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Aparelho locomotor equino
Semiologia E Laboratório Clínico II (Universidade Cruzeiro do Sul)
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Aparelho locomotor equino
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- O exame do aparelho locomotor equino deve ser realizado de maneira 
ordenada, a fim de minimizar os riscos de um erro diagnóstico. 
- Aumento de volume significativo em um membro equino pode não ter 
significado clínico relacionado com a claudicação e interferir na interpretação 
do exame. 
 
EVOLUÇÃO E ADAPTAÇÃO 
- Desde sua origem, o cavalo sempre foi um animal predado e sua capacidade 
de correr e fugir de seus predadores permitiu que prosperasse ao longo do 
tempo. Ainda hoje o cavalo possui extraordinária capacidade de percepção do 
ambiente que o cerca, e sua reação natural diante de uma ameaça é sempre 
de fuga. Quando não consegue fugir, a reação é a defesa, e nunca o ataque 
sem motivo. 
- Os primeiros cavalos possuíam os três dedos tocando o chão, mas o dedo do 
meio fazia a maior parte do trabalho. Com o tempo, o dedo do meio ficou mais 
longo, permitindo com que os cavalos corressem mais rápido para evitar 
predadores. 
 
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- Os tendões e os ligamentos dos equinos tornaram-se estruturas anatômicas 
extremamente resistentes, capazes de sustentar cargas e tensões elevadas. 
Essa seleção para aumentar a velocidade deve ter ocorrido inicialmente 
buscando a própria sobrevivência do animal e, posteriormente, com sua 
domesticação, o transporte e o lazer. 
 
ANATOMIA 
MEMBRO TORÁCICO 
 
MEMBRO PÉLVICO 
 
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OSSOS CARPIANOS ESQUERDOS 
 
 
 
 
 
 
OSSOS METACARPIANOS E SESAMÓIDES PROXIMAIS ESQUERDOS 
 
 
 
 
 
 
Vista Palmar 
1. Osso carpiano 
acessório; 
2. Osso carpiano ulnar; 
3. Osso intermediário; 
4. Osso carpiano radial; 
5. Quarto osso carpiano; 
6. Terceiro osso 
carpiano; 
7. Segundo osso 
carpiano; 
8. Primeiro osso carpiano 
(inconstante). 
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OSSOS DO DIGITO DIREITO E ESQUERDO 
 
OSSOS TARSIANOS ESQUERDOS 
 
 
INTRODUÇÃO 
- Toda manifestação de afecção no sistema locomotor pode levar o animal a 
uma/um: 
• Anormalidade → tanto quando ele está em estação (animal parado em 
apoio quadrupedal), quanto ele está em locomoção; 
• Aumento de volume de tecidos moles ou ósseos; 
• Dor local; 
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• Atrofia muscular; 
• Secreção fistular; 
• Sinais endêmicos (raramente) → pirexia (sinônimo de hipertermia), 
depressão mental, redução e condição corpórea. 
- O esqueleto é o alicerce pras alavancas que são as articulações. Já os 
músculos, são os transmissores de forças para os tendões. 
 
CLAUDICAÇÃO 
- O principal sinal de alteração de sistema locomotor é a claudicação (quando 
o animal está manco). Pode se manifestar em um ou mais membros, acontece 
geralmente durante a locomoção. 
- Quando o animal está saudável mantém os membros anteriores (suportam ao 
redor de 70% do peso do animal) em apoio e em paralelo. O peso suportado 
não causa gastos de energia (não vai cansar o animal), então ele não precisa 
descansar ou ficar trocando apoio dos membros anteriores. 
- As afecções osteomusculares são a principal causa de baixa do desempenho 
(queda de desempenho do animal no esporte) e interrupção da carreira de 
equinos atletas. Existem alterações que tem como reverter, mas outras não. 
 
Esse animal encontra-se com os membros torácicos em abdução, pois houve 
deslocamento de peso para os membros posteriores. Os membros em abdução 
são para aumentar o equilíbrio. 
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ANATOMIA FUNCIONAL 
- As articulações são um foco de afecção, principalmente, nos equinos de 
esporte por excesso de trabalhos dessas articulações. 
- As mais acometidas são as articulações sinoviais, pois é onde tem um maior 
número de lesões. Essas lesões se dão porque são articulações com maior 
mobilidade, realizando: 
• Flexão; 
• Extensão; 
• Abdução (abertura); 
• Adução (fechamento); 
• Rotação (não sendo todas). 
 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 
- Em todas as articulações sinoviais sempre vai ter a/as: 
• Extremidades ósseas; 
• Cartilagem articular; 
• Disco epifisário (nos potros pode aparecer ainda aberta); 
• Cápsula articular; 
• Membrana sinovial; 
• Líquido sinovial (vai lubrificar a articulação e mantê-la íntegra); 
• Ligamentos; 
• Tendões; 
• Inervação. 
 
