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CopySpider-report-20221028

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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider 
Para mais detalhes sobre o CopySpider, acesse: https://copyspider.com.br 
 
Instruções 
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider 
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?
CopySpider
https://copyspider.com.br/ Page 1 of 92
Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-28 11:17:00
https://copyspider.com.br/
https://copyspider.com.br/
https://copyspider.com.br
https://copyspider.com.br/main/pt-br/analyzing-the-results-of-copyspider
https://copyspider.com.br/main/pt-br/qual-o-percentual-aceitavel-para-ser-considerado-plagio
https://copyspider.com.br/main/pt-br/qual-o-percentual-aceitavel-para-ser-considerado-plagio
Versão do CopySpider: 2.1.1
Relatório gerado por: luis_henrique_chero@hotmail.com
Modo: web / normal
 
 
Arquivos Termos comuns Similaridade
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/download/4330/
4963/13577
104 1,91
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://acervomais.com.br/index.php/cientifico/article/download/
4046/2677
105 1,61
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/download/12275/
pdf/108278
101 1,39
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-
cientifica/article/view/121
27 0,64
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4049052
9 0,08
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://my.clevelandclinic.org/health/treatments/23137-
hydrotherapy
1 0,02
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://draxe.com/health/hydrotherapy
1 0,01
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://www.ajmal.pk/hydrotherapy-the-forgotten-ancient-cure
1 0,01
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://medlineplus.gov/vasculardiseases.html
0 0,00
Luis Henrique coppy spider.docx X
https://www.reference.com/world-view/early-symptoms-als-
42f986a641de1802?utm_content=params%3Ao%3D740005%2
6ad%3DdirN%26qo%3DserpIndex&ueid=e227d538-9b33-4732-
8281-e55fefdaaac7
0 0,00
Arquivos com problema de download
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-
875859%3Flang%3Den
Não foi possível baixar o arquivo. É
recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). - Erro: Parece
que o documento foi removido do site ou
nunca existiu. HTTP response code: 404 -
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resour
ce/pt/biblio-875859%3Flang%3Den
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=duas+vez
es+por+semana+e+durante+dez+minutos+em+cada+vez
Não foi possível baixar o arquivo. É
recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). - Erro: Parece
que o documento não existe ou não pode
ser acessado. HTTP response code: 403 -
Server returned HTTP response code:
403 for URL:
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudenci
a/busca?q=duas+vezes+por+semana+e+
durante+dez+minutos+em+cada+vez
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https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-875859%3Flang%3Den
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-875859%3Flang%3Den
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=duas+vezes+por+semana+e+durante+dez+minutos+em+cada+vez
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=duas+vezes+por+semana+e+durante+dez+minutos+em+cada+vez
https://copyspider.com.br/
https://copyspider.com.br/
 
=================================================================================
Arquivo 1: Luis Henrique coppy spider.docx (2859 termos)
Arquivo 2: https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/download/4330/4963/13577 (2680 termos)
Termos comuns: 104
Similaridade: 1,91%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Luis Henrique coppy spider.docx (2859 termos)
 Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/download/4330/4963/13577 (2680 termos)
 
=================================================================================
 UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022
2
 
LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE 
 
CopySpider
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Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-28 11:17:00
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https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/download/4330/4963/13577
https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/download/4330/4963/13577
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista
, Campus Flamboyant, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
ORIENTADORA: PROFa. M.a STELLA JORGE DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CopySpider
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Efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes pós acidente vascular encefálico 
Effects of hydrotherapy in the rehabilitation of patients after stroke 
Efeitos da hidroterapia para o acidente vascular encefálico 
Luís Henrique de Sá Duarte1, Xisto Sena Passos2, Stella Jorge de Oliveira3
1Aluno do curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista ? UNIP 
2Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás. Professor Titular do Curso de 
Fisioterapia da Universidade Paulista - UNIP.
3Maestra em Neurociências. Professora adjunta do Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista.
 
Endereço do autor para correspondência: Luis Henrique de Sá Duarte 
Rua Doutora Elisdalva Rezende, Qd 3A Lote 10. Jardim Novo Mundo, Cep. 74710-267. Cel. 62
994404024. Email: luis_henrique_chero@hotmail.com 
 
Área temática: Neurologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Declaração de conflitos de interesse: Declaramos que não existem conflitos de interesse entre os autores,
quanto à publicação deste artigo.
 
 
 
Resumo 
Objetivo- Esta pesquisa teve por objetivo identificar os efeitos que a hidroterapia causa durante a 
reabilitação de pacientes pós AVE. Métodos ? Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com a 
busca de artigos nos portais/bases de dados eletrônicos: PubMED, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e 
plataforma PEDro. Utilizou-se o cruzamento de três descritores em inglês indexados no Medical Subject 
Heading (MeSH) e em português para os Descritores em Ciênciasda Saúde (DeCS). Foram incluídos na 
revisão estudos do tipo observacionais e de intervenção, publicados no período entre 2017 e 2022.
Resultados- Os resultados apontam que a hidroterapia contribui para o ganho de equilíbrio e 
funcionalidade da marcha, comprimento do passo e qualidade de vida em pacientes com sequelas de AVE
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. A hidroterapia tem eficácia nos pacientes pós AVE, apresentando diversos benefícios como diminuição 
da espasticidade e fortalecimento muscular. Conclusão- Nas seis coletas realizadas foram observadas 
que a hidroterapia produziu melhora de equilíbrio, marcha, função motora, ansiedade e depressão. Conclui
-se que a hidroterapia em comparação com exercícios em solo se mostrou uma opção terapêutica viável e 
eficaz.
Descritores: Hidroterapia, fisioterapia aquática, acidente vascular encefálico, acidente vascular cerebral,
água 
Abstract 
Objective ? This research aimed to identify the effects that hydrotherapy causes during the rehabilitation of 
CVA patients. Methods- An integrative literature review was carried out, with the search for articles in 
Electronic portals/databases: PubMED, Virtual Health Library (VHL) and PEDro plataform. The crossing of 
three descriptors in English indexed in the Medical Subject Heading (MeSH) and in Portuguese for the 
Descriptors in Health Sciences (DeCS) was used. Observational and intervention studies published 
between 2017 and 2022 were included in the review. Results- The results indicate that Hydrotherapy 
contributes to the gain of balance and gait functionality, step length and quality of life in post stroke patients
, presenting several benefits such as descreased spasticity and muscle strengthening. Conclusion- In the 
six collections carried out, it was observed that the hydrotherapy produced an improvement in balance,
compared to floor exercises proved to be a viable and effective therapeutic option.
Descriptors: Hydrotherapy, aquatic physiotherapy, Brain Stroke, Stroke, water.
Introdução 
O acidente vascular encefálico (AVE) pode ser definido como uma das doenças com mais óbitos em todo 
o mundo e um dos principais motivos de morte no Brasil. Estima-se que anualmente 20 milhões de novos 
casos de AVE ocorram em praticamente todo o mundo, sendo considerado no Brasil a pior das razões de 
mortalidade dentre várias outras doenças de origem vascular. As lesões celulares e os danos a funções 
neurológicas podem ser ocasionados por dois tipos de AVE: isquêmico ou hemorrágico. Dentre os sinais 
clínicos apresentados pelos pacientes pós AVE, é muito comum a hemiparesia ou hemiplegia, podendo 
associar-se a alterações de tônus muscular, alterações de equilíbrio e do controle motor.
Além dos déficits motores podem ser observados déficits sensitivos, oculares, algias, hiperreflexia, como 
também alterações da comunicação e cognição. Na tentativa de minimizar essas disfunções advindas do 
AVE, alguns programas de reabilitação foram propostos. Dentre esses programas, destacam-se os 
protocolos de treinamento cardiovascular com o objetivo de aumentar o condicionamento físico e diminuir 
o gasto energético destes pacientes.
Dentro desta abordagem, a hidroterapia constitui uma possibilidade terapêutica interessante por facilitar a 
execução de movimentos controlados durante uma descarga de peso corporal ou transferência. Os 
exercícios na água incorporam os princípios de flutuação que diminuem o peso dos membros facilitando a 
realização dos movimentos. Diante disto, as propriedades físicas da água permitem o alivio da sobrecarga 
articular, relaxamento da musculatura espástica, flexibilização de tecidos moles e a melhora do retorno 
venoso.
A hidroterapia é um método promissor realizado para reabilitar pacientes com sequelas pós AVE, que 
oferece um ambiente único e benéfico ou pode auxiliar na recuperação motora e condicionamento físico.
Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento e análise crítica da literatura sobre os efeitos da
 hidroterapia na reabilitação de pacientes com sequelas de AVE.
Metodologia 
Este estudo constitui-se uma revisão integrativa da literatura que tem como finalidade proporcionar a 
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síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na 
prática permitindo a busca, a seleção, a avaliação crítica e síntese das evidências cientificas.
Para iniciar a coleta de dados na língua portuguesa e inglesa foi acessado o site bvsalud.org, onde após a 
consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), identificaram-se os descritores: hidroterapia
/hydrotherapy, acidente vascular encefálico/stroke, acidente vascular cerebral/brain stroke, água/water,
fisioterapia aquática/ aquatic physiotherapy. Foram então acessados artigos publicados entre 2017 e 2022
na biblioteca virtual em saúde (BVS), no Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e no site do National 
Center for Biotecnology information (NCBI) na base de dados PubMED utilizando os mesmos descritores.
De acordo com as normas de revisão integrativa foram estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão.
Critérios de inclusão: Foram analisadas somente artigos publicados durante o período de 2017 à 2022,
artigos científicos nos idiomas inglês e português, artigos que tratem diretamente a hidroterapia para o 
AVE e artigos indexados nas bases de dados citadas. Critérios de exclusão: Foram excluídas referências 
em livros, monografias de curso e especialização, dissertações de mestrados, teses de doutorados, artigos
 que não obtiveram relevância para o tema proposto, artigos no idioma espanhol, artigos que estudaram os
 efeitos da hidroterapia para outra patologia que não seja o acidente vascular encefálico.
Durante a busca, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, após a leitura de títulos e resumos foram
 selecionados seis artigos. A combinação dos descritores em saúde em cada base de dados, o número 
total de artigos encontrados e o número de artigos selecionados se encontra descritos no quadro 1.
2
 
