre hipotético, um
conhecimento por conjectura - portanto, sujeito a falhas. Nunca se pode estar totalmente seguro de que não haverá erros”.
As alternativas I (O Princípio da Precaução é restrito a um indivíduo. Diz respeito a quem está submetido às consequências da ação) e IV (Entende-se por Princípio da Precaução a qualidade ou estado de ser ecologicamente correto, com base em fatos, credos ou
razões, que nem sempre podem ser validados pela ciência. A precaução implica na conformidade de suas crenças como modo de vida) são, portanto, falsas. 
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 5 – Tema: Abordagem tecnicista).
 
'
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, V, V, F). As afirmativas I (Risco de acidente de alta frequência, mas com consequências desprezíveis), II (Risco de acidente de baixa probabilidade, porém, de consequências catastróficas) e III (Risco de
acidente de alta frequência e graves impactos sobre a sociedade e o ambiente) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, "De acordo com Moacir Duarte (2003, p. 251), a partir de estatísticas e cálculos de probabilidade, os eventos e seus
respectivos riscos podem ser classificados nas seguintes categorias: a. risco de acidente de baixa probabilidade, porém, de consequências catastróficas; b. risco de acidente de alta frequência, mas com consequências desprezíveis; e c. risco de acidente de alta
frequência e graves impactos sobre a sociedade e o ambiente”.
A alternativa IV (Risco de acidente de média probabilidade, mas sem impactos sobre o meio ambiente e antrópico) é, portanto, falsa.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 5 – Tema: Abordagem tecnicista).
'
Você acertou!
(O emotivismo sustenta o altruísmo ético da vertente utilitarista e complementa com uma razão emocional, em que a terna simpatia e a generosa preocupação pelos demais, é difundida entre os seus semelhantes e provoca a empatia dos sentimentos
compartilhados). De acordo com o livro base da disciplina, "A beneficência, e o caráter humanitário, a amizade e a gratidão, a afeição natural e o espírito público”, enfim, tudo “[...] procede de uma terna simpatia pelos demais e de uma generosa preocupação pelo
nosso grupo e espécie" (Hume, 1995, p. 29). São qualidades que, onde quer que se manifestem, difundem-se entre as pessoas e produzem nelas próprias os mesmos sentimentos favoráveis e afetuosos que elas exercem ao seu redor. Essa visão do ser humano
como criatura simpática tornava impossível traçar, à maneira de Hobbes, uma nítida linha divisória entre o interesse pessoal e o interesse alheio, uma vez que agora é possível encarar o segundo como se ele fosse o primeiro. Hume estava propondo uma espécie de
razão emocional para o comportamento altruísta”. Esse tema também foi abordado na rota de aprendizagem 2, “Emotivismo – sustenta o altruísmo ético da vertente utilitarista e complementa com uma razão emocional, em que a terna simpatia e a generosa
preocupação pelos demais, é difundida entre os seus semelhantes e provoca a empatia dos sentimentos compartilhados”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Emotivismo).
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: Filosofia e as teorias éticas).
'
Você acertou!
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, V, F, V). As afirmativas I (Certeza de que somos seres naturais e de que realizamos e redefinimos culturalmente o modo de existir na natureza pela própria dinâmica societária), II (Entendimento de que
somos constituídos por mediações múltiplas, sujeito social cujas liberdade e individualidade se definem na existência coletiva) e IV (Busca por transformação social, o que engloba indivíduos, grupos e classes sociais, culturas e estruturas como base para a
construção democrática de "sociedades sustentáveis" e novos modos de se viver na natureza) são verdadeiras. Esse conteúdo pode ser verificado no Quadro 4.1 – Abordagens para a educação ambiental, do livro base da disciplina. As características da visão
emancipatória são: " Quanto à condição de ser natureza: Certeza de que somos seres naturais e de que realizamos e redefinimos culturalmente o modo de existir na natureza pela própria dinâmica societária; Quanto à condição existencial: Entendimento de que
somos constituídos por mediações múltiplas - sujeito social cujas liberdade e individualidade se definem na existência coletiva; Quanto ao entendimento de o que é educar: Educação como práxis e processo dialógico, crítico, problematizador e transformador das
condições objetivas e subjetivas que formam a realidade. Quanto à finalidade do processo educativo ambiental: Busca por transformação social, o que engloba indivíduos, grupos e classes sociais, culturas e estruturas como base para a construção democrática de
"sociedades sustentáveis" e novos modos de se viver na natureza” (Adaptado).
