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Ética e Desenvolvimento Sustentável apol 1

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Questão 1/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
Como alerta a Carta da Terra “Estamos diante de um momento crítico da história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro [...]. A escolha é nossa e deve ser: ou formar uma aliança global para cuidar da Terra e cuidar uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a destruição da diversidade da vida (BOFF, 2012)”. E, ainda, “Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer, igualmente, um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global (BOFF, 2012)”. 
Fonte: VIVEIROS, Edna Parizzi de et al. Por uma nova ética ambiental. Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 331-336, Sept. 2015. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141341522015000300331&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Sept. 2019. 
Considerando o conteúdo discutido na disciplina “Ética e Desenvolvimento Sustentável”, assinale a assertiva que contém a máxima correspondente com a ética da terra.
 
 
Nota: 10.0
	
	A
	A máxima da ética da Terra seria “faça algo porque é um mandamento".
	
	B
	A máxima da ética da Terra seria “alcançar os objetivos custe o que custar".
	
	C
	A máxima da ética da Terra seria “faça o maior bem para o máximo de pessoas possível”.
	
	D
	A máxima da ética da Terra seria “age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal".
	
	E
	A máxima da ética da Terra seria “uma coisa é certa quando tende a preservar a integridade, a estabilidade e a beleza da comunidade biótica. É errada quando tende a outra coisa”.
Você acertou!
  A alternativa correta é: (A máxima da ética da Terra seria “uma coisa é certa quando tende a preservar a integridade, a estabilidade e a beleza da comunidade biótica. É errada quando tende a outra coisa”). De acordo com o livro base da disciplina, " A máxima da ética da Terra seria “uma coisa é certa quando tende a preservar a integridade, a estabilidade e a beleza da comunidade biótica. É errada quando tende a outra coisa”. As demais alternativas, estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: Ética da Terra).
 
Questão 2/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“A Ecologia Profunda é descrita por Luc Ferry (2009, p. 125), em A Nova Ordem Ecológica, como fonte de inspiração ideológica para diversos movimentos ambientalistas e até mesmo para filósofos de escola, como Hans Jonas e Michel Serres. Seu poder de catalisação é proveniente de uma lógica muito simples: se as atividades humanas colocam em risco a diversidade biológica do planeta, elas devem ser modificadas, iniciativa que envolve os modos de produção e as estruturas tecnológicas e políticas que lhes dão sustentação. Os processos agrícolas e industriais, por exemplo, deveriam ser simplificados para absorver mais mão de obra, consumir menos recursos naturais e reduzir a contaminação ambiental”. 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: Ecologia Profunda). 
Considerando o conteúdo trabalhado na disciplina “Ética e Desenvolvimento Sustentável”, examine os enunciados abaixo e selecione a assertiva que faz uma análise correta das características da ecologia profunda
I. De acordo com a ecologia profunda, o bem-estar e o florescimento da vida humana e não humana sobre a Terra têm valor em si mesmos. Esses valores são independentes da utilidade do mundo não humano para os propósitos humanos.
II. De acordo com a ecologia profunda a riqueza e a diversidade das formas de vida contribuem para a realização desses valores e também são valores em si mesmos. Os humanos não têm qualquer direito a reduzir tal riqueza e diversidade, exceto para satisfazer a necessidades vitais.
III. De acordo com a ecologia profunda, o florescimento da vida e das culturas humanas é compatível com uma população humana substancialmente menor. O florescimento da vida não humana requer uma população humana menor. A atual interferência humana no mundo não humano é excessiva e a situação tende a piorar rapidamente.
IV. De acordo com a ecologia profunda as ações são corretas na proporção em que tendem a promover a felicidade, e erradas quando tendem a produzir seu reverso. O princípio da felicidade é derivado da experiência, pois é fato que todos almejam a felicidade. A sociedade só pode interferir na liberdade de um indivíduo se as suas ações causarem um dano para a coletividade.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	B
	Apenas a afirmativa IV está correta
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
A alternativa correta é: (Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas). As afirmativas I (De acordo com a ecologia profunda o bem-estar e o florescimento da vida humana e não humana sobre a Terra têm valor em si mesmos. Esses valores são independentes da utilidade do mundo não humano para os propósitos humanos), II (De acordo com a ecologia profunda a riqueza e a diversidade das formas de vida contribuem para a realização desses valores e também são valores em si mesmos. Os humanos não têm qualquer direito a reduzir tal riqueza e diversidade, exceto para satisfazer a necessidades vitais) e III (De acordo com a ecologia profunda O florescimento da vida e das culturas humanas e compatível com uma população humana substancialmente menor. O florescimento da vida não humana requer uma população humana menor. A atual interferência humana no mundo não humano é excessiva e a situação tende a piorar rapidamente) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “Os oito pontos principais da Ecologia Profunda, de acordo com o próprio Naess (1998, p. 23-24), são:
1. O bem-estar e o florescimento da vida humana e não humana sobre a Terra têm valor em si mesmos (expressões sinônimas: valor intrínseco, valor inerente). Esses valores são independentes da utilidade do mundo não humano para os propósitos humanos.
2. A riqueza e a diversidade das formas de vida contribuem para a realização desses valores e também são valores em si mesmos.
3. Os humanos não têm qualquer direito a reduzir tal riqueza e diversidade, exceto para satisfazer a necessidades vitais.
4. O florescimento da vida e das culturas humanas é compatível com uma população humana substancialmente menor. O florescimento da vida não humana requer uma população humana menor.
5. A atual interferência humana no mundo não humano é excessiva e a situação tende a piorar rapidamente.
6. Por conta disso, devem ser modificadas as políticas, as quais afetam estruturas econômicas, tecnológicas e ideológicas básicas. O estado de coisas resultante será profundamente distinto do atual.
7. O câmbio ideológico consistirá, principalmente, na apreciação da qualidade de vida, ou seja, viver em situações de valor inerente em vez de buscar um padrão de vida cada vez mais alto. Haverá uma profunda consciência sobre a diferença entre o grande e o grandioso.
8. Aqueles que subscreverem os pontos anteriores têm a obrigação, direta ou indireta, de produzir as mudanças necessárias”.
A alternativa IV (De acordo com a ecologia profunda as ações são corretas na proporção em que tendem a promover a felicidade, e erradas quando tendem a produzir seu reverso. O princípio da felicidade é derivado da experiência, pois é fato que todos almejam à felicidade. A sociedade só pode interferir na liberdade de um indivíduo se as suas ações causarem um dano para a coletividade) está, portanto, incorreta.
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável.Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: Ecologia Profunda).
	