Quadro 1 - Combinação dos Descritores, total de seleção final dos artigos 
 
Resultados 
Integraram a amostra desta revisão seis artigos, publicados em inglês e português. O quadro 2 apresenta 
a descrição dos estudos selecionados de acordo com os autores, ano de publicação, local da publicação,
objetivos, métodos, instrumentos utilizados na coleta de dados e resultados.
Quadro 2 - Descrição dos artigos selecionados de acordo com autores, ano, local de publicação, título,
objetivos, métodos, instrumentos de avaliação e resultados 
 
 
Discussão 
Este estudo apresentou uma revisão integrativa da literatura abordando metodologia presentes em seis 
artigos selecionados sobre o método de terapia aquática durante a reabilitação de pacientes pós AVE.
Segundo Silva et al. as sequelas através do AVE ainda são um desafio para os profissionais, que fazem 
parte do processo de reabilitação, a abordagem fisioterapêutica poderá intervir a diferentes formas, que 
dentre elas utiliza-se a hidroterapia.
Em quatro dos artigos analisados, a hidroterapia foi comparada à terapia em solo em pacientes pós AVE,
sendo que em todos houve demonstração de melhoras nos parâmetros relacionados de intervenção. Em 
dois dos estudos os participantes que realizaram protocolo em solo obtiveram resultados positivos 
semelhantes aos indivíduos que realizaram o protocolo aquático.
Quando pacientes portadores de AVE realiza o protocolo de exercícios em ambiente aquático, o equilíbrio 
corporal é afetado tanto pela gravidade quanto pelo empuxo, o que é chamado de efeito metacêntrico. Isso
 promove um efeito rotacional eestimulação proprioceptiva podendo acionar estratégias de equilíbrio e 
reações de endireitamento. Os exercícios na água também incorporam a flutuabilidade, o que proporciona 
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diminuição da carga dos membros inferiores podendo facilitar ou desafiar os movimentos horizontais e o 
equilíbrio.
O meio aquático aumenta a trajetória do centro de pressão durante o início da marcha, oferece resistência 
à execução do primeiro passo, impulso anteroposterior, e a força média aumenta enquanto se avança na 
água, sendo que uma nova estratégia de tronco é provocada ao caminhar na água em comparação com o 
solo. Sendo assim, a água influencia na descarga do peso e oferece resistência ao movimento, desafiando
 o controle postural durante a antecipação e execução das fases do inicio da marcha.
Todas essas condições favorecem o treino de marcha, equilíbrio funcional e ativação muscular dos 
membros inferiores em meio aquático, o que justifica os resultados favoráveis à hidroterapia. A melhora do
 equilíbrio ocorreu também pois o treino de marcha exige que os pacientes mantenham um bom controle 
postural contra a força da gravidade, o que pode ser difícil praticar com pacientes que apresentam 
comprometimentos de equilíbrio moderado grave em solo. Também é difícil desafiar e treinar a 
recuperação do equilíbrio em solo, pois o paciente apresenta medo de cair. Portanto, os resultados 
positivos nos quesitos equilíbrio e marcha também podem ser adquiridos nos protocolos realizados em 
solo, o que justifica os resultados obtidos em dois estudos, mas o meio aquático é favorecedor.
Os elementos físicos da flutuação, densidade da água, pressão hidrostática e temperaturas mais altas da 
água (30°C e 34°C) promovem relaxamento, diminuição da dor e da tensão muscular, aumento da 
circulação e da tolerância ao exercício, fazendo do tratamento na água uma ótima opção. As qualidades 
de sustentação, assistência e resistência da água tornam possíveis aos pacientes iniciar exercícios de 
amplitude de movimento, força e condicionamento precoce, o que corrobora com os resultados favoráveis 
à hidroterapia no condicionamento cardiovascular de pacientes pós AVE relatados em um dos estudos.
Com a prática da hidroterapia, o aumento da frequência cardíaca e do esforço provocado pela atividade 
aeróbica, atingiram menores valores, destacando-se a importância da atividade física continua para um 
melhor condicionamento cardiorrespiratório.
Dentre os estudos analisados, em quatro artigos o método Halliwick foi utilizado como intervenção. Nesse 
método destacam-se exercícios de forma mais individual para controle de equilíbrio e se realizam rotações
 nos diferentes eixos do corpo humano, lidando com a turbulência da água. A flutuabilidade proporcionada 
pelo meio aquático também é utilizada, reduzindo o impacto de reação ao solo, melhorando o suporte de 
peso corporal e reduzindo a carga nas extremidades inferiores. Essa redução de carga articular e a 
ausência de flutuadores permite que os pacientes se movam com menos esforço em diferentes planos, o 
que facilita os movimentos para os pacientes pós AVE.
Segundo Li et al. melhoras na flexibilidade muscular e no equilíbrio também foram observadas utilizando 
técnicas na água Ai Chi. Esse método é caracterizado por movimentos lentos e amplos coordenados e que
 promovem o equilíbrio e relaxamento. Foi aplicado o protocolo de maneira coletiva, composto por 
aquecimento, alongamento muscular, exercícios ativos, livres para membros superiores e inferiores e 
relaxamento da musculatura. De acordo com este fato, verificou-se que após 12 meses de tratamento (2
vezes por semana), os participantes que realizaram técnicas Ai Chi do grupo de hidroterapia obtiveram 
uma ótima aceitação.
Segundo Adair et al, os benefícios da hidroterapia se estendem para a diminuição dos níveis de ansiedade
 e depressão dos pacientes pós AVE. A combinação de técnicas watsu e hidrocinesioterapia se mostrou 
eficaz ao reduzir os índices de ansiedade e depressão em pacientes pós AVE e melhorar aspectos 
emocionais, pois tais técnicas visam aplicar protocolos que podem levar a um estado de relaxamento 
realizando movimentos lentos com silêncio absoluto, fazendo com que o paciente esqueça todos os 
problemas frequentes adquiridos pela doença.
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Outro aspecto a ser observado é que para se obter um efeito positivo no tratamento de depressão e 
ansiedade é indispensável que a água esteja aquecida entre 33°C e 36,5°C, pois a mesma opera de forma
 especifica promovendo relaxamento e efeito sensorial. Além dos sinais químicos e físicos a ação 
psicológica do tratamento é positiva, pois além dos benefícios da água o contato direto entre o paciente e 
o fisioterapeuta oferece confiança entre as partes, além da resposta cerebral ao ambiente, a qual é 
demonstrada muitas vezes por meio da plasticidade cerebral, tornando o cérebro responsivo ao estímulo 
presente através de uma modalidade sensorial existente.
Conclusão 
Nas seis coletas realizadas foram observadas que a hidroterapia produziu melhora de equilíbrio, marcha,
função motora, ansiedade e depressão em pacientes pós AVE. A partir de análises dos dados obtidos 
nesta revisão pode-se concluir que em comparação com a hidroterapia e exercícios em solo, a 
hidroterapia se mostrou uma opção terapêutica viável e eficaz no tratamento dos pacientes.
A associação das duas terapias juntas como tratamento pós AVE, promove o retorno mais rápido do 
paciente para as suas atividades de vida diária, maior capacidade funcional, aptidão cardíaca, socialização
 e melhora na qualidade de vida.
 