A alternativa III (Educação como processo instrumental, comportamentalista, de adequação dos sujeitos a uma natureza vista como harmônica e como processo facilitador da inserção funcional destes na sociedade) é, portanto, falsa.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 4 – Tema: Educação e ética ambiental).
 
'
Você acertou!
A alternativa correta é: (As afirmativas II e IV estão corretas). As afirmativas II (Um dos precursores da corrente do direito dos animais foi o filósofo Jeremy Bentham, fundador do utilitarismo) e IV (Para os defensores do direito dos animais um sujeito de vida é aquele
ser que possui um “ponto de vista” sobre sua própria vida. São seres sencientes - ou seja, seres com capacidade de sentir dor e prazer) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “De acordo com o livro base da disciplina, “Um dos precursores da
corrente do direito dos animais foi o filósofo Jeremy Bentham, fundador do utilitarismo. Sua argumentação é que a dor animal é tão real e moralmente relevante como a dor humana, e que "talvez chegue o dia em que o restante da criação animal venha a adquirir os
direitos dos quais jamais poderiam ter sido privados, a não ser pela mão da tirania” (Bentham, 1974, p. 69). Atualmente, destacam-se duas correntes de pensamento que, apesar de diferirem em importantes pressupostos teóricos, confluem em um aspecto prático: a
defesa da tese de que pelo menos alguns animais devem ser levados em conta no que range às considerações morais dos humanos. Trata-se dos trabalhos de Tom Regan e Peter Singer, que contrariam a posição antropocêntrica de domínio sobre a natureza, o
que inclui os animais não humanos. Para muitos autores, tal interpretação se sustenta na tradição judaico-cristã justificada no livro do Gênesis, de acordo com a qual os humanos são investidos do poder sobre todas as coisas terrenas. Há controvérsias nessa
interpretação, pois que, na leitura de muitos teólogos, o homem não deveria exercer o papel de dominador, mas de cuidador. Entretanto, o que parece ter prevalecido foi a primeira interpretação. A ideia de que Deus teria criado os animais para que a humanidade se
servisse deles teria se perpetuado na Idade Moderna, sendo levada ao extremo por Descartes, que concebia os animais não humanos como "máquinas naturais" não merecedoras de consideraçãomoral. Esse entendimento - dos animais como "máquinas naturais"
- está presente na lógica que justifica seu uso como objetos de estudo para benefício humano, prática ainda comum em universidades e centros de pesquisa. É importante ressaltar que, apesar do exposto anteriormente, as éticas antropocêntricas, por vezes
omissas em relação à questão, não dão sustentação à crueldade para com os animais não humanos. Tomás de Aquino, já citado, e Kant, por exemplo, condenavam essa forma de crueldade sob a justificativa de que quem é cruel com os animais pode se tornar
cruel com os humanos. Da mesma forma, a generosidade e a benevolência para com eles é um exercício para a necessária bondade a ser posta em prática com os humanos”. “Retornando ao debate contemporâneo, cabe primeiramente um olhar sobre a obra de
Tom Regan. Esse estudioso apresenta uma proposição moral aos moldes kantianos, ao afirmar que todos os “sujeitos de vida” possuem valor intrínseco e deveriam ser tratados como fins em si mesmos, nunca como um meio, merecendo assim consideração moral.
Dessa forma, Regan "ampliou o conceito de imperativo categórico, visto que Kant não estendeu seus imperativos a entidades não humanas. Regan publicou diversos livros. O principal - e considerado o mais completo tratado filosófico sobre direitos animais - é a
obra The Case for Animal Rights, publicado em 1983. Nela, o filósofo americano defende a tese de que um sujeito de vida é aquele ser que possui um “ponto de vista” sobre sua própria vida, o que lhe confere valor inerente, independentemente dos significados de
utilidade para os outros. Ter um ponto de vista significa possuir identidade psicofísica, ou seja, ser capaz de ter desejos e de atuar com objetivos. Muitos mamíferos, a partir de um ano de idade, enquadram-se nessa categoria. São, com certeza, seres sencientes
(aqueles que têm capacidade de sentir dor e prazer), que têm interesse na continuidade da sua vida, além de outros desejos, o que os torna, no mínimo, pacientes morais” (Adaptado).
