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Síndrome Cólica em Equinos 1 🐴 Síndrome Cólica em Equinos Anamnese 1. Quando começou a cólica? 2. Como começou e como evoluiu? a. Manifestou dor súbita, intensa ou gradativa? 3. Houve cólicas anteriores no animal e em outros? a. Recidivas 4. Quais atividades foram realizadas antes da cólica? 5. Teve gestação e parto recente? 6. Sobre o manejo: como é a alimentação (volumoso, concentrado, sal mineral, água, suplementos, pastejo..)? Houve mudanças? 7. Qual foi o tempo em: atividade, baia, em piquetes, potreiros? 8. E a defecação e micção? a. Características, quantidade e frequência 9. Assistências: medicações antes e depois da cólica, sondagem nasogástrica e resultados, palpação via retal e resultados, análise peritoneal e resultados Exame físico Sinais de dor: comportamento e atitudes do animal Pateamentos, cavamentos Agachamentos Estiramento, “cavalo-de-pau” Olhar o flanco Cão sentado Síndrome Cólica em Equinos 2 Deitar Rolar Cútis (pele) e pêlos Sudorese Sujidade Status corporal Lesões Mucosas visíveis Coloração e umidade Branca (pálida) Hiperêmicas Cianóticas Ictéricas Rosadas (cor fisiológica) Petéquias Equimoses Tempo de enchimento capilar e Elasticidade da cútis Normal 1,5s Desidratação leve 2s Desidratação moderada >2s a 4s Desidratação grave >4s a 6s Choque >6s Dor Frequências Discreta/leve FC: 40-50 bpm FR: 10-20 mpm Moderada FC: 50-65 bpm FR: 20-40 mpm Intensa/grave FC: >65 bpm FR: >40 mpm 📢 Considerar: alterações nos órgãos (posição, isquemia, congestão, distensão), desidratação/hipovolemia, endotoxemia Síndrome Cólica em Equinos 3 Posição de micção e exposição do pênis, mas sem excretar urina Bruxismo: ranger dentes Tenesmo: desejo contínuo de evacuar Fezes Frequência, formato, consistência, cor, odor e umidade Presença de parasitas Partículas: melena, muco, arenosas? Urina Frequência, volume, cor, odor e densidade Secreções (corrimentos) Exame do estômago Sonda nasogástrica Contenção do animal antes da sondagem Material, diâmetro, comprimento, flexibilidade, lubrificação e manuseio da sonda nasogástrica Posição/contenção do cavalo para facilitar a intubação nasogástrica Conteúdo normal: 500ml de fluido de coloração verde constituído de pequenas partículas alimentares e pH entre 2 e 5 Endoscopia Úlceras, dilatação, compactação, corpo estranho e endoparasitas Exames radiográficos e ultrassonográficos: são limitados devido o tamanho do abdômen em cavalos adultos, ficando mais favorecido os seus usos em potros e em pôneis Exame do abdome Exame externo Síndrome Cólica em Equinos 4 Formato e diâmetro abdominal Distensão uni ou bilateral Dor à palpação e percussão Auscultação Borborigmo: ruído produzido pelo deslocamento de gases por entre os líquidos contidos na luz intestinal que podem ser escutados como também auscultados Peristaltismo: movimento que consiste em ondas de contração, precedentes de ondas de relaxamento, que se propagam ao longo do tubo digestivo ou de outra estrutura tubular e fazem progredir seu conteúdo Espasmo: contração muscular involuntária, súbita e intensa, e com diminuição temporária da luz de um órgão ou de um vaso. Muitas vezes acompanhada por dor Atonia: diminuição do tono ou tensão muscular normal de um órgão ou sistema. Usualmente referido para ausência de motilidade intestinal ! Deve-se fazer a avaliação do escroto nos garanhões ! Palpação transretal Anatomia topográfica Esquerdo: flexura pélvica, cólon descendente, cólon ventral esquerdo, cólon dorsal esquerdo e jejuno Direito: ceco e base do ceco Líquido peritoneal Fisiológico: cor varia em tons claros (incolor, amarelo claro e amarelo palha) e ausência de turbidez Síndrome Cólica em Equinos 5 📢 Animais com sintomas de abdômen agudo, como depressão, dor, alterações de comportamento (rolar no chão e olhar para o flanco), aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição da motilidade intestinal. O exame do líquido peritoneal demonstra aspecto turvo e cor avermelhada. Apresenta hemoconcentração, reação inflamatória e azotemia.
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