	E
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
Questão 3/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
 “É um tipo de apropriação predatória, descrita por Serres (2011, p. 60-61) da seguinte forma: Determinada fábrica lança seus efluentes no rio vizinho, espalha-os na atmosfera ou os transporta para algum mangue mais afastado... ninguém vê, evidentemente, que ela se apropria desses lugares. Preciso, então, mostrar. Quem, no entanto, deixaria de perceber que ninguém mais no mundo pode beber desta água, respirar esse ar, se aproximar dessa área? São lugares que estão mais bem protegidos do que por muros, fechaduras e que cadeados! Os que assim deixam traços e marcas horripilantes se apropriam do lugar não por habitá-lo, mas por excluir qualquer outra pessoa dali. Dessa forma, a humanidade está diante de um problema provocado por um modelo civilizatório instalado já há mais de um século, e que está infligindo prejuízos a um sistema físico com alguns milhões de anos de existência. O que se sabe é que, uma vez atingida, a Terra reage contra a humanidade agressora. (Serres, 1994, p. 52-53)”. 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: O contrato natural).
Considerando a obra “O Contrato Natural” de Michel Serres, que foi discutida na disciplina “Ética e Desenvolvimento Sustentável”, examine as assertivas abaixo e assinale a afirmativa que faz uma análise correta.
I. Para Serres, é chegada a hora de rever a tradicional teoria do "contrato social’ por meio da incorporação daquilo que ele chamou de “contrato natural”.
II. Segundo a teoria do contrato natural, definem-se os direitos relativos à natureza, sempre a partir da premissa de que ela é algo vivo - um sujeito que interage -, um sujeito de direito.
III. Para a teoria do contrato natural, há a necessidade urgente de estabelecer um acordo para a preservação do planeta Terra, ou seja, uma trégua que garantiria a própria sobrevivência da humanidade.
IV. A teoria do contrato natural tem como característica o pressuposto de que é necessário um contrato social e moral, aceito de forma consensual e capaz de garantir a harmonia que até então era inexistente, para a natureza humana.
 
