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StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university Aparelho locomotor equino Semiologia E Laboratório Clínico II (Universidade Cruzeiro do Sul) StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university Aparelho locomotor equino Semiologia E Laboratório Clínico II (Universidade Cruzeiro do Sul) Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-cruzeiro-do-sul/semiologia-e-laboratorio-clinico-ii/aparelho-locomotor-equino/15472981?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-cruzeiro-do-sul/semiologia-e-laboratorio-clinico-ii/3188444?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-cruzeiro-do-sul/semiologia-e-laboratorio-clinico-ii/aparelho-locomotor-equino/15472981?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-cruzeiro-do-sul/semiologia-e-laboratorio-clinico-ii/3188444?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino - O exame do aparelho locomotor equino deve ser realizado de maneira ordenada, a fim de minimizar os riscos de um erro diagnóstico. - Aumento de volume significativo em um membro equino pode não ter significado clínico relacionado com a claudicação e interferir na interpretação do exame. EVOLUÇÃO E ADAPTAÇÃO - Desde sua origem, o cavalo sempre foi um animal predado e sua capacidade de correr e fugir de seus predadores permitiu que prosperasse ao longo do tempo. Ainda hoje o cavalo possui extraordinária capacidade de percepção do ambiente que o cerca, e sua reação natural diante de uma ameaça é sempre de fuga. Quando não consegue fugir, a reação é a defesa, e nunca o ataque sem motivo. - Os primeiros cavalos possuíam os três dedos tocando o chão, mas o dedo do meio fazia a maior parte do trabalho. Com o tempo, o dedo do meio ficou mais longo, permitindo com que os cavalos corressem mais rápido para evitar predadores. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino - Os tendões e os ligamentos dos equinos tornaram-se estruturas anatômicas extremamente resistentes, capazes de sustentar cargas e tensões elevadas. Essa seleção para aumentar a velocidade deve ter ocorrido inicialmente buscando a própria sobrevivência do animal e, posteriormente, com sua domesticação, o transporte e o lazer. ANATOMIA MEMBRO TORÁCICO MEMBRO PÉLVICO Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 OSSOS CARPIANOS ESQUERDOS OSSOS METACARPIANOS E SESAMÓIDES PROXIMAIS ESQUERDOS Vista Palmar 1. Osso carpiano acessório; 2. Osso carpiano ulnar; 3. Osso intermediário; 4. Osso carpiano radial; 5. Quarto osso carpiano; 6. Terceiro osso carpiano; 7. Segundo osso carpiano; 8. Primeiro osso carpiano (inconstante). Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino OSSOS DO DIGITO DIREITO E ESQUERDO OSSOS TARSIANOS ESQUERDOS INTRODUÇÃO - Toda manifestação de afecção no sistema locomotor pode levar o animal a uma/um: • Anormalidade → tanto quando ele está em estação (animal parado em apoio quadrupedal), quanto ele está em locomoção; • Aumento de volume de tecidos moles ou ósseos; • Dor local; Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 • Atrofia muscular; • Secreção fistular; • Sinais endêmicos (raramente) → pirexia (sinônimo de hipertermia), depressão mental, redução e condição corpórea. - O esqueleto é o alicerce pras alavancas que são as articulações. Já os músculos, são os transmissores de forças para os tendões. CLAUDICAÇÃO - O principal sinal de alteração de sistema locomotor é a claudicação (quando o animal está manco). Pode se manifestar em um ou mais membros, acontece geralmente durante a locomoção. - Quando o animal está saudável mantém os membros anteriores (suportam ao redor de 70% do peso do animal) em apoio e em paralelo. O peso suportado não causa gastos de energia (não vai cansar o animal), então ele não precisa descansar ou ficar trocando apoio dos membros anteriores. - As afecções osteomusculares são a principal causa de baixa do desempenho (queda de desempenho do animal no esporte) e interrupção da carreira de equinos atletas. Existem alterações que tem como reverter, mas outras não. Esse animal encontra-se com os membros torácicos em abdução, pois houve deslocamento de peso para os membros posteriores. Os membros em abdução são para aumentar o equilíbrio. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino ANATOMIA FUNCIONAL - As articulações são um foco de afecção, principalmente, nos equinos de esporte por excesso de trabalhos dessas articulações. - As mais acometidas são as articulações sinoviais, pois é onde tem um maior número de lesões. Essas lesões se dão porque são articulações com maior mobilidade, realizando: • Flexão; • Extensão; • Abdução (abertura); • Adução (fechamento); • Rotação (não sendo todas). ARTICULAÇÕES SINOVIAIS - Em todas as articulações sinoviais sempre vai ter a/as: • Extremidades ósseas; • Cartilagem articular; • Disco epifisário (nos potros pode aparecer ainda aberta); • Cápsula articular; • Membrana sinovial; • Líquido sinovial (vai lubrificar a articulação e mantê-la íntegra); • Ligamentos; • Tendões; • Inervação. TENDÕES E LIGAMENTOS - Os tendões e os ligamentos localizados na região distal dos membros dos equinos têm notória importância anatômica, funcional, clínica e patológica. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 - A unidade estrutural das fibras colágenas apresenta-se ondulada, quando está relaxada. As características do plano ondulado, em termos de comprimento e ângulo de onda, podem se diferenciar dentro de um fascículo e também em toda região transversal do tendão. A medida dessas ondulações pode ser realizada pelo exame microscópico com luz polarizada. - A idade e a atividade física da estrutura tendínea podem ter influência nas configurações das ondulações. Ondulações menores podem ser vistas em tecidos lesados ou imaturos. Essa configuração faz com que as fibras centrais de cavalos mais velhos esgarcem antes que as periféricas, podendo romper-se primeiramente, com características similares às observadas nas tendinites. - Sabendo-se que o exercício influencia direta ou indiretamente a configuração das ondulações das fibras colágenas, é difícil elucidar os mecanismos precisos envolvidos nas mudanças regionais do perfil das ondas, dentro das estruturas flexoras de equinos idosos que foram atletas quando jovens. O ambiente mecânico dentrodos tendões e ligamentos é heterogêneo. Assim, fibrilas com ondulações de intensidades distintas serão deformadas diferentemente pelo mesmo nível de estresse; esses fatores podem ser importantes para o conhecimento dos mecanismos de lesão. MÚSCULO - Esse animal possui 500 músculos no corpo e 40 a 45% compõe o peso vivo do animal. - Cada equino tem um tipo de fibra mais desenvolvida do que a outra, isso depende da sua atuação e raça. Existe 3 tipos básicos de fibras, sendo elas: • SO → fibras de contração lenta e metabolismo oxidativo. Por exemplo, o cavalo puro sangue inglês(cavalo de disparo) não precisa de resistência, mas sim de velocidade, porque o percurso é muito pequeno. • FOG → contração rápida e metabolismos oxidativo e glicolítico. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino Por exemplo, o cavalo de enduro equestre precisa ter uma contração rápida (por estar sempre andando rapidamente) e também precisa ser resistente. • FG → contração rápida e metabolismo glicolítico. EXAME CLÍNICO – IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA TÉCNICA SEMIOLÓGICA - Sempre é feito um exame completo do animal como um todo, tendo a: • Identificação; Raça, idade, sexo, propriedade, procedência (de onde veio? O que fazia antes? De que região ele veio?). • Anamnese com o proprietário, tratador e treinador; Início da claudicação; Duração dos sinais clínicos – Foi de forma súbita (do dia para a noite) ou gradativo?; Sabe da causa possível ou tem relato de trauma; Evolução da claudicação – Começou e vem piorando? Estava intensa, mas já melhorou?; O grau da claudicação altera durante o trabalho? (claudicação a frio é antes do exercício e claudicação a quente é depois do exercício); Notou-se aumento de volume ou alteração postural do animal – Onde foi o aumento de volume? Teve alguma abdução de membros e etc.?; Animal casqueado ou ferrado/ferrageado recentemente?; Tratamento feito – Qual foi o resultado obtido? • Exame físico geral, como a FC, FR, movimentos cecais, Tº e etc.; • Inspeção do animal em repouso e em locomoção/exercício; • Palpação e manipulação do membro, sempre no sentido distal-proximal; • Palpação indireta (usando uma pinça de casco); Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 • Bloqueios anestésicos, como forma de auxilio no diagnóstico. Confirma que é em tal região que está doendo, pois ao aplicar a dor alivia; Perineurais ou intra-articulares. • Auxílio diagnóstico de imagem, sempre em duas projeções. Ultrassonografia ou radiografia. INSPEÇÃO EM ESTAÇÃO - Consegue verificar os aprumos do animal, sendo ele a constituição física do animal. O animal tem que estar alinhado, reto (membros posteriores e anteriores), com as angulações em harmonia e etc. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino - Verificam-se também as: deformações, podendo ser ósseas, musculares ou de casco; atrofias musculares; aumentos de volume; soluções de continuidade (ferida de pele aberta); cicatrizes; postura do animal. • O animal apresenta um casco muito comprido, isso dá uma angulação diferente. Além disse, tem um aumento de volume no boleto e uma ferida na face palmar do membro anterior. Essa ferida pode ter relação com o fato de o animal conseguir se alcançar, ou seja, o membro posterior alcança o membro anterior e bate no caso (pelo fato de estar muito comprido). • Na última imagem o animal está transcurvo, com uma angulação muito estranha. Na 3º imagem o animal também apresentar uma angulação estranha, não consegue deixar o membro reto (o boleto está para frente); • Na 1º imagem o animal tinha uma fratura (demonstrada na imagem ao lado) com dois fragmentos. Tinha uma fratura completa de rádio, com deslocamentos dos fragmentos ósseos. Em fraturas desse tipo o recomendado é a eutanásia. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 INSPEÇÃO EM MOVIMENTO - Para inspecionar o animal em movimento tem que: 1º Colocar o animal em linha reta → superfície plana → terreno duro (e depois em mole, como areia e etc.); 2º Depois coloca o animal para andar em círculos também em uma superfície e dura e em uma um pouco mais fofa. • Fazer o animal andar em círculos força os membros que estão pra dentro do círculo. Então, se faz o animal andar em sentido horário os membros direitos vão ser mais forçados e isso exacerba a claudicação. - O animal é colocado nessas condições com 3 andaduras: 1º Passo, ajuda a verificar qual é a fase do passo que está alterada; 2º Trote lento; 3º Trote rápido; • No cavalo que marcha é mais complicado, porque ele tem uma postura de andadura diferente. Ele eleva mais o membro pra andar sempre na diagonal. – Essas fases servem como referencial então o que está em apoio é o referencial. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino MOVIMENTO DA CABEÇA - Observa o movimento de cabeça pra ver se quando o animal apoia o membro ele puxa a cabeça para algum dos lados. O normal é andar com a cabeça reta com balancinhos bem leves. - Claudicação de apoio de membro anterior: o animal vai elevar a cabeça e apoiar o membro lesado no chão. - Claudicação de apoio de membro posterior: o animal vai elevar a garupa do membro afetado quando tocar no solo. - Claudicação bilateral: observa uma mínima movimentação de cabeça pros membros anteriores. Às vezes, se for de membros posteriores bilateral, o animal arrasta as pinças. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 MOVIMENTO EM CÍRCULO - Acentua a claudicação do membro interno do círculo. Realiza o trote com círculo largo e depois vai reduzindo. - A claudicação é mais identificável em superfícies duras, porque se tem uma maior concussão do membro ao chão. - O andar com o membro rígido é bem típico na maioria das claudicações dos membros posteriores. GRADUAÇÃO DA CLAUDICAÇÃO - As graduações podem ser classificadas, sendo elas em: • Grau 1 → perceptível ao trote e não ao passo; • Grau 2 → perceptível ao passo sem movimentos de cabeça; • Grau 3 → perceptível ao passo com movimento de cabeça; • Grau 4 → impotência funcional, quando o animal já não apoia mais o membro. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO ESPECÍFICA CASCO Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino - Começa sempre pelo casco. Sempre que for examinar o locomotor começa região mais distal para a região mais proximal do membro. - Avalia- se o/a: - Dentro do casco (estojo córneo) tem: Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 - Para que perceba a sensibilidade nas estruturas que estão dentro do casco usa-se a pinça do casco, mas antes disso faz outros procedimentos no meio do casco: 1º Com o membro em estação (apoiado no chão) vai verificar a temperatura do casco usando a mão e comparando essa temperatura com o corpo; 2º Palpa com o dedo a coroa do casco (transição entre pele e casco), pra ver se tem alguma ferida/alteração/aumento de volume; 3º Palpa a artéria digital palmar para sentiro pulso, caso consiga sentir significa que o animal está em um quadro de laminite (alteração dentro do casco). 4º Flexiona o membro do cavalo e pesquisa a sensibilidade das estruturas que estão dentro do casco (com a pinça do casco). Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino • Na articulação hiperfalangiana proximal faz uma hiperextensão, hiperflexão e rotação, para também testar os ligamentos colaterais. • Pesquisa, também, a sensibilidade do sesamoide distal pinçando o sulco ranilha com a muralha contralateral. Fazendo isso dos dois lados. QUARTELA - Região da articulação interfalangiana proximal, pois pega a falange média e a 1º falange (proximal). Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 - Nessa região consegue palpar: • Os pulsos das artérias digitais, para isso o membro tem que estar em estação. Junto com essa artéria corre a veia digital palmar e o nervo digital palmar; Às vezes é feito um procedimento cirúrgico chamado neurectomia, quando é feito a secção e retirada de um fragmento desse nervo digital palmar para dessensibilizar a região que possa estar doendo. Mas, pode ter uma alteração pós cirúrgica, como a formação de um neuroma doloroso no coto proximal desse nervo. • Com a pontinha do dedão o bordo articular da articulação interfalangiana proximal; • E fazer a rotação dessa articulação para testar os ligamentos colaterais e sesamoideos. BOLETO - Essa articulação é composta por 4 ossos. E pode ser avaliada com a palpação em algumas estruturas, como: • Ossos sesamoides, palpa (com força para verificar se existe alguma sensibilidade nesses ossos) desde a base até o ápice; • Ligamento anular, verificando se tem alguma alteração de bainha tendínea (tenossinovites, com aumento de volume de líquido); • Bordo articular na face dorsal do membro. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino - Pode fazer também o teste de flexão, onde vai flexionar em 90º por 1 minuto e depois coloca o animal para andar imediatamente. Se houver sensibilidade o animal vai exacerbar a claudicação nos primeiros passos. METACARPO - Região que se palpa com bastante cuidado, possui certas estruturas que são bastante palpáveis. • De estrutura óssea tem o 3º metacarpiano (palpável com o animal em estação) e os metacarpianos acessórios; Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 - Na palpação pesquisa-se aumentos de volumes, sensibilidade e temperatura. CARPO - Para começar a palpar o membro do animal tem que estar em flexão, porque assim as articulações se abrem (ficando mais fácil de palpar todos os bordos articulares). • Bordo distal do rádio, bordo proximal da fileira proximal, bordo distal da fileira proximal, bordo proximal da fileira distal e bordo distal da fileira distal (não consegue ser palpada porque ela não se abre na flexão). - Palpa também o carpo acessório, o qual em flexão é bem palpável. - Faz um teste de flexão do carpo, flexionando o membro por 1 minuto e depois coloca o animal para trotar imediatamente (analisando se o animal exacerba na claudicação). ARTICULAÇÃO ÚMERO-RADIO-ULNAR E ESCAPULO-UMERAL - É uma região bem muscular, então a palpação se torna mais grosseira para conseguir palpar algumas estruturas. • Na face medial do membro palpa uma parte do rádio; Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino • Olecrano (palpa super de boa); • Grupos musculares 1 por, verificando se existe alguma sensibilidade no local; • Articulação úmero-radio-ulnar (palpação grosseira); • Úmero e escápula (articulação escapulo-umeral – sendo mais aberta e mais palpável); • Espinha da escápula; • Musculatura supra espinhosa e infra espinhosa. - A sensibilidade é testada por meio de uma flexão do membro inteiro, extensão, abdução e adução. TARSO, JARRETE (+ USADO PARA VACA) OU CURVILHÃO (NOME ZOOTÉCNICO) - Consegue palpar a articulação tarsotibial (de maior movimento e a principal acometida por trauma). - Teste de esparavão (devido à alta incidência de osteoartrite társica) é considerado positivo/indicativo se depois de 3 minutos de flexão o animal exacerbar na claudicação. FEMUROTIBIOPATELAR - Tendo a femurotibial e a femuropatelar. A patela e os ligamentos patelares são palpáveis com muita facilidade. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 - Verifica se existe algum deslocamento dessa patela, não sendo muito frequente, mas acontece. REGIÃO COXAL E LOMBAR - Não tem muito acesso por conta da concentração muscular. Mas consegue inspecionar: • A simetria da tuberosidade coxal e isquiática; • Alinhamento dorsal axial, para ver se está adequado e sem desnível. - Caso tenha alguma enfermidade lombar o exame vai ser bastante exaustivo e ter um diagnóstico inconclusivo (exatamente por ser uma região muito musculosa). - Palpa toda a região dorsal do animal, desde a região da cernelha até a região coccígea. • Processos espinhosos, fazendo pressão nos músculos dorsais e verificando se existe alteração de sensibilidade em algum ponto da região dorsal. - Dá para fazer um dorso flexão, quando passa uma caneta bem no meinho que vai resultar em uma ventro flexão (como se o animal tivesse sentido cosquinha). Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino TESTE DE FLEXÃO - Uma resposta positiva pode não localizar a lesão. - Os movimentos de flexão são feitos de forma passiva, reduzindo o espaço articular (a cápsula pode ficar dolorida). - No geral, a flexão é feita entre 30 e 60 segundos, exceto no teste de esparavão ósseo que é realizado por 3 minutos. - O teste é feito primeiro no membro sadio e depois é feito no membro suspeito. Sempre sendo disto-proximal utilizando a mesma pressão. EXAMES COMPLEMENTARES ANESTESIA PERINEURAL - Faz uma infiltração de anestésicos na região perineural desses nervos sensitivos e promover uma desensibilização na lesão (o animal vai cessar a claudicação). - Pode ser utilizada diversas substâncias, como: • Mepivacaína, promove uma desensibilização de 120 a 180 minutos; • Lidocaína 1% - 2% (sem vasoconstritor - mais utilizada), promove uma desensibilização de 60 a 120 minutos; • Bupivacaína, promove uma desensibilização de 3 a 8 horas. RADIOGRAFIA - Sempre feita em duas projeções, no geral é feita uma dorso-palmar e uma latero-medial. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 • Projeção Skyline, usada mais no carpo para evidenciar os bordos articulares na sua região dorsal. É feita porque na grande maioria das vezes as lesões do carpo são dorsais e nos bordos articulares. ULTRASSONOGRAFIA - Usada nos tecidos moles, sendo os tendões e ligamentos. Feito m região de metacarpo e metatarso, porque nessa região tem uma extensão maior desses tendões. - Existe diferentes transdutores, todos podem ser utilizados. É usado um transdutor maior de 7 a 7,5 MHz, já que os tendões e ligamentos são estruturas mais superficiais. Caso queira ver estruturas maisinternas, é usado transdutores de 3 MHz. - Tem que ser feita periodicamente. Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino ARTROCENTESE - É a coleta do líquido sinovial que está presente em todas as articulações sinoviais. Exame muito utilizado quando tem aumento de volume nas articulações para fazer coleta de material e uma análise. - Coleta muito rigorosa e armazenamento de material com EDTA. - Avalia-se: • Aspecto normalmente com coloração amarelo-clara e translúcido (consegue ver através dele); Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 • Formação de coágulo (fibrina ou sangue) não pode ter; • Quantidade normal de proteína (30% da quantidade circulante – plasma); • Viscosidade (com aspecto de caramelo formando um fio); • Teste de qualidade de precipitação da mucina (com ácido acético); • Citologia, para ver que tipos celulares existe lá dentro (verificando se tem algum processo inflamatório); • Cultura e antibiograma. CURIOSIDADE – OSTEOLOGIA COMPARADA Downloaded by Isadora Borges (isadoraborges321@gmail.com) lOMoARcPSD|18625487 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aparelho-locomotor-equino
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