As alternativas I (Podemos afirmar que todo filósofo alinhado ao paradigma antropocêntrico é contrário ao direito dos animais) e III (Os defensores da corrente do direito dos animais concebem os animais não humanos como “máquinas naturais”. Deus teria criado os
animais para que a humanidade se servisse deles) estão, portanto, incorretas.
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: Direito dos animais).
'
A alternativa correta é: (Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas). As afirmativas II (Os contratualista abordam a noção de contrato, que traz implícito que as pessoas abrem mão de certos direitos para um governo ou outra autoridade a fim de obter as
vantagens da ordem social), III (Para os contratualistas o Estado é uma unidade e, como tal, representa a vontade geral, que não é o mesmo que a vontade de todos. A vontade de todos é um mero agregado de vontades, o desejo mútuo da maioria) e IV (Os
contratualistas, ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas o contrário: entram em acordo para a proteção desses direitos, e o Estado é
criado para preservá-los) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, para os contratualistas, "[...] é de seu interesse próprio acabar com o estado de guerra de todos contra todos para, assim, formar sociedades sustentadas por um contrato social. Tal
sociedade necessitaria de uma autoridade à qual todos os membros devessem empenhar o suficiente da sua liberdade natural, de maneira que um poder absoluto e centralizado possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Essa figura deveria ser o
“soberano", autoridade inquestionável, representado pela figura do Leviatã. O contrato social, para Locke (1978), surge de duas características fundamentais: a confiança e o consentimento. Para o filósofo inglês, os indivíduos de uma comunidade consentem a uma
administração a função de centralizar o poder público. Uma vez que esse consentimento é dado, cabe ao governante retribuir essa delegação de poderes agindo de forma a garantir os direitos individuais e preservar a segurança jurídica e o direito à propriedade
privada. Em outras palavras, garantir os direitos naturais, dados por Deus, os quais o indivíduo já possuía em estado natural. Para Jean-Jaques Rousseau (1981), o homem é bom por natureza e seu espírito pode sofrer um aprimoramento quase ilimitado. No
contrato social, os bens são protegidos, e a pessoa, unindo-se às outras, obedece a si mesma, conservando a liberdade. O pacto social pode ser definido quando "cada um de nós coloca sua pessoa e sua potência sob a direção suprema da vontade geral"
(Rousseau, 1981, p. 28). O contrato social, ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas o contrário: entram em acordo para a proteção
desses direitos, e o Estado é criado para preservá-los. O Estado é a unidade e, como tal, representa a vontade geral, que não é o mesmo que a vontade de todos. A vontade de todos é um mero agregado de vontades, o desejo mútuo da maioria”.
A alternativa I (Para os contratualistas o princípio da utilidade deve definir todos os direitos legais. A ideia de direitos naturais, por exemplo, seria absurda) está, portanto, incorreta.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Contratualismo).
 
'
A alternativa correta é: (Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas). As afirmativas I (Immanuel Kant, com sua ética do dever, é um representante emblemático da teoria deontológica), II (As éticas religiosas dentro das abordagens fundamentalista são
essencialmente deontológicas) e IV (Uma teoria ética recebe o nome de deontológica quando a obrigatoriedade de uma ação não depende das consequências da própria ação, mas de princípios, normas e deveres estabelecidos a priori) estão corretas. De acordo
com o livro base da disciplina, "Uma teoria ética recebe o nome de deontológica (déon, em grego, "dever") quando a obrigatoriedade de uma ação não depende das consequências da própria ação, mas de princípios, normas e deveres estabelecidos a priori.
Kant, com sua ética do dever, é um representante emblemático da teoria deontológica. As éticas religiosas (teoria fundamentalista) também são essencialmente deontológicas. É comum o uso do termo deontologia quando se faz referência aos princípios e às regras
de conduta, a priori, que regulam a prática de determinada profissão. Nesse caso, tratar-se-ia de uma deontologia aplicada, sinônimo de ética profissional” (Adaptado).
A afirmativa III (As éticas deontológicas, também conhecidas como finalistas, são éticas consequencialistas. Nesse caso, a ação deve ser medida por suas consequências, boas ou más) está incorreta porque não corresponde com as características da ética
deontológica.