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
A alternativa correta é: (As afirmativas I, II e III estão corretas). As afirmativas I (Para Serres, é chegada a hora de rever a tradicional teoria do "contrato social’ por meio da incorporação daquilo que ele chamou de “contrato natural”), II (Segundo a teoria do contrato natural, definem-se os direitos relativos à natureza, sempre a partir da premissa de que ela é algo vivo - um sujeito que interage -, um sujeito de direito) e III (Para a teoria do contrato natural, há a necessidade urgente de estabelecer um acordo para a preservação do planeta Terra, ou seja, uma trégua que garantiria a própria sobrevivência da humanidade) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “Serres (1994) chama a atenção para o fato de que a natureza vem sendo maltratada e esquecida, vítima de uma violência (objetiva) explicita no processo de construção do mundo pela civilização tecnológica, cujas atividades industriais, dentre outras externalidades, despejam na atmosfera milhares de toneladas de detritos, causando um impacto de tal ordem que obriga a natureza a reagir contra o próprio ser humano. A violência objetiva global contra o planeta Terra se manifesta explicitamente na fealdade dos humanos provocada por imundícies que são espalhadas pelas indústrias químicas, nas grandes extensões de criação de animais, nas centrais atômicas ou nos petroleiros gigantes (Serres, 1994, p. 33). Deve-se, portanto, buscar a paz com o mundo para salvaguardar a própria humanidade. Mas como fazê-lo? É urgente que se estabeleça um direito que contenha a violência objetiva que se estabeleceu entre humanidade e natureza. Nas palavras de Serres (1994, p. 31), "inventar, sob ameaça de morte coletiva, um direito para a violência objetiva". Por conta disso, há a necessidade urgente de estabelecer um acordo para a preservação do planeta Terra, ou seja, uma trégua que garantiria a própria sobrevivência da humanidade. Michel Serres defende a ideia de que é chegada a hora de rever a tradicional teoria do "contrato social’ por meio da incorporação daquilo que ele chamou de “contrato natural”. Para o filósofo francês, o "antigo contrato social deveria desdobrar-se num contrato natural" (Serres, 1994, p. 39), pois "em situação de violência objetiva não resta outra saída que não seja assiná-lo. No mínimo, a guerra; o ideal, a paz” (Serres, 1994. p- 40). Serres preconiza a revisão conceitual do direito natural de Locke, pelo qual apenas o homem é sujeito de direito; nesse novo contrato, definem-se os direitos relativos à natureza, sempre a partir da premissa de que ela é algo vivo - um sujeito que interage -, um sujeito de direito. Essa nova postura implica uma verdadeira bifurcação na história, na qual se terá de escolher entre a simbiose ou a morte”.
A alternativa IV (A teoria do contrato natural tem como característica o pressuposto de que é necessário um contrato social e moral, aceito de forma consensual e capaz de garantir a harmonia que até então era inexistente, para a natureza humana) está incorreta porque não se refere a teoria do contrato natural de Michel Serres.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: O contrato natural).
 
Questão 4/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Enquanto os adeptos da ética de convicção pautam-se em imperativos de consciência - decorrentes da aplicação imediata de valores anteriormente eleitos (princípios ou ideais), os que se orientam por uma ética de responsabilidade se conduzem por uma análise de riscos, que decorre de alcançar os fins almejados (finalidade) ou as consequências presumidas (Srour, 2000, p. 50-51)”. 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Duas perspectivas sobre as teorias éticas). 
Partindo do conteúdo trabalhado pelo professor Mario Alencastro, examine os enunciados abaixo e selecione a assertiva que faz uma análise correta das características da ética de responsabilidade weberiana.
I. Uma das vertentes da ética de responsabilidade é a da finalidade, a qual justifica que a bondade dos fins justifica as ações empreendidas, supondo que todas as medidas necessárias devem ser tomadas para atingi-las.
II. A ética de responsabilidade weberiana possui duas vertentes: a da finalidade e a da utilidade. Suas máximas são “alcançar os objetivos custe o que custar" e “faça o maior bem para o máximo de pessoas possível”, respectivamente.
III. Uma das vertentes da ética de responsabilidade é a da utilidade, a qual exige que as ações produzam o máximo de bem para o maior número de pessoas, isto é, ações que possam combinar a maior felicidade possível com a maior abrangência populacional.
IV. A ética de responsabilidade pode se desdobrar em duas vertentes: a da finalidade, que se prende rigorosamente às normas morais preestabelecidas, totalmente independentes das circunstâncias envolvidas, e a da utilidade, ancorada em ideais, moldada numa "fé capaz de mover montanhas”.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	B
	Apenas a afirmativa IV está correta
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III estão corretas
 