TENDÕES E LIGAMENTOS 
- Os tendões e os ligamentos localizados na região distal dos membros dos 
equinos têm notória importância anatômica, funcional, clínica e patológica. 
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- A unidade estrutural das fibras colágenas apresenta-se ondulada, quando 
está relaxada. As características do plano ondulado, em termos de 
comprimento e ângulo de onda, podem se diferenciar dentro de um fascículo e 
também em toda região transversal do tendão. A medida dessas ondulações 
pode ser realizada pelo exame microscópico com luz polarizada. 
- A idade e a atividade física da estrutura tendínea podem ter influência nas 
configurações das ondulações. Ondulações menores podem ser vistas em 
tecidos lesados ou imaturos. Essa configuração faz com que as fibras centrais 
de cavalos mais velhos esgarcem antes que as periféricas, podendo romper-se 
primeiramente, com características similares às observadas nas tendinites. 
- Sabendo-se que o exercício influencia direta ou indiretamente a configuração 
das ondulações das fibras colágenas, é difícil elucidar os mecanismos precisos 
envolvidos nas mudanças regionais do perfil das ondas, dentro das estruturas 
flexoras de equinos idosos que foram atletas quando jovens. O ambiente 
mecânico dentrodos tendões e ligamentos é heterogêneo. Assim, fibrilas com 
ondulações de intensidades distintas serão deformadas diferentemente pelo 
mesmo nível de estresse; esses fatores podem ser importantes para o 
conhecimento dos mecanismos de lesão. 
 
MÚSCULO 
- Esse animal possui 500 músculos no corpo e 40 a 45% compõe o peso vivo 
do animal. 
- Cada equino tem um tipo de fibra mais desenvolvida do que a outra, isso 
depende da sua atuação e raça. Existe 3 tipos básicos de fibras, sendo elas: 
• SO → fibras de contração lenta e metabolismo oxidativo. 
 Por exemplo, o cavalo puro sangue inglês(cavalo de disparo) não 
precisa de resistência, mas sim de velocidade, porque o percurso 
é muito pequeno. 
• FOG → contração rápida e metabolismos oxidativo e glicolítico. 
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 Por exemplo, o cavalo de enduro equestre precisa ter uma 
contração rápida (por estar sempre andando rapidamente) e 
também precisa ser resistente. 
• FG → contração rápida e metabolismo glicolítico. 
 
EXAME CLÍNICO – IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA 
TÉCNICA SEMIOLÓGICA 
- Sempre é feito um exame completo do animal como um todo, tendo a: 
• Identificação; 
 Raça, idade, sexo, propriedade, procedência (de onde veio? O 
que fazia antes? De que região ele veio?). 
• Anamnese com o proprietário, tratador e treinador; 
 Início da claudicação; 
 Duração dos sinais clínicos – Foi de forma súbita (do dia para a 
noite) ou gradativo?; 
 Sabe da causa possível ou tem relato de trauma; 
 
 Evolução da claudicação – Começou e vem piorando? Estava 
intensa, mas já melhorou?; 
 O grau da claudicação altera durante o trabalho? (claudicação a 
frio é antes do exercício e claudicação a quente é depois do 
exercício); 
 Notou-se aumento de volume ou alteração postural do animal – 
Onde foi o aumento de volume? Teve alguma abdução de 
membros e etc.?; 
 Animal casqueado ou ferrado/ferrageado recentemente?; 
 Tratamento feito – Qual foi o resultado obtido? 
• Exame físico geral, como a FC, FR, movimentos cecais, Tº e etc.; 
• Inspeção do animal em repouso e em locomoção/exercício; 
• Palpação e manipulação do membro, sempre no sentido distal-proximal; 
• Palpação indireta (usando uma pinça de casco); 
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• Bloqueios anestésicos, como forma de auxilio no diagnóstico. Confirma 
que é em tal região que está doendo, pois ao aplicar a dor alivia; 
 Perineurais ou intra-articulares. 
• Auxílio diagnóstico de imagem, sempre em duas projeções. 
 Ultrassonografia ou radiografia. 
 