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Duas perspectivas sobre as teorias éticas).
'
Você acertou!
A alternativa correta é: (Ética descritiva é um tipo de investigação empírica que tem por objetivo descrever ou explicar os fenômenos morais ou elaborar uma teoria da natureza humana pertinente a questões éticas. É o estudo das crenças das pessoas sobre a
moralidade). De acordo com o livro base da disciplina, "Ética descritiva não é uma atividade filosófica per se. É um tipo de investigação empírica e descritiva, tal como levada a cabo por antropólogos, historiadores, psicólogos e sociólogos. Nesse caso, o objetivo é
descrever ou explicar os fenômenos morais ou elaborar uma teoria da natureza humana pertinente a questões éticas”. As demaisalternativas estão incorretas porque apresentam definições equivocadas acerca da ética descritiva.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Sobre a ética).
'
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, F, V, V). As afirmativas I (O consumidor consciente é aquele que tem a capacidade de decidir o que e como vai consumir e qual será a origem do produto e/ou serviço a ser consumido), III (Cabe ao
consumidor consciente buscar, em termos aristotélicos, a justa medida entre sua satisfação pessoal e os ditames da sustentabilidade, sempre avaliando o impacto de suas ações de consumo sobre a natureza e a sociedade) e IV (O consumo consciente significa,
por exemplo, adquirir produtos a partir de uma avaliação prévia sob o ponto de vista ético, ou seja, produtos cuja elaboração não envolva a exploração de seres humanos, animais e não provoque danos ao meio ambiente) são verdadeiras. De acordo com o livro
base da disciplina, " [...] as ações na direção de um sistema de consumo mais sustentável pressupõem, dentre outras, mudanças de comportamento por parte dos consumidores. Trata-se do "consumo responsável", ou "consumo consciente". Representado
iconicamente pela figura do "consumidor verde", influenciado por questões ecológicas e sociais, o consumo consciente significa, por exemplo, adquirir produtos a partir de uma avaliação prévia sob o ponto de vista ético, ou seja, produtos cuja elaboração não
envolva a exploração de seres humanos, animais e não provoque danos ao meio ambiente. O consumidor consciente é aquele que tem a capacidade de decidir o que e como vai consumir e qual será a origem do produto e/ou serviço a ser consumido. Cabe a ele
buscar, em termos aristotélicos, a justa medida entre sua satisfação pessoal e os ditames da sustentabilidade, sempre avaliando o impacto de suas ações de consumo sobre a natureza e a sociedade. Dessa forma, seu posicionamento ético se inclinará pela adoção
de atitudes que evitem o desperdício ou o gasto desnecessário de um material, de modo a utilizar os recursos de forma sustentável. Para Ottman (2012), as empresas que não corresponderem a esses anseios socioambientais se arriscam, por incompatibilidade
ética, a perder a sintonia com os consumidores, visto que eles são determinantes nas decisões de compra. Hábitos de consumo eticamente corretos, compras éticas ou aquisições morais envolvem compreender o efeito de uma compra, isto é, seus efeitos em todos
os seres vivos, desde o ponto de extração até o eventual ponto de distribuição do produto. Essa postura implica a escolha de produtos eticamente corretos e a realização de negociações baseadas em princípios do bem comum, e não apenas na satisfação de
interesses individuais”.
A alternativa II (A lógica do consumo consciente é a do “desuso acelerado” e da "obsolescência programada”, na qual os produtos são feitos para não durar, dinâmica que obriga as empresas a inovarem e lançarem continuamente novos artigos) está, portanto,
incorreta.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 4 – Tema: Consumo consciente).
'
(
Roteiro de Estudo
)
Avaliações
*
Trabalhos
+
Livro da oferta
,
Aula Ao Vivo
-
Tutoria
.
Fórum
/
Chat
0
Rádio Web
1
Avisos
ÉTICA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
javascript:%20void(0)
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/aviso/home
http://www.uninter.com/
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/roteiro-de-estudo/lWCkJbBntoj%2BlOIQ79ypzg%3D%3D
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuario
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/interacaoControle/5
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/salavirtualofertamoipobra
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/salavirtualofertaconferencia
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/interacaoControle/4
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/interacaoControle/2
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/chat
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/radiowebusuario
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/aviso

Continue navegando