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Você acertou!
A alternativa correta é: (Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas). As afirmativasI (Uma das vertentes da ética de responsabilidade é a da finalidade, a qual justifica que a bondade dos fins justifica as ações empreendidas, supondo que todas as medidas necessárias devem ser tomadas para atingi-los), II (A ética de responsabilidade weberiana possui duas vertentes: a da finalidade e a da utilidade. Suas máximas são “alcançar os objetivos custe o que custar" e “faça o maior bem para o máximo de pessoas possível, respectivamente) e III (Uma das vertentes da ética de responsabilidade é a da utilidade, a qual exige que as ações produzam o máximo de bem para o maior número de pessoas, isto é, ações que possam combinar a maior felicidade possível com a maior abrangência populacional) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, "[...] a ética de responsabilidade também apresenta duas vertentes. A primeira é a da utilidade, a qual exige que as ações produzam o máximo de bem para o maior número de pessoas, isto é, ações que possam combinar a maior felicidade possível (critério da eficácia) com a maior abrangência populacional (critério da equidade). Sua máxima poderia ser: "faça o maior bem para o máximo de pessoas possível". A outra vertente é a da finalidade, a qual justifica que a bondade dos fins justifica as ações empreendidas, supondo que todas as medidas necessárias devem ser tomadas para atingi-las. Agir de acordo com essa vertente é “alcançar os objetivos custe o que custar" (Srour, 2000, p. 54). Embora as duas éticas (convicção e responsabilidade) não sejam necessariamente excludentes, é possível que, em determinadas situações, as convicções do indivíduo e as consequências esperadas de uma ação entrem em conflito. Nesse caso, uma escolha deverá ser feita, e uma das duas prevalecerá”.
            A afirmativa IV (A ética de responsabilidade pode se desdobrar em duas vertentes: a da finalidade, que se prende rigorosamente às normas morais preestabelecidas, totalmente independentes das circunstâncias envolvidas, e a da utilidade, ancorada em ideais, moldada numa "fé capaz de mover montanhas”) está incorreta porque apresenta uma informação equivocada acerca da ética de responsabilidade weberiana.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Duas perspectivas sobre as teorias éticas).
	
	E
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
 
Questão 5/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Kant denomina-o "lei universal do Direito", certamente porque, na sua terminologia, as leis (práticas) são proposições que apresentam uma ação como objetivamente necessária para todo agente dotado de razão. Além disso, visto que essa ação é subjetivamente contingente para agentes imperfeitamente racionais, que nem sempre fazem o que a razão lhes apresenta como objetivamente necessário, Kant formula essa "lei universal do Direito" como um imperativo, que é a forma pela qual as leis práticas se apresentam a um arbítrio imperfeitamente racional”.
Fonte: ALMEIDA, Guido Antônio de. Sobre o princípio e a lei universal do Direito em Kant. Kriterion: Revista de Filosofia, Belo Horizonte, v. 47, n. 114, p. 209-222, Dec. 2006. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100512X2006000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 23 Sept. 2019.
Considerando o conteúdo discutido na disciplina “Ética e Desenvolvimento Sustentável”, assinale a assertiva que contém a máxima correspondente com a ética do dever de Immanuel kant.
Nota: 10.0
	
	A
	A máxima da ética do dever seria “faça algo porque é um mandamento".
	
	B
	A máxima da ética do dever seria “alcançar os objetivos custe o que custar".
	
	C
	A máxima da ética do dever seria “faça o maior bem para o máximo de pessoas possível”.
	
	D
	A máxima da ética do dever seria “uma coisa é certa, quando tende a preservar a integridade, a estabilidade e a beleza da comunidade biótica. É errada quando tende a outra coisa”.
	
	E
	A máxima da ética do dever seria “age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente, como um fim e nunca simplesmente como um meio".
 
Você acertou!
A alternativa correta é (A máxima da ética do dever seria “[...] age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente, como um fim e nunca simplesmente como um meio"). De acordo com o livro base da disciplina, "A ética kantiana busca, sempre na razão, procedimentos práticos que possam ser universalizáveis, isto é, um ato moralmente bom é aquele que pode ser universalizável de tal modo que os princípios estabelecidos possam valer para todos. Esse dever nasce do reconhecimento por parte do ser humano, pelo uso da sua razão, da necessidade obrigatória de obedecer a certas regras (os imperativos categóricos), as quais fundamentam procedimentos que possam ser válidos universalmente, ou seja, um ato moralmente bom é aquele praticado por todos, indistintamente. Os preceitos mais conhecidos são “age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal" (Kant, 1984, p. 129) e "age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente, como um fim e nunca simplesmente como um meio” (Kant, 1984, p. 135)”.
Esse assunto também foi tratado na rota de aprendizagem 2, “Ética do dever – concebe que o indivíduo, livremente, se autodetermina a valorizar as regras, racionalmente. Concebida pelo filósofo prussiano Immanuel Kant, a razão é universal, priorizando o dever de respeitar todos os seres racionais como a si mesmo, independentemente, da posição social” (Adaptado). As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Ética do dever).
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: Filosofia e as teorias éticas).
Questão 6/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Essas versões “moderadas", "débeis" ou “mitigadas" do antropocentrismo, nitidamente utilitaristas, reconhecem a existência de deveres humanos para com a natureza, preconizam a responsabilidade em relação aos recursos naturais e reforçam as preocupações concernentes às gerações futuras”. 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Antropocentrismo).
Considerando o conteúdo trabalhado pelo professor Mario Alencastro, que trata do paradigma antropocêntrico, analise se os enunciados são verdadeiros ou falsos e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
( ) I. O paradigma antropocêntrico é aquele que, em sintonia com a antiga tradição renascentista, coloca o homem no centro de tudo, privilegiando a sociedade humana.
( ) II. O antropocentrismo tradicional traduz uma visão segundo a qual o comportamento humano em relação à natureza deve ser avaliado em função do retorno que ela proporciona às pessoas.
( ) III. O antropocentrismo intergeracional amplia as demandas do antropocentrismo tradicional para as gerações futuras, mas mantém as pessoas no centro de qualquer consideração valorativa.
( ) IV. O paradigma antropocêntrico é uma abordagem segundo a qual o comportamento humano em relação ao ambiente deve ser avaliado com base na forma com que afeta as outras criaturas viventes, o que inclui, além dos humanos, os animais.
Nota: 10.0
	