 
 
 
 
 
 
Base de dadosDescritoresTotal de títulosSeleção final 
BVS(stroke/acidente vascular cerebral) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)613
PubMED(stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)392
SciELO(stroke/acidente vascular cerebral) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic physiotherapy
/fisioterapia aquática)20
PEDro(stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)231
 
Autor(es)/ Ano/localObjetivosMétodos/instrumentosResultados 
Fabrin et al. 2022Brasil, São PauloAnalisar os possíveis efeitos da fisioterapia aquática na marcha e 
equilíbrio de indivíduos pós AVE.Tipo de estudo: ensaio clínico randomizado com participantes divididos 
entre homens e mulheres pós AVE, com 312 homens e 182 mulheres.GE- Grupo Experimental- 100
participantes incluindo homens e mulheres. Protocolo GE: exercício subaquático Halliwick duas vezes por 
semana durante 30 minutos por 6 meses, fisioterapia convencional terrestre seis vezes/semana.GC-
Grupo controle- 280 participantes, incluindo 130 homens e 150 mulheres. Protocolo GC: Somente 
fisioterapia convencional 5 vezes/semana. Instrumentos de avaliação utilizados: - Escala de fugl-Meyer-
Escala de Berg,- Indice de Barthel,-Teste de alcance funcional.- Os participantes GE e GC alcançaram 
melhorias significativas na escala de equilíbrio de Berg (EEB) e na habilidade de marcha funcional (p &lt
;0,05).
Aidar et al. 2018Brasil/ São Cristovão/SEApresentar os benefícios da hidroterapia para a diminuição dos 
níveis de depressão e ansiedade em pacientes pós AVE.Estudo randomizado para um grupo experimental
(GE) composto por 19 indivíduos pós AVE e um grupo controle (GC), composto por 17 pessoas pós AVE 
no total de 36 participantes.GE- Grupo Experimental: composto por dez homens e nove mulheres 
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Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-28 11:17:00
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https://copyspider.com.br/totalizando 19 participantes.Protocolo GE: O programa de exercícios aquático de Watsu consiste em duas 
sessões por semana, cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e divididos em sessões de 5 a 10
minutos durante 12 semanas.GC- Grupo controle: composto por nove homens e oito mulheres totalizando
17 participantes.Protocolo GC: Foram compostos hidrocinesioterapia obtendo duas sessões por semana,
cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e divididos em sessões de 5 a 10 minutos durante seis 
semanas.Instrumentos de avaliação utilizados: - Beck Depression Inventary (STA)- Teste timed 7.62
Meters Walk- O GE melhorou as medidas de depressão, traço de ansiedade e estado de ansiedade entre 
pré e pós-tratamento, sem alterações do GC (P>0.05).- O GE e o GC melhorou em todos os testes 
relacionados a medida de depressão e ansiedade em pacientes pós AVE (P?0.05).
Nascimento et al. 2020Minas Gerais, BrasilExaminar os efeitos dos exercícios aquáticos na velocidade de 
caminhada, equilíbrio e força pós AVE.- Estudo randomizado. Participantes da revisão foram adultos 
ambulatoriais que tiveram AVE com 464 participantes e foram divididos em dois grupos:Grupo 
Experimental (GE)- fase crônica constituído por 240 participantesProtocolo utilizado GE (hidroterapia):
exercícios aquáticos em esteira a base de água 50 min x 5 vezes/semana, exercícios de coordenação a 
base de água 30 min x 5 vezes/semana, terapia Halliwick 45 min x 2 vezes/semana durante 15 semanas
.Grupo Controle (GC)- fase aguda /subaguda pós AVE constituído por 224 participantes Protocolo utilizado
 GC (terrestre): Exercícios terrestres 30 min x 2 vezes/semana, placebo (exercícios de braço) 60 min x 3
vezes/semana por exatas seis semanas.Instrumentos de avaliação utilizados: - Escala de Equilibrio de 
Berg- Teste de caminhada cronometradoNo GE a prática dos exercícios na água aumentam 
significativamente velocidade de caminhada em 0,06 m/s e equilíbrio em 4,5 pontos no Berg- escala de 
equilíbrio, em comparação com exercícios ao solo que obtiveram resultados parcialmente positivos em 
ambos os grupos (p <0,05).
Zughbor et al. 2021EuropaDeterminar a eficácia da terapia aquática no equilíbrio e na marcha de 
pacientes com AVE em comparação com a terapia terrestre.- Estudo randomizado com 412 participantes 
pós AVE.Foram apresentados dois grupos:GE- Grupo experimental- obteve 116 participantes pós AVE
Protocolo Grupo Experimental- Fisioterapia em solo, terapia de fortalecimento e alongamento, 3 vezes
/semana, 60 minutos por cada sessão durante 12 semanas.Grupo de terapia a base de água- apresentou 
um total de 92 participantes pós AVE.Protocolo utilizado Grupo de terapia a base de água: Obtiveram 
técnicas de hidrocinesioterapia 60 minutos; 2 vezes/semana e técnicas de Halliwick 40 minutos; 3 vezes
/semana durante 10 semanas.Instrumentos de avaliação utilizados:- Berg Balance Score (BBS)- Sistema 
Good Balance (GBS)- Biodex Balance System (BioBS)- A escala de equilíbrio de Berg (BBS) como medida
 de desfecho primário favoreceu a terapia terrestre (p = 0.002);- O Good Balance System e o Biodex 
Balance System favoreceram a terapia a base de água (p = 0.01);- O grupo de terapia a base de água 
obtiveram melhores resultados do que a terapia terrestre na diminuição de sequelas pós AVE (p = 0.01).
Costa et al. BrasilAvaliar os efeitos de um protocolo de hidroterapia na qualidade de vida e no 
condicionamento cardiovascular em pacientes pós AVE.- Trata-se de um estudo piloto do tipo 
experimental, onde foram incluídos 10 pacientes pós AVE.- Foi divido entre dois grupos:- Grupo controle:
cinco participantes pós AVE Protocolo GC: Manobras do Watsu 3 vezes/semana por 60 min com duração 
de 10 meses, bad ragaz 2 vezes/semana por 60 min com duração de 6 meses.- Grupo experimental: cinco
 participantes pós AVE Protocolo GE: Exercício com bicicleta aquática 3 vezes/semana com um mês de 
duração e terapia Halliwick 2 vezes/semana com duração de 2 meses.- Instrumentos de avaliação: - Teste 
T- pareado- Indice EQVE-AVETanto o GE quanto o GC obtiveram melhoras significativamente no número 
de voltas adiquiridas para o ganho de marcha (p=0,01) e melhora no condicionamento cardiovascular 
diminuindo ansiedade em pacientes pós AVE (p=0,046).
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Li D, Chen P2021ChinaAvaliar a eficácia do exercício aquático e do exercício terrestre na aptidão 
cardiorrespiratória, função motora, equilíbrio e independência funcional em pacientes com AVE.- Estudo 
controlado randomizado- Foram incluídos 187 pacientes pós AVE com EA (exercício aquático) e 187
pacientes com LE (exercício terrestre)- Grupo de exercícios aquáticos (EA): Obteve no total 187
participantes pós AVE- Protocolo Grupo EA: Treinamento aeróbico na água: 8 semanas; 3 vezes/semana
60 min, treino das técnicas Halliwick e Ai Chi 8 semanas; 3 vezes/semana 60 min, treino de equilíbrio na 
água 4 semanas; 3 vezes/semana 60 minutos durante dois meses.- Grupo de exercícios terrestres (LE):
Obteve no total 182 participantes - Protocolo grupo LE: Treinamento de força em ambiente aquático 6
semanas; 3 vezes/semana 40 minutos, treinamento proprioceptivo 6 semana; 5 vezes/semana 30 minutos
, treinamento aeróbico no solo 8 semanas; 3 vezes/semana 60 minutos por 12 semanas.Instrumentos de 
Avaliação utilizados: - Escala de equilibrio Berg;- Avaliação de Fugl- Meyer- Medida de independência 
funcional- Time Up and Go Test- Escala Funcional CategoryPode-se afirmar que ambos os grupos 
obtiveram melhoras significativas na escala de equilíbrio de Berg (p < 0.0001) dos pacientes, avaliação 
de fugl-Meyer (p = 0.0006) e medida de independência funcional (p
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Termos comuns: 105
Similaridade: 1,61%
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 Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://acervomais.com.br/index.php/cientifico/article/download/4046/2677 (3757 termos)
 
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 UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022
2
 
LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE 
 
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EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista
, Campus Flamboyant, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
ORIENTADORA: PROFa. M.a STELLA JORGE DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes pós acidente vascular encefálico 
Effects of hydrotherapy in the rehabilitationof patients after stroke 
Efeitos da hidroterapia para o acidente vascular encefálico 
Luís Henrique de Sá Duarte1, Xisto Sena Passos2, Stella Jorge de Oliveira3
1Aluno do curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista ? UNIP 
2Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás. Professor Titular do Curso de 
Fisioterapia da Universidade Paulista - UNIP.
3Maestra em Neurociências. Professora adjunta do Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista.
 
