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ESTRUTURA MOLECULAR PROF. CARLOS MAURICIO R. SANT’ANNA DQF – IQ – UFRRJ C.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 1. TEORIA DA REPULSÃO DOS PARES DE ELÉTRONS DE VALÊNCIA Nessa teoria, é proposto que nas moléculas os elétrons de valência se distribuem ao redor dos núcleos aos pares (radicais livres são exceção). Esses pares são classificados como pares ligantes e pares solitários. Os pares ligantes são aqueles que são compartilhados entre 2 núcleos diferentes; os pares solitários estão associados a um único núcleo. Por exemplo: Par solitário Par ligante Os pares exercem repulsão uns sobre os outros, porque têm cargas elétricas iguais. Apesar da carga total de um par solitário ser a mesma de um par ligante, considera-se que a repulsão exercida por um par solitário é maior do que a de um par ligante. Isso ocorre porque o par solitário, que está associado a um único núcleo, tem maior densidade eletrônica do que o par ligante, que se distribui entre os dois núcleos. C.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Nota Carga mais concentrada. 1. TEORIA DA REPULSÃO DOS PARES DE ELÉTRONS DE VALÊNCIA A geometria molecular é definida pela organização espacial dos núcleos dos átomos ligados ao átomo central. Como os núcleos dos átomos se ligam por meio dos pares de elétrons ligantes, a posição dos núcleos é determinada pela orientação desses pares. A orientação dos pares ligantes, em geral, é determinada pela menor repulsão possível entre eles e, quando presentes, também com os pares não ligantes localizados ao redor de um determinado núcleo. Essa menor repulsão é conseguida pelo maior afastamento possível entre os pares de elétrons e pode ser prevista pela aplicação de conceitos simples de geometria. C.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce Trigonal Tetraédrica Pirâmide trigonal Angular Angular Bipirâmide trigonal Gangorra Forma de T Octaédrica Pirâmide quadrada Quadrada Forma de TC.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 Número de pares de elétrons Geometria de pares de elétrons (0 par solitário) 1 par solitário 2 pares solitários 3 pares solitários 4 pares solitários laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Nota Estrutura com três dimensões - fora do plano. laisr Nota Quanto maior for o angulo, menor será a repulsão dos elétrons. laisr Nota Menor que 120°, visto que os pares de elétrons não ligantes possuem uma densidade eletrônica maior, afastando assim os pares de elétrons ligantes. - maior repulsão laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce Nessa teoria, as ligações resultam da sobreposição de orbitais atômicos dos átomos que se ligam, formando regiões entre os núcleos em que é mais provável encontrar os elétrons. Ligações em que essas regiões contêm o eixo internuclear são chamadas ligações s. Por exemplo: 2. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA E HIBRIDIZAÇÃO DE ORBITAIS C.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Nota Representação de um único orbital. 2. TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA E HIBRIDIZAÇÃO DE ORBITAIS A orientação dos orbitais atômicos no espaço muitas vezes não parece corresponder à das ligações químicas. Na TLV, isso é explicado pela formação de orbitais híbridos. Orbitais híbridos surgem pela combinação de dois ou mais tipos de orbitais atômicos. Os mais comuns são: C.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Nota Representação de dois orbitais. laisr Nota Cinco orbitais isoenergéticos. - capaz de fazer cinco ligações covalentes. O estado híbrido é definido pelo número total de pares de elétrons (ligantes + solitários) que devem se acomodar ao redor do átomo central Por exemplo, em moléculas como CH4 (4 pares ligantes), NH3 (3 pares ligantes + 1 par solitário) e H2O (2 pares ligantes + 2 pares solitários), o átomo central apresentaria o mesmo estado híbrido (sp3). C.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Nota Todos apresentam 4 pares de elétrons. Orbitais híbridos têm a mesma energia. Por exemplo: N no estado fundamental O no estado fundamental N no estado híbrido sp3 O no estado híbrido sp3 Energia Energia C.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Nota Apresentava ângulo de 90° de distância entre si. laisr Nota Passou a apresentar um ângulo maior que 90° de distância entre si, 109,5°. - assumindo uma geometria mais estável. Quando o total de orbitais atômicos não é usado na hibridação, os que sobram podem ser usados em outras ligações. Por exemplo, na hibridação sp2, o orbital p que sobra fica perpendicular ao plano molecular e pode se sobrepor com outro orbital p paralelo a ele. A ligação que surge, em que as regiões onde é mais provável encontrar os elétrons envolvidos na ligação se localizam acima e abaixo do plano que contém a molécula, é chamada ligação p. C.M.R. SANT'ANNA, UFRRJ, 2021 laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce laisr Realce
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