	A
	V, F, V, F
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	V, V, V, F
Você acertou!
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, V, V, F). As afirmativas I (O paradigma antropocêntrico é aquele que, em sintonia com a antiga tradição renascentista, coloca o homem no centro de tudo, privilegiando a sociedade humana), II (O antropocentrismo tradicional traduz uma visão segundo a qual o comportamento humano em relação à natureza deve ser avaliado em função do retornoque ela proporciona às pessoas), III (O antropocentrismo intergeracional amplia as demandas do antropocentrismo tradicional para as gerações futuras, mas mantém as pessoas no centro de qualquer consideração valorativa) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, "Hector Leis (1996, p. 59) e Foladori (2001, p. 88) apresentam o paradigma antropocêntrico como sendo aquele que, em sintonia com a antiga tradição renascentista, coloca o homem no centro de tudo (medida de todas as coisas), privilegiando a sociedade humana. Em termos ambientais, são exaltados os interesses, valores e atitudes humanas em detrimento das outras formas de vida, contribuindo assim para um distanciamento entre sociedade e natureza. Stenmark (2002) divide a abordagem antropocêntrica em duas categorias: tradicional e intergeracional. O antropocentrismo tradicional traduz uma visão segundo a qual o comportamento humano em relação à natureza deve ser avaliado em função do retorno que ela proporciona às pessoas. É uma posição utilitarista que defende o cuidado com a natureza em função da sua utilidade, no sentido de proporcionar um benefício generalizado, como assegurar a qualidade de vida e a continuidade da espécie humana, por exemplo. Nessa perspectiva, toda a natureza está a serviço do ser humano, único ser racional. Os deveres para com as outras espécies, como animais e plantas, são uma função indireta dos deveres que temos para com os demais seres humanos, únicos, que são (kantianamente falando) fins em si mesmos. Já o antropocentrismo intergeracional amplia as demandas do antropocentrismo tradicional para as gerações futuras, mas mantendo as pessoas no centro de qualquer consideração valorativa”.
A afirmativa IV (O paradigma antropocêntrico é uma abordagem segundo a qual o comportamento humano em relação ao ambiente deve ser avaliado com base na forma com que afeta as outras criaturas viventes, o que inclui, além dos humanos, os animais) é falsa porque não corresponde com o paradigma antropocêntrico.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Antropocentrismo)
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	V, F, V, V
Questão 7/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Martin Heidegger (1889 - 1976), em muitos de seus escritos, já chamava a atenção para a necessidade de uma mudança do comportamento humano em relação à natureza. Ao abordar a temática do mundo- -circundante - Umwelt -, o mundo à nossa volta, esse filósofo teria proposto um pensar planetário, sempre aberto às questões ecológicas. Seus conceitos de habitar e cuidado para com o mundo circundante podem ser incorporados na sustentação filosófica de uma ética ambiental”. 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: A ética do cuidado). 
Considerando o conteúdo trabalhado na disciplina “Ética e Desenvolvimento Sustentável”, que trata da perspectiva da ética do cuidado, examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. De acordo com essa perspectiva, é preciso cuidar das suas coisas, do meio circuncidante, do mundo construído a sua volta, tendo como meta a salvação da Terra.
II. A ética do cuidado trata da salvação do habitat natural das espécies (humanas e não-humanas), do cuidado de tudo aquilo que compõe o seu meio e do comprometimento com as gerações futuras.
III. Para a ética do cuidado o ‘habitar’ está intimamente precedido do ato de construir. Ou seja, o habitat já existe antes do ser humano, que com sua materialização na terra, precisa ser construído de modo que fique a contento e satisfaça suas necessidades. Só é possível, no entanto, habitar o que se constrói.
IV. A ética do cuidado parte do pressuposto antropocêntrico pois coloca o homem no centro de tudo. É uma posição utilitarista que defende o cuidado com a natureza em função da sua utilidade, no sentido de proporcionar um benefício generalizado, como assegurar a qualidade de vida e continuidade da espécie humana, por exemplo.
 