Endereço do autor para correspondência: Luis Henrique de Sá Duarte 
Rua Doutora Elisdalva Rezende, Qd 3A Lote 10. Jardim Novo Mundo, Cep. 74710-267. Cel. 62
994404024. Email: luis_henrique_chero@hotmail.com 
 
Área temática: Neurologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Declaração de conflitos de interesse: Declaramos que não existem conflitos de interesse entre os autores,
quanto à publicação deste artigo.
 
 
 
Resumo 
Objetivo- Esta pesquisa teve por objetivo identificar os efeitos que a hidroterapia causa durante a 
reabilitação de pacientes pós AVE. Métodos ? Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com a 
busca de artigos nos portais/bases de dados eletrônicos: PubMED, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e 
plataforma PEDro. Utilizou-se o cruzamento de três descritores em inglês indexados no Medical Subject 
Heading (MeSH) e em português para os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram incluídos na 
revisão estudos do tipo observacionais e de intervenção, publicados no período entre 2017 e 2022.
Resultados- Os resultados apontam que a hidroterapia contribui para o ganho de equilíbrio e 
funcionalidade da marcha, comprimento do passo e qualidade de vida em pacientes com sequelas de AVE
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. A hidroterapia tem eficácia nos pacientes pós AVE, apresentando diversos benefícios como diminuição 
da espasticidade e fortalecimento muscular. Conclusão- Nas seis coletas realizadas foram observadas 
que a hidroterapia produziu melhora de equilíbrio, marcha, função motora, ansiedade e depressão. Conclui
-se que a hidroterapia em comparação com exercícios em solo se mostrou uma opção terapêutica viável e 
eficaz.
Descritores: Hidroterapia, fisioterapia aquática, acidente vascular encefálico, acidente vascular cerebral,
água 
Abstract 
Objective ? This research aimed to identify the effects that hydrotherapy causes during the rehabilitation of 
CVA patients. Methods- An integrative literature review was carried out, with the search for articles in 
Electronic portals/databases: PubMED, Virtual Health Library (VHL) and PEDro plataform. The crossing of 
three descriptors in English indexed in the Medical Subject Heading (MeSH) and in Portuguese for the 
Descriptors in Health Sciences (DeCS) was used. Observational and intervention studies published 
between 2017 and 2022 were included in the review. Results- The results indicate that Hydrotherapy 
contributes to the gain of balance and gait functionality, step length and quality of life in post stroke patients
, presenting several benefits such as descreased spasticity and muscle strengthening. Conclusion- In the 
six collections carried out, it was observed that the hydrotherapy produced an improvement in balance,
compared to floor exercises proved to be a viable and effective therapeutic option.
Descriptors: Hydrotherapy, aquatic physiotherapy, Brain Stroke, Stroke, water.
Introdução 
O acidente vascular encefálico (AVE) pode ser definido como uma das doenças com mais óbitos em todo 
o mundo e um dos principais motivos de morte no Brasil. Estima-se que anualmente 20 milhões de novos 
casos de AVE ocorram em praticamente todo o mundo, sendo considerado no Brasil a pior das razões de 
mortalidade dentre várias outras doenças de origem vascular. As lesões celulares e os danos a funções 
neurológicas podem ser ocasionados por dois tipos de AVE: isquêmico ou hemorrágico. Dentre os sinais 
clínicos apresentados pelos pacientes pós AVE, é muito comum a hemiparesia ou hemiplegia, podendo 
associar-se a alterações de tônus muscular, alterações de equilíbrio e do controle motor.
Além dos déficits motores podem ser observados déficits sensitivos, oculares, algias, hiperreflexia, como 
também alterações da comunicação e cognição. Na tentativa de minimizar essas disfunções advindas do 
AVE, alguns programas de reabilitação foram propostos. Dentre esses programas, destacam-se os 
protocolos de treinamento cardiovascular com o objetivo de aumentar o condicionamento físico e diminuir 
o gasto energético destes pacientes.
Dentro desta abordagem, a hidroterapia constitui uma possibilidade terapêutica interessante por facilitar a 
execução de movimentos controlados durante uma descarga de peso corporal ou transferência. Os 
exercícios na água incorporam os princípios de flutuação que diminuem o peso dos membros facilitando a 
realização dos movimentos. Diante disto, as propriedades físicas da água permitem o alivio da sobrecarga 
articular, relaxamento da musculatura espástica, flexibilização de tecidos moles e a melhora do retorno 
venoso.
A hidroterapia é um método promissor realizado para reabilitar pacientes com sequelas pós AVE, que 
oferece um ambiente único e benéfico ou pode auxiliar na recuperação motora e condicionamento físico.
Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento e análise crítica da literatura sobre os efeitos da
 hidroterapia na reabilitação de pacientes com sequelas de AVE.
Metodologia 
Este estudo constitui-se uma revisão integrativa da literatura que tem como finalidade proporcionar a 
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síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na 
prática permitindo a busca, a seleção, a avaliação crítica e síntese das evidências cientificas.
Para iniciar a coleta de dados na língua portuguesa e inglesa foi acessado o site bvsalud.org, onde após a 
consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), identificaram-se os descritores: hidroterapia
/hydrotherapy, acidente vascular encefálico/stroke, acidente vascular cerebral/brain stroke, água/water,
fisioterapia aquática/ aquatic physiotherapy. Foram então acessados artigos publicados entre 2017 e 2022
na biblioteca virtual em saúde (BVS), no Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e no site do National 
Center for Biotecnology information (NCBI) na base de dados PubMED utilizando os mesmos descritores.
De acordo com as normas de revisão integrativa foram estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão.
Critérios de inclusão: Foram analisadas somente artigos publicados durante o período de 2017 à 2022,
artigos científicos nos idiomas inglês e português, artigos que tratem diretamente a hidroterapia para o 
AVE e artigos indexados nas bases de dados citadas. Critérios de exclusão: Foram excluídas referências 
em livros, monografias de curso e especialização, dissertações de mestrados, teses de doutorados, artigos
 que não obtiveram relevância para o tema proposto, artigos no idioma espanhol, artigos que estudaram os
 efeitos da hidroterapia para outra patologia que não seja o acidente vascular encefálico.
Durante a busca, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, após a leitura de títulos e resumos foram
 selecionados seis artigos. A combinação dos descritores em saúde em cada base de dados, o número 
total de artigos encontrados e o número de artigos selecionados se encontra descritos no quadro 1.
2
 
Quadro 1 - Combinação dos Descritores, total de seleção final dos artigos 
 
Resultados 
Integraram a amostra desta revisão seis artigos, publicados em inglês e português. O quadro 2 apresenta 
a descrição dos estudos selecionados deacordo com os autores, ano de publicação, local da publicação,
objetivos, métodos, instrumentos utilizados na coleta de dados e resultados.
Quadro 2 - Descrição dos artigos selecionados de acordo com autores, ano, local de publicação, título,
objetivos, métodos, instrumentos de avaliação e resultados 
 