INSPEÇÃO EM ESTAÇÃO 
- Consegue verificar os aprumos do animal, sendo ele a constituição física do 
animal. O animal tem que estar alinhado, reto (membros posteriores e 
anteriores), com as angulações em harmonia e etc. 
 
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- Verificam-se também as: deformações, podendo ser ósseas, musculares ou 
de casco; atrofias musculares; aumentos de volume; soluções de continuidade 
(ferida de pele aberta); cicatrizes; postura do animal. 
 
• O animal apresenta um casco muito comprido, isso dá uma angulação 
diferente. Além disse, tem um aumento de volume no boleto e uma 
ferida na face palmar do membro anterior. Essa ferida pode ter relação 
com o fato de o animal conseguir se alcançar, ou seja, o membro 
posterior alcança o membro anterior e bate no caso (pelo fato de estar 
muito comprido). 
 
• Na última imagem o animal está transcurvo, com uma angulação muito 
estranha. Na 3º imagem o animal também apresentar uma angulação 
estranha, não consegue deixar o membro reto (o boleto está para 
frente); 
• Na 1º imagem o animal tinha uma fratura (demonstrada na imagem ao 
lado) com dois fragmentos. Tinha uma fratura completa de rádio, com 
deslocamentos dos fragmentos ósseos. Em fraturas desse tipo o 
recomendado é a eutanásia. 
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INSPEÇÃO EM MOVIMENTO 
- Para inspecionar o animal em movimento tem que: 
1º Colocar o animal em linha reta → superfície plana → terreno duro (e depois 
em mole, como areia e etc.); 
2º Depois coloca o animal para andar em círculos também em uma superfície e 
dura e em uma um pouco mais fofa. 
• Fazer o animal andar em círculos força os membros que estão pra 
dentro do círculo. Então, se faz o animal andar em sentido horário os 
membros direitos vão ser mais forçados e isso exacerba a claudicação. 
- O animal é colocado nessas condições com 3 andaduras: 
1º Passo, ajuda a verificar qual é a fase do passo que está alterada; 
2º Trote lento; 
3º Trote rápido; 
 
• No cavalo que marcha é mais complicado, porque ele tem uma postura 
de andadura diferente. Ele eleva mais o membro pra andar sempre na 
diagonal. 
– Essas fases servem como referencial então o que está em apoio é o 
referencial. 
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MOVIMENTO DA CABEÇA 
- Observa o movimento de cabeça pra ver se quando o animal apoia o membro 
ele puxa a cabeça para algum dos lados. O normal é andar com a cabeça reta 
com balancinhos bem leves. 
- Claudicação de apoio de membro anterior: o animal vai elevar a cabeça e 
apoiar o membro lesado no chão. 
- Claudicação de apoio de membro posterior: o animal vai elevar a garupa 
do membro afetado quando tocar no solo. 
- Claudicação bilateral: observa uma mínima movimentação de cabeça pros 
membros anteriores. Às vezes, se for de membros posteriores bilateral, o 
animal arrasta as pinças. 
 
 
 
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MOVIMENTO EM CÍRCULO 
- Acentua a claudicação do membro interno do círculo. Realiza o trote com 
círculo largo e depois vai reduzindo. 
- A claudicação é mais identificável em superfícies duras, porque se tem uma 
maior concussão do membro ao chão. 
- O andar com o membro rígido é bem típico na maioria das claudicações dos 
membros posteriores. 
 
GRADUAÇÃO DA CLAUDICAÇÃO 
- As graduações podem ser classificadas, sendo elas em: 
• Grau 1 → perceptível ao trote e não ao passo; 
• Grau 2 → perceptível ao passo sem movimentos de cabeça; 
• Grau 3 → perceptível ao passo com movimento de cabeça; 
• Grau 4 → impotência funcional, quando o animal já não apoia mais o 
membro. 
 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO ESPECÍFICA 
CASCO 
 
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- Começa sempre pelo casco. Sempre que for examinar o locomotor começa 
região mais distal para a região mais proximal do membro. 
 - Avalia- se o/a: 
 
- Dentro do casco (estojo córneo) tem: 
 
 
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- Para que perceba a sensibilidade nas estruturas que estão dentro do casco 
usa-se a pinça do casco, mas antes disso faz outros procedimentos no meio do 
casco: 
1º Com o membro em estação (apoiado no chão) vai verificar a temperatura do 
casco usando a mão e comparando essa temperatura com o corpo; 
2º Palpa com o dedo a coroa do casco (transição entre pele e casco), pra ver 
se tem alguma ferida/alteração/aumento de volume; 
3º Palpa a artéria digital palmar para sentiro pulso, caso consiga sentir 
significa que o animal está em um quadro de laminite (alteração dentro do 
casco). 
 