 
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmativa III está correta
	
	B
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
 
Você acertou!
A alternativa correta é: (Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas). As afirmativas I (De acordo com essa perspectiva, cuidar das suas coisas, do meio circuncidante, do mundo construído a sua volta, tendo como meta a salvação da Terra), II (A ética do cuidado trata da salvação do habitat natural das espécies (humanas e não-humanas), do cuidado de tudo aquilo que compõe o seu meio e do comprometimento com as gerações futuras) e III (Para a ética do cuidado o ‘habitar’ está intimamente precedido do ato de construir. Ou seja, o habitat já existe antes do ser humano, que com sua materialização na terra, precisa ser construído de modo que fique a contento e satisfaça suas necessidades. Só é possível, no entanto, habitar o que se constrói) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “A noção de umwelt proposta pelo filósofo alemão Jacob von Uexküll como “tudo aquilo que um sujeito assinala passa a ser seu mundo-de-percepção, e o que ele realiza, seu mundo-de-ação.  Mundo-de-percepção  e  mundo-de-ação constituem uma unidade íntegra – o mundo-próprio do sujeito (Von Uexkül, 1982, p. 25)”, logo o mundo à sua volta e a relação com o mesmo. Inspirado nos ensinamentos de Von Uexküll, o conterrâneo e também filósofo Martin Heidegger, traz os conceitos de ‘habitar’ e ‘cuidado’ como meios para analisar as relações dos seres vivos com o mundo circundante. O resultado é interpretação de uma nova dimensão da ética ambiental. O ‘habitar’ para Heidegger está intimamente precedido do ato de construir. Ou seja, o habitat já existe antes do ser humano, que com sua materialização na terra, precisa ser construído de modo que fique a contento e satisfaça suas necessidades. Só é possível, no entanto, habitar o que se constrói (Heidegger, 2012). Sendo “intrinsicamente ligados, numa relação de causalidade, na qual o habitar seria o fim ao qual todo construir deveria estar subordinado (Alencastro, 2015, p. 83)”. Acontece que há uma ‘crise habitacional’, uma vez que o homem precise constantemente tornar habitável o seu meio, não é a falta de habitações o problema, mas a essência do habitar, que consiste em aprender a habitar. Nesse sentido, cuidar das suas coisas, do meio circuncidante, do mundo construído a sua volta, tendo como meta a salvação da Terra. Mas salvação em que sentido?  Não se trata de socorrer a tempo algo que esteja ameaçado de perigo iminente. “Ora, ‘salvar’ diz muito mais. ‘Salvar’ diz: chegar à essência, a fim de fazê-la aparecer em seu próprio brilho (Heidegger, 2012, p. 31)”. A ética do cuidado de Heidegger, portanto, trata da salvação do habitat natural das espécies (humanas e não-humanas), do cuidado de tudo aquilo que compõe o seu meio e do comprometimento com as gerações futuras”.
A afirmativa IV (A ética do cuidado parte do pressuposto antropocêntrico pois coloca o homem no centro de tudo. É uma posição utilitarista que defende o cuidado com a natureza em função da sua utilidade, no sentido de proporcionar um benefício generalizado, como assegurar a qualidade de vida e continuidade da espécie humana, por exemplo) está, portanto, incorreta.
 
Fonte: Rota de Aprendizagem 3 (Tema: A ética do cuidado).
	
