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TRABALHO DE Artrogripose(1)(1)

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Curso de Fisioterapia
Disciplina de Cinesioterapia
Profa. Márcia Colamarco
 ALUNAS: Cammila Karoline e Karen Larissa
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO ARTROGRIPOSE MÚLTIPLA CONGÊNITA (AMC) 
Questões norteadoras:
1. Se você fosse o fisioterapeuta que vai atender este bebê, quais seriam os seus objetivos de curto prazo?
R: Ao levar em consideração as informações passadas na avaliação da CIF que inclui restrições de participação do bebê, manifestando-se na dificuldade de interagir com seus pais e o ambiente de uma maneira típica de um bebê de sua idade associando as limitações de atividades que incluíam dificuldade com as posições necessárias para interagir visualmente com seus pais, diminuição do conforto com o posicionamento em decúbito ventral e mudanças de posição para tomar banho e se vestir, além da capacidade limitada de mover e segurar os dedos dos pais, as deficiências de estruturas e funções do corpo na diminuição da ADM passiva, assimetria e dor, o principal objetivo da reabilitação a curto prazo é facilitar e promover o máximo de independência funcional nas atividades motoras e de vida diária citadas acima incluindo a melhora da coordenação olho-mão e a função manual favorecendo a socialização da criança com os pais e com o meio. 
O tratamento fisioterapêutico com os seguintes objetivos gerais:
1. Adquirir posicionamento adequado. 
2. Aumentar a ADM articular. 
3. Manter o ganho de ADM com órteses.
4. Adquirir movimentação ativa. 
5. Adquirir etapas importantes para o desenvolvimento neuropsicomotor.
6. Capacitar a família, orientar (Pais bem-informados e envolvidos no tratamento demonstram melhor aceitação e compreensão das necessidades terapêuticas).
2. Tendo em vista os exercícios terapêuticos que vimos até o momento, elabore uma série de exercícios para atingir tais objetivos. Descreva como cada exercício deve ser executado, qual a articulação(ões) está sendo trabalhada, quais os músculos estão sendo exercitados, qual a dosagem do exercício, quantas repetições e qual a frequência semanal.
R: Exercícios diários de alongamento e ganho de amplitude articular de todas as articulações acometidas são essenciais para os objetivos propostas na questão 1. Esses exercícios devem ser orientados pelo fisioterapeuta e podem ser realizados pelos pais durante atividades diárias, como troca de fraldas e roupas, alimentação, banho e brincadeiras. Os pais deverão ser orientados a realizar os alongamentos várias vezes ao dia, incorporando-os à rotina.
O desenvolvimento motor deverá acompanhar o controle cervical e alguma forma de deslocamento (rolar, arrastar em supino, prono, sentado ou engatinhar). 
O tratamento tem início orientando a família em relação ao manuseio diário em casa, buscando soluções para as dificuldades relatadas pelos pais durante a troca de roupas e fraldas, banho e posicionamento. Orienta o posicionamento simétrico da cabeça, do tronco, dos MMSS e dos MMII no berço e no carrinho de bebê, no colo e durante a amamentação.
Para o ganho de amplitude temos em vista que as deformidades articulares ainda não são tão rígidas e diante disso, alongamentos passivos suaves diários em todas as articulações acometidas devem ser feitos, visando ao ganho de mobilidade e a músculos mais alongados. O ganho de ADM e estímulo da movimentação ativa, principalmente em MMSS, melhorar a coordenação olho-mão e a função manual, estímulo do DNPM e socialização, prescrição, confecção e treino de órteses de MMSS e adaptações (tecnologia assistiva). Em relação a amamentação pode-se usar rolos, cunhas, travesseiros com costura no meio ou a calça de posicionamento podem favorecer a simetria através do alinhamento da cabeça e do tronco, a flexão da cabeça e a junção dos MMSS.
Como a criança apresenta choro ao ser manuseada, durante o alongamento, esses manuseios devem ser associados a movimentos funcionais prazerosos, como a estimulação tátil do rosto e levar as mãos à boca, que são esperados em um bebê, e ganho de ADM articular obtido com os alongamentos deve ser mantido com órteses leves, de uso noturno nas mãos e constante nos pés que deverão ser reajustadas com o ganho de amplitude.
A movimentação ativa e desenvolvimento motor deve ser feito em todas as posturas, estimula-se a movimentação ativa a favor e contra a gravidade por meio de estímulos visuais (que incluem o rosto da mãe), sonoros e de brinquedos. A partir do interesse, da busca e do alcance do estímulo, serão iniciadas as etapas mais dinâmicas do desenvolvimento motor, como rotação da cabeça, rolar, rotação de tronco e outras formas de deslocamento.
Uma vez que o lactente prefere manter a cabeça virada para a direita em todas as posições, nota-se a necessidade de alongar os músculos que fazem a rotação e flexão lateral da cabeça, como o esternocleidomastóideo e escalenos, ambos devem ser alongados do lado direito e associado ao fortalecimento dos flexores de cabeça e de tronco para possibilitar que ele possa manter a cabeça erguida por mais tempo. Apesar da AMC causar grande rigidez muscular é possível notar a necessidade do fortalecimento muscular pois ao inclinar a cabeça para a esquerda ou para frente.
De uma forma geral e considerando todas as condições citadas os exercícios de ADM passivo para melhorar a postura do UE em posição de rotação interna do ombro, deve-se realizar passivamente a rotação externa e a abdução, pois o bebê fica com os braços em adução. A pronação do antebraço e flexão do punho/dedo além do uso da órtese, a ADM passiva nos sentidos de supinação do antebraço e de extensão do punho. O mesmo pensamento deve ser repetido no quadril estimulando a extensão .

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