4º Flexiona o membro do cavalo e pesquisa a sensibilidade das estruturas que 
estão dentro do casco (com a pinça do casco). 
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• Na articulação hiperfalangiana proximal faz uma hiperextensão, 
hiperflexão e rotação, para também testar os ligamentos colaterais. 
• Pesquisa, também, a sensibilidade do sesamoide distal pinçando o sulco 
ranilha com a muralha contralateral. Fazendo isso dos dois lados. 
 
QUARTELA 
- Região da articulação interfalangiana proximal, pois pega a falange média e a 
1º falange (proximal). 
 
 
 
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- Nessa região consegue palpar: 
• Os pulsos das artérias digitais, para isso o membro tem que estar em 
estação. Junto com essa artéria corre a veia digital palmar e o nervo 
digital palmar; 
 Às vezes é feito um procedimento cirúrgico chamado 
neurectomia, quando é feito a secção e retirada de um fragmento 
desse nervo digital palmar para dessensibilizar a região que 
possa estar doendo. Mas, pode ter uma alteração pós cirúrgica, 
como a formação de um neuroma doloroso no coto proximal 
desse nervo. 
• Com a pontinha do dedão o bordo articular da articulação interfalangiana 
proximal; 
• E fazer a rotação dessa articulação para testar os ligamentos colaterais 
e sesamoideos. 
 
BOLETO 
 
- Essa articulação é composta por 4 ossos. E pode ser avaliada com a 
palpação em algumas estruturas, como: 
• Ossos sesamoides, palpa (com força para verificar se existe alguma 
sensibilidade nesses ossos) desde a base até o ápice; 
• Ligamento anular, verificando se tem alguma alteração de bainha 
tendínea (tenossinovites, com aumento de volume de líquido); 
• Bordo articular na face dorsal do membro. 
 
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- Pode fazer também o teste de flexão, onde vai flexionar em 90º por 1 minuto 
e depois coloca o animal para andar imediatamente. Se houver sensibilidade o 
animal vai exacerbar a claudicação nos primeiros passos. 
 
METACARPO 
- Região que se palpa com bastante cuidado, possui certas estruturas que são 
bastante palpáveis. 
• De estrutura óssea tem o 3º metacarpiano (palpável com o animal em 
estação) e os metacarpianos acessórios; 
 
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- Na palpação pesquisa-se aumentos de volumes, sensibilidade e temperatura. 
 
CARPO 
- Para começar a palpar o membro do animal tem que estar em flexão, porque 
assim as articulações se abrem (ficando mais fácil de palpar todos os bordos 
articulares). 
• Bordo distal do rádio, bordo proximal da fileira proximal, bordo distal da 
fileira proximal, bordo proximal da fileira distal e bordo distal da fileira 
distal (não consegue ser palpada porque ela não se abre na flexão). 
- Palpa também o carpo acessório, o qual em flexão é bem palpável. 
 
- Faz um teste de flexão do carpo, flexionando o membro por 1 minuto e depois 
coloca o animal para trotar imediatamente (analisando se o animal exacerba na 
claudicação). 
 
ARTICULAÇÃO ÚMERO-RADIO-ULNAR E ESCAPULO-UMERAL 
- É uma região bem muscular, então a palpação se torna mais grosseira para 
conseguir palpar algumas estruturas. 
• Na face medial do membro palpa uma parte do rádio; 
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• Olecrano (palpa super de boa); 
• Grupos musculares 1 por, verificando se existe alguma sensibilidade no 
local; 
• Articulação úmero-radio-ulnar (palpação grosseira); 
• Úmero e escápula (articulação escapulo-umeral – sendo mais aberta e 
mais palpável); 
• Espinha da escápula; 
• Musculatura supra espinhosa e infra espinhosa. 
- A sensibilidade é testada por meio de uma flexão do membro inteiro, 
extensão, abdução e adução. 
 
TARSO, JARRETE (+ USADO PARA VACA) OU CURVILHÃO (NOME 
ZOOTÉCNICO) 
- Consegue palpar a articulação tarsotibial (de maior movimento e a principal 
acometida por trauma). 
- Teste de esparavão (devido à alta incidência de osteoartrite társica) é 
considerado positivo/indicativo se depois de 3 minutos de flexão o animal 
exacerbar na claudicação. 
 
FEMUROTIBIOPATELAR 
- Tendo a femurotibial e a femuropatelar. A patela e os ligamentos patelares 
são palpáveis com muita facilidade. 
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- Verifica se existe algum deslocamento dessa patela, não sendo muito 
frequente, mas acontece. 
 
REGIÃO COXAL E LOMBAR 
- Não tem muito acesso por conta da concentração muscular. Mas consegue 
inspecionar: 
• A simetria da tuberosidade coxal e isquiática; 
• Alinhamento dorsal axial, para ver se está adequado e sem desnível. 
- Caso tenha alguma enfermidade lombar o exame vai ser bastante exaustivo e 
ter um diagnóstico inconclusivo (exatamente por ser uma região muito 
musculosa). 
- Palpa toda a região dorsal do animal, desde a região da cernelha até a região 
coccígea. 
• Processos espinhosos, fazendo pressão nos músculos dorsais e 
verificando se existe alteração de sensibilidade em algum ponto da 
região dorsal. 
- Dá para fazer um dorso flexão, quando passa uma caneta bem no meinho 
que vai resultar em uma ventro flexão (como se o animal tivesse sentido 
cosquinha). 
 
 
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TESTE DE FLEXÃO 
- Uma resposta positiva pode não localizar a lesão. 
- Os movimentos de flexão são feitos de forma passiva, reduzindo o espaço 
articular (a cápsula pode ficar dolorida). 
- No geral, a flexão é feita entre 30 e 60 segundos, exceto no teste de 
esparavão ósseo que é realizado por 3 minutos. 
- O teste é feito primeiro no membro sadio e depois é feito no membro suspeito. 
Sempre sendo disto-proximal utilizando a mesma pressão. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
ANESTESIA PERINEURAL 
- Faz uma infiltração de anestésicos na região perineural desses nervos 
sensitivos e promover uma desensibilização na lesão (o animal vai cessar a 
claudicação). - Pode ser utilizada diversas substâncias, como: 
• Mepivacaína, promove uma desensibilização de 120 a 180 minutos; 
• Lidocaína 1% - 2% (sem vasoconstritor - mais utilizada), promove uma 
desensibilização de 60 a 120 minutos; 
• Bupivacaína, promove uma desensibilização de 3 a 8 horas. 
 
RADIOGRAFIA 
- Sempre feita em duas projeções, no geral é feita uma dorso-palmar e uma 
latero-medial. 
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• Projeção Skyline, usada mais no carpo para evidenciar os bordos 
articulares na sua região dorsal. É feita porque na grande maioria das 
vezes as lesões do carpo são dorsais e nos bordos articulares. 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
- Usada nos tecidos moles, sendo os tendões e ligamentos. Feito m região de 
metacarpo e metatarso, porque nessa região tem uma extensão maior desses 
tendões. 
- Existe diferentes transdutores, todos podem ser utilizados. É usado um 
transdutor maior de 7 a 7,5 MHz, já que os tendões e ligamentos são estruturas 
mais superficiais. Caso queira ver estruturas maisinternas, é usado 
transdutores de 3 MHz. 
- Tem que ser feita periodicamente. 
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ARTROCENTESE 
- É a coleta do líquido sinovial que está presente em todas as articulações 
sinoviais. Exame muito utilizado quando tem aumento de volume nas 
articulações para fazer coleta de material e uma análise. 
- Coleta muito rigorosa e armazenamento de material com EDTA. 
- Avalia-se: 
• Aspecto normalmente com coloração amarelo-clara e translúcido 
(consegue ver através dele); 
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• Formação de coágulo (fibrina ou sangue) não pode ter; 
• Quantidade normal de proteína (30% da quantidade circulante – 
plasma); 
• Viscosidade (com aspecto de caramelo formando um fio); 
• Teste de qualidade de precipitação da mucina (com ácido acético); 
• Citologia, para ver que tipos celulares existe lá dentro (verificando se 
tem algum processo inflamatório); 
• Cultura e antibiograma. 
 
CURIOSIDADE – OSTEOLOGIA COMPARADA 
 
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