	E
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
Questão 8/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“O utilitarismo é uma teoria naturalista, visto que defende o prazer ou a felicidade como fins últimos da ação moral humana. Embora tenha se tornado a mais importante corrente moral e política do século XIX, o utilitarismo não foi a única teoria ética que serviu de base para a estruturação das sociedades democráticas que surgiriam no século XX”. 
Fonte: ALENCASTRO, MarioSergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Utilitarismo).
Com base no conteúdo trabalhado pelo professor Mario Alencastro, analise os enunciados abaixo e selecione a alternativa que faz uma análise correta das características do utilitarismo clássico de John Stuart Mill.
I. A sociedade só pode interferir na liberdade de um indivíduo se as suas ações causarem um dano para a coletividade.
II. As ações são corretas na proporção em que tendem a promover a felicidade, e erradas quando tendem a produzir seu reverso.
III. Todo conhecimento (inclusive a moralidade) é baseado na experiência – empirismo. O princípio da felicidade é derivado da experiência, pois é fato que todos almejam a felicidade.
IV. Na concepção utilitarista de mundo, os valores da religião determinam as concepções éticas e os critérios de bem e mal ficam subordinados à fé. O indivíduo utilitário é aquele temente a Deus.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Você acertou!
A alternativa correta é: (As afirmativas I, II e III estão corretas). As afirmativas I (A sociedade só pode interferir na liberdade de um indivíduo se as suas ações causarem um dano para a coletividade), II (As ações são corretas na proporção em que tendem a promover a felicidade, e erradas quando tendem a produzir seu reverso) e III (Todo conhecimento (inclusive a moralidade) é baseado na experiência – empirismo. O princípio da felicidade é derivado da experiência, pois é fato que todos almejam a felicidade) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “De acordo com o livro base da disciplina, “Simplificadamente, as principais características do utilitarismo clássico são as seguintes, de acordo com Tim Mulgan (2012, p. 64). John Stuart Mill: As ações são corretas na proporção em que tendem a promover a felicidade, e erradas quando tendem a produzir seu reverso. Todo conhecimento (inclusive a moralidade) é baseado na experiência - empirismo. O princípio da felicidade é derivado da experiência, pois é fato que todos almejam a felicidade. A sociedade só pode interferir na liberdade de um indivíduo se as suas ações causarem um dano para a coletividade”.
A alternativa IV (Na concepção utilitarista de mundo, os valores da religião determinam as concepções éticas e os critérios de bem e mal ficam subordinados à fé. O indivíduo utilitário é aquele temente a Deus) está, portanto, incorreta.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Utilitarismo).
Questão 9/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“[...] na espécie humana, a convivência, em função da luta pela sobrevivência, geralmente se restringe à família, à sociedade ou à nação. Entretanto, face ao perigo de aniquilação planetária, é urgente o alargamento desse círculo de convivência até englobar a comunidade biótica, visto que seu destino e existência estão ligados ao destino comum da biosfera. Conforme Callicott (1987, p. 93), no entanto, mesmo defendendo que os humanos pertencem a uma comunidade mais ampla (comunidade biótica) e que têm a obrigação moral de promover sua integridade, isso não significa o abandono das obrigações para com comunidades mais restritas (os próprios humanos), o que tornaria inaceitável, numa situação extrema, a hipótese de exterminação de um grande número de pessoas em prol da integridade da comunidade biótica”. 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: Ética da Terra). 
Partindo do conteúdo trabalhado pelo professor Mario Alencastro, examine os enunciados abaixo e selecione a assertiva que faz uma análise correta das características da ética da terra.
I. A ética da terra é notadamente antropocêntrica, ou seja, coloca o homem no centro de tudo, privilegiando a sociedade humana.
II. A ética da terra propõe uma troca de papel para os humanos. De conquistadores e dominadores para membros e cidadãos da Terra, com base num sentimento de amor, respeito e admiração pelo planeta.
III. De acordo com a perspectiva da ética da terra, a intromissão das pessoas sobre o meio ambiente pode ocasionar efeitos imprevisíveis e danosos, visto que a natureza se manifesta sabiamente, quando não estorvada pelos humanos.
IV. A ética da terra busca estender o conceito de comunidade humana para todos os seres vivos e para a matéria abiótica em geral. Trata-se de não mais considerar a natureza somente como recurso natural: ela deve ser vista como o espaço de vida do qual o ser humano faz parte.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	B
	Apenas a afirmativa IV está correta
 
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III estão corretas
 
	
	D
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
 
Você acertou!
A alternativa correta é: (Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas). As afirmativas II (A ética da terra propõe uma troca de papel para os humanos. De conquistadores e dominadores para membros e cidadãos da Terra, com base num sentimento de amor, respeito e admiração pelo planeta), III (De acordo com a perspectiva da ética da terra a intromissão das pessoas sobre o meio ambiente pode ocasionar efeitos imprevisíveis e danosos, visto que a natureza se manifesta sabiamente, quando não estorvada pelos humanos) e IV (A ética da terra busca estender o conceito de comunidade humana para todos os seres vivos e para a matéria abiótica em geral. Trata-se de não mais considerar a natureza somente como recurso natural: ela deve ser vista como o espaço de vida do qual o ser humano faz parte) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, "Notadamente ecocêntrica, a Ética da Terra foi proposta pelo biólogo Aldo Leopold (1887-1948), professor de ecologia da Universidade de Wisconsin (EUA). Numa obra póstuma, em um ensaio intitulado Ética da Terra, o estudioso explicitamente afirmou que as raízes da crise ecológica eram de natureza filosófica. Sua proposta era estender o conceito de comunidade humana para todos os seres vivos e para a matéria abiótica em geral. Trata-se de não mais considerar a natureza somente como recurso natural: ela deve ser vista como o espaço de vida do qual o ser humano faz parte. Leopold, ao fazer do ser humano parte da natureza, contraria o paradigma até então vigente, que colocava o homem na condição de seu dono e senhor. Leopold refuta o conceito de que o mundo natural é propriedade de alguns humanos e apregoa que a ética precisa, num processo evolutivo, atender a uma necessidade ecológica e ser estendida à Terra como um todo. A lógica de Leopold era simples: se as pessoas se ligam por sentimentos de simpatia, que valem para as comunidades humanas, por que não extrapolá-los para a comunidade ecológica? Com base nos princípios da ecologia, é possível alargar os limites do conceito de comunidade (agora entendida como comunidade biótica) de modo a incluir solo, água, plantas, animais e, de forma coletiva, o planeta Terra. A ética proposta por Leopold prevê a existência de uma harmonia na natureza, um equilíbrio ou balanço natural, que a intervenção humana pode destruir. Trata-se da interdependência entre todas as coisas; a intromissão das pessoas sobre o meio ambiente pode ocasionar efeitos imprevisíveis e danosos, visto que a natureza se manifesta sabiamente, quando não estorvada pelos humanos. Ao invés de competir com a Terra, os humanos deveriam cooperar com ela”. “Em síntese, a ética da terra propõe uma troca de papel para os humanos. De conquistadores e dominadores para membros e cidadãos da Terra, com base num sentimento de amor, respeito e admiração pelo planeta” (Adaptado).
A alternativaI (A ética da terra é notadamente antropocêntrica, ou seja, coloca o homem no centro de tudo, privilegiando a sociedade humana) está, portanto, incorreta.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 3 – Tema: Ética da Terra).
	
