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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DO AMAPÁ JAQUELINE LIMA DOS SANTOS LICENCIATURA EM QUIMICA 5° SEMESTRE JORGE EMILIO HENRIQUES GOMES MACAPA-AP 2019 A TEORIA DA REPULSÃO DOS PARES ELETRÔNICOS DA CAMADA DE VALÊNCIA (TRPECV) A teoria da repulsão de pares eletrônicos da camada de valência consiste em o orbital contendo um par de elétrons livres repele uma ligação mais intensamente que uma outra ligação o faz. Isto explica o ligeiro achatamento observado. O ânion metila, CH3, e o íon hidrônio, H3O, são isoeletrônicos como a amônia e têm estruturas piramidais como ela. Cada estrutura é aproximadamente tetraédrica com um par de elétrons livres em orbitais hibridizados sp3. Em consequência dos pares de elétrons se repelirem mutuamente, os pares de elétrons da camada de valência tendem a ficar mais afastados quanto possível. A repulsão entre os pares não- ligantes é, em geral, maior que a repulsão entre os pares ligantes. Levando em consideração a geometria molecular os núcleos dos átomos são responsáveis pelo formato das moléculas. Para molécula que é linear, dependerá do tipo de átomo central para que ocorra menor repulsão entre os pares de elétrons, eles devem estar localizados nos lados opostos do núcleo, isso vale também para as duplas e triplas ligações segundo a teoria RPECV. Este modelo tem como base a estrutura de Lewis, mas não permite explicar porque ocorrem as ligações químicas. Descreve da mesma forma, por exemplo a ligação entre as ligações de hidrogênio nas moléculas de H2 e HF. No entanto estas moléculas possuem energias de dissociação e comprimentos de ligação diferentes. Por isso, atualmente, utilizam-se 2 teorias da mecânica quântica para descrever as ligações covalentes e a estrutura eletrônica das moléculas; Teoria da ligação de valência – TLV, Teoria dos orbitais moleculares – TOM. A TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA A teoria da ligação de valência foi a primeira teoria mecânico-quântica de ligação a ser desenvolvida, e pode ser considerada uma maneira de expressar os conceitos de Lewis em termos de função de onda" (REYMÃO, ANO, p. 12). A teoria descreve o compartilhamento de elétrons formando pares por meio da superposição dos orbitais atômicos (OA) em que estes elétrons se encontram, sem que haja perda de suas características individuais. Orbitais p também podem formar ligação do tipo sigma, os orbitais 2pz de dois átomos de flúor interagindo entre si num mesmo eixo e também formando uma região de alta densidade eletrônica. Outras ligações do tipo sigma podem ser vistas entre orbitais s e pz e entre orbitais s e orbitais híbridos dos quais falaremos mais adiante. Quando há a interação de orbitais paralelamente, como as que ocorrem entre orbitais py, gerando ligações duplas ou triplas, há a formação da ligação pi. Esta ligação nunca ocorre sozinha. Por exemplo, se numa molécula há uma dupla ligação a primeira sempre será do tipo sigma e a segunda ou terceira sempre do tipo pi. Uma das desvantagens desta teoria é a ineficiência para explicar a tetravalência do carbono em que orbitais híbridos se sobrepõem para realizarem ligação covalente. Para entender as ideias da teoria de ligação de valência às moléculas poliatômicas, é preciso compreender a mistura dos orbitais s,p, e algumas vezes d, para formar orbitais híbridos. O processo de hibridização leva a orbitais atômicos que têm lóbulo grande direcionado para superpor a orbitais em outros átomos a fim de haver uma ligação. Os orbitais atômicos podem se mesclar ou hibridizar para formar os orbitais híbridos. Quando 2 orbitais atômicos combinam-se, 2 novos orbitais são produzidos nesse átomo. Os orbitais híbridos podem também acomodar pares não ligantes. A hibridização pode estar associada a diferentes formas e arranjos: Linear (sp), Trigonal plana(sp2) Tetraédrica(sp3) Bipiramidal trigonal(sp3d) Octaédrica (sp3d2) REFERÊNCIA BROWN, T.L.; Jr, H.E.L. Química a Ciência Central, 9ª ed. Ed. Prentice Hall. São Paulo, 2005. 972p. J. D. Lee; Química Inorgânica Não Tão Concisa, Ed. E. Blücher, 2003.
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