 
Discussão 
Este estudo apresentou uma revisão integrativa da literatura abordando metodologia presentes em seis 
artigos selecionados sobre o método de terapia aquática durante a reabilitação de pacientes pós AVE.
Segundo Silva et al. as sequelas através do AVE ainda são um desafio para os profissionais, que fazem 
parte do processo de reabilitação, a abordagem fisioterapêutica poderá intervir a diferentes formas, que 
dentre elas utiliza-se a hidroterapia.
Em quatro dos artigos analisados, a hidroterapia foi comparada à terapia em solo em pacientes pós AVE,
sendo que em todos houve demonstração de melhoras nos parâmetros relacionados de intervenção. Em 
dois dos estudos os participantes que realizaram protocolo em solo obtiveram resultados positivos 
semelhantes aos indivíduos que realizaram o protocolo aquático.
Quando pacientes portadores de AVE realiza o protocolo de exercícios em ambiente aquático, o equilíbrio 
corporal é afetado tanto pela gravidade quanto pelo empuxo, o que é chamado de efeito metacêntrico. Isso
 promove um efeito rotacional e estimulação proprioceptiva podendo acionar estratégias de equilíbrio e 
reações de endireitamento. Os exercícios na água também incorporam a flutuabilidade, o que proporciona 
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diminuição da carga dos membros inferiores podendo facilitar ou desafiar os movimentos horizontais e o 
equilíbrio.
O meio aquático aumenta a trajetória do centro de pressão durante o início da marcha, oferece resistência 
à execução do primeiro passo, impulso anteroposterior, e a força média aumenta enquanto se avança na 
água, sendo que uma nova estratégia de tronco é provocada ao caminhar na água em comparação com o 
solo. Sendo assim, a água influencia na descarga do peso e oferece resistência ao movimento, desafiando
 o controle postural durante a antecipação e execução das fases do inicio da marcha.
Todas essas condições favorecem o treino de marcha, equilíbrio funcional e ativação muscular dos 
membros inferiores em meio aquático, o que justifica os resultados favoráveis à hidroterapia. A melhora do
 equilíbrio ocorreu também pois o treino de marcha exige que os pacientes mantenham um bom controle 
postural contra a força da gravidade, o que pode ser difícil praticar com pacientes que apresentam 
comprometimentos de equilíbrio moderado grave em solo. Também é difícil desafiar e treinar a 
recuperação do equilíbrio em solo, pois o paciente apresenta medo de cair. Portanto, os resultados 
positivos nos quesitos equilíbrio e marcha também podem ser adquiridos nos protocolos realizados em 
solo, o que justifica os resultados obtidos em dois estudos, mas o meio aquático é favorecedor.
Os elementos físicos da flutuação, densidade da água, pressão hidrostática e temperaturas mais altas da 
água (30°C e 34°C) promovem relaxamento, diminuição da dor e da tensão muscular, aumento da 
circulação e da tolerância ao exercício, fazendo do tratamento na água uma ótima opção. As qualidades 
de sustentação, assistência e resistência da água tornam possíveis aos pacientes iniciar exercícios de 
amplitude de movimento, força e condicionamento precoce, o que corrobora com os resultados favoráveis 
à hidroterapia no condicionamento cardiovascular de pacientes pós AVE relatados em um dos estudos.
Com a prática da hidroterapia, o aumento da frequência cardíaca e do esforço provocado pela atividade 
aeróbica, atingiram menores valores, destacando-se a importância da atividade física continua para um 
melhor condicionamento cardiorrespiratório.
Dentre os estudos analisados, em quatro artigos o método Halliwick foi utilizado como intervenção. Nesse 
método destacam-se exercícios de forma mais individual para controle de equilíbrio e se realizam rotações
 nos diferentes eixos do corpo humano, lidando com a turbulência da água. A flutuabilidade proporcionada 
pelo meio aquático também é utilizada, reduzindo o impacto de reação ao solo, melhorando o suporte de 
peso corporal e reduzindo a carga nas extremidades inferiores. Essa redução de carga articular e a 
ausência de flutuadores permite que os pacientes se movam com menos esforço em diferentes planos, o 
que facilita os movimentos para os pacientes pós AVE.
Segundo Li et al. melhoras na flexibilidade muscular e no equilíbrio também foram observadas utilizando 
técnicas na água Ai Chi. Esse método é caracterizado por movimentos lentos e amplos coordenados e que
 promovem o equilíbrio e relaxamento. Foi aplicado o protocolo de maneira coletiva, composto por 
aquecimento, alongamento muscular, exercícios ativos, livres para membros superiores e inferiores e 
relaxamento da musculatura. De acordo com este fato, verificou-se que após 12 meses de tratamento (2
vezes por semana), os participantes que realizaram técnicas Ai Chi do grupo de hidroterapia obtiveram 
uma ótima aceitação.
Segundo Adair et al, os benefícios da hidroterapia se estendem para a diminuição dos níveis de ansiedade
 e depressão dos pacientes pós AVE. A combinação de técnicas watsu e hidrocinesioterapia se mostrou 
eficaz ao reduzir os índices de ansiedade e depressão em pacientes pós AVE e melhorar aspectos 
emocionais, pois tais técnicas visam aplicar protocolos que podem levar a um estado de relaxamento 
realizando movimentos lentos com silêncio absoluto, fazendo com que o paciente esqueça todos os 
problemas frequentes adquiridos pela doença.
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Outro aspecto a ser observado é que para se obter um efeito positivo no tratamento de depressão e 
ansiedade é indispensável que a água esteja aquecida entre 33°C e 36,5°C, pois a mesma opera de forma
 especifica promovendo relaxamento e efeito sensorial. Além dos sinais químicos e físicos a ação 
psicológica do tratamento é positiva, pois além dos benefícios da água o contato direto entre o paciente e 
o fisioterapeuta oferece confiança entre as partes, além da resposta cerebral ao ambiente, a qual é 
demonstrada muitas vezes por meio da plasticidade cerebral, tornando o cérebro responsivo ao estímulo 
presente através de uma modalidade sensorial existente.
Conclusão 
Nas seis coletas realizadas foram observadas que a hidroterapia produziu melhora de equilíbrio, marcha,
função motora, ansiedade e depressão em pacientes pós AVE. A partir de análises dos dados obtidos 
nesta revisão pode-se concluir que em comparação com a hidroterapia e exercícios em solo, a 
hidroterapia se mostrou uma opção terapêutica viável e eficaz no tratamento dos pacientes.
A associação das duas terapias juntas como tratamento pós AVE, promove o retorno mais rápido do 
paciente para as suas atividades de vida diária, maior capacidade funcional, aptidão cardíaca, socialização
 e melhora na qualidade de vida.
 
 
 
 
 
 
 
Base de dadosDescritoresTotal de títulosSeleção final 
BVS(stroke/acidente vascular cerebral) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)613
PubMED(stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)392
SciELO(stroke/acidente vascular cerebral) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic physiotherapy
/fisioterapia aquática)20
PEDro(stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)231
 
Autor(es)/ Ano/localObjetivosMétodos/instrumentosResultados 
Fabrin et al. 2022Brasil, São PauloAnalisar os possíveis efeitos da fisioterapia aquática na marchae 
equilíbrio de indivíduos pós AVE.Tipo de estudo: ensaio clínico randomizado com participantes divididos 
entre homens e mulheres pós AVE, com 312 homens e 182 mulheres.GE- Grupo Experimental- 100
participantes incluindo homens e mulheres. Protocolo GE: exercício subaquático Halliwick duas vezes por 
semana durante 30 minutos por 6 meses, fisioterapia convencional terrestre seis vezes/semana.GC-
Grupo controle- 280 participantes, incluindo 130 homens e 150 mulheres. Protocolo GC: Somente 
fisioterapia convencional 5 vezes/semana. Instrumentos de avaliação utilizados: - Escala de fugl-Meyer-
Escala de Berg,- Indice de Barthel,-Teste de alcance funcional.- Os participantes GE e GC alcançaram 
melhorias significativas na escala de equilíbrio de Berg (EEB) e na habilidade de marcha funcional (p &lt
;0,05).
Aidar et al. 2018Brasil/ São Cristovão/SEApresentar os benefícios da hidroterapia para a diminuição dos 
níveis de depressão e ansiedade em pacientes pós AVE.Estudo randomizado para um grupo experimental
(GE) composto por 19 indivíduos pós AVE e um grupo controle (GC), composto por 17 pessoas pós AVE 
no total de 36 participantes.GE- Grupo Experimental: composto por dez homens e nove mulheres 
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totalizando 19 participantes.Protocolo GE: O programa de exercícios aquático de Watsu consiste em duas 
sessões por semana, cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e divididos em sessões de 5 a 10
minutos durante 12 semanas.GC- Grupo controle: composto por nove homens e oito mulheres totalizando
17 participantes.Protocolo GC: Foram compostos hidrocinesioterapia obtendo duas sessões por semana,
cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e divididos em sessões de 5 a 10 minutos durante seis 
semanas.Instrumentos de avaliação utilizados: - Beck Depression Inventary (STA)- Teste timed 7.62
Meters Walk- O GE melhorou as medidas de depressão, traço de ansiedade e estado de ansiedade entre 
pré e pós-tratamento, sem alterações do GC (P>0.05).- O GE e o GC melhorou em todos os testes 
relacionados a medida de depressão e ansiedade em pacientes pós AVE (P?0.05).
Nascimento et al. 2020Minas Gerais, BrasilExaminar os efeitos dos exercícios aquáticos na velocidade de 
caminhada, equilíbrio e força pós AVE.- Estudo randomizado. Participantes da revisão foram adultos 
ambulatoriais que tiveram AVE com 464 participantes e foram divididos em dois grupos:Grupo 
Experimental (GE)- fase crônica constituído por 240 participantesProtocolo utilizado GE (hidroterapia):
exercícios aquáticos em esteira a base de água 50 min x 5 vezes/semana, exercícios de coordenação a 
base de água 30 min x 5 vezes/semana, terapia Halliwick 45 min x 2 vezes/semana durante 15 semanas
.Grupo Controle (GC)- fase aguda /subaguda pós AVE constituído por 224 participantes Protocolo utilizado
 GC (terrestre): Exercícios terrestres 30 min x 2 vezes/semana, placebo (exercícios de braço) 60 min x 3
vezes/semana por exatas seis semanas.Instrumentos de avaliação utilizados: - Escala de Equilibrio de 
Berg- Teste de caminhada cronometradoNo GE a prática dos exercícios na água aumentam 
significativamente velocidade de caminhada em 0,06 m/s e equilíbrio em 4,5 pontos no Berg- escala de 
equilíbrio, em comparação com exercícios ao solo que obtiveram resultados parcialmente positivos em 
ambos os grupos (p <0,05).
Zughbor et al. 2021EuropaDeterminar a eficácia da terapia aquática no equilíbrio e na marcha de 
pacientes com AVE em comparação com a terapia terrestre.- Estudo randomizado com 412 participantes 
pós AVE.Foram apresentados dois grupos:GE- Grupo experimental- obteve 116 participantes pós AVE
Protocolo Grupo Experimental- Fisioterapia em solo, terapia de fortalecimento e alongamento, 3 vezes
/semana, 60 minutos por cada sessão durante 12 semanas.Grupo de terapia a base de água- apresentou 
um total de 92 participantes pós AVE.Protocolo utilizado Grupo de terapia a base de água: Obtiveram 
técnicas de hidrocinesioterapia 60 minutos; 2 vezes/semana e técnicas de Halliwick 40 minutos; 3 vezes
/semana durante 10 semanas.Instrumentos de avaliação utilizados:- Berg Balance Score (BBS)- Sistema 
Good Balance (GBS)- Biodex Balance System (BioBS)- A escala de equilíbrio de Berg (BBS) como medida
 de desfecho primário favoreceu a terapia terrestre (p = 0.002);- O Good Balance System e o Biodex 
Balance System favoreceram a terapia a base de água (p = 0.01);- O grupo de terapia a base de água 
obtiveram melhores resultados do que a terapia terrestre na diminuição de sequelas pós AVE (p = 0.01).
Costa et al. BrasilAvaliar os efeitos de um protocolo de hidroterapia na qualidade de vida e no 
condicionamento cardiovascular em pacientes pós AVE.- Trata-se de um estudo piloto do tipo 
experimental, onde foram incluídos 10 pacientes pós AVE.- Foi divido entre dois grupos:- Grupo controle:
cinco participantes pós AVE Protocolo GC: Manobras do Watsu 3 vezes/semana por 60 min com duração 
de 10 meses, bad ragaz 2 vezes/semana por 60 min com duração de 6 meses.- Grupo experimental: cinco
 participantes pós AVE Protocolo GE: Exercício com bicicleta aquática 3 vezes/semana com um mês de 
duração e terapia Halliwick 2 vezes/semana com duração de 2 meses.- Instrumentos de avaliação: - Teste 
T- pareado- Indice EQVE-AVETanto o GE quanto o GC obtiveram melhoras significativamente no número 
de voltas adiquiridas para o ganho de marcha (p=0,01) e melhora no condicionamento cardiovascular 
diminuindo ansiedade em pacientes pós AVE (p=0,046).
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Li D, Chen P2021ChinaAvaliar a eficácia do exercício aquático e do exercício terrestre na aptidão 
cardiorrespiratória, função motora, equilíbrio e independência funcional em pacientes com AVE.- Estudo 
controlado randomizado- Foram incluídos 187 pacientes pós AVE com EA (exercício aquático) e 187
pacientes com LE (exercício terrestre)- Grupo de exercícios aquáticos (EA): Obteve no total 187
participantes pós AVE- Protocolo Grupo EA: Treinamento aeróbico na água: 8 semanas; 3 vezes/semana
60 min, treino das técnicas Halliwick e Ai Chi 8 semanas; 3 vezes/semana 60 min, treino de equilíbrio na 
água 4 semanas; 3 vezes/semana 60 minutos durante dois meses.- Grupo de exercícios terrestres (LE):
Obteve no total 182 participantes - Protocolo grupo LE: Treinamento de força em ambiente aquático 6
semanas; 3 vezes/semana 40 minutos, treinamento proprioceptivo 6 semana; 5 vezes/semana 30 minutos
, treinamento aeróbico no solo 8 semanas; 3 vezes/semana 60 minutos por 12 semanas.Instrumentos de 
Avaliação utilizados: - Escala de equilibrio Berg;- Avaliação de Fugl- Meyer- Medida de independência 
funcional- Time Up and Go Test- Escala Funcional CategoryPode-se afirmar que ambos os grupos 
obtiveram melhoras significativas na escala de equilíbrio de Berg (p < 0.0001) dos pacientes, avaliação 
de fugl-Meyer (p = 0.0006) e medida de independência funcional (p
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 UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTODE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022
2
 
LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE 
 
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EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista
, Campus Flamboyant, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
ORIENTADORA: PROFa. M.a STELLA JORGE DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes pós acidente vascular encefálico 
Effects of hydrotherapy in the rehabilitation of patients after stroke 
Efeitos da hidroterapia para o acidente vascular encefálico 
Luís Henrique de Sá Duarte1, Xisto Sena Passos2, Stella Jorge de Oliveira3
1Aluno do curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista ? UNIP 
2Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás. Professor Titular do Curso de 
Fisioterapia da Universidade Paulista - UNIP.
3Maestra em Neurociências. Professora adjunta do Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista.
 
Endereço do autor para correspondência: Luis Henrique de Sá Duarte 
Rua Doutora Elisdalva Rezende, Qd 3A Lote 10. Jardim Novo Mundo, Cep. 74710-267. Cel. 62
994404024. Email: luis_henrique_chero@hotmail.com 
 
Área temática: Neurologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Declaração de conflitos de interesse: Declaramos que não existem conflitos de interesse entre os autores,
quanto à publicação deste artigo.
 
 
 
Resumo 
Objetivo- Esta pesquisa teve por objetivo identificar os efeitos que a hidroterapia causa durante a 
reabilitação de pacientes pós AVE. Métodos ? Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com a 
busca de artigos nos portais/bases de dados eletrônicos: PubMED, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e 
plataforma PEDro. Utilizou-se o cruzamento de três descritores em inglês indexados no Medical Subject 
Heading (MeSH) e em português para os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram incluídos na 
revisão estudos do tipo observacionais e de intervenção, publicados no período entre 2017 e 2022.
Resultados- Os resultados apontam que a hidroterapia contribui para o ganho de equilíbrio e 
funcionalidade da marcha, comprimento do passo e qualidade de vida em pacientes com sequelas de AVE
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. A hidroterapia tem eficácia nos pacientes pós AVE, apresentando diversos benefícios como diminuição 
da espasticidade e fortalecimento muscular. Conclusão- Nas seis coletas realizadas foram observadas 
que a hidroterapia produziu melhora de equilíbrio, marcha, função motora, ansiedade e depressão. Conclui
-se que a hidroterapia em comparação com exercícios em solo se mostrou uma opção terapêutica viável e 
eficaz.
Descritores: Hidroterapia, fisioterapia aquática, acidente vascular encefálico, acidente vascular cerebral,
água 
Abstract 
Objective ? This research aimed to identify the effects that hydrotherapy causes during the rehabilitation of 
CVA patients. Methods- An integrative literature review was carried out, with the search for articles in 
Electronic portals/databases: PubMED, Virtual Health Library (VHL) and PEDro plataform. The crossing of 
three descriptors in English indexed in the Medical Subject Heading (MeSH) and in Portuguese for the 
Descriptors in Health Sciences (DeCS) was used. Observational and intervention studies published 
between 2017 and 2022 were included in the review. Results- The results indicate that Hydrotherapy 
contributes to the gain of balance and gait functionality, step length and quality of life in post stroke patients
, presenting several benefits such as descreased spasticity and muscle strengthening. Conclusion- In the 
six collections carried out, it was observed that the hydrotherapy produced an improvement in balance,
compared to floor exercises proved to be a viable and effective therapeutic option.
Descriptors: Hydrotherapy, aquatic physiotherapy, Brain Stroke, Stroke, water.
Introdução 
O acidente vascular encefálico (AVE) pode ser definido como uma das doenças com mais óbitos em todo 
o mundo e um dos principais motivos de morte no Brasil. Estima-se que anualmente 20 milhões de novos 
casos de AVE ocorram em praticamente todo o mundo, sendo considerado no Brasil a pior das razões de 
mortalidade dentre várias outras doenças de origem vascular. As lesões celulares e os danos a funções 
neurológicas podem ser ocasionados por dois tipos de AVE: isquêmico ou hemorrágico. Dentre os sinais 
clínicos apresentados pelos pacientes pós AVE, é muito comum a hemiparesia ou hemiplegia, podendo 
associar-se a alterações de tônus muscular, alterações de equilíbrio e do controle motor.
Além dos déficits motores podem ser observados déficits sensitivos, oculares, algias, hiperreflexia, como 
também alterações da comunicação e cognição. Na tentativa de minimizar essas disfunções advindas do 
AVE, alguns programas de reabilitação foram propostos. Dentre esses programas, destacam-se os 
protocolos de treinamento cardiovascular com o objetivo de aumentar o condicionamento físico e diminuir 
o gasto energético destes pacientes.
Dentro desta abordagem, a hidroterapia constitui uma possibilidade terapêutica interessante por facilitar a 
execução de movimentos controlados durante uma descarga de peso corporal ou transferência. Os 
exercícios na água incorporam os princípios de flutuação que diminuem o peso dos membros facilitando a 
realização dos movimentos. Diante disto, as propriedades físicas da água permitem o alivio da sobrecarga 
articular, relaxamento da musculatura espástica, flexibilização de tecidos moles e a melhora do retorno 
venoso.
A hidroterapia é um método promissor realizado para reabilitar pacientes com sequelas pós AVE, que 
oferece um ambiente único e benéfico ou pode auxiliar na recuperação motora e condicionamento físico.
Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento e análise crítica da literatura sobre os efeitos da
 hidroterapia na reabilitação de pacientes com sequelas de AVE.
Metodologia 
Este estudo constitui-se uma revisão integrativa da literatura que tem como finalidade proporcionar a 
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síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na 
prática permitindo a busca, a seleção, a avaliação crítica e síntese das evidências cientificas.
Para iniciar a coleta de dados na língua portuguesa e inglesa foi acessado o site bvsalud.org, onde após a 
consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), identificaram-se os descritores: hidroterapia
/hydrotherapy, acidente vascular encefálico/stroke, acidente vascular cerebral/brain stroke, água/water,
fisioterapia aquática/ aquatic physiotherapy. Foram então acessados artigos publicados entre 2017 e 2022
na biblioteca virtual em saúde (BVS), no Physiotherapy Evidence Database (PEDro)e no site do National 
Center for Biotecnology information (NCBI) na base de dados PubMED utilizando os mesmos descritores.
De acordo com as normas de revisão integrativa foram estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão.
Critérios de inclusão: Foram analisadas somente artigos publicados durante o período de 2017 à 2022,
artigos científicos nos idiomas inglês e português, artigos que tratem diretamente a hidroterapia para o 
AVE e artigos indexados nas bases de dados citadas. Critérios de exclusão: Foram excluídas referências 
em livros, monografias de curso e especialização, dissertações de mestrados, teses de doutorados, artigos
 que não obtiveram relevância para o tema proposto, artigos no idioma espanhol, artigos que estudaram os
 efeitos da hidroterapia para outra patologia que não seja o acidente vascular encefálico.
Durante a busca, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, após a leitura de títulos e resumos foram
 selecionados seis artigos. A combinação dos descritores em saúde em cada base de dados, o número 
total de artigos encontrados e o número de artigos selecionados se encontra descritos no quadro 1.
2
 
Quadro 1 - Combinação dos Descritores, total de seleção final dos artigos 
 
Resultados 
Integraram a amostra desta revisão seis artigos, publicados em inglês e português. O quadro 2 apresenta 
a descrição dos estudos selecionados de acordo com os autores, ano de publicação, local da publicação,
objetivos, métodos, instrumentos utilizados na coleta de dados e resultados.
Quadro 2 - Descrição dos artigos selecionados de acordo com autores, ano, local de publicação, título,
objetivos, métodos, instrumentos de avaliação e resultados 
 
 
Discussão 
Este estudo apresentou uma revisão integrativa da literatura abordando metodologia presentes em seis 
artigos selecionados sobre o método de terapia aquática durante a reabilitação de pacientes pós AVE.
Segundo Silva et al. as sequelas através do AVE ainda são um desafio para os profissionais, que fazem 
parte do processo de reabilitação, a abordagem fisioterapêutica poderá intervir a diferentes formas, que 
dentre elas utiliza-se a hidroterapia.
Em quatro dos artigos analisados, a hidroterapia foi comparada à terapia em solo em pacientes pós AVE,
sendo que em todos houve demonstração de melhoras nos parâmetros relacionados de intervenção. Em 
dois dos estudos os participantes que realizaram protocolo em solo obtiveram resultados positivos 
semelhantes aos indivíduos que realizaram o protocolo aquático.
Quando pacientes portadores de AVE realiza o protocolo de exercícios em ambiente aquático, o equilíbrio 
corporal é afetado tanto pela gravidade quanto pelo empuxo, o que é chamado de efeito metacêntrico. Isso
 promove um efeito rotacional e estimulação proprioceptiva podendo acionar estratégias de equilíbrio e 
reações de endireitamento. Os exercícios na água também incorporam a flutuabilidade, o que proporciona 
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diminuição da carga dos membros inferiores podendo facilitar ou desafiar os movimentos horizontais e o 
equilíbrio.
O meio aquático aumenta a trajetória do centro de pressão durante o início da marcha, oferece resistência 
à execução do primeiro passo, impulso anteroposterior, e a força média aumenta enquanto se avança na 
água, sendo que uma nova estratégia de tronco é provocada ao caminhar na água em comparação com o 
solo. Sendo assim, a água influencia na descarga do peso e oferece resistência ao movimento, desafiando
 o controle postural durante a antecipação e execução das fases do inicio da marcha.
Todas essas condições favorecem o treino de marcha, equilíbrio funcional e ativação muscular dos 
membros inferiores em meio aquático, o que justifica os resultados favoráveis à hidroterapia. A melhora do
 equilíbrio ocorreu também pois o treino de marcha exige que os pacientes mantenham um bom controle 
postural contra a força da gravidade, o que pode ser difícil praticar com pacientes que apresentam 
comprometimentos de equilíbrio moderado grave em solo. Também é difícil desafiar e treinar a 
recuperação do equilíbrio em solo, pois o paciente apresenta medo de cair. Portanto, os resultados 
positivos nos quesitos equilíbrio e marcha também podem ser adquiridos nos protocolos realizados em 
solo, o que justifica os resultados obtidos em dois estudos, mas o meio aquático é favorecedor.
Os elementos físicos da flutuação, densidade da água, pressão hidrostática e temperaturas mais altas da 
água (30°C e 34°C) promovem relaxamento, diminuição da dor e da tensão muscular, aumento da 
circulação e da tolerância ao exercício, fazendo do tratamento na água uma ótima opção. As qualidades 
de sustentação, assistência e resistência da água tornam possíveis aos pacientes iniciar exercícios de 
amplitude de movimento, força e condicionamento precoce, o que corrobora com os resultados favoráveis 
à hidroterapia no condicionamento cardiovascular de pacientes pós AVE relatados em um dos estudos.
Com a prática da hidroterapia, o aumento da frequência cardíaca e do esforço provocado pela atividade 
aeróbica, atingiram menores valores, destacando-se a importância da atividade física continua para um 
melhor condicionamento cardiorrespiratório.
Dentre os estudos analisados, em quatro artigos o método Halliwick foi utilizado como intervenção. Nesse 
método destacam-se exercícios de forma mais individual para controle de equilíbrio e se realizam rotações
 nos diferentes eixos do corpo humano, lidando com a turbulência da água. A flutuabilidade proporcionada 
pelo meio aquático também é utilizada, reduzindo o impacto de reação ao solo, melhorando o suporte de 
peso corporal e reduzindo a carga nas extremidades inferiores. Essa redução de carga articular e a 
ausência de flutuadores permite que os pacientes se movam com menos esforço em diferentes planos, o 
que facilita os movimentos para os pacientes pós AVE.
Segundo Li et al. melhoras na flexibilidade muscular e no equilíbrio também foram observadas utilizando 
técnicas na água Ai Chi. Esse método é caracterizado por movimentos lentos e amplos coordenados e que
 promovem o equilíbrio e relaxamento. Foi aplicado o protocolo de maneira coletiva, composto por 
aquecimento, alongamento muscular, exercícios ativos, livres para membros superiores e inferiores e 
relaxamento da musculatura. De acordo com este fato, verificou-se que após 12 meses de tratamento (2
vezes por semana), os participantes que realizaram técnicas Ai Chi do grupo de hidroterapia obtiveram 
uma ótima aceitação.
Segundo Adair et al, os benefícios da hidroterapia se estendem para a diminuição dos níveis de ansiedade
 e depressão dos pacientes pós AVE. A combinação de técnicas watsu e hidrocinesioterapia se mostrou 
eficaz ao reduzir os índices de ansiedade e depressão em pacientes pós AVE e melhorar aspectos 
emocionais, pois tais técnicas visam aplicar protocolos que podem levar a um estado de relaxamento 
realizando movimentos lentos com silêncio absoluto, fazendo com que o paciente esqueça todos os 
problemas frequentes adquiridos pela doença.
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Outro aspecto a ser observado é que para se obter um efeito positivo no tratamento de depressão e 
ansiedade é indispensável que a água esteja aquecida entre 33°C e 36,5°C, pois a mesma opera de forma
 especifica promovendo relaxamento e efeito sensorial. Além dos sinais químicos e físicos a ação 
psicológica do tratamento é positiva, pois além dos benefícios da água o contato direto entre o paciente e 
o fisioterapeuta oferece confiança entre as partes, além da resposta cerebral ao ambiente, a qual é 
demonstrada muitas vezes por meio da plasticidade cerebral,tornando o cérebro responsivo ao estímulo 
presente através de uma modalidade sensorial existente.
Conclusão 
Nas seis coletas realizadas foram observadas que a hidroterapia produziu melhora de equilíbrio, marcha,
função motora, ansiedade e depressão em pacientes pós AVE. A partir de análises dos dados obtidos 
nesta revisão pode-se concluir que em comparação com a hidroterapia e exercícios em solo, a 
hidroterapia se mostrou uma opção terapêutica viável e eficaz no tratamento dos pacientes.
A associação das duas terapias juntas como tratamento pós AVE, promove o retorno mais rápido do 
paciente para as suas atividades de vida diária, maior capacidade funcional, aptidão cardíaca, socialização
 e melhora na qualidade de vida.
 
 
 
 
 
 
 
Base de dadosDescritoresTotal de títulosSeleção final 
BVS(stroke/acidente vascular cerebral) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)613
PubMED(stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)392
SciELO(stroke/acidente vascular cerebral) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic physiotherapy
/fisioterapia aquática)20
PEDro(stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (water/água)231
 
Autor(es)/ Ano/localObjetivosMétodos/instrumentosResultados 
Fabrin et al. 2022Brasil, São PauloAnalisar os possíveis efeitos da fisioterapia aquática na marcha e 
equilíbrio de indivíduos pós AVE.Tipo de estudo: ensaio clínico randomizado com participantes divididos 
entre homens e mulheres pós AVE, com 312 homens e 182 mulheres.GE- Grupo Experimental- 100
participantes incluindo homens e mulheres. Protocolo GE: exercício subaquático Halliwick duas vezes por 
semana durante 30 minutos por 6 meses, fisioterapia convencional terrestre seis vezes/semana.GC-
Grupo controle- 280 participantes, incluindo 130 homens e 150 mulheres. Protocolo GC: Somente 
fisioterapia convencional 5 vezes/semana. Instrumentos de avaliação utilizados: - Escala de fugl-Meyer-
Escala de Berg,- Indice de Barthel,-Teste de alcance funcional.- Os participantes GE e GC alcançaram 
melhorias significativas na escala de equilíbrio de Berg (EEB) e na habilidade de marcha funcional (p &lt
;0,05).
Aidar et al. 2018Brasil/ São Cristovão/SEApresentar os benefícios da hidroterapia para a diminuição dos 
níveis de depressão e ansiedade em pacientes pós AVE.Estudo randomizado para um grupo experimental
(GE) composto por 19 indivíduos pós AVE e um grupo controle (GC), composto por 17 pessoas pós AVE 
no total de 36 participantes.GE- Grupo Experimental: composto por dez homens e nove mulheres 
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totalizando 19 participantes.Protocolo GE: O programa de exercícios aquático de Watsu consiste em duas 
sessões por semana, cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e divididos em sessões de 5 a 10
minutos durante 12 semanas.GC- Grupo controle: composto por nove homens e oito mulheres totalizando
17 participantes.Protocolo GC: Foram compostos hidrocinesioterapia obtendo duas sessões por semana,
cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e divididos em sessões de 5 a 10 minutos durante seis 
semanas.Instrumentos de avaliação utilizados: - Beck Depression Inventary (STA)- Teste timed 7.62
Meters Walk- O GE melhorou as medidas de depressão, traço de ansiedade e estado de ansiedade entre 
pré e pós-tratamento, sem alterações do GC (P>0.05).- O GE e o GC melhorou em todos os testes 
relacionados a medida de depressão e ansiedade em pacientes pós AVE (P?0.05).
Nascimento et al. 2020Minas Gerais, BrasilExaminar os efeitos dos exercícios aquáticos na velocidade de 
caminhada, equilíbrio e força pós AVE.- Estudo randomizado. Participantes da revisão foram adultos 
ambulatoriais que tiveram AVE com 464 participantes e foram divididos em dois grupos:Grupo 
Experimental (GE)- fase crônica constituído por 240 participantesProtocolo utilizado GE (hidroterapia):
exercícios aquáticos em esteira a base de água 50 min x 5 vezes/semana, exercícios de coordenação a 
base de água 30 min x 5 vezes/semana, terapia Halliwick 45 min x 2 vezes/semana durante 15 semanas
.Grupo Controle (GC)- fase aguda /subaguda pós AVE constituído por 224 participantes Protocolo utilizado
 GC (terrestre): Exercícios terrestres 30 min x 2 vezes/semana, placebo (exercícios de braço) 60 min x 3
vezes/semana por exatas seis semanas.Instrumentos de avaliação utilizados: - Escala de Equilibrio de 
Berg- Teste de caminhada cronometradoNo GE a prática dos exercícios na água aumentam 
significativamente velocidade de caminhada em 0,06 m/s e equilíbrio em 4,5 pontos no Berg- escala de 
equilíbrio, em comparação com exercícios ao solo que obtiveram resultados parcialmente positivos em 
ambos os grupos (p <0,05).
Zughbor et al. 2021EuropaDeterminar a eficácia da terapia aquática no equilíbrio e na marcha de 
pacientes com AVE em comparação com a terapia terrestre.- Estudo randomizado com 412 participantes 
pós AVE.Foram apresentados dois grupos:GE- Grupo experimental- obteve 116 participantes pós AVE
Protocolo Grupo Experimental- Fisioterapia em solo, terapia de fortalecimento e alongamento, 3 vezes
/semana, 60 minutos por cada sessão durante 12 semanas.Grupo de terapia a base de água- apresentou 
um total de 92 participantes pós AVE.Protocolo utilizado Grupo de terapia a base de água: Obtiveram 
técnicas de hidrocinesioterapia 60 minutos; 2 vezes/semana e técnicas de Halliwick 40 minutos; 3 vezes
/semana durante 10 semanas.Instrumentos de avaliação utilizados:- Berg Balance Score (BBS)- Sistema 
Good Balance (GBS)- Biodex Balance System (BioBS)- A escala de equilíbrio de Berg (BBS) como medida
 de desfecho primário favoreceu a terapia terrestre (p = 0.002);- O Good Balance System e o Biodex 
Balance System favoreceram a terapia a base de água (p = 0.01);- O grupo de terapia a base de água 
obtiveram melhores resultados do que a terapia terrestre na diminuição de sequelas pós AVE (p = 0.01).
Costa et al. BrasilAvaliar os efeitos de um protocolo de hidroterapia na qualidade de vida e no 
condicionamento cardiovascular em pacientes pós AVE.- Trata-se de um estudo piloto do tipo 
experimental, onde foram incluídos 10 pacientes pós AVE.- Foi divido entre dois grupos:- Grupo controle:
cinco participantes pós AVE Protocolo GC: Manobras do Watsu 3 vezes/semana por 60 min com duração 
de 10 meses, bad ragaz 2 vezes/semana por 60 min com duração de 6 meses.- Grupo experimental: cinco
 participantes pós AVE Protocolo GE: Exercício com bicicleta aquática 3 vezes/semana com um mês de 
duração e terapia Halliwick 2 vezes/semana com duração de 2 meses.- Instrumentos de avaliação: - Teste 
T- pareado- Indice EQVE-AVETanto o GE quanto o GC obtiveram melhoras significativamente no número 
de voltas adiquiridas para o ganho de marcha (p=0,01) e melhora no condicionamento cardiovascular 
diminuindo ansiedade em pacientes pós AVE (p=0,046).
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Li D, Chen P2021ChinaAvaliar a eficácia do exercício aquático e do exercício terrestre na aptidão 
cardiorrespiratória, função motora, equilíbrio e independência funcional em pacientes com AVE.- Estudo 
controlado randomizado- Foram incluídos 187 pacientes pós AVE com EA (exercício aquático) e 187
pacientes com LE (exercício terrestre)- Grupo de exercícios aquáticos (EA): Obteve no total 187
participantes pós AVE- Protocolo Grupo EA: Treinamento aeróbico na água: 8 semanas; 3 vezes/semana
60 min, treino das técnicas Halliwick e Ai Chi 8 semanas; 3 vezes/semana 60 min, treino de equilíbrio na 
água 4 semanas; 3 vezes/semana 60 minutos durante dois meses.- Grupo de exercícios terrestres (LE):
Obteve no total 182 participantes - Protocolo grupo LE: Treinamento de

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