	E
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
 
Questão 10/10 - Ética e Desenvolvimento Sustentável
“Frequentemente, confundimos moral e ética quando nos referimos indistintamente ora ao universo das normas e dos valores sociais tout court, ora quando aludimos ao facto de que a ética e a axiologia têm o mesmo significado, não estabelecendo quaisquer fronteiras e limites entre cada uma delas, dada a natureza da sua proximidade, por um lado, nem efetuando as respetivas interações de complementaridade que entre si se podem tecer, por outro. Uma das razões para tal acontecer reside no facto de existirem duas palavras para mencionar o domínio valorativo da ética e da moral através da sua origem grega e latina, de raíz etimológica distinta: assim, o termo ética deriva do grego ethos, que pode apresentar duas grafias – êthos – evocando o lugar onde se guardavam os animais, tendo evoluído para "o lugar onde brotam os actos, isto é, a interioridade dos homens" (Renaud, 1994, p. 10), tendo, mais tarde passado a significar, com Heidegger, a habitação do ser, e – éthos – que significa comportamento, costumes, hábito, caráter, modo de ser de uma pessoa, enquanto a palavra moral, que deriva do latim mos, (plural mores), se refere a costumes, normas e leis, tal como Weil (2012) e Tughendhat (1999) referem” (Adaptado).
Fonte: PEDRO, Ana Paula. Ética, moral, axiologia e valores: confusões e ambiguidades em torno de um conceito comum. Kriterion: Revista de Filosofia, Belo Horizonte, v. 55, n. 130, p. 483-498, Dec. 2014. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100512X2014000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 19 Sept. 2019.
Considerando os ensinamentos do professor Mario Alencastro, que trata das áreas da filosofia moral, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta acerca da concepção de ética aplicada.
I. A expressão ética aplicada teria surgido na década de 1960.
II. A expressão ética aplicada consiste numa reflexão sobre a ação (ética) a se realizar (aplicada) em determinado domínio de atividade social específico.
III. A concepção de ética aplicada se traduz numa doutrina filosófica e teleológica que faz do prazer e da dor o único critério de moralidade dos atos humanos.
IV. As éticas aplicadas têm características normativas e deontológicas, pois além de discutir o alcance e as consequências dessas atividades, também se preocupam em normatizá-las.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
A alternativa correta é: (As afirmativas I, II e IV estão corretas). As afirmativas I (A expressão ética aplicada teria surgido na década de 1960), II (A expressão ética aplicada consiste numa reflexão sobre a ação (ética) a se realizar (aplicada) em determinado domínio de atividade social específico) e IV (As éticas aplicadas têm características normativas e deontológicas, pois além de discutir o alcance e as consequências dessas atividades, também se preocupam em normatizá-las) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “[...] a expressão ética aplicada teria surgido na década de 1960; consiste numa reflexão sobre a ação (ética) a se realizar (aplicada) em determinado domínio de atividade social específico (cuidados de saúde, comunicação social, relações internacionais, meio ambiente, engenharia, negócios etc.), visando à resolução de casos concretos relacionados a essas atividades. Seguindo Jaqueline Russ (1999, p. 135), as éticas aplicadas têm características normativas e deontológicas, pois além de discutirem o alcance e as consequências dessas atividades, também se preocupam em normatizá-las”.
A alternativa III (A concepção de ética aplicada se traduz numa doutrina filosófica e teleológica que faz do prazer e da dor o único critério de moralidade dos atos humanos) está incorreta porque não se refere a características da ética aplicada.
 
Fonte: ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética e meio ambiente: construindo as bases para um futuro sustentável. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Capítulo 2 – Tema: Duas perspectivas sobre as teorias éticas).
	